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BACIAS HIDROGRÁFICAS Morfologia Fluvial – 1ª parte Engenharia Civil: Hidrologia e Sistemas de Drenagem 2 semestre/ 2017 Prof. Márcia Maria Guimarães e-mail: marcia.guimaraes@prof.una.br BACIA HIDROGRÁFICA Conjunto de canais de escoamento interligados. A quantidade de água que atinge os cursos fluviais depende: • Tamanho da bacia • Precipitação • Regime de fluxo • Infiltração • Evapotranspiração Bacia Hidrográfica 2 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães BACIA HIDROGRÁFICA A ideia de bacia hidrográfica está associada à: nascentes, divisores de águas e características dos cursos de água, principais e secundários, denominados afluentes e subafluentes. Bacia Hidrográfica 3 Afinal o que é Bacia Hidrográfica? É uma área de grandes superfícies, formada por um conjunto de terras, por onde corre um rio principal e seus afluentes, incluindo: – cabeceiras ou nascentes – divisores de água – cursos d’ água principais – afluentes e – subafluentes BACIA DO ITABAPOANA Espírito Santo Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães FORMAÇÃO DA BACIA Geralmente a água escoa dos pontos mais altos para os mais baixos e a formação da bacia acontece pelo desgaste que a água realiza no relevo de determinada área, podendo resultar em diversas formas: – Vales – Depressões nas montanhas – Planícies mais ou menos largas – Maior ou menor quantidade de nascentes (tipo de rocha) 5 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Os vales podem ser classificados: 6 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Depressões nas Montanhas 7 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Planícies mais ou menos largas 8 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Maior ou menor quantidade de nascentes 9 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Exemplo de uma bacia hidrográfica delimitada sobre um mapa 10 A Lei Federal 9.433 de 8 de janeiro de 1997 (Brasil, 1997) definiu a bacia como a unidade territorial de gestão dos recursos hídricos Bacia Hidrográfica 11 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Exutório Área onde ha convergência das águas que caem sobre ela para um mesmo ponto de saída (exutório) através de canais que formam a sua rede de drenagem. Suas características governam os processos de formação do escoamento! Bacia Hidrográfica Nascente principal 12 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Bacia Hidrográfica 13 14 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães CONTORNO OU DIVISOR DE ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA O contorno ou divisor de uma bacia hidrográfica é definido pela linha de cumeada (pontos de cota máxima entre bacias), que faz a divisão das precipitações que caem em bacias vizinhas tipos de divisores de água divisor topográfico, condicionado pela topografia, que fixa a área da qual provém o deflúvio superficial direto (runoff) da bacia divisor freático, determinado pela estrutura geológica, que estabelece os limites dos reservatórios de água subterrânea, de onde é derivado o escoamento de base da bacia Traçado de linhas de cumiada e de talvegues linhas de cumiada: divisor de águas talvegue: linha que se encontra no meio da parte mais profunda de um rio 17 Delimitação de Bacias em Cartas Topográficas Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães A A Divisor Freático Divisor de Águas Topográfico Rocha impermeável Aquífero Delimitação de Bacias em Cartas Topográficas 18 19 Bacias em Belo Horizonte Características Morfométricas das Bacias Hidrográficas Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA 21 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA Área de drenagem da bacia hidrográfica Características de forma da bacia hidrográfica Sistema de drenagem Características físicas da bacia hidrográfica 22 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães ÁREA DE DRENAGEM As áreas de grandes bacias são normalmente medidas em quilômetros quadrados (1 km2 = 106 m2 ), bacia menores costumam ser medidas em hectares (1 ha = 104 m 2 e 1 km2 = 100 ha) Área da bacia hidrográfica, A, é a área plana (projetada sobre o plano horizontal) limitada pelos divisores topográficos da bacia 23 24 ÁREA DE DRENAGEM Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 25 COMPRIMENTO É o comprimento linear dos cursos de água: L (km) Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 26 PERÍMETRO É o comprimento linear do contorno da bacia: P (km) Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 27 A densidade de drenagem, Dd, é a relação entre o comprimento total dos cursos de água (Lt) e a área total da bacia hidrográfica (A) Reflete a influência das características: • topografia • litologia • pedologia • cobertura vegetal DENSIDADE DE DRENAGEM Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 28 DENSIDADE DE DRENAGEM A tL d D A = área de drenagem da bacia [ km2 ] Dd = densidade de drenagem da bacia [ m/km 2 ] Lt = comprimento total dos cursos de água [ m ] 0,5 < Dd < 3,5 ( km/km 2 ) Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães DENSIDADE DE DRENAGEM A tL d D Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães a velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos canais fluviais quanto maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento, menor o tempo de concentração e mais pronunciados e estreitos serão os hidrogramas das enchentes (maior as possibilidades de picos de enchentes) A magnitude desses picos de enchente e a infiltração da água, trazendo como consequência, maior ou menor grau de erosão, dependem da declividade média da bacia (determina a maior ou menor velocidade do escoamento superficial), associada à cobertura vegetal, tipo de solo e tipo de uso da terra DECLIVIDADE DO ÁLVEO OU DO CURSO DE ÁGUA PRINCIPAL Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 31 DECLIVIDADE DO ÁLVEO total)to(comprimen foz) cota - nascente (cota L hS L = comprimento axial da bacia, ou, comprimento total do curso de água principal [ km ] S = declividade média [ m/km ] ∆h = diferença entre cotas da nascente à foz [ m ] Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 32 Comprimento (km) Declividade S Altitude (m) Declividade do ÁLVEO ou do curso de água principal Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tempo Q Bacia montanhosa Bacia plana Efeito da Declividadeno Hidrograma de Cheia da Bacia P tempo Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da bacia escoe até o ponto de controle, exutório ou local de medição. Relação com: Comprimento da bacia (área da bacia) Forma da bacia Declividade da bacia Alterações antrópicas Vazão TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 34 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Tempo de viagem = 2 min Tempo de viagem = 15 min Tempo de Escoamento tc = tempo de concentração [horas] L = comprimento do rio principal [ km ] h = diferença de altitude da nascente à foz [ m ] Fórmula de Kirpich : 385,0 2 .39,0 h L tc 36 Fórmulas Empíricas para Calcular o TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tc = tempo de concentração [minutos] L = comprimento do rio principal [ km ] h = diferença de altitude da nascente à foz [ m ] Fórmula de Kirpich : 3850 h 3 L t 57c , . 37 Fórmulas Empíricas para Calcular o TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Consiste em traçar trajetórias perpendiculares as curvas de nível de diferentes pontos dos divisores até a seção de controle f = fator de escoamento em função do tipo de superfície (tabela a seguir); e I = declividade das trajetórias, em %. tc = tempo de concentração, em s; e tp = tempo de percurso, em s L = comprimento do trajetória do escoamento, em m; e v = velocidade de escoamento, em m.s-1. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Método Gráfico Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tc em minutos L em km h em m • Kirpich 0,385 3 Δh L 57tc A4,54tc • Ventura para regiões planas A em km2 • Ventura para regiões em declives I A 4,54tc A em km2 I em m/km • Passini para regiões planas IA345,6tc Outras fórmulas empíricas para calcular Tempo de concentração Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Qual a melhor fórmula? Os valores de tc obtidos pelas equações empíricas diferem entre si. A equação mais utilizada tem sido a de Kirpich e o motivo se evidencia pelo fato de que normalmente ela fornece valores menores para tc, o que resulta numa intensidade de chuva maior, por consequência, uma maior vazão de cheia. Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Mesma área, tempo de concentração diferente Q P tempo bacia com alto tempo de concentração bacia com baixo tempo de concentração Efeito do Tempo de Concentração no Hidrograma de Cheia da Bacia Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães FORMA DA BACIA Lee & Salle (1970) apresentam um método para determinar a forma da bacia de drenagem, que consiste em traçar uma figura geométrica (círculo, retângulo, triângulo, etc), independentemente da escala, cobrindo-a da melhor maneira possível. 43 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 44 Coeficiente de compacidade A P k c 28,0 A = área de drenagem da bacia [ km2 ] kc = índice de compacidade P = perímetro da bacia [ km ] Informa sobre a susceptibilidade da ocorrência de inundações nas partes baixas da bacia. Relação entre o perímetro da bacia e o perímetro do círculo de igual área: Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Quanto mais próximo da unidade (Kc=1), mais a bacia se assemelha a um círculo, podendo ser resumido assim: Kc < 1,00 => bacia não sujeita a grandes cheias 1,00 < Kc < 1,25 => bacia com alta propensão a grandes cheias 1,25 <Kc < 1,50 => bacia com tendência mediana à formação de grandes cheias Kc > 1,50 => bacia não sujeita a grandes cheias Quanto mais semelhante a um círculo for uma bacia, maior será a sua capacidade de proporcionar grandes cheias Coeficiente de compacidade 45 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tempo Q Bacia circular Bacia alongada Kc 1 Kc < 1 P tempo Efeito do Coeficiente de Compacidade no Hidrograma de Cheias Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Exemplo: A bacia do rio do Carmo, que banha os municípios de Ouro Preto e Mariana, tem 2280 km2 de área de drenagem e seu perímetro mede 319 km de extensão. Calcule o coeficiente de compacidade. A bacia apresenta tendência a enchentes? resposta Kc =1,87 Coeficiente de compacidade Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 48 FATOR DE FORMA “ Kf ” largura média da bacia hidrográfica (km) Kf = comprimento axial da bacia hidrográfica (km) Como se determina: 1-O comprimento axial da bacia hidrográfica, é determinada, medindo axialmente do exutório até o ponto mais alto do talvegue. 2-A largura média é determinada, medindo-se graficamente, várias linhas ortogonais à linha do exutório até ao ponto mais alto do talvegue. Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 25/08/2017 Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane 49 FATOR DE FORMA Comprimento axial Exutório L1 + L2 + L3 + L4 L = 4 Largura média Comprimento Axial : do exutório até o início do talvegue principal _ L (km) Kf = L.axial (km) 50 Fator de forma O fator de forma pode assumir os valores: Kf < 0,50 não sujeito a enchentes 0,50 → 0,75 tendência mediana 0,75 → 1,00 sujeito a enchentes Bacias alongadas apresentam pequenos valores do fator de forma e são menos susceptíveis às inundações Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Exemplo: A bacia do rio do Carmo do exemplo anterior tem características de uma bacia alongada, com 132,3 km de comprimento axial e 17,2 km de largura média. Calcule o fator de forma. Resposta Kf = 0,13 Fator de forma Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tempo Q Bacia circular Bacia alongada P tempo Efeito do Fator de Forma no Hidrograma de Cheias Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães tempo Q Bacia URBANA Bacia RURAL P tempo Córrego Acaba Mundo (Sion) Foto: Márcia Guimarães,2004 Foto: Márcia Guimarães,2005 Córrego Riachão (norte MG) Efeito do Uso do Solo no Hidrograma de Cheias Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor volume para os mais caudalosos, que vai das partes mais altas para as mais baixas. Tal procedimento visa facilitar os estudos: morfométricos, linear, espacial; e hipsométrico das bacias. HIERARQUIZAÇÃODOS RIOS Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães HIERARQUIA FLUVIAL Consiste no processo de se estabelecer a classificação de um determinado curso de água no conjunto total da bacia hidrográfica (Horton 1945). Canais de 1ª ordem => não possuem tributários Canais de 2ª ordem => somente recebem tributários de 1ª ordem Canais de 3ª ordem => podem receber um ou mais tributários de 2ª ordem, mas também podem receber afluentes de 1ª ordem Canais de 4ª ordem => recebem tributários de 3ª ordem e, também os de ordem inferior 55 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães EXEMPLO Dê a ordem do rio principal Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães O córrego do Marivan, está localizado a nordeste da cidade de Araraquara com 1,37 km de extensão, integra à sub-bacia do ribeirão das Cruzes, com uma microbacia de aproximadamente 2,1 km2, perímetro de 5,37 km e rede drenagem com 1,43 km Com base nos dados acima calcule: 1. Coeficiente de compacidade. 2. Coeficiente de forma. 3. Calcule a densidade de drenagem 4. A microbacia em questão é suscetível a enchentes? Justifique sua resposta. 5. A bacia é bem drenada? Justifique. EXERCÍCIO Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães Relevo e Ambiente Fluvial Os rios representam, um dos mais importantes agentes geológicos que desempenham papel de grande relevância na modelagem do relevo, no condicionamento ambiental e na própria vida do ser humano 59 Relevo e Ambiente Fluvial Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães A ideia da “modelagem” do relevo pela ação fluvial foi desenvolvida pelos pesquisadores do século XVIII, mas algumas leis fundamentais foram estabelecidas somente no século seguinte. Rio Colorado 60 Relevo e Ambiente Fluvial Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães • Sorby, 1859 se preocupou com o estudo das formas de leito, enquanto • Powell, 1876 estabeleceu o conceito de nível de base de erosão fluvial • A partir do conceito de nível de base de erosão fluvial, foi formulado a idéia do ciclo de erosão 61 Relevo e Ambiente Fluvial Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães • O conceito de ciclo de erosão foi sistematizado por Davis (1899), que propôs os estádios sucessivos de evolução denominados: • Juventude; • Maturidade e • Senilidade. 62 Relevo e Ambiente Fluvial Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães • É caracterizada por vales em “V”, • alta velocidade das águas, • grande declividade da bacia e dos leitos dos rios, • fluxo torrencial, • carga sedimentar pouco volumosa, mas muito grossa, • encontrado na cabeceira, • caracterizado pela predominância da erosão. JUVENTUDE Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães MATURIDADE • É atingida com a diminuição do gradiente e com vales mais largos. • É encontrado na porção intermediária do vale fluvial, com equilíbrio aproximado entre a erosão e sedimentação 64 SENILIDADE • Corresponde a amplos vales, • baixa velocidade das águas, • baixa declividade da bacia e dos leitos dos rios, • Carga sedimentar muito volumosa e muito fina (areias finas) • extensas planícies de inundação, • ocorre na desembocadura, • há predominância da sedimentação e depósito de sedimentos finos. Perfil Longitudinal • Perfil longitudinal ao longo de um vale fluvial, das nascentes na região montanhosa até o seu deságue em lago ou oceano • Em cada trecho o rio exibe estádios diferentes de maturidade, originando depósitos sedimentares com propriedades peculiares 66 Hidrologia e Sistemas de Drenagem, 2º/2017 Profa. Márcia Maria Guimarães 67 Juventude Maturidade Senilidade Relevo e Ambiente Fluvial
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