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1 MastiteMastite � Doença complexa, de grande importância econômica no gado leiteiro, com inflamação da glândula mamária independente da causa, caracterizando-se por uma série de alterações físicas e químicas do leite bem como modificações patológicas no tecido glandular. � Etiologia Sinonímia: Mamite Actinomyces pyogenesMycoplasma bovis Streptococcus dysgalactiaeCorynebacterium bovis Candida albicansStreptococcus uberisStreptococcus agalactiae Vírus da Febre AftosaEnterobacterias (E. coli)Staphylococcus aureus Outros PatógenosPatógenos AmbientaisPatógenos Contagiosos �� Fontes e Vias deFontes e Vias de Transmissão -Ambiental – origem e MO envolvidos -Contagiosos – origem e MO envolvidos Contagiosos Ambiental 2 �� Fontes e Vias deFontes e Vias de Transmissão -Via: canal da teta � Epidemiologia -Todas espécies produtoras de leite, um ou mais tetos -Doença sem perspectiva de controle -90% devido à bactérias -Prejuízo financeiro – EUA: US$ 180,00/vaca/ano . Leite: queda produção, queda qualidade . Animal: valor, vida útil menor, custo de reposição, tratamento -Um quarto infectado , a vaca deixa de produzir 900 L/lactação -Prejuízo social – queda emprego -Época mais propensa: Após a ordenha, Período peri-parto -Quanto maior a produção do animal, mais fácil de ter mastite -Quanto mais velha, mais propensa -Mortalidade baixa -Morfologia do úbere e teta -Manejo é fundamental no surgimento e manutenção da mastite 3 Fatores de RiscoFatores de Risco da Mastite Cara cter ístic as da v aca O rg an is m o s in fe cc io so s M eio ambiente Ca ra ct er íst ica s da or de nh a Nutrição �� PatogeniaPatogenia 4 �� Sinais ClSinais Clíínicosnicos �� Sinais ClSinais Clíínicosnicos . Subclínica – inflamação (CCS < 250.000/ml leite) sem sintomatologia . Clínica: (CCS - 250.000-1.000.000/ml leite) -Alteração no tamanho, consistência e temperatura da glândula -Alteração de comportamento -Anormalidades da secreção láctea -A gravidade é classificada como: . Hiperaguda – inflamação, calor e dor do quarto, reação sistêmica . Aguda – inflamação grave sem reação sistêmica acentuada . Subaguda – inflamação com anormalidade persistente no leite . Clinica de curta duração ou subclínica – coliformes Causa . Clínica recidivante – S. aureus e S. dysgalactiae . Clínica persistente ou subclínica – S. agalactiae 5 �� Sinais ClSinais Clíínicosnicos �� DiagnDiagnóósticostico --ClClíínico:nico: . Vaca não deixa bezerro, retireiro tirar o leite . Andar dificultado . Teto e úbere inchado, assimétrico --Testes indiretos:Testes indiretos: . Caneca telada de fundo preto 6 �� DiagnDiagnóósticostico --Testes indiretos:Testes indiretos: . California Mastitis Test – “CMT” Score: – , + , ++ , +++ �� DiagnDiagnóósticostico --Testes indiretos:Testes indiretos: . Contagem de Células Somáticas – “CCS” +/- 5418MUITO RUIM1000 +/- 4215RUIM750-1000 +/- 427ACIMA DA MÉDIA500-750 264MÉDIA250-500 6IRRELEVANTEPOUCA OU NENHUMA 250 % DE ANIMAIS INFECTADOS REDUÇÃO NA PRODUÇÃO ( % ) ESTIMATIVA DA GRAVIDADE DA MASTITE CCS NO LEITE DO TANQUE ( X 1000/ML ) InfluênciaInfluência dada CCS CCS nana produproduççãoão de de leiteleite 7 �� TratamentoTratamento -Antibiótico tópico – Gentamicina, canamicina, endofloxacina, penicilina -Antibioticoterapia sistêmica em mastites graves -Vacas subclínicas: tratamento no período seco -Antiinflamatório e Suporte �� Medidas ProfilMedidas Profilááticasticas -Manejo -Lavagem dos tetos e infusão tetos SoluSoluçção de iodo ão de iodo glicerinadoglicerinado 1L iodofor (biocid) 0,5L de glicerina líquida 5,5L água filtrada . Controle -Descarte vacas cronicamente infectadas -Evitar novas infecções -Monitorar o plantel – infecções subclínicas 8 �� Medidas ProfilMedidas Profilááticasticas . Programa no controle da mastite -Uso adequado dos métodos de manejo e higiene da ordenha -Manutenção constante dos equipamentos da ordenha -Manejo da vaca seca -Terapia das vacas com a doença clínica -Descarte das vacas com recorrência -Manutenção de um ambiente apropriado
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