Campanha Publicitária CVV - Trabalho AV2

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relatório
cliente: cvv
Karen Alves
201708156411
criação
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cliente: cvv
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índice
introdução 04
a campanha 05
comunicação 06
conceito da campanha 07
estratégia da campanha 08
planejamento da campanha 09
direção de arte 10
estratégia criativa 11
peças
mobiliário urbano 12
filipeta 13
cartaz 14
brinde 15
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introdução
Esse documento tem como objetivo apresentar um relatório de campanha para o 
cliente CVV - Centro de Valorização à Vida, solicitado para a disciplina de Criação 
Publicitária.
Embora o suicídio e depressão se tratem de uma problemática há tempos senti-
da pelos órgãos de saúde, foi exatamente esse contexto de “problemática ignora-
da” que conduziu o lançamento dessa campanha, com o objetivo de orientar a 
população geral a relevância do tratamento das doenças psíquicas. 
Esse conjunto de desconhecimento ou não-relevância sobre o assunto, refle-
tiu-se nos índices de suicídios, levando a um grande esforço partido da OMS em 
conjunto com o CVV.
Mesmo sendo um assunto complicado, estamos otimistas quanto aos resulta-
dos que poderemos colher após veiculação, podendo ultrapassar as expectati-
vas, mesmo que necessitem de um tempo mais longo para se poderem afirmar.
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a campanha
Falar sobre depressão e os males envolvidos é sempre um desafio, principal-
mente quando é feito de forma comparativa. Foi preciso passar, também, por 
cima dos constrangimentos associados à doença e aos pacientes. Um cuidado 
extremo nos termos utilizados e no planejamento para não constranger àqueles 
que já foram diagnosticados com a doença foram exigidos em todos os tópicos 
da campanha. 
O CVV, segundo site próprio, foi fundado em São Paulo em 1962, sem fins lucrati-
vos. A ONG, se assim pudermos intitular, presta serviço voluntário e gratuito de 
apoio emocional e prevenção do suicídio sob total sigilo. Atualmente realizam 
mais de um milhão de atendimentos anuais com a ajuda de 2.000 voluntários em 
18 estados mais o Distrito Federal.
Estima-se que um milhão de pessoas morram desta forma anualmente, uma a 
cada 40 segundos, o que equivale a 1,4% dos óbitos totais. Em 2011, foram 
10.490 mortes: 5,3 a cada 100 mil habitantes. Já em 2015 o número chegou a 
11.736: 5,7 a cada 100 mil, segundo dados são do Sistema de Informação sobre 
Mortalidade (SIM). 
A função do CVV é mudar essas estatísticas. A ajuda é prestada por contatos 
feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 80 postos de atendimen-
to) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP, skype e e-mail. A projeção para 
2020 é ter atendimento através do número 188 em todo o território nacional. O 
CVV desenvolve outras atividades relacionadas a apoio emocional além do aten-
dimento, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento 
e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil.
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comunicação
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comunicação
conceito da campanha
De acordo com Lupetti (2001, p. 104), “O tema orienta o processo de criação. Ao
contrário que muitos possam pensar o tema não limita o trabalho da criação, 
mas apenas unifica a campanha.” Essa unificação do tema facilita a interligação 
das peças, onde devem ter algo relacionado entre si, deve ser construído algum 
elemento padrão ou de repetição entre elas.
Para esta campanha desenvolveu-se um tema que tem como objetivo estimular 
a pupulação geral de que a depressão é uma doença e tem tratamento.
O tema “Gripe é doença. Depressão também.” busca transmitir através de com-
paração que há esperança para um suicida, assim como quem tem gripe ou dor 
de cabeça obtém a cura após correto tratamento. 
Tudo foi interligado por cores, layout e slogan da campanha, repetindo-se em 
todas as peças formando o conceito criativo. 
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comunicação
estratégia da campanha
A estratégia é o fator decisivo da campanha que prova que todos os esforços e 
idéias fossem coerentes e contínuos. Com toda a abordagem unida, a estratégia 
faz com que a comunicação aconteça de forma abrangente, gerando alcance e 
impacto maior.
Um dos maiores desafios de comunicação dessa campanha tem a ver com as 
exigências da OMS e a facilidade de ofensa àqueles que já identificaram o prob-
lema, mesmo que o público-alvo seja aqueles que vêem a doença como frescura 
e não exista a necessidade de ser tratada.
Os principais objetivos que orientaram a estratégia foram:
- Chamar atenção para a depressão;
- Estímular o tratamento ao doente;
- Fazer com que uma parcela da população deixe de lidar com a doença como 
frescura ou como algo simples de ser lidado; 
- Promover o CVV e a ajuda que ele presta. 
No que diz respeito à definição do público alvo da comunicação, a campanha 
está orientada para um público geral que precisa ser atingido pelas ações gerais. 
Dentro do público em geral, privilegiamos os indivíduos que não aceitam a 
depressão como doença e não colaboram para a queda dos índices de suicídio. 
Considerando que o público desta campanha é um público geral, não especialis-
ta, a campanha teve uma abordagem fácil e objetiva. 
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comunicação
planejamento da campanha
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A crescente preocupação ligada a conceitos de responsabilidade social, saúde e 
os índices alarmantes de suicídios causados por questões psicológicas e emo-
cionais torna-se uma relevante oportunidade para uma campanha. Nossa tenta-
tiva é a de atingir um público que precisa aprender que depressão é algo sério e 
que, por ingenuidade (ou ignorância), podem estar perdendo pessoas ao seu 
redor de uma forma que poderia ser evitada. 
Se for possível convencer o público de que ajudar faz bem, é legal e necessário 
para uma melhor vivência em sociedade, faremos com essa campanha. Várias 
formas de apoio são válidas e o CVV se apresenta como um ótimo suporte para 
esses casos. Mostrar o CVV ao maior número de pessoas é o principal, assim 
como apresentar à quem precisa de ajuda um meio de direção a seguir. 
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direção de arte
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direção de arte
estratégia criativa
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Em termos criativos, a estratégia foi concentrada naquilo que é importante e 
diferenciador. Cuidamos da imagem e narrativa coerente, fácil e verdadeira, 
atingindo diretamente o público alvo com o objetivo de fazer saber e agir.
Com o MOTE “Gripe é doença. Depressão também. Ambos precisam de remédio 
e acompanhamento.”, a campanha desafiou a população a parar de prestar 
atenção a doenças específicas e prestar atenção, também, às doenças mentais 
utilizando de atributos intangíveis, além de apelo racional e moral. 
O brinde foi pensado como um “doce” para a vida, embalado em caixinha de 
remédio com informações do CVV e a mensagem “você não está sozinho”, refer-
indo-se, entrelinhas, ao tema da campanha de que não é só gripe que precisa ser 
medicado.
Com uma identidade visual minimalista coesa, queríamos transmitir a idéia de 
forma clara e objetiva. Utilizamos fotos de pessoas reais, jovens, público principal 
de alerta. Queríamos transpassar também que a depressão não tem cara, poden-
do acontecer com qualquer pessoa. A identidade assume o papel de ferramenta 
estratégica principal no cumprimento dos objetivos propostos. 
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direção de arte
peças - mobiliário urbano
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peças - filipeta
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peças - cartaz
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peças - brinde
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