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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Andréia Freire Dantas Reis			 RU 765041
Juscicleide Martins de Souza			 RU 754379
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL A AULA
GUARULHOS
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Andréia Freire Dantas Reis			 RU 765041
Juscicleide Martins de Souza			 RU 754379
RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL A AULA
Relatório de Pesquisa e Prática Profissional – A Aula apresentado à UTA – Historicidade, no curso de Licenciatura em Pedagogia
Tutor Local: Silvana Aparecida Bruno
Centro Associado: Guarulhos
	
Guarulhos
2014
Introdução
Como a prática pedagógica é um permanente objetivo de investigação na escola, é muito complexa para ser estudada a uma só mão. Tomadas coletivas de decisões sobre o ensino, que nos leva a compreender melhor o planejamento em sua dimensão todos nós precisamos aprender uns com os outros como ensinar melhor, mostrando os êxitos e obstáculos, assim buscando sempre o aprofundamento teórico. É preciso também mudar as formas do debate, pois os conflitos vividos no cotidiano são parte do projeto político-pedagógico.
Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações. Essas observações iniciais estão sendo expressas, apenas para chamar atenção sobre o aspecto cotidiano da ação de planejar e como o planejamento faz parte da vida.
O planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão, decisão e outros aspectos na pretensão de garantir a eficiência e eficácia de uma ação, quer seja em um nível micro, quer seja no nível macro. O processo de planejamento está inserido emvários setores da vida social: planejamento urbano, planejamento econômico, planejamento habitacional, planejamento familiar, entre outros. Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir.
O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. O ensino superior tem características muito próprias porque objetiva a formação do cidadão, do profissional, do sujeito enquanto pessoa, enfim de uma formação que o habilite ao trabalho e à vida.
Através deste relatório é descrito na Introdução, Desenvolvimento – análise reflexiva dos filmes: Ao mestre com carinho e Escritores da liberdade Considerações finais e Referências. 
A escola e o planejamento: desempenho docente.
Historicamente, a organização da escola tem sido concebida, tanto nas suas formas quanto no conteúdo, estritamente relacionada aos modelos organizacionais do trabalho produtivo e à regulamentação dos comportamentos e atitudes que sustentam a racionalização das sociedades modernas pelo Estado. Neste, a concepção de educação no modo de produção capitalista parte de um pressuposto que as desigualdades sociais, os antagonismos de classes, o conflito capital-trabalho sejam superados por um processo meritocrático. 
Para que a educação seja um instrumento do processo de humanização, o trabalho deve aparecer como princípio educativo. Isto quer dizer que a educação não pode estar voltada para o trabalho de forma a responder às necessidades adaptativas, funcionais, de treinamento e domesticação do trabalhador, exigidas em diferentes graus, pelo mundo do trabalho na sociedade moderna, mas sim que a educação pode ter como preocupação fundamental o trabalho em sua forma mais ampla. Analisar o processo educacional a partir de reflexões empírico-teóricas para compreendê-lo em sua concretude, significa refletir sobre as contradições da nossa sociedade, sobre as possibilidades de superação de suas condições adversas e empreender, no interior do processo educativo, ações que contribuam para a humanização plena do conjunto dos homens em sociedade. O trabalho pedagógico deve partir da análise de problematizações, visando a conscientização de valores humanos, a vivência constantemente recriada de conteúdos culturais e buscando formas democráticas de interação social. Portanto, a concepção de educação deve contemplar uma visão de futuro que considera a condição humana como objeto essencial de todo trabalho pedagógico.
Estamos enfrentando tempos incertos e fluidos com ferramentas intelectuais de outras épocas, de outros tempos, observando a realidade como se ela fosse estável, homogênea e determinada. Estejamos onde estivermos, vivemos em um mundo incerto, mutante, complexo, plural e indeterminado, sujeito ao imprevisível e ao inesperado, cheio de emergências que requerem processos auto-eco-re-organizadores e transcendentes. Transcendência de natureza emocional, social, cultural e espiritual para as quais não estamos, individual e coletivamente, preparados.Como trabalhar as múltiplas realidades presentes nas salas de aula? Como atuar em um contexto social de natureza complexa para alcançar os objetivos educacionais?
Antes de pensar em como trabalhar as múltiplas realidades presentes nas salas de aula, é preciso reconhecer que a crise atual não está apenas circunscrita à essa ou àquela região ou a este ou àquele país ou mesmo condicionada por esta ou aquela resposta inadequada dada por um sistema educacional que resiste às mudanças necessárias ou por uma sociedade em permanente processo de transformação.
Um desafio sempre atual, a nossa escola está diferente na sala de aula, nos corredores, no pátio do recreio ou no campo de jogos, há crianças, adolescentes e jovens nascidos aqui e outros vindos de outros lugares. E esta diferença é uma riqueza muitas vezes por explorar, os professores, na sua missão educativa, sentem por inúmeras dificuldades em gerir essas crianças. Integra-las, abrir-lhes as portar de um futuro melhor, dar a toda um sentido de vida e de oportunidade, não é tarefa fácil. Conseguir que entre todos, mais que simples respeito, haja solidariedade e amizade verdadeira, fazer crescer uma comunidade de amigos em que todos tomem parte, é campo para uma educação que se pretende diversificada e inclusiva.
A tarefa atual da escola é conseguir reconhecer as diferenças, não só culturais mas também ao nível dos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, de interesses e de capacidades, na pluralidade dos seus alunos, e encontrar estratégias de adaptação e desenvolvimento que a todos respeite e a todos inclua. É um desafio que compete a todos nós, no sentido de caminharmos cada vez mais para uma sociedade em que sejam formados indivíduos responsáveis, críticos, atuantes e solidários, conscientes dos seus direitos e deveres. 
Como educadores precisamos buscar novos referenciais teóricos e novas metáforas mais condizentes com a evolução da ciência e com as necessidades de nossa realidade atual. Buscar novas teorias que nos ajudem a ir mais além dos limites impostos pelo pensamento reducionista e simplificador do paradigma tradicional.	
O Planejamento é uma construção teórico-metodológica, uma prática pedagógica, através de uma ação, tomada como permanente objeto de investigação na escola, e que não deve ser estudada a uma só mão devido a sua complexidade. Portanto, faz-se necessária a compreensão do planejamento em sua dimensão colegiada, ou seja, onde as decisões sobre o ensino devem ser tomadas de forma coletiva. Por meio dessa prática as pessoas se revelam e mostram suas convicções, pondo em jogo suas histórias de vida, seus saberes vividos e experiências dentro dos espaços formadores e em seus percursos epistemológicos.
O Planejamento de Ensino afeta o trabalho docente de forma direta, pois essas etapas favorecem o trabalho do educador, num contínuo processo de avaliação e auto-avaliação, planejando e registrando a prática pedagógica. Constata-se, então, que é fundamental, porém incompleta, a etapa da elaboração doplano de aula pelo docente. Tal produção somente se completa no contexto comunicativo, no encontro da docência com a discência, de modo que as circunstâncias desse encontro, as mediações pedagógicas realizadas, a recepção pelos alunos das atividades propostas podem alterar os mapas anteriormente planejados. A elaboração desses documentos é muito importante para a Prática Pedagógica, pois é nesse momento que a ação docente aparece como mediadora dos temas estudados na sala de aula e as múltiplas narrativas de alunos e professores vem à tona.
Cada aulo surge tanto como emissor como receptor, o que significa que cada interveniente tem a oportunidade não só de transmitir e apresentar informação, como de a receber, de confrontar as suas ideias com as de outros, promovendo-se desta forma uma aprendizagem cooperativa, tornando o aluno autor do seu processo de crescimento intelectual e sócio-afetivo.
No cotidiano de sala de aula, a convivência entre pessoas carece de vínculos afetivos; não estamos nos referindo a relações maternais ou paternais, como diz Libâneo, no que diz respeito ao sentimento do professor, mas sim à sua consciência de que a afetividade é o motor propulsor do ato educativo, visto que implica atenção, sensibilidade, acolhimento, cordialidade e estes são valores fundamentais e de base para formar cidadãos felizes, seres humanos mais indulgentes e uma socidade mais justa.
Análise dos Filmes – Ao mestre com Carinho
Mark Thackeray percebe que a tarefa de lecionar não vai ser nada fácil, mesmo sofrendo a não aceitação dos alunos ele resolve enfrentar os desafios, uma dos grandes problemas, e o fato de seus colegas professores, não acreditarem na possibilidade de qualquer mudança naquele ambiente escolar. Mesmo não tendo uma didática, um preparo pedagógico adequado para lidar com a realidade de sala de aulla e com os alunos, não desanimou, mostrando um alto grau de interesse com a prática educativa, mesmo não sabendo o real e a importância do valor de sua decisão.
As políticas educacionais da época são bem diferentes de hoje, mesmo estando prestes a se formar, muitos nem se quer sabiam ler e escrever, não havia um controle de aprendizado dos alunos. Uma situação igual a nossa, era o fato de que os professores dificilmente eram formados nas àreas específicas de ensino, muitas vezes desprovidos de uma formação acadêmica, realidade que até hoje faz parte de muitas instituiçoes de ensino no Brasil. A mesma situação vivida pelo professor no filme reflete nossa realidade atual.
O professor mesmo despreparado, inexperiente, ele percebe que naquele momento que o ideal seria ensinar e mostrar para os alunos que eles precisavam de disciplina, mudança de atitude, de apoio e compreensão, visto que muitos deles vinham de um ambiente familiar desestruturado, analisando o perfil de alguns alunos, existia muita carência de afeto, de apoio moral, familiar, de respostas que fizessem deles seres humanos dignos, responsáveis preparados para lidarem com as situações da vida cotidiana. Nesse sentido, a presença de um mediador nesse processo contribuiria para incorporar conteúdos culturais e universais frente à realidade do aluno.
No decorrer das aulas, o professor tenta de todas as maneiras manter a postura equilibrada, a calma o respeito com os alunos. Com relação a formação do professor, os saberes da docência e a identidade do professor aprende-se que o professor no exercício de sua função precisa questionar sua própria prática e refletir sobre o seu fazer profissional, entendendo e compreendendo sua identidade a partir da significação, da revisão constante e da reafirmação de suas práticas.
Com isso, o professor percebe-se que diante de uma tendência pedagógica tradicional, da autoridade de impor do docente atitude receptiva do aluno fez surgir uma tendência progressista libertadora, mudando a concepção do aluno frente à realidade em que se encontram, dos temas geradores que surgiam no desenrolar das aulas, dos grupos de discussão, fazendo da escola um lugar de diálogo livre de preceitos onde a autonomia se torne a busca do fundamento das coisas.
A partir da quebra dos paradigmas de sua metodologia, com relação às materias que ministrava, supriu as necessidades de cada aluno enfatizando conceitos que afetavam diretamente e faziam sentido naquele momento. Os alunos se rendem aos ensinamentos e argumentos do professor, decide incentivar os alunos pelo gosto à cultura, convidando todos a visitar um museu, ensinando a importância da educação não formal, de sair da sala de aula.
Sobre a didática empregada pelo professor, pode-se afirmar que os elementos da ação didática são: o professor, o aluno, os contextos e as estratégias metodológicas foram empregados corretamente surtindo efeitos positivos.
Ao receber uma correspondência, Thackeray, tem uma surpresa era o convite para voltar à empresa que trabalhava, com isso passou a refletir sobre sua decisão, se iria ou não, mas decidiu ficar e continuar o seu projeto de ensinar por meio da interação professor-aluno.
Concluimos que a sala de aula deve ser um lugar de trocas de experiências e de resgate de valores até então esquecidos pela sociedade. O papel do educador vai muito além do que ensinar uma determinada disciplina, o docente em sua essência deve ajudar e direcionar seus alunos a se tornarem críticos, acima de tudo um pensador de opiniões, que não tenha medo de enfrentar as imposições da sociedade e muito menos, as opiniões daqueles que quando estamos enfrentando os desafios da pratica educativa, não acreditam na possibilidade do êxito.
Escritores da Liberdade
O filme conta a história da professora Erin Gruwell que começa a lecionar em uma turma de alunos problemáticos que são divididos em gangues e etnias e tenta ajuda-los, mesmo não contando com a ajuda dos outros professores e da direção da escola.
Erin começou a fazer algumas atividades com que os alunos se identificassem e terem maior interesse pelas aulas, criou um projeto para que seus alunos lessem “ O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler os diários, Erin reforçou a ideia de não desistir de seus alunos e como a escola não emprestaria nenhum livro a eles, ela arrumou um segundo emprego para comprar os livros e depois um terceiro emprego para pagar as viagens culturais. As primeiras aulas são difíceis, porque os alunos não se interessam pelo que lhes é ensinado, alguns duvidam, do tempo que ela permaneceria na escola. Ela faz adaptações no currículo escolar e inclui ações pedagógicas que privilegiam o pensamento crítico, além de promover a leitura, angaria recursos para convidar palestrantes que discutam temas como nazismo entre outros, leva os alunos ao museu do holocausto para mostrar-lhes as tragédias desse período. Assim Gruwell ensina-os a repensar a condição humana, possibilitando-lhes um pensamento mais livre.
Depois que os alunos leram o livro, ela pediu que eles escrevessem uma carta para a mulher que protegeu Anne Frank, os alunos ficaram empolgados e arrecadaram fundos para pagar as despesas da mulher. Os alunos uniram suas histórias e fizeram um livro, a professora Erin conseguiu fazer com que eles mudassem e respeitassem todos, independentemente da cor, da pele, da origem étnica ou da religião.
Um ponto importante e o fato da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios deles para a partir dai tomar iniciativas do que e de como trabalhar com eles, é importante estarmos valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a auto-estima para que eles se sintam parte da sociedade da qual pertence de maneira a prepará-los para enfrentar a realidade. 
Esta realidade está presente em nossa sociedade, e estes jovens com as mentes travadas, por não acreditarem em si mesma e até por acharem que ninguém acredita, eles continuam a praticar o mal. Até que nummomento alguém os dispertam novamente para o mundo, os fazem sentir especiais, capazes e acreditarem na mudança.
Considerações Finais	
O objetivo principal ao estudar o tema era analisar o planejamento da escola, se é realmente importante ou apenas uma questão burocrática exigida pelas escolas para aumentar o trabalho do professor. Para tanto foi preciso compreender o contexto histórico do planejamento na vida das pessoas, sua influência e importância ao longo da evolução humana, desde sua utilização de forma inconsciente nos primórdios, até os dias atuais no qual o planejamento é utilizado para nortear um caminho a ser percorrido para se atingir objetivos traçados ou resolver alguma situação.
Conhecer as principais etapas do planejamento também foi de suma importância, pois através do conhecimento dessas etapas o professor poderá descrever com maior clareza seus objetivos, a forma com que irá aplicar o conteúdo, os conteúdos que serão ministrados e como fará o diagnóstico dos resultados obtidos ao longo do processo.
Com esta pesquisa foi possível perceber que o planejamento é realmente importante na prática pedagógica do professor como organizador e norteador do seu trabalho. É o planejamento que dá ao professor a dimensão da importância de sua aula e os objetivos a que ela se destina, bem como o tipo de como o tipo de cidadão que pretende formar. Por este motivo, pensar que a experiência de anos de docência é suficiente para realização de um bom trabalho é um dos principais motivos que levam um professor a não obter sucesso em suas aulas.
Com tudo isso essa pesquisa de campo contribuiu de maneira significativa para nossa formação intelectual e profissional, na medida em que ampliou a nossa visão, enriquecendo nossos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso tomando significativo e confronto da teoria com a prática.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Márcia Baiersdorf. Ensaios sobre a aula: narrativas e reflexões da docência. Curitiba: IBPEX, 2010
ROSENAU, Luciana dos Santos. Diagnósticos do fazer docente na educação infantil. Curitiba: IBPEX, 2012
GROCHOSKA, Marcia Andrea. Organização Escolar: perspectivas e enfoques. InterSaberes, 2012.
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LIVRO
PÁGINA 133
A criança começa a observar o espaço em que está inserida desde a sua fase de recém-nascido. Ao observar tudo o que está em seu entorno, delimita o seu espaço, destacando-o dentre outros. A cada etapa de sua vida vai estabelecendo novas realções e conhecendo novos espaços. As estapas de desenvolvimento de uma criança, desde o engatinhar, sentar e andar dão início ao processo de conhecimento do espaço, nesse processo de conscientização do espaço ocupado pelo próprio corpo há dois aspectos essenciais: o esquema corporal e a lateralidade.
Segundo o professor Ronaldo, a linguagem cartográfica é introduzida gradativamente, através do trabalho pedagógico realizado na escola, a linguagem cartográfica permite entender as diferentes territorialidades organizadas e definidas pelas sociedades humanas, espacializando os fenômenos naturais ou culturais ocorridos, estabelecendo a relação da cartografia com a geografia.
A linguagem cartográfica permite a apreensão e compreensão da distribuição espacial dos fenômenos, contemplando as especificidades do objeto de estudo da geografia. 
Utilizar a escola como ponto de partida, no entendimento das representações cartográficas e da legenda facilita a compreensão, pois segundo o professor partimos do concreto para o abstrato. Como o lugar é conhecido pelo aluno, o professor sugeri um exemplo de fotografar a escola.
A linguagem cartográfica permite entender as diferentes territorialidades organizadas e definidas pelas sociedades humanas, espacializando os fenômenos naturais ou culturais ocorridos, estabelecendo a relação da cartografia com a geografia. O professor mencionou que para indicar formas de leiturização o professor tem que abordar os conteúdos da geografia através da utilização de mapas e outros elementos propostos na linguagem cartográfica. A responsabilidade em analisar os livros didáticos disponíveis no mercado, discernir como ensinar a cartografia às crianças e adolescentes considerando sua maturidade é mais uma das responsabilidades do professor. São poucos os livros didáticos disponíveis no mercado que trabalham a cartografia diluída em todo os anos, da 5ª a 8ª série do ensino fundamental.
Geralmente a cartografia é trabalhada de forma concentrada na 5ª série, no início do livre, muitas vezes desconsiderando a maturidade dos alunos e a importância de outras disciplinas, necessárias para o entendimento da linguagem cartográfica.
Para entender a cartografia são necessários alguns conteúdos trabalhados na disciplina de matemática, por exemplo, regra de três simples, porcentagens, escalam entre outros, os quais são desenvolvidos por essa disciplina somente na 6ª e 7ª série. Como um aluno de 5ª e 6ª série desenvolverá alguns conteúdos propostos nos livros didáticos de geografia, sem o auxilio de outras disciplinas? Faz-se necessária uma integração mínima das áreas do conhecimento para que ocorra um maior crescimento dos alunos, levando-os à reflexão e não uma carga de informações, as quais são esquecidas no próximo ano letivo, pois não forma vistas com significado.
Na escola onde o professor trablha, o fazer pedagógico na aula de geografia mantém constantes programas de formação continuada que objetivam discussões pedagógicas entre professores da área de geografia e que abordam a linguagem cartográfica na perspectiva da leiturização corroborada com o processo de alfabetização. O processo que envolve discussões teórico-metodológicos em torno da utilização da linguagem cartográfica como ferramenta de discussão dos conteúdos.

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