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gestão da qualidade aula 1

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A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, 
mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. 
Soren Kierkegaard 
 Disciplina 
GESTÃO DA QUALIDADE NA 
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 
Juliano De Dea Lindner 
juliano.lindner@ufsc.br 
BIBLIOGRAFIA QUALIDADE 
 
 AMBROZEWICZ, Paulo H. L. Qualidade na Prática – Conceitos e Ferramentas, 
Curitiba-PR: Senai, 2003 
 BERGAMO Filho, Valentino. Os Caminhos da Qualidade e Produtividade, São 
Paulo:Ed. Edgard Blucher, 2005. 
 BROCKA, Bruce, BROCKA, M. Suzane. Gerenciamento da Qualidade, São Paulo: 
Makron Books,1994. 
 CAMPOS, Vicent F. Gerenciamento pelas Diretrizes (2a edição), Belo Horizonte: 
F.C.O. Editora,1996. 
 HANLON, Tim O. Auditoria da Qualidade, São Paulo, Saraiva, 2004. 
 JURAN, J.M.,GRYNA, Frank M. Controle da Qualidade. A 9, São Paulo: Makron 
Books,1991. 
 OLIVEIRA, O. J. Curso básico de gestão da qualidade. São Paulo: Cengage 
Learning, 2014. 
 PALADINI, Edson P. Gestão da Qualidade Teoria e Prática, São Paulo:Ed. 
Atlas,2003. 
 PALADINI, Edson P. e CARVALHO, Marly M. Gestão da Qualidade, Rio de 
Janeiro:Ed. Campus, 2005. 
 SIQUEIRA, Luiz G.P. Controle Estatístico de Processo, São Paulo:Ed. 
Pioneira,1997. 
GESTÃO 
 CALDAS, Ricardo e AMARAL, Carlos A.. Mudanças, Razões das Incertezas (Introdução 
à Gestão do Conhecimento). 
 CHOWDHURY, Subir. Administração no Século XXI (O Estilo de Gerenciar Hoje e no 
Futuro). 
 DRUCKER, Peter. A Administração na Próxima Sociedade. 
 DRUCKER, Peter. O Melhor de Peter Drucker (A Administração) (Editora Exame/Nobel). 
 NAISBITT, John. Paradoxo Global (Quanto maior a Economia Mundial, mais Poderosos 
são os seus Protagonistas menores: Nações, Empresas e Indivíduos). 
 PORTER, Michael E. Competição (Estratégias Competitivas Essenciais). 
 PORTER Michael e MONTGOMERY Cynthia A. (Org.). Estratégia (A Busca Da Vantagem 
Competitiva). 
 RODRIGUES, Martius. Gestão Empresarial - Organizações que Aprendem. 
 TOFFLER, Alvin e Heidi. Criando uma Nova Civilização (A Política da Terceira Onda). 
 THUROW, Lester C.. O Futuro do Capitalismo (Como as Forças Econômicas Moldam o 
Mundo de Amanhã). 
BIBLIOGRAFIA 
PERIÓDICOS 
 
 REVISTA EXAME - Editora Abril 
 REVISTA VOCÊ S/A - Editora Abril 
 REVISTA DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) 
 REVISTA BANAS QUALIDADE (Gestão, Processos e Meio Ambiente) – 
Editora Banas 
BIBLIOGRAFIA 
NORMAS 
 NBR ISO 9000:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e 
Vocabulário, ABNT. 
 NBR ISO 9001:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos, ABNT. 
 NBR ISO 9004:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Diretrizes para 
Melhorias de Desempenho, ABNT. 
 NBR ISO 14.001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e 
Diretrizes para uso, ABNT. 
 NBR ISO 14.004:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre 
princípios, sistemas e técnicas de apoio, ABNT. 
 ABNT NBR 16.001:2004 – Responsabilidade Social - Sistemas de Gestão - 
Requisitos, ABNT. 
 NBR ISO 19011:2002 – Diretrizes para Auditorias de Sistema de Gestão da 
Qualidade e/ou Ambiental, ABNT. 
 NBR ISO 22000:2005, a primeira norma para a certificação de sistemas de 
gestão da segurança dos alimentos reconhecida internacionalmente. 
BIBLIOGRAFIA 
GUIAS 
 
 OHSAS 18001:2007 – Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 
Risk Tecnologia. 
 SA 8000:2001 – Responsabilidade Social 8000 – Social Accountability 
International (SAI). 
 CODEX Guidelines for the apllication of the hazard analysis critical control points 
(HACCP) system, 20 ed., Session of the joint FAO/WHO Codex Alimentarius 
Commision, 1993. 
 Manual sobre SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - 
OHSAS 18001, São Paulo 2007. 
 SIG – Sistemas Integrados de Gestão (Vol.1) – Guia Internacional para a Integração 
de Sistemas de Gestão. 
 Critérios de Excelência 2014 – O Estado da Arte da Gestão para a Excelência do 
Desempenho e o Aumento da Competitividade – Fundação para o Prêmio Nacional 
da Qualidade (FNQ). 
BIBLIOGRAFIA 
SITES 
 www.qsp.com.br Centro da Qualidade, Segurança e 
Produtividade para o Brasil e América Latina 
 www.fnq.org.br Fundação Nacional da Qualidade 
 FNQ: curso gratuito em excelência em gestão. 
 www.planejamento.gov.br Publicações Gestão e ADM 
 Ifse.tamu.edu/haccpall.html International HACCP Alliance 
 www.saude.gov.br Ministério da Saúde – GMP 
 www.codexalimentarius.net 
 
BIBLIOGRAFIA 
20ª ed. 
BIBLIOGRAFIA 
Habilitado a atuar no desenvolvimento, produção e 
conservação de alimentos, bem como no planejamento, projeto, 
implantação e controle de sistemas produtivos, visando à 
integração dos fatores da produção, melhoria de produtividade, 
qualidade do produto e otimização de processos produtivos. 
O PROFISSIONAL 
Focado em PROCESSOS PRODUTIVOS 
Desenvolvimento 
para a AUTONOMIA 
Conhecimentos Especializados 
Postura pró-ativa – 
EMPREENDEDOR (de sua carreira) 
O PROFISSIONAL 
Focado em RESULTADOS 
ALIMENTOS 
“O profissional exigido hoje pelo mercado tem outras 
características além das habilidades do aprender fazer. Ele tem 
que ser capaz de adaptar-se, de forma constante, às mudanças 
do modo de produção que é determinado pelas exigências do 
mercado. Não basta apenas aprender a fazer, é necessário 
compreender” (VIEIRA, 2000). 
A DISCIPLINA 
GESTÃO DA 
QUALIDADE 
Compreender o processo de 
evolução do conhecimento 
da gestão da qualidade e 
desenvolver competências 
para a estruturação de 
sistemas de qualidade para a 
gestão de organizações e 
processos. 
Seminário apresentado em sala de aula 
MAPEAMENTO DE PROCESSOS 
(em equipe – final do semestre) 
 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1 - Equipes de até 5 (cinco) membros; Resumo escrito e apresentação oral por 
todos da equipe. 
2 – Escolher um processo produtivo; e.g. Suco de maça concentrado clarificado. 
3 - Realizar um brainstorm sobre como se administra o processo do ponto de vista 
da qualidade; 
4 - Produzir um fluxograma que represente as atividades que compõe o 
processo produtivo; 
5 - Elaborar pelo menos três indicadores de desempenho, em pontos chave do 
processo produtivo; 
6 - Elaborar um plano de atividades necessárias para a implementação de um 
programa de autocontrole da qualidade para o processo; 
7 - Elaborar um documento contendo a aplicação dos 7 princípios do sistema 
HACCP para o processo produtivo escolhido. 
Princípios do HACCP 
 
 
1° Identificação e análise de perigos e das medidas de controle; 
2° Identificação dos pontos críticos de controle (PCCs); 
3° Definição dos limites para cada ponto crítico de controle; 
4° Definição do sistema de monitoramento; 
5° Definição das medidas e ações corretivas; 
6° Definição dos procedimentos de verificação do sistema HACCP; 
7° Definição da documentação do sistema HACCP e procedimentos 
de arquivamento de registros. 
 
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 
A indústria de Alimentos é uma das maiores geradoras de 
emprego e de riquezas no Brasil. 
 
 Fatura quase 500 bilhões de reais (ABIA – 2014) e em 
média ocupa 20% da mão-de-obra nacional da indústria 
de transformação; 
 Gera 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB). 
Exportação do agronegócio para mais de 150 países 
13,4
2,23
O,12
6.30
1,13MERCOSUL
OCIDENTAL
2,34
ORIENTAL
SEM ORIENTE MÉDIO
6,30
ORIENTE MÉDIO
7,67
Em US$ bilhões. Fonte: SECEX
 
 
• Processamentodas matérias-primas agropecuárias para 
produzir alimentos estáveis; 
• Produção de alimentos saudáveis, saborosos, seguros e 
disponíveis; 
• Distribuição dos alimentos até o consumidor final com 
todas as garantias de um produto seguro, nutritivo e 
saboroso. 
Objetivos da Indústria de Alimentos 
 
QUALIDADE 
Satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes 
 
 Este é o princípio básico de qualquer empresa nos dias 
de hoje, seja oferecendo um produto ou prestando um 
serviço. 
 
 O atendimento às necessidades e expectativas 
explícitas e implícitas das pessoas passou de um mero 
contentamento para o encantamento. 
• Exigências dos consumidores 
 (busca pela qualidade) 
 levaram: 
 
 
- Diferenciação de produtos!!! 
 
- Maior pressão sobre os valores dos parâmetros de 
qualidade dos produtos. 
 
 
MUDANÇAS 
A manufacturer of a small range of cheese products in Scotland has issues in 
dealing with its waste whey. The company urgently need to find a low cost 
system to process this waste, or ideally convert it into its constituent parts for 
use in the food industry, perhaps by a partner company. 
The company uses around 12,000 litres of milk per week, 85% of which becomes 
whey, a waste by-product of the cheese making process. 
Currently the company have issues with the biological and chemical oxygen 
demand of the waste produced, which is a real business issue as the company must 
comply with standards set by the waste water authority. In the most extreme 
cases, such problems can lead to companies incurring fines and even bans from 
using the sewage system for waste disposal. 
As a small cheese producer, the company need to find a low cost option for the 
diposal of whey products, or ideally their conversion to ensure that the company 
can reliably comply with the standards set. 
The consented parameter set by the regulatory water authority for Biochemical 
oxygen demand is 2,000 (mgo2/l) parts per gram, and for Chemical oxygen 
demand is 4,000 (mgo2/l) parts per gram. 
Fonte: Enterprise Europe Network-Technology!!! 
MUDANÇAS 
ACELERAÇÃO DA HISTÓRIA 
 A raça humana passou, até agora, por duas grandes ondas 
de mudança, cada uma obliterando consideravelmente culturas 
ou civilizações anteriores e substituindo-as por modalidades de 
vida inconcebíveis para os que nos antecederam. 
 A Primeira Onda de mudança – a revolução agrícola – levou 
milhares de anos para se esgotar. 
 A Segunda Onda – o advento da civilização industrial – durou 
pouco mais de dois séculos. 
MUDANÇAS 
A história de hoje é ainda mais acelerada, e é provável que a 
Terceira Onda atravesse impetuosamente a história e se 
complete em poucas décadas. 
MUDANÇAS 
 Alvin Toffler defende o sentido da Terceira Onda 
como sendo um salto importante à frente com que a 
humanidade se depara. 
 Ela defronta-se com a mais profunda convulsão 
social e reestruturação criativa de todos os tempos. 
 Sem que as reconheçamos claramente, estamos 
engajados na construção de uma nova e extraordinária 
civilização a partir de seus alicerces. 
 
 Future shock (1970); A terceira onda (1980); Powershift: as mudanças do poder (1990) 
MUDANÇAS 
 
Mas, o que isso tem a ver com a qualidade??? 
Segundo este conceito essa nova civilização traz consigo novos 
estilos de família, maneiras diferentes de trabalhar, amar e 
viver, uma nova economia, novos conflitos políticos e, acima de 
tudo, uma consciência modificada. 
MUDANÇAS 
 Enquanto os efeitos de uma única onda predominam sobre uma 
sociedade, o padrão de desenvolvimento futuro é relativamente 
fácil de discernir. 
 Isso foi verdade na Europa do século XIX, quando grandes 
líderes empresariais, políticos e gente comum tinham uma imagem 
clara, basicamente correta do futuro. 
“A previsível onda do futuro, traria tecnologias mais poderosas, 
transporte mais rápido, educação em massa entre outros benefícios.” 
A. Toffler 
MUDANÇAS 
 A imagem compartilhada de um futuro industrializado provocou um 
efeito psicológico de criar uma tendência para definir opções, para dar 
aos indivíduos sentido de não apenas de quem eram ou o que eram, 
mas do que provavelmente viriam a ser, proporcionando um grau de 
estabilidade e um sentido de auto-afirmação, mesmo em meio a uma 
mudança social extrema. 
As pessoas foram impregnadas de uma visão industrial, 
no sentido de que os acontecimentos da vida, assim 
como uma linha de produção, eram determinados e 
controlados. 
MUDANÇAS 
 No entanto, quando uma sociedade é atingida por uma ou mais 
gigantescas ondas de mudanças, e nenhuma ainda é claramente 
dominante, a imagem de futuro se estilhaça, tornando-se muito difícil 
perceber o significado das mudanças e conflitos que surgem. 
Em muitas partes do mundo, em decorrência da colisão entre a Segunda e a 
Terceira Ondas, vivencia-se tensões sociais, perigosos conflitos e estranhas 
novas formas de poder político que permeiam as costumeiras divisões de classe, 
raça, sexo ou partido político. 
MUDANÇAS 
Não é a MUDANÇA que assusta ... 
Mas sim a sensação de velocidade da OBSOLESCÊNCIA das 
coisas. 
A velocidade da geração de novas INFORMAÇÕES! 
MUDANÇAS 
BLAST – Basic Local Alignment Search Tool 
Enterprise Europe Network Technology 
Academic Earth 
Food Navigator 
TED 
Mudam pessoas e em conseqüência grupos, 
organizações, comunidades e países.... 
Nas organizações dos novos tempos, novos 
profissionais são exigidos... 
A Escolas não são exceção. Também passam por mudanças. Há 
uma pressão interna (sua própria atuação) e uma pressão 
externa (exigências da sociedade)!!! 
MUDANÇAS 
 UNIVERSIDADE 
 
 
 Centro do Poder 
 Detentora do Conhecimento (bibliotecas e museus) 
 Cercada de muros altos de pedras 
 Acesso pelo seu vestíbulo 
 Acesso somente aos nobres – Corte e Igreja 
 
Dica de filme: O Nome da Rosa, Romance de Umberto Eco, 1980. 
As Escolas ... 
Como eram ... 
As escolas ficaram parecidas com fábricas. 
• Instrução padronizada com inspeção rotineira 
PRODUÇÃO EM SÉRIE 
As Escolas ... 
Como eram ... 
A Educação de massa, ao estilo das 
fábricas, passou a preparar os 
trabalhadores para tarefas rotineiras e 
repetitivas. 
As Escolas ... 
Como eram ... 
“Hoje em dia sabe-se que a transferência de conhecimentos não 
é automática, adquire-se por meio do exercício e de uma prática 
reflexiva, em situações que possibilitam mobilizar saberes, 
transpôlos, combiná-los, inventar uma estratégia original a partir 
de novos recursos” (PERRENOUD, 1998). 
 O profissional terá de tomar decisões, avaliar o que é melhor, 
utilizar conhecimentos, saber argumentar, enfrentar situações 
problema, elaborar propostas, ser responsável por suas ações e 
suas conseqüências. 
 
 Necessidade de preparar-se para o mercado de trabalho que 
está cada vez mais exigente. 
Hoje ... 
As Escolas ... 
Não se pode ensinar coisa alguma a alguém, 
pode-se apenas auxiliá-lo a descobrir por si 
mesmo. Galileu Galilei 
Físico, matemático e astrônomo 
1564-1642!!! 
Video: We All Want to be Young 
 
https://www.youtube.com/watch?v=c6DbaNdBnTM&feature=youtu.be 
Para chegar a lugares 
onde ainda não 
estivemos, será 
preciso passar por 
caminhos pelos 
quais ainda não 
passamos. 
M. Ghandi 
…….. 
Metralhadora Maxim utilizada pela Royal Navy (Companhia 
Británica da África do Sul) adotada em 1908 foi utilizada pela 
primeira vez em combate na Guerra de Matabele(1893-1894). 
Em um único combate, 50 soldados britânicos armados com 
quatro destas metralhadoras dizimaram 5.000 “inimigos”. 
Premissa….. 
Industrialização 
e normatização. 
 A Companhia Britânica da África do Sul, nasceu 
no contexto da grande corrida à ocupação da África 
sub-sariana que se gerou na sequência da Conferência 
de Berlim e da oficialização do conceito de ocupação 
efectiva do território em detrimento das anteriores 
reivindicações territoriais baseadas na primazia da 
descoberta ou da conquista!!!! 
 Desde os seus primórdios, a industrialização levantou questões 
relativas à padronização e à qualidade de processos e produtos. No 
início do século XX, destacaram-se os estudos de Frederick Taylor 
visando racionalizar as etapas de produção, aproveitados com sucesso 
por Henry Ford, que implantou a linha de montagem. 
 
 A padronização internacional começou pela área eletrotécnica, 
com a constituição, em 1906, da International Electrotechnical 
Commission (IEC). O seu exemplo foi seguido em 1926, com o 
estabelecimento da International Federation of the National 
Standardizing Associations (ISA), com ênfase na engenharia 
mecânica. As atividades da ISA cessaram em 1942, durante a 
Segunda Guerra Mundial 
 Nesta época, as empresas britânicas de alta tecnologia, 
nomeadamente as de produção de munições, registravam inúmeros 
problemas com a qualidade de seus produtos, o que ocasionava 
sérios acidentes com perda de vidas e de património. O governo 
passou então a solicitar aos seus fornecedores, procedimentos de 
fabricação conforme normas registradas por escrito, visando garantir 
que esses procedimentos estavam sendo seguidos. Esta norma tinha a 
designação "BS 5750", e ficou conhecida como norma de gestão, uma 
vez que não apenas especificava como se produzir, mas também como 
gerenciar o processo de produção. 
 
 Com o final do conflito, em 1946 representantes de 25 países 
reuniram-se em Londres e decidiram criar uma nova organização 
internacional, com o objetivo de "facilitar a coordenação 
internacional e unificação dos padrões industriais". A nova 
organização, a Organização Internacional para Padronização (ISO), 
iniciou oficialmente as suas operações em 23 de fevereiro de 1947 com 
sede em Genebra, na Suíça. 
[1 
 Com a acentuação da globalização na década de 1980, 
aumentou a necessidade de normas internacionais, nomeadamente 
a partir da criação da União Europeia. 
 
 Em 1987, o governo britânico persuadiu a Organização 
Internacional para Padronização (ISO) a adotar a BS 5750 como 
uma norma padrão internacional. A BS 5750 tornou-se a ISO 
9000. 
 Esta primeira norma tinha estrutura idêntica à norma britânica BS 
5750, mas era também influenciada por outras normas existentes nos 
Estados Unidos da América e por normas de defesa militar (as "Military 
Specifications" - "MIL SPECS"). Subdividia-se em três modelos de 
gerenciamento da qualidade, conforme a natureza das atividades da 
organização: 
 
ISO 9001:1987 Modelo de garantia da qualidade para projeto, 
desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço - 
aplicava-se a organizações que cujas atividades eram voltadas à 
criação de novos produtos. 
ISO 9002:1987 Modelo de garantia da qualidade para produção, 
montagem e prestação de serviço - compreendia essencialmente o 
mesmo material da anterior, mas sem abranger a criação de novos 
produtos. 
ISO 9003:1987 Modelo de garantia da qualidade para inspeção final e 
teste - abrangia apenas a inspeção final do produto e não se 
preocupava como o produto era feito. 
NO BRASIL 
 
 A família de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi 
cancelada e substituída pela série de normas ABNT NBR ISO 
9000:2000, que é composta de três normas: 
 
ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de 
gestão da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas. 
ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um Sistema de 
Gestão da Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua 
capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do 
cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar 
a satisfação do cliente. 
ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto 
a eficácia como a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O 
objetivo desta norma é melhorar o desempenho da organização e a 
satisfação dos clientes e das outras partes interessadas. 
PBQP-H 
 
 O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade foi criado 
em 1991 com a finalidade de difundir os novos conceitos de 
qualidade, gestão e organização da produção, indispensável à 
modernização e competitividade das organizações brasileiras. 
 
 O programa foi reformulado a partir de 1996, para ganhar mais 
agilidade e abrangência setorial. Desde então vem procurando 
descentralizar as suas ações e ampliar o número de parcerias, 
sobretudo com o setor privado. Para fortalecer essa nova diretriz no 
âmbito do setor público, e envolver também os Ministérios setoriais 
nessa cruzada, o Governo brasileiro delegou a Presidência do 
Programa ao Ministério das Cidades. 
Critérios para a normalização 
 
 As normas foram elaboradas através de um consenso internacional 
acerca das práticas que uma empresa deve tomar a fim de atender 
plenamente os requisitos de qualidade total. A ISO 9000 não fixa metas 
a serem atingidas pelas organizações a serem certificadas; as próprias 
organizações é quem estabelecem essas metas. 
 Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns 
requisitos para serem certificadas. Dentre esses podem-se citar: 
 
Padronização de todos os processos-chave da organização, processos 
que afetam o produto e conseqüentemente o cliente; 
Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a 
qualidade do produto/serviço, através de indicadores de performance e 
desvios; 
Implementar e manter os registros adequados e necessários para 
garantir a rastreabilidade do processo; 
Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando 
necessário; e 
Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para 
garantir sua eficácia. 
Um "produto", no vocabulário da ISO, pode 
significar um objeto físico, ou serviço, 
ou software. 
 
A International Organization for 
Standardization ISO em 2010 publicou um 
artigo que dizia: "Atualmente as organizações 
de serviço representam um número grande de 
empresas certificadas pela ISO 9001:2000, 
aproximadamente 31% do total" 
 
CERTIFICAÇÕES 
 
 Casa do Pão de Queijo conquista NBR ISO 22000 
A Casa do Pão de Queijo alcança a NBR ISO 22000:2005, a primeira norma para 
a certificação de sistemas de gestão da segurança dos alimentos 
reconhecida internacionalmente. Este sistema abrange toda a cadeia de 
produção: da matéria-prima, preparo e distribuição, à forma de uso e consumo, 
garantindo a qualidade e a confiabilidade dos produtos aos franqueados e 
consumidores. A certificação, concedida pela DNV (Det Norske Veritas), fundação 
norueguesa líder internacional em serviços de gestão de riscos, é regularizada 
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ISO 22000:2005 
obtida pela Casa do Pão de Queijo está fundamentada nos requisitos da ISO 
9001:2000, que atesta a qualidade de sistemas de gestão com o objetivo de 
aumentar a satisfação do cliente. Fundamenta-se ainda nas Boas Práticas de 
Fabricação (BPF), que garantem a qualidade sanitária e a conformidadedos 
produtos alimentícios com os regulamentos técnicos, e na Análise de Perigos e 
Pontos Críticos de Controle (APPCC), metodologia que identifica riscos e 
medidas de controle no processo de produção de alimentos. Além disso, a norma 
permite à companhia comunicar de forma rápida e eficaz os assuntos relacionados 
às condições de segurança dos alimentos a seus colaboradores, fornecedores, 
franqueados e consumidores. 
 Fonte: Brasil Alimentos OnLine n°381 - 13/3/2009 
Terminologia 
 
Ação corretiva - ação para eliminar a causa de uma não-conformidade 
identificada ou de outra situação indesejável. 
Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial não-
conformidade. 
Cliente - organização ou pessoa que recebe um produto. 
Conformidade - satisfação com um requisito. 
Eficácia - medida em que as atividades planejadas foram realizadas e 
obtidos os resultados planejados. 
Eficiência - relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados 
Fornecedor - organização ou pessoa que fornece um produto. 
Política da Qualidade - conjunto de intenções e de orientações de uma 
organização, relacionadas com a qualidade, como formalmente 
expressas pela gestão de topo. 
Procedimento - modo especificado de realizar uma atividade ou um 
processo. 
Processo - conjunto de atividades interrelacionadas e interatuantes que 
transformam entradas em saídas. 
 
continua... 
Produto - resultado de um processo. 
Qualidade - grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de 
características intrínsecas. 
Requisito - necessidade ou expectativa expressa, geralmente 
implícita ou obrigatória. 
Satisfação de clientes - percepção dos clientes quanto ao grau de 
satisfação dos seus requisitos. 
Sistema de Gestão da Qualidade - sistema de gestão para dirigir e 
controlar uma organização no que respeita à qualidade. 
Video La Surconsummation 
 
http://www.youtube.com/watch?v=gQExgGmQEWQ

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