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Aula 5

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CONTABILIDADE APLICADA AO 
SETOR PÚBLICO 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Leila Lucia Arruda 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá, caros alunos! 
Sejam todos bem-vindos a nossa penúltima aula de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público. Nesta aula, teremos a oportunidade de apresentar os 
demonstrativos contábeis utilizados no Setor Público, passando pelos três tipos 
de Balanço, o Orçamentário, o Financeiro e o Patrimonial, pelas duas 
demonstrações, a Demonstração das Variações Patrimoniais e a Demonstração 
de Fluxo de Caixa. Estas são importantes ferramentas que servem de 
instrumentos balizadores da tomada de decisão, bem como de 
acompanhamento do desempenho do ente público. 
CONTEXTUALIZANDO 
A contabilidade aplicada ao setor público tem por objetivo fornecer aos 
seus usuários informações sobre os resultados alcançados e outros dados 
de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das 
entidades do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à 
adequada prestação de contas, à transparência da gestão fiscal e servindo de 
ferramenta ao controle social. 
Cabe salientar que o MCASP (Brasil, 2017a) evidencia a importância da 
natureza da informação contábil e que o PCASP separa as contas contábeis em 
grandes grupos, em conformidade com as características dos atos e fatos nelas 
registrados. Assim, tem-se a informação de natureza: 
 Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos 
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. 
 Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não 
financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas 
variações qualitativas e quantitativas. 
 Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos 
possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, 
bem como aqueles com funções específicas de controle. 
Neste sentido, após levantamento da documentação e dos registros, as 
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) têm por 
finalidade representar o conjunto consolidado e sintetizado das informações 
 
3 
 
econômicas, orçamentárias, financeiras e patrimoniais da entidade pública, 
retratando a saúde financeira. 
Salienta-se que estão dispostas em legislação específica: 
 Demonstrações enumeradas pela Lei n. 4.320/1964; 
 Demonstrações exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis; 
 Demonstrações exigidas pela Lei Complementar n. 101/2000. 
Dessa forma, de acordo com a NBC T 16.6 (R1) – Demonstrações 
Contábeis: 
a. Balanço Patrimonial; 
b. Balanço Orçamentário; 
c. Balanço Financeiro; 
d. Demonstração das Variações Patrimoniais; 
e. Demonstração dos Fluxos de Caixa; 
f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Incluída pela 
Resolução CFC n. 1.437/13; 
g. Notas Explicativas (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13). 
Das demonstrações elencadas são temas desta aula as letras de A a E! 
Vamos lá! 
TEMA 1 – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
O demonstrativo Balanço Orçamentário tem por característica evidenciar 
as receitas e as despesas orçamentárias, pormenorizadas em grau de relevância 
de análise, contrapondo o orçamento inicial e as suas alterações com execução 
realizada execução, para assim apresentar o resultado orçamentário. 
O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas 
em confronto com as realizadas. 
Em conformidade com o MCASP (Brasil, 2017a), o Balanço Orçamentário 
é composto por: 
 Quadro Principal; 
 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; 
 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados. 
Neste demonstrativo, é possível identificar receitas particularizadas por 
categoria econômica e origem, desde a previsão inicial, bem como a previsão 
 
4 
 
atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que apontará se 
resultado da arrecadação é por excesso ou insuficiência. 
No tocante às despesas, estas estão dispostas por categoria econômica 
e grupo de natureza da despesa, segregando a dotação inicial e atual para o 
exercício, bem como despesas empenhadas, liquidadas, as despesas pagas e 
o saldo existente da dotação. 
Para uma melhor visualização, veja a seguir a composição gráfica do 
demonstrativo. 
Quadro 1 – Quadro Principal 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Como se observa no Quadro 1, ele apresenta, no final, após o confronto 
das despesas com as receitas o superávit financeiro, e ainda vale lembrar que 
ao iniciar a execução orçamentária existe uma posição em equilíbrio de receita 
e despesa, e que ao existir superávit financeiro de exercícios anteriores, existe 
também um recurso disponível para abertura de créditos , para que as despesas 
que não estão previstas no orçamento ou não foram na íntegra previstas e 
contempladas pela lei orçamentária tenham suporte. Destaque para o item 
 
5 
 
equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada, pois o saldo é obtido 
“somando-se os valores da linha Total e da linha Saldos de Exercícios 
Anteriores, constantes da coluna Previsão Atualizada, e confrontando-se esse 
montante com o total da coluna Dotação Atualizada”. 
Em seguida demonstra-se o Quadro 2 da Execução dos Restos a Pagar 
Não Processados. 
Quadro 2 – Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Vale destacar que entende se por restos a pagar conforme Lei n. 4.320/64 
em seu art. 36 “as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de 
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas”. Você pode 
complementar a leitura em 
<http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020317>. E, por fim, 
o Quadro 3 da Execução dos Restos a Pagar Processado. 
 
 
6 
 
Quadro 3 – Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Salienta-se que conforme normas contábeis, os procedimentos de 
inscrição em restos a pagar, bem como a dicotomia em processados e não 
processados só ocorre quando houver inscrição inicial da dívida, advinda do 
empenho orçamentário no mesmo exercício e não liquidado (não processado) 
ou não pago (processado). E a evidenciação (superávit e reabertura de créditos) 
deve ser feita mediante a utilização de notas explicativas. 
Neste cenário, destaca-se que as notas explicativas do balanço 
orçamentário deverão apresentar de acordo com o MCASP (Brasil, 2017a): 
 O detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando 
relevante; 
 O detalhamento das despesas executadas por tipos de créditos (inicial, 
suplementar, especial e extraordinário); 
 A utilização do superávit financeiro e da reabertura de créditos especiais 
e extraordinários, bem como suas influências no resultado orçamentário; 
 As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas antes e após a 
data da publicação da 
 Loa, que compõem a coluna previsão inicial da receita orçamentária; 
 O procedimento adotado em relação aos restos a pagar não processados 
liquidados, ou seja, se o ente transfere o saldo ao final do exercício para 
restos a pagar processados ou se mantém o controle dos restos a pagar 
não processados liquidados separadamente; 
 
7 
 
 O detalhamento dos “recursos de exercícios anteriores” utilizados para 
financiar as despesas orçamentárias do exercício corrente, destacando-
se os recursos vinculados ao rpps e outros com destinação vinculada. 
Caso os balanços orçamentários não consolidados (de órgãos e 
entidades, por exemplo) demonstrem desequilíbrio e déficit orçamentário, e 
diante desta ocorrência não é irregularidade, o montantedeverá ser 
demonstrado (transferências financeiras recebidas e concedidas) fazendo a 
interface da execução do orçamento do exercício. 
TEMA 2 – BALANÇO FINANCEIRO 
O Balanço Financeiro (BF) de acordo com a Lei 4.320, em seu art. 103, 
deverá demonstrar “a receita e a despesa orçamentárias bem como os 
recebimentos e os pagamentos de natureza extra orçamentária, conjugados com 
os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem 
para o exercício seguinte”. 
Assim, ressalta-se que esse demonstrativo apresenta as receitas e 
despesas orçamentárias, os ingressos e dispêndios extraorçamentários, em 
conjunto com a os saldos de caixa do exercício anterior e aqueles que podem 
ser transferido para o próximo ano. 
Diferentemente do Balanço Orçamentário, o Balanço Financeiro tem em 
sua composição um só quadro que mostra a movimentação financeira dos entes 
do poder público e que deve exprimir de acordo com o MCASP (Brasil, 2017a). 
 A receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, 
por fonte/destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as 
vinculadas; 
 Os recebimentos e os pagamentos extra orçamentários; 
 As transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou 
independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de 
recursos para o RPPS; 
 O saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte. 
O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do 
exercício. Pode ser obtido de dois modos: 
 
 
8 
 
Quadro 4 – Elaboração do balanço financeiro – modo 1 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Neste modo, o resultado financeiro é obtido por meio da subtração do 
saldo em espécie para o ano subsequente deduzidos do saldo do exercício 
anterior. 
O modo 2 apresentado pelo MCASP (Brasil, 2017a) e demonstrado no 
Quadro 5: 
Quadro 5 – Elaboração do balanço financeiro – modo 2 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Ressalta-se que o resultado financeiro obtido, seja no modo 1, seja no 
modo 2 do Quadro 5, não é o e nem pode ser entendido como superávit, pois 
este é obtido por ocasião da apuração do Balanço Patrimonial. 
Via de regra o resultado sendo positivo no balanço financeiro indica o 
equilíbrio financeiro. Todavia, as variações positivas nas disponibilidades do 
período não apontam para uma boa performance na gestão financeira, assim 
como a variação negativa não é o mesmo que mau desempenho. Recomenda-
se que a análise seja realizada em conjunto com a avaliação do Balanço 
Patrimonial que veremos em outro tema, e com todas as variáveis orçamentárias 
e extraorçamentárias. 
A estrutura do balanço traz de um lado os ingressos e do outro os 
dispêndios. 
 
 
 
Quadro 6 – Estrutura do balanço financeiro 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
 
 
Vale destacar que as receitas orçamentárias e recebimentos extra 
orçamentários (ingressos) e as despesa orçamentária e pagamentos extra 
orçamentários (dispêndio) nivelados “por meio da inclusão do saldo em espécie 
do Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o 
Exercício Seguinte na coluna dos Dispêndios”. 
No tocante às notas explicativas, deverão estar explícitas as operações 
que podem interferir na elaboração do Balanço Financeiro, como as retenções, 
cabendo ao ente público escolher, no momento de pagamento, efetuar os 
devidos ajustes no saldo. Dessa forma, estes e outros eventuais ajustes e outras 
operações que venham impactar o Balanço Financeiro deverão ser relacionados 
em notas explicativas. Os detalhamentos de fonte e destinação das receitas e 
dos recursos poderão ser anexados ao balanço por ocasião da elaboração das 
notas explicativas. 
TEMA 3 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) advém dos sistemas 
e dos patrimoniais. Tem por característica apresentar de que forma ocorreram 
as alterações no patrimônio público, que foram ou não provenientes da execução 
do orçamento, bem como indica como ocorreu o resultado patrimonial do 
exercício. De acordo com a NBC T 16.6, a DVP: 
 Evidencia as variações verificadas no patrimônio; 
 Indica o resultado patrimonial do exercício; 
 As variações quantitativas são decorrentes de transações que 
aumentam ou diminuem o Patrimônio Líquido; 
 As variações qualitativas são decorrentes de transações que 
alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o 
Patrimônio Líquido; 
 Para fins de apresentação na DVP, as variações devem ser 
segregadas em quantitativas e qualitativas; 
 O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre 
as variações quantitativas aumentativas e diminutivas. 
 
Destaca-se que este resultado patrimonial do período é apurado a partir 
do confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e 
diminutivas. Este valor apurado faz parte da composição do saldo patrimonial do 
Balanço Patrimonial (BP) do exercício. Tem uma função muito peculiar e 
parecida com a demonstração do exercício exigida do setor privado, posto que 
não é um indicador de desempenho do ente, sobretudo é uma base de 
mensuração do setor público. 
 
11 
 
Com este demonstrativo é possível verificar se houve alteração nas 
demandas da sociedade com relação a aplicação dos recursos públicos. 
Este demonstrativo pode ser elaborado por dois métodos, sendo de 
acordo com o MCASP (Brasil, 2017a): 
1. Modelo Sintético: este modelo facilita a visualização dos grandes grupos 
de variações patrimoniais que compõem o resultado patrimonial. Esse 
modelo especifica apenas os grupos (2º nível de detalhamento do 
PCASP), acompanhado de quadros anexos que detalham sua 
composição. 
2. Modelo Analítico: este modelo detalha os subgrupos (3º nível de 
detalhamento do PCASP) das variações patrimoniais em um único 
quadro. Esse modelo auxilia o recebimento das contas anuais por meio 
do Siconfi para fins de consolidação. 
Sua estrutura no modelo sintético e no modelo analítico podem ser 
vislumbrados no MCASP (Brasil, 2017a). 
TEMA 4 – BALANÇO PATRIMONIAL 
Esta demonstração tem por objetivo apresentar a posição patrimonial da 
entidade pública na forma qualitativa e quantitativa. São elementos desta 
demonstração o ativo, o passivo e o patrimônio líquido. 
Cabe ressaltar que nesta demonstração os elementos se tipificam em 
circulante e não circulante e são caracterizados mediante verificação de sua 
exigibilidade. 
Pode-se classificar em ativo circulante os itens que atenderem aos 
parâmetros de disponibilização imediata, e com expectativa de realização até o 
fim do exercício subsequente. E, ainda, a probabilidade de efetivação até doze 
meses da data das demonstrações contábeis. (Redação dada pela Resolução 
CFC n. 1.437/13). Nos demais casos, os ativos se classificam como não 
circulante. Lembrando que as contas do ativo devem ser dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez. 
Com relação ao passivo, seus elementos devem ser tipificados como 
circulante quando seus valores forem pleiteados até o até o final do exercício 
subsequente, quando os valores exigíveis coincidirem até doze meses da data 
das demonstrações contábeis; (Redação dada pela Resolução CFC n. 
 
12 
 
1.437/13), e ainda quando forem valores de terceiros ou retenções em nome 
deles, e a entidade do setor público for a fiel depositária, seja qual for o prazo 
em que o passivo será exigido. Em outras situações, as contas deverão ser 
lançadas no passivo não circulante. Salienta-se que no passivo as contas são 
elencadas em ordem decrescente de exigibilidade. 
No tocante ao Patrimônio Líquido, cabe destacarque é demonstrado o 
resultado do período, entretanto apresentado separadamente os resultados 
acumulados de outros períodos. 
Leitura recomendada 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. NBC T 16.6 (R1) – 
Demonstrações Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, 30 out. 2014. 
Disponível em: 
<http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCT16.6
(R1)>. Acesso em: 29 out. 2017. 
Esta demonstração que evidencia quantitativa e qualitativamente a 
posição patrimonial do ente público é o Balanço. Isto é decorrente da 
representatividade das contas do patrimônio público e de seus atos potenciais, 
que tem seus valores registrados nas contas de compensação (natureza de 
informação de controle). O Balanço Patrimonial é dividido em ativo e passivo, 
que se tipificam em circulante e não circulante. 
Vale destacar que a Lei n. 4.320/1964 atribui um viés orçamentário ao 
Balanço Patrimonial, no momento que faz a segregação do ativo e o passivo em 
dois grupos, Financeiro e Permanente. Isto é derivado da ocorrência “em função 
da dependência ou não de autorização legislativa ou orçamentária para 
realização dos itens que o compõem”. Dessa forma, foi necessário alterar as 
estruturas dos anexos da Lei n. 4.320/1964, o que aconteceu por meio da 
Portaria STN n. 438/2012, e que veio de encontro aos novos padrões da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP). 
Neste cenário, o Balanço Patrimonial que tem a capacidade de 
proporcionar uma análise patrimonial do setor público seja no que tange a 
liquidez, endividamento entre outros tem em sua composição: 
 Quadro Principal; 
 Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes; 
 Quadro das Contas de Compensação (controle); 
 
13 
 
 Quadro do Superávit/Déficit Financeiro. 
Quadro 7 – Quadro principal – Estrutura do Balanço Patrimonial 
 
 
14 
 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Salienta-se que no ativo circulante estão registrados os ativos que 
atenderem um dos dois seguintes critérios: 
 Estarem disponíveis para realização imediata; 
 Terem expectativa de realização até doze meses da data das 
demonstrações contábeis. 
No Ativo Não Circulante estão os demais ativos que tem perspectiva de 
realização depois dos 12 meses das demonstrações contábeis e, ainda, fazem 
parte o ativo realizável a longo prazo, os investimentos, o imobilizado, o 
intangível e eventual saldo a amortizar do ativo diferido. 
No Passivo Não Circulante são registrados os passivos exigíveis após 
doze meses da data das demonstrações contábeis. E as obrigações conhecidas 
e estimadas que não se classifiquem nos parâmetros de classificação no passivo 
circulante. 
No Quadro 8 dos ativos e passivos financeiros e permanentes vale 
destacar que no Ativo Financeiro estão os créditos e valores realizáveis sem 
vinculação com a autorização orçamentária e os valores numerários. No ativo 
permanente estão os bens, créditos e valores, vinculados à mobilização ou à 
alienação dependente as da autorização legislativa. 
 
 
15 
 
Quadro 8 – Quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Como se observa no Quadro 8, no passivo financeiro estão as dívidas 
fundadas e outras obrigações exigíveis que não dependam de autorização 
orçamentária. 
Observa-se que, ao realizar o Balanço Patrimonial no decorrer do 
exercício, devem-se acrescentar no passivo financeiro os créditos empenhados 
a liquidar. E ainda no passivo permanente estão as dívidas que estejam sujeitas 
a autorização legislativa para amortização ou resgate. 
As contas de compensação estão representadas no Quadro 9, em que 
estão elencadas as contas de representação dos atos potenciais ativos e 
passivos. Os atos potenciais são entendidos como os atos a serem executados 
que podem proporcionar alteração no patrimônio, imediata ou indiretamente, 
como direitos e obrigações conveniadas ou contratadas; responsabilidade por 
valores, títulos e bens de terceiros; entre outros. 
 
 
16 
 
Quadro 9 – Quadro das Contas de Compensação (controle) 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Como apresentado no Quadro 9, os atos Potenciais Passivos são aqueles 
que podem resultar negativamente o patrimônio, seja imediata ou indiretamente. 
No que tange ao Quadro 10 do superávit/déficit financeiro apresentado, é 
possível obter mediante confronte entre ativos e passivos financeiros vale 
destacar que o resultado do exercício anterior do superávit financeiro “é fonte de 
recursos para abertura de créditos suplementares e especiais, devendo-se 
conjugar, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações 
de crédito a eles vinculadas”, de acordo com o artigo 43 da Lei n. 4.320/1964, 
caput, § 1º, inciso I e § 2º (Brasil, 2017a). 
 
 
17 
 
Quadro 10 – Quadro Do Superávit/Déficit Financeiro 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
Já o déficit financeiro é a posição negativado ativo e do passivo financeiro. 
E, ainda, observa-se no Quadro 10 as que as evidenciações por meio das fontes 
de recursos permitem a visualização e identificação da origem e destinação dos 
recursos legalmente vinculados a cada órgão, fundo ou despesa. 
TEMA 5 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA E DEMONSTRAÇÃO 
DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
5.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 
O demonstrativo que identifica as entradas e saídas de caixa. É a 
chamada Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Ela também codifica os 
registros em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. Portanto, a 
DFC tem por objetivo identificar: 
1. As fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa; 
2. Os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações 
contábeis; 
3. O saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
Dessa forma, a DFC possibilita aos usuários fazer estimativas e projeções 
de fluxos de caixa, bem como realizar análises de algumas alterações a respeito 
da manutenção do financiamento do serviço público. 
 
18 
 
Vale destacar que no fluxo de caixa das operações estão incluídos os 
ingressos de receitas originárias e derivadas, assim como os desembolsos 
vinculados com a ação pública e outros que porventura não se enquadrem como 
de investimento ou financiamento. 
Com relação aos investimentos, estes são integrados pelos recursos de 
aquisição e alienação de ativo não circulante. Os “recebimentos em dinheiro por 
liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e 
outras operações da mesma natureza” (CFC, 2014). 
No tocante aos financiamentos estão relacionados os recursos de 
captação e amortização de empréstimos e financiamentos. 
Além disto pode-se observar que esta demonstração permite a analisar a 
capacidade do ente de gerar caixa e equivalentes de caixa, e da utilização de 
recursos próprios e de terceiros em suas atividades. 
A DFC aplicada ao setor público é realizada pelo método direto e 
apresenta: 
1. Quadro Principal; 
2. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias; 
3. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas; 
4. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função; 
5. Quadro de Juros e Encargos da Dívida. 
O Quadro 11 apresenta o quadro principal da Demonstração de Fluxo de 
Caixa, mas, para melhor entendimento recomenda-se a leitura complementar do 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para que você também 
tenha visibilidade do demonstrativo. 
 
 
19 
 
Quadro 11 – Quadro Principal DFC 
 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a. 
 
20 
 
Na elaboração da DFC pelo método direto, destaca-se que, ao adicionar 
os três fluxos, este vairepresentar a diferença entre os saldos iniciais e finais de 
Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência. 
Leitura recomendada 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual 
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 7. ed. Brasília, 2017. Disponível em: 
<http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/MCASP+7%C2
%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.pdf/6e874adb-44d7-
490c-8967-b0acd3923f6d>. Acesso em: 29 out. 2017. 
5.2 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
Esta demonstração a das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) tem 
por características evidenciar o que houve de movimentação em cada item que 
compõem o Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das 
alterações nas políticas contábeis e da correção de erros. 
A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais 
dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação 
das contas. (Incluído pela Resolução CFC n. 1.437/13) 
 TROCANDO IDEIAS 
Considerando que você é um cidadão comum, que não entende de 
contabilidade do setor público, mas sabe da importância do controle social e da 
tomada de decisão, quais as informações poderiam ser extraídas das 
demonstrações apresentadas na aula de hoje? 
NA PRÁTICA 
1. (CESPE – 2016) No âmbito do setor público, o balanço orçamentário 
demonstra a(s): 
a. Execução orçamentária da receita e da despesa, excetuando as receitas 
derivadas. 
b. Execução orçamentária da receita e da despesa, excetuando as receitas 
originárias. 
 
21 
 
c. Receitas e despesas orçamentárias cujo fato gerador tenha ocorrido 
durante o exercício. 
d. Receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 
e. Alterações verificadas nos elementos do patrimônio dependentes da 
execução orçamentária. 
2. (COMPERVE – 2017) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL) evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio 
Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas políticas 
contábeis e da correção de erros. Na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a 
DMPL deve ser elaborada: 
a. Apenas pelas empresas estatais dependentes e pelos entes que as 
incorporarem no processo de consolidação das contas. 
b. Por todas as entidades que estão sujeitas às Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 
c. Apenas pelas sociedades anônimas de economia mista, cujo controle 
acionário seja de um ente público da administração direta. 
d. Por todos os entes públicos que recebam recursos oriundos de 
arrecadação de impostos e contribuições sociais. 
3. (CONSULPLAN – 2017) A contabilidade aplicada ao setor público tem em seu 
principal objetivo fornecer informações sobre os resultados e sobre os dados de 
natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do 
setor público, ajudando, principalmente na transparência das contas públicas. 
Para isso ela se utiliza de demonstrações específicas deste tipo de contabilidade. 
Assinale a alternativa que apresente, apenas, Demonstrações Contábeis 
Aplicadas ao Setor Público. 
a. Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial; 
demonstração das variações patrimoniais; e, Demonstração dos Fluxos 
de Caixa (DFC). 
b. Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial; 
demonstração das variações patrimoniais; e, demonstração dos lucros ou 
prejuízos acumulados. 
c. Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial; 
demonstração das variações patrimoniais; e, demonstração das origens e 
aplicações de recursos. 
 
22 
 
d. Balanço orçamentário; balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou 
prejuízos acumulados; demonstração das variações patrimoniais; e, 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). 
4. (CCV-UFC – 2015) Assinale a alternativa em que todas as demonstrações 
contábeis mencionadas estão no campo da Contabilidade aplicada ao Setor 
Público, segundo a NBC T 16.6 (R1). 
a. Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Social. 
b. Balanço Patrimonial, Balanço Financeiro, Demonstração dos Fluxos de 
Caixa. 
c. Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Notas 
explicativas. 
d. Balanço Patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais, 
Demonstração do Valor Adicionado. 
e. Balanço Patrimonial, Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, Demonstração do Resultado Abrangente. 
5. (COSANPA – 2015) Considere as seguintes definições: 
I. Demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as 
realizadas; 
II. Demonstra a receita e a despesa orçamentárias, bem como os 
recebimentos e os pagamentos de natureza extra orçamentária. 
III. Evidencia as alterações ocorridas no patrimônio, indicando o resultado 
patrimonial do exercício. 
Considerando-se as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, 
pode-se afirmar que as definições acima apresentadas são pertinentes, 
respectivamente, às seguintes demonstrações: 
a. Balanço orçamentário, balanço financeiro e a demonstração das 
variações patrimoniais. 
b. Balanço financeiro, balanço orçamentário e balanço patrimonial. 
c. Balanço patrimonial, balanço orçamentário e demonstração do resultado 
do período. 
d. Demonstração das variações patrimoniais, balanço patrimonial e balanço 
orçamentário. 
 
23 
 
FINALIZANDO 
Diante do exposto nos temas da aula de hoje, tivemos a oportunidade de 
verificar como elas são elaboradas como são os itens que as compõem, acima 
de tudo, tentamos sensibilizar vocês, caros alunos, para o item da tomada de 
decisão. Recomenda-se, essencialmente em virtude da convergência das 
normas internacionais de contabilidade, que você antes de aplicar os conteúdos 
desta aula faça uma pesquisa e confronte os ensinamentos com as legislações 
vigentes posto que só em 2021 estará terminado o processo. 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS 
ASSUMPÇÃO, M. Contabilidade pública. Curitiba: InterSaberes, 2012. 
BERNADONI, D. L. Planejamento e orçamento na administração pública. 
Curitiba: InterSaberes, 2013. 
BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração 
de balanços e questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. 
Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso 
em: 29 out. 2017. 
BRASIL. Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 23 mar. 1964. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 29 out. 2017. 
BRASIL. Lei n. 10.180, de 6 de fevereiro de 2001. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 7 fev. 2001. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10180.htm>. Acesso em: 
29 out. 2017. 
BRASIL. Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 18 nov. 2011. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. 
Acesso em: 29 out. 2017. 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 7. ed. Brasília, 2017a. Disponível em: 
<http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/MCASP+7%C2
%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.pdf/6e874adb-44d7-
490c-8967-b0acd3923f6d>. Acesso em: 29 out. 2017. 
BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. MTO – Manual 
Técnico Orçamentário. Edição 2017b. Disponível em: 
<http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-
tecnico/mto_2017-1a-edicao-versao-de-06-07-16.pdf>. Acesso em: 29 out. 
2017.25 
 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. NBCT 16.6 (R1) – Demonstrações 
Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, 30 out. 2014. Disponível em: 
<http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCT16.6
(R1)>. Acesso em: 29 out. 2017. 
CORBARI, E. C.; MACEDO, J. de J. Controle interno e externo na 
administração pública. Curitiba: InterSaberes, 2012. 
DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
PALUDO, A. V. Orçamento público, administração financeira e orçamentária 
e LRF7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. 
SILVA, L. M. da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 8. 
ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
TESOURO Nacional. MCASP. Disponível em: 
<http://www.tesouro.fazenda.gov.br/mcasp>. Acesso em: 29 out. 2017. 
 
 
 
26 
 
RESPOSTAS 
1. C 
2. A 
A NBCT 16 A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais 
dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação 
das contas. (Incluído pela Resolução CFC n. 1.437/1). 
3. A 
4. B 
As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público são: (a) Balanço Patrimonial; (b) 
Balanço Orçamentário; (c) Balanço Financeiro; (d) Demonstração das Variações 
Patrimoniais; (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (g) Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido; e (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13) 
(h) Notas Explicativas. (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13). Fonte: (CFC, 
2014) 
5. A

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