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UEMA- Universidade Estadual do Maranhão Educadora: Tereza Maia Universitários: Jose Domingos da Silva Noleto Guimaraes, Leandro de Oliveira Abreu PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Balsas-Ma 2017 Primeira professora: Sobre as teorias de aprendizagem- Embora sejam mais citadas e estudadas e, em hipótese, mais aplicadas o construtivismo (Jean Piagt) e interacionismo (Vigostsky), há, de fato, uma abordagem bem ampla que acaba por utilizar-se de outros processos cognitivos. Mais afim de ser mais específica, digamos que o construtivismo seja mais aplicado, considerando-se que: o material pensado para as aulas, os livros didáticos, os paradidáticos levam em consideração a fase do desenvolvimento em que esse aluno está. Com relação aos transtornos- mesmo sem ter nenhum diagnostico profissional, o que dificulta a intervenção do professor, especialmente daquele que atua em escolas públicas, com salas cheias, eu citaria a disgrafia. Na realidade da escola pública, no meu caso, do oitavo ano do ensino fundamental, as intervenções ficam completamente a cargo do professor. Não contamos com nenhum apoio pedagógico que intervém com pratica de leitura, escrita e reescrita de textos. Colocou por último o questionamento: é um problema de aprendizagem do aluno, ou é fruto da precariedade da educação. Segunda professora: Quando foi perguntado quais os principais problemas de aprendizagem dos alunos, afirmou que na sua turma tinha três alunos com dificuldade de aprendizagem. Um dos alunos por problemas pessoais, sua mãe trabalhava na litorânea, e só chegava de madrugada em casa junto com ele, e quando quando ia para a escola pela manhã dormia em sala de aula, os outros dois alunos tinham dislexia, e um tinha discalculia. Esses dois alunos estudam em tempo integral, pela manhã elas vão para a sala de aula junto com os outros alunos, normalmente e a tarde, eles vão para a sala multifuncional, onde eles têm uma educação especializada para os seus problemas de aprendizagem. A professora disse que procura trabalhar um pouco diferente com os dois alunos, não passa as mesmas atividades que passa para o resto da turma, porque não conseguem ler, os alunos dizem para a professora que as palavras parecem estar embaralhadas, e não conseguem ler. Falou que era muito difícil dar aula para esses alunos, pois não conseguia ter rendimento, com esses alunos, falou também da falta de interesse dois pais, que não se preocupam. O pai de um dos alunos que tem dislexia, tem uma família com oito filhos, o pai é alcoólatra, e não se preocupa com os problemas do filho, o outro aluno, sua família foi aparecer no final do ano, não demonstrando grande preocupação. A professora afirma o que seria uma das soluções para tipo de transtornos, a educação especializada para cada um, por que não conseguem alcançar o resto da turma. Nessa escola, os alunos que tem dificuldade, estudam em tempo integral, se são matriculados no período da tarde, então estudam a tarde com os outros alunos, e pela manhã eles frequentam a sala multifuncional e vice-versa. A pesquisa com a mãe de um dos alunos que tinha dislexia Sua mãe não demonstrou muito interesse pelo problema do filho, foi perguntando para a mãe o que ela achava do desempenho da escola, falou que era bem, que a escola acompanhava, que ele tinha uma educação diferenciada dos outros alunos, que ia em período integral para a escola. Perguntamos também o que ela fazia para ajudar seu filho em casa, disse que acompanha ele, que ver ele resolvendo as atividades, não disse que ajuda, apenas que ver. Falou que em casa ele age normalmente, não apresenta dificuldades no diálogo, só na leitura mesmo que tem dificuldades, reconhece apenas algumas letras. Terceira professora: Afirmou ter muitos problemas de aprendizagem, o processo de inclusão que foi feito pelo estado, que o professor tem que incluir esses alunos que tem deficiência física ou mental as escolas, que não tem estrutura para receber tais alunos, os professores não tem capacitação, como por exemplo: caso tenha um aluno com surdez, ela disse que não saberia utilizar língua de sinais, afirmou que o estado não disponibiliza profissionais que possam trabalhar da maneira correta com esses alunos, disse que ter um aluno com altísmo e não tem ninguém para acompanha-lo, em uma sala com 46 alunos. Outro problema afirma a professora, e voltado para a falta de interesse dos alunos, ou seja, pelo contexto social deles, pela bagagem de vida que eles trazem, não conseguem ver o estudo como uma ferramenta de transformação para eles, afirmou que a falta de tempo e outro problema. Outro problema, e a falta de um corpo pedagógico para acompanhar os professores, nenhuma sala especial para esses alunos que precisam, não tem aulas de reforço. E deu como solução: buscar meios, para tornar essa aprendizagem significativa, as salas não serem tão lotadas quanto são, a superlotação, tinha que haver uma forma de nivelamento desses alunos, para que os professores pudessem trabalhar com mais efetividade.
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