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Direito do Consumidor Renato Porto Fato do Produto e Serviço e Contrato

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Matéria: Direito do Consumidor – Prof: Renato Porto 
 
 
 
DISCIPLINA: Direito do Consumidor 
PROFESSOR: Renato Porto 
MATÉRIA: Fato do Produto e Serviço e Contrato 
 
Indicações de bibliográficas: 
 CDC 
 
Leis e artigos importantes: 
 Art. 12, CDC 
 Art. 13, CDC 
 Art. 14, CDC 
 Art. 17, CDC 
 Art. 21, CDC 
 Art. 26, CDC 
 Art. 30, CDC 
 Art. 42, CDC 
 Art. 50, CDC 
 Art. 81, CDC. 
 
Palavras-chave: 
 Fato, produto, serviço, vício, fabricante, responsabilidade, objetiva, subjetiva, culpa, 
terceiro, força, maior, fortuito, profissional, liberal, aparente, oculto, defeito, direitos, 
individuais, coletivos, difusos e contrato. 
 
TEMA:.Fato do Produto e Serviço e Contrato 
 
PROFESSOR: Renato Porto 
 
Responsabilidade civil do comerciante (art. 13, CDC) – A responsabilidade civil do comerciante é 
diferenciada, uma vez que o comerciante só responderá solidariamente pelo vicio do 
produto/serviço. Contudo, ele responderá quando: 
 O fabricante não for identificado; 
 O produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou 
importador; 
 Não conservar adequadamente os produtos perecíveis. 
 
 Decadência – Toda vez que ocorrer vício do produto. 
 Prescrição – Toda vez que ocorrer fato do produto. Prazo de 5 anos, que começa a contar 
do momento do dano. 
 
 
 
Matéria: Direito do Consumidor – Prof: Renato Porto 
- Art. 26, CDC - O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: 
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; 
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
§1° - Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do 
término da execução dos serviços. 
§2°- Obstam a decadência: 
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos 
e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca; 
II - (Vetado). 
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.” 
 
 Vício Aparente - Aquele que é de fácil identificação. Nesse caso, o prazo decadencial 
começa a correr no momento do recebimento do bem. 
 Vício Oculto - Aquele que se manifesta em momento posterior. O prazo decadencial 
começa a correr no momento da manifestação do vício. 
 
Prazo de 30 e 90 dias é chamado de Garantia Legal. Porém, existe também a garantia 
contratual. A Garantia legal é somada a da garantia contratual, ou seja, esta vem primeiro e 
aquela começa a contar depois. (art. 50, CDC) 
 
OBS: A garantia contratual tem o limite de término a vida útil do produto, e só um perito pode 
analisar tecnicamente se acabou a vida útil do produto. 
 
OBS: Defeito -> o produto é defeituoso quando não possui a segurança que dele se espera. 
Continua sendo um vicio, porém existe grande chance de se tornar um fato (art. 21, CDC). 
 
- Art. 17, CDC - Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do 
evento = CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO. 
 
Direitos individuais e coletivos do consumidor (art. 81, CDC) 
 
 Direitos Coletivos em geral –> Ministério Público, Estados, Municípios, Distrito Federal e 
Associações de Defesa do Consumidor legalmente constituídas a mais de 1 anos. 
 Direitos Coletivos -> Associações de defesa do consumidor para interesses específicos. 
Ex: Associação das vítimas dos erros médicos. 
 Direitos Difusos -> Ligam um número indeterminado de pessoas a um fato. Atinge a todos, 
coletividade. Ex: publicidade enganosa. 
 Direito Individual Homogêneo -> São aqueles que ligam um número determinado de 
pessoas a um fato. 
 Cobrança de dívida no CDC -> A cobrança ao consumidor deve ser respeitada. A 
inadimplência deve ser encarada como risco inerente ao negócio. É proibida a cobrança 
abusiva (art. 42, caput, CDC), ou seja, aquela que ameaça, que atrapalha o trabalho, 
descanso e lazer do consumidor, etc. 
 
 
Matéria: Direito do Consumidor – Prof: Renato Porto 
A cobrança indevida ocorre quando o consumidor é cobrado novamente, mesmo já tendo 
realizado o pagamento. Assim, caso pague duas vezes tem o direito de pleitear o dobro do que 
pagou em excesso. 
 
No caso de negativação pelos bancos de dados como o Serasa/ SPC, o nome da pessoa só pode 
ficar nessa condição por, no máximo, 5 anos a contar do vencimento do título. O consumidor 
precisa ser adequadamente informado de que a negatividade ocorreu, e cabe aos bancos de 
dados comprovarem que o consumidor recebeu a notificação. 
 
Contratos 
 
 Fase Pré-contratual - Inicialmente ocorre com a oferta (ex.: publicidade, meios de 
informação). É uma fase decisiva para o momento do contrato, e hoje já se entende que 
tudo o que foi ofertado na fase pré-contratual, independentemente da forma como foi 
ofertado, se torna parte contrato. (art. 30, CDC) 
 Fase Contratual – Fase da assinatura do contrato – “Princípio do Pacta sunt servanda” não 
vale mais. 
Especificações do contrato, quando se deve observar cláusulas abusivas e outras questões antes 
de assinar o contrato. A interpretação do contrato sempre vai ser de forma mais favorável ao 
consumidor. 
 
 Fase Pós-contratual – Quando o consumidor oberva que há uma falha depois de assinar o 
contrato, por isso há o direito de arrependimento em algumas situações. 
 
Desconsideração da Personalidade Jurídica 
 
- Art. 28, CDC - O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em 
detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato 
ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada 
quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica 
provocada por má administração. 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são 
subsidiariamente responsáveis pelas obrigações assumidas pelos fornecedores perante os 
consumidores. Já a responsabilidade das sociedades consorciadas é solidária, e as sociedades 
coligadas só responderão por culpa.

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