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Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
NÍVEL Graduação EaD 
CURSO Núcleo Comum (GPI, Logística e Engenharia de Produção) 
DISCIPLINA Projeto e desenvolvimento de produto 
MÓDULO C1 2015 
AULA 5 
PROFESSOR Prof. Ricardo Lucena de Souza 
LIVRO Projeto de Produto: Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 
DESIGNER EDUCACIONAL Giselle Pupo 
NÚMERO DE MÍDIA MT50031 
 
Conversa Inicial 
 
 Olá! Seja bem-vindo à quinta aula da disciplina Projeto e Desenvolvimento do Produto! 
Na aula de hoje iremos estudar quais devem ser as competências e estratégias que envolvem a chamada 
gestão de projetos. 
 
Pronto para começar os estudos? Vamos lá! 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Contextualizando 
Estudamos em nossas aulas anteriores, dentre outros assuntos, sobre projetos em relação a suas 
ferramentas, seus ciclos e como o gestor deve observar um projeto, inclusive os diferenciais básicos para 
projetos duradouros. 
O gestor deve definir seus recursos em relação a real necessidade, deve pensar em certificar seus 
produtos e ter uma metodologia de projeto. Para aplicar a metodologia é de suma importância que haja 
um escritório de projetos para retirar o máximo de resultados esperados, visando lançar um produto de 
confiabilidade reconhecida. 
 
 
Objetivos da Aula 
 
Proporcionar ao aluno o conhecimento base para que o mesmo possa: lembrar, entender, aplicar, 
analisar, sintetizar e classificar os seguintes temas: 
 Áreas de conhecimento do Gestor de Projeto 
 Ciclo de vida de Projetos 
 Modelo de desenvolvimento de Produto 
 Certificação de Produto 
 Escritório de Projetos 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Pesquise 
Áreas de Conhecimento do Gestor de Projeto 
 
Acompanhe a primeira parte da nossa aula preparada pelo professor Ricardo no material online, 
ele faz uma apresentação de como se dará a organização da nossa aula e, também traz as explicações 
sobre o nosso primeiro tema de estudo da aula de hoje. Confira! 
 
 
 
Normalmente as organizações elegem um líder para o projeto, e esse líder seleciona 
estrategicamente os integrantes que se envolverão no projeto do produto, de diversos departamentos 
como setor de finanças, de marketing, de produção, entre outros. Vale lembrar que, a escolha desses 
integrantes não implica sua retirada definitiva de seus departamentos de origem, de modo que a melhor 
estrutura organizacional para o planejamento, a execução e o controle é uma estrutura matricial, ou 
seja, os responsáveis continuam a trabalhar em seu setor, porém também respondem ao gestor de 
projeto. 
Algumas organizações ainda mantêm um departamento específico para o desenvolvimento de 
produtos ou novos projetos, com uma gerência previamente escolhida e treinada para essa função. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
Tanto numa estrutura como noutra, o PMI (Instituto de Gerenciamento de Projetos – instituição 
que chancela gestores de projeto pelo mundo) também indica que a GERÊNCIA DE PROJETOS deve 
definir áreas de conhecimento, para fins de elaboração de planos de desenvolvimento, que 
correspondem às competências necessárias para que o projeto atinja seu objetivo. 
 
 
 
 
Quando se fala em desenvolvimento do produto, é importante considerar três áreas básica. Clique nos 
botões a seguir para conhecer as características de cada uma delas! 
 
Área de aplicação 
Representa a essência da organização, em que é fundamental o conhecimento técnico sobre o que se 
produz e, desse modo, corresponde a expertise da organização, ou seja, são a própria ideia do produto. 
Para compreender melhor esse conceito, podemos dizer que a área de aplicação de uma indústria têxtil é, 
por exemplo, o vestuário 
Administração Geral 
Compreende as competências gerais necessárias à elaboração do plano estratégico, tendo por função 
oportunizar a efetivação da área de aplicação 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Área de conhecimento 
Corresponde aos elementos do projeto que deveriam ser planejados, executados e controlados e que 
envolvem todas as variáveis a serem consideradas no desenvolvimento do produto 
O esquema a seguir demonstra as áreas de conhecimento em gerência de projetos, poderíamos 
acrescentar a ele um tópico sobre meio ambiente que, apesar de não estar apresentado no esquema 
proposto pelo PMI (Instituto de Gerenciamento de Projetos), consideramos que seja importante. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Confira a seguir a descrição sucinta de cada elemento descrito no esquema da tela anterior. Cada um 
desses elementos compreende técnicas próprias de gestão. 
Gerência 
das áreas 
Descrição 
Integração Visa assegurar que os diversos elementos 
do projeto sejam adequadamente 
coordenados e integrados. 
Escopo Visa assegurar que o projeto complete 
todo o trabalho requerido para que possa 
ser completado com sucesso. 
Tempo Visa assegurar que o projeto termine 
dentro do prazo previsto. 
Custo Visa assegurar que o projeto seja 
completado dentro do orçamento previsto. 
Qualidade Visa assegurar que serão satisfeitas as 
necessidades que originaram o 
desenvolvimento do produto. 
Comunicação Visa assegurar que a geração, captura, a 
distribuição, o armazenamento e a pronta 
apresentação das informações sejam feitos 
de forma adequada e no tempo previsto. 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Riscos Diz respeito a identificação, a análise e as 
respostas aos riscos de projeto. 
Recursos 
Humanos 
Visa proporcionar a melhor utilização das 
pessoas envolvidas no projeto. 
Aquisição Define os processos para aquisição de 
mercadorias e serviços fora da organização 
que desenvolve o projeto. 
Meio Ambiente Define e leva em consideração as 
necessidades de desenvolvimento de um 
projeto sustentável. 
 
Como podemos verificar, existem áreas fundamentais para o desenvolvimento do produto em uma 
organização, porém algumas organizações concentram seus recursos exclusivamente nas características 
do produto e não nas do planejamento. Em vista disso, dentre todos esses elementos, consideramos a 
integração, o escopo, os custos, a qualidade e o meio ambiente como fundamentais para o processo de 
desenvolvimento do mesmo, enquanto que os outros setores também são contemplados, mas de forma 
acessória. 
 
Disso decorre que o resultado da gestão dos recursos representados pelas áreas de conhecimento 
descritas anteriormente, é o próprio PRODUTO, que, por sua vez, deve estar revestido das especificações 
definidas e ajustadas durante seu desenvolvimento e atender as funções para as quais foi projetado. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Vale lembrar que o projeto do produto pode ser realizado tanto com vistas ao desenvolvimento de 
um serviço destinado a um perfil de cliente específico como a uma abordagem geral. Em qualquer dos 
casos, devemos ter em conta os recursos para sua criação e implementação, da mesma forma que 
tratamos de bens, passando da ideia criativa ao fornecimento projetado. 
A partir da definição desses aspectos gerenciais, o desenvolvimento de produto deve considerar as 
peculiaridades implicadas nesse processo, a fim de assegurar que o produto (bem ou serviço) produzido 
atingirá os objetivos da organização. Em função disso, é necessário atentar para todos os elementos, 
desde as características básicas, próprias de todo e qualquer produto, até seu potencial de vendas. 
 
 
 
Aplicação prática 
O gerente de projetos deve conhecer de várias áreas, mas não precisa necessariamenteser um 
grande especialista técnico o mais importante é ter as características de um líder completo. Cada uma 
das áreas de conhecimento, aplicação e administração geral devem fazer parte da vida do gerente de 
projetos, na prática a maioria dos projetos tem ótimos técnicos com capacidade limitada para ser um 
líder, o que leva a inúmeros gastos com revisões, multas, etc. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Ciclo de Vida de Projetos 
Já sabemos que um projeto tem início e fim predeterminados, passando por evoluções e cumprindo 
o que se costuma chamar de “ciclo de vida do projeto” que são uma sequência de atividades que 
geralmente são agrupadas em fases. O projeto pode ser composto por cinco fases: 
 Iniciação 
 Planejamento 
 Execução 
 Controle 
 Encerramento 
Conheça a seguir uma breve caracterização de cada uma dessas fases: 
 
Fase de Iniciação 
Esta fase caracteriza o início do projeto e constitui um conjunto de percepções, vontades e 
interesses, em geral estimulado por uma demanda/necessidade de entidade externa ou por uma 
oferta/oportunidade da organização ou do grupo que empreenderá o projeto. Segue-se a identificação 
da necessidade ou da oportunidade, e da maneira de supri-la, isto é, identificar o problema e conceber 
via de solução. A fase caracteriza-se pelo comprometimento da organização em dar prosseguimento com 
a fase seguinte. É comum fazer-se aqui uma estimativa aproximada dos esforços a serem despendidos, 
especialmente em termos de custos e prazos, para dar base a iniciação. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Fase de Planejamento 
Com as informações levantadas na fase de iniciação, procede-se ao planejamento, estabelecendo-
se progressivamente o escopo do projeto. Em geral, costuma-se desdobrar o planejamento em duas 
subfases: planejamento preliminar e planejamento detalhado. 
O planejamento preliminar contém informações globais do empreendimento que será encetado, 
com a definição do produto do projeto, a maneira de obtê-lo, os custos, os prazos, os demais recursos 
e os comprometimentos necessários, os riscos envolvidos etc. No planejamento preliminar, a 
decomposição do produto até o segundo ou terceiro níveis é suficiente. Esta subfase é útil para as 
negociações com as partes interessadas, a fim de conciliar os objetivos, os esforços a serem empregados, 
começar a definição de responsabilidades, etc. 
Em seguida é realizado um planejamento detalhado do projeto para permitir sua execução e 
controle. Enquanto o planejamento preliminar visa a compreensão do problema ou da necessidade e sua 
forma de realização, o planejamento detalhado precisa definir todas as atividades que envolvem 
utilização dos recursos, com a explicitação dos produtos de cada “pacote de trabalho”, seus requisitos e 
seus destinos. As interfaces, os diversos processos técnicos e administrativos e compromissos internos 
são preestabelecidos. Todo um esquema de controle é instituído à medida que a definição das condições 
de execução for sendo fixada. Este controle será exercido sobre o produto (processos, materiais, 
qualidade), sobre os processos gerenciais e administrativos, sobre os recursos (custos) e sobre os prazos 
planejados. A equipe do projeto é definida, selecionada e montada em negociações, em geral, com a 
administração da organização executante do projeto. 
Fase de Execução 
Consiste em pôr em ação todas as tarefas planejadas, nas condições de qualidade, custos, prazos 
e de forma a alcançar os objetivos das partes interessadas. Esta fase caracteriza-se por um intenso 
trabalho de equipe, sob a coordenação geral do gerente de projeto, com muitas ações gerenciais 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
descentralizadas como, por exemplo, as gestões do projeto. Assim, o gerente poderá delegar a um dos 
executantes, a gestão da qualidade, a outro, a gestão do suprimento, etc. Os resultados da execução 
devem ser documentados e fazem parte fundamental da gestão das comunicações. 
Fase de Controle 
A fase de controle do projeto segue passo a passo a da execução, podendo dar origem a diversos 
retoques e ajustagens no planejamento inicial, mantendo, porém, o escopo do projeto. Cada gestão tem 
seu controle peculiar, mas os controles de todas as gestões são coordenados e harmonizados pelo 
controle integrado de mudanças, importante processo da gestão da integração. 
Fase de Encerramento 
Uma vez atingido o objetivo, o projeto deve ser encerrado com algumas disposições finais a partir 
da aceitação do produto. Deverão ser tomadas providências para a conclusão de contratos, 
encerramento administrativo, devolução de materiais, espaços etc. e, antes da dispensa e dissolução da 
equipe, deve ser procedida uma avaliação geral e levantamento das “lições aprendidas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Confira a seguir um gráfico que indica as fases de um projeto que acabamos de ver! 
 
Como se vê, as três fases centrais, planejamento, execução e controle são quase simultâneas. Na 
realidade, o controle, agindo sobre todas as atividades da execução, promove, em muitos casos, 
reajustes no planejamento. Por outro lado, à medida que os fatos vão-se sucedendo, são criadas 
condições de detalhamento de partes do plano que estavam sem as minúcias necessárias à execução. 
Várias são as dimensões que envolvem os gestores de projetos. Aproveite para acessar o vídeo 
disponível no material online e acompanhar uma entrevista com Hiero Bonatti – Professor do Ietec 
(Instituto de Educação Tecnológica), realizada no 14º Seminário Nacional de Gestão de Projetos em 
2011. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
Aplicação prática 
Um dos grandes equívocos de um gestor de projeto é ter uma equipe do mesmo tamanho (mesma 
quantidade de recursos) em todas as fases do projeto, quando estamos no meio do projeto executando 
o planejado deveremos ter o máximo de recurso apoiando as necessidades nas fases iniciais e de 
encerramento, temos que ser produtivos tendo menos funcionários. Porém em casos de inexperiência 
do gestor, normalmente no meio do projeto temos recursos escassos e, algumas vezes, quando a 
situação está mais controlada é comum ter pessoas sobrando e, por vezes, na fase de encerramento ao 
invés de conseguir realocar os recursos em novos projetos, pela perda do tempo correto na tomada de 
uma estratégia a única decisão possível é demitir um colaborador para não colocar em risco o custo 
financeiro do projeto mesmo. 
 
Agora, acompanhe com bastante atenção a videoaula, no material online, do tema que acabamos 
de estudar e aproveite para fixar os conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Tema 3: Modelo de Desenvolvimento de Produto 
 
Acompanhe na tela seguinte um modelo de referência para o business process de desenvolvimento 
de produto, que resultou de vários trabalhos junto a empresas de manufatura, ajustado a pesquisas de 
padrões existentes. Esse primeiro nível de representação é bem geral, adotando-se aqui uma 
representação analógica para facilitar a transmissão da visão holística inicial com as explicações 
posteriores. No segundo nível de representação tem-se uma representação mais formalizada, que não 
será apresentada neste trabalho. Este primeiro nível é muito parecido com a forma de representação 
adotada pelo APQP (Advanced Product Quality Planning) da QS 9000. 
 
 
Desenvolvimento de novos produtos 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Conceber Produto 
É quando se pensa em um novo produto. Tem início com ideias vindasde informações de mercado, 
análises encomendadas ou realizadas pelos dirigentes, observações de concorrentes, necessidades de 
melhoria, opinião de clientes, etc. Após uma análise de atratividade decide-se “pensar" nesta ideia. Um 
grupo composto por pessoas da alta gerência e um coordenador de produto definem as diretrizes do 
produto, como custo, retorno esperado, data de lançamento, especificação final do produto, etc. 
Este coordenador acompanhará todo o ciclo de vida do produto, sendo a “melhor interface” 
juntamente com as informações geradas. Com o uso de workgroup computing consegue-se preparar as 
pessoas para as reuniões, aumentando-se assim a sua eficácia. 
 
Conceituar Produto 
Consiste em complementar as diretrizes obtidas anteriormente com uma definição detalhada das 
características técnicas do produto. Esta atividade é desempenhada por um time multifuncional, composto 
por engenheiros de qualidade, processo, projeto, marketing, entre outros. O coordenador de produto é 
responsável pela liderança. Aplicam-se aqui filosofia de engenharia simultânea, com ênfase na técnica de 
QFD (Quality Function Deployment). O trabalho eficaz desta equipe também é suportado por sistemas de 
workgroup computing. 
Todas as possíveis informações criadas nesta fase são arquivadas de forma sistemática, garantindo 
a sua reutilização em fases posteriores. Já são tomadas aqui decisões de make or buy, graças ao uso de 
sistemas de orçamentação. Dessa forma pode-se convidar fornecedores para participar desta fase do 
desenvolvimento. Os conceitos especificados nesta fase são valorizados, as diretrizes são detalhadas e 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
validadas e finalmente toma-se a decisão em conjunto com o grupo de concepção se a empresa deve 
investir mais recursos no detalhamento do melhor conceito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projetar Produto e Processo 
É quando se realiza o detalhamento do produto. Também é desenvolvido por um time 
multifuncional, porém com pessoas de perfil mais operacional que o anterior. Informações de produtos 
semelhantes são recuperadas de forma sistemática, para que possam ser reutilizadas. 
Então, novos desenhos e processos são elaborados em detalhes. São avaliadas suas características 
determinantes e estas são calculadas e verificadas através de simulações. Nesta etapa é utilizada 
também a técnica de DFMA (Design for Manufacturing and Assembly). Pode-se utilizar aqui um protótipo 
eletrônico do produto, que economiza muito dinheiro na construção do protótipo de laboratório, 
chegando até em alguns casos a substituí-lo. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Antes do detalhamento de um componente, toma-se a decisão definitiva de make or buy, na maior 
parte das vezes confirmando aquela tomada na fase de conceituação. No entanto já devem aqui ser 
tomadas decisões quanto à procedência do item, ou seja, qual o fornecedor amarrando-se o 
fornecimento e seu preço, para que surpresas não aconteçam na época de sua industrialização. 
 
Após o detalhamento, existe uma montagem eletrônica do conjunto final, onde a cadeia 
dimensional é verificada, aperfeiçoando-se as especificações do detalhamento, sem impedir 
que essas informações já estejam sendo utilizadas por outras pessoas. 
 
 
Um princípio para o trabalho das pessoas nessa fase é a qualidade assegurada nos serviços. Isso 
significa que as informações produzidas em um estágio já são liberadas para o time dar continuidade 
aos trabalhos dependentes dessa informação, antes da sua aprovação, garantindo assim um trabalho 
paralelo. 
Toda informação é controlada por sistema PDM (Product Data Management), garantindo a sua 
integridade. Caso uma informação, por exemplo um desenho seja desaprovado, fica fácil rastrear os 
processos que dependem deste desenho. O envio de tarefas entre os membros do time acontece através 
de um software de workflow, que elimina o correio interno para troca de informações. 
Essa forma de trabalho depende de um trabalho em equipe do time multifuncional e de uma 
mentalidade de autocontrole. Graças a esse conceito consegue-se diminuir o tempo de desenvolvimento 
/detalhamento do produto. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
É na fase de detalhamento que se pode utilizar ferramentas automáticas, uma vez que muitas 
atividades são repetitivas e simples. Um exemplo é o desenho parametrizado de determinadas peças, 
que permite até a automação da obtenção do plano de processo e programa CN (programação de 
usinagem para máquinas automáticas), sem a necessidade de uma verificação. 
A qualquer momento nessa atividade, qualquer membro do time pode considerar um item como 
sendo um item crítico. Isto pode significar que ele pode ter uma complexidade incompatível com a 
empresa ou deve demandar um longo tempo de desenvolvimento. Esse tempo pode resultar de 
importação, desenvolvimento de dispositivos, protótipos, etc. Nesses casos é chamada uma reunião 
extra de todos os membros do time, com o objetivo de liberar com maior rapidez os itens críticos. Eles 
são então considerados gargalos do desenvolvimento e começam a ser acompanhados com maior 
precisão. 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
No final da fase de detalhamento acontecem reuniões para definir os potenciais de falhas do projeto 
e processo, que serão verificados durante a homologação do produto e processo respectivamente. Aqui 
utilizam-se conceitos da QS 9000, que é uma evolução da ISO 9000, aplicando-se particularmente aqui 
a técnica de FMEA (Failure Model and Effect Analysis). No detalhamento são obtidas também outras 
informações, tais como fluxo de processo, carta de controle estatístico de processo, croquis de 
fabricação, de setup de equipamento, de inspeção, lista de ferramental, etc. 
 
 
 
 
Agora, aproveite para ler um artigo, que está disponível no material online, que apresenta 
determinado posicionamento em relação ao processo de desenvolvimento de produto e a relevância de 
uma transferência consistente de tecnologia adquirida neste processo através de um sistema de 
informação estruturado para este fim. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Aplicação prática 
 
Para ser bem sucedido, o projeto precisa de uma modelo a ser seguido, o modelo apresentado no 
APQP é um dos modelos mais aplicados em indústrias do ramo automotivo ao redor do mundo, na atual 
fase de globalização uma montadora que vai comprar um produto da Rússia, China, Canadá ou Índia vai 
exigir que o fornecedor tenha a metodologia de APQP instaurada dentro de sua empresa. 
 
Agora acompanhe a videoaula preparada pelo professor Luciano no material online e preste 
bastante atenção! 
 
 
 
Certificação do Produto 
Certificar um produto significa assegurar ao consumidor que as características e os benefícios do 
produto apresentados ao consumidor são reais. Para tanto, a certificação compreende um processo 
normalizado, que visa garantir ao consumidor o atendimento as normas de segurança, de confiabilidade, 
de atendimento as características básicas e de proteção à saúde e ao meio ambiente. 
A certificação pode ser interna ou externa, sendo que a primeira acontece sempre que a 
organização definir sua necessidade, e, nesse aspecto, como em algumas empresas os produtos são 
desenvolvidos por fases ou etapas, cada uma delas pode ser certificada; a segunda é aquela 
correspondente as exigências dos órgãos regulamentadores. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Em vista disso, é pertinente que a empresa se antecipe e realize algumas tarefas na atividade de 
certificação do produto, como proceder a avaliação das exigênciasda regulamentação, submeter ao 
cliente o processo de certificação ou aprovação, avaliar todos os serviços associados ao produto e, 
finalmente, obter a documentação para a certificação do produto. 
Normalmente a certificação de produtos é realizada por um organismo isento, não comprometido 
com o consumidor nem com o produtor, cujo crédito se dá em função de sua isenção, idoneidade, 
credibilidade e competência técnica para verificação das características do produto. Mas vale lembrar 
que, em função da natureza do produto, este pode requerer certificação nacional ou certificação 
internacional, sendo que todo país tem suas diretrizes estabelecidas em normas e leis, fiscalizadas por 
diversos órgãos regulamentadores e certificadores de produtos. 
 
Esses órgãos atuam no sentido de assegurar aos consumidores a qualidade e as características dos 
produtos comercializados no país. Para tanto, utilizam-se de processos de auditoria para avaliação do 
produto conforme suas normas e leis. Nesse sentido, podemos compreender que algumas 
CERTIFICAÇÕES SÃO COMPULSÓRIAS, isto é, são impostas pela legislação para que o produto possa vir 
a ser comercializado ou utilizado no país, ou ainda podem ser CERTIFICAÇÕES VOLUNTÁRIAS, solicitadas 
ao organismo certificador por iniciativa do produtor, que quer oferecer garantias de seus produtos a seus 
clientes. 
Operacionalmente, a certificação é identificada por uma marca no produto, em seu corpo e/ou 
embalagem, de modo que um mesmo produto pode apresentar diversas marcas de certificação, para 
atender as exigências de diferentes países. 
 
 
 
Confira um vídeo, disponível no material online, sobre a necessidade de certificação compulsória 
para o setor de autopeças, principalmente peças que tem risco de segurança para o motorista, preste 
atenção as necessidades de prazos e sobre a necessidade em pensar nestas certificações ainda no 
projeto para evitar gastos no futuro. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Aplicação prática 
As certificações estão em todo o lugar, as que não existem ainda em nosso país poderão ser 
requisitadas, em relação ao vídeo proposto para este tema ele apresenta a certificação compulsória, ou 
seja, obrigatória para peças de segurança do setor de autopeças brasileiro, dentro em breve não somente 
as peças de “segurança” precisarão desta certificação, mas também as peças de reposição de 
acabamento e o mercado deve estar preparado. Mas será que os empresários nacionais estão pensando 
nisto, no quanto eles poderiam economizar em um estudo antecipado para implantação de uma 
certificação voluntária transformando-a em vantagem competitiva? 
Aproveite para assistir às explicações do professor Luciano sobre o tema que acabamos estudar, 
disponível no material online! 
Tema 5: Escritório de Projetos 
Antes de iniciarmos, confira os tópicos a seguir com três advertências importantes sobre a 
expressão “escritório de projetos”, título do tema que iremos estudar a partir de agora. 
 
 Este nome confunde-se com aquele tradicionalmente utilizado como parte de um único projeto, de 
caráter gerencial e administrativo, chefiado pelo gerente de projeto e contando com assessores e 
auxiliares, a equipe do “escritório”. Este local trata de uma entidade que tem sob sua responsabilidade 
vários projetos. Para distingui-los, o escritório multiprojeto é aqui chamado de “escritório de projetos", 
em contraposição ao “escritório do projeto” que é vinculado a um só projeto. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 Em diferentes organizações ele é tratado por outros nomes, como comitê diretor de projetos, 
coordenação de projetos, escritório de apoio a projetos, grupo de apoio a gerência de projetos etc., 
embora haja uma tendência acentuada de se adotar o “escritório de projetos”, independentemente 
das atribuições que tenha. 
 
 
 As funções e a abrangência do escritório de projetos variam com o estágio de implantação e com as 
necessidades de cada organização. Ha escritórios de projetos que apenas prestam serviços aos 
projetos, mas há os que têm grande autoridade gerencial sobre estes e sobre os recursos da 
organização, priorizando e efetivando sua utilização pelos projetos. Neste meio, há imensa variedade, 
quase todas evoluindo no sentido de ampliar a autoridade dos escritórios de projetos. 
 
Atribuições do Escritório de Projetos 
 
As organizações podem ser voltadas para projetos e aquelas que adotaram a administração pelos 
mesmos chegam a ter dezenas e centenas de projetos simultaneamente. Fica evidente que, para 
conduzir elevado número de projetos, de várias naturezas em diversos estágios de seus ciclos de vida, 
a organização responsável necessita de um instrumento de coordenação, o escritório de projetos. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Para desempenhar suas funções, o escritório de projetos exerce várias atribuições de acordo com 
a organização a que serve e com a natureza, quantidade e grau de complexidade dos projetos. As 
atribuições mais características são exemplificadas a seguir, mostradas em conjuntos típicos dos estágios 
de evolução por que passam os escritórios. 
 Estágios iniciais 
 Prestação de serviços de controle e custos; 
 elaboração de relatórios multiprojetos e interdepartamentais; 
 treinamento em aspectos específicos de gerenciamento de projeto; 
 ligações com os gerentes departamentais e, em especial, com os gerentes de recursos empresariais; 
 melhoria contínua de processos de gerenciamento de projeto; 
 levantamento e arquivo de "lições aprendidas”. 
 
Estágios intermediários 
Nos estágios intermediários, mantém-se os anteriores e mais: 
 Arquivo do histórico de projetos; 
 administração dos processos de gerenciamento de projeto; 
 consultoria interna sobre gerenciamento de projeto; 
 desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos e padrões; 
 apoio a reuniões de avaliações e revisões de projetos. 
 
Estágios avançados 
Nos estágios avançados e de acordo com o nível de autoridade atribuído, mantém-se os anteriores 
e mais: 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 Análise e aprovação de propostas de projetos segundo objetivos estratégicos da organização e 
critérios complementares; 
 distribuição de recursos de acordo com prioridades estabelecidas; 
 identificação de conflitos e recomendações para solução; 
 revisão crítica e avaliação de projetos; e 
 atuação externa com foco nos clientes e patrocinadores. 
Em um caso especial, com a mais elevada autoridade atribuída: 
 Celeiro de gerentes de projeto, tratando de sua formação, treinamento e plano de carreira; 
 gerência direta dos projetos da organização. 
 
 
O escritório de projetos como integrante do sistema de informações 
estratégicas 
O escritório de projetos tem importância fundamental pois, para muitos, o constitui-se em 
significativa parte de um sistema de informações estratégicas de abrangência empresarial. Para 
desempenhar bem suas funções, o escritório de projetos precisa dispor de um sistema de comunicações 
ágil e ao mesmo tempo abrangente, pelo qual fluem informações vitais para a organização. Estas 
informações dizem respeito não somente a intimidade da organização, mas também ao ambiente externo 
do qual ela faz parte e delas podem ser inferidas as fraquezas e as forças da organização, bem como as 
oportunidades e ameaças do ambiente. 
De fato, o escritório de projetos busca, processa e armazena dados e informações de todas as 
partes interessadas nos projetos: a alta administração, os gerentes, empregados e colaboradores da 
organização;os fornecedores; o governo e sua política; clientes e concorrentes; patrocinadores, 
 
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financiadores etc. O acervo de dados históricos sobre projetos, tanto de caráter interno como externo, 
completam as informações “em tempo real” manipuladas no dia-a-dia dos projetos. Evidentemente 
deverá haver um sistema de segurança que permitirá o acesso as informações ou a suas partes apenas 
as pessoas autorizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Estas informações obtidas, sob a óptica de projetos, devem ser completadas pelas colhidas junto a 
clientes, distribuidores, serviços de apoio pós-venda, etc. que avaliam o produto e serviços associados 
quando em operação. Estes fatos devem ser levados em conta no planejamento, na implantação e 
implementação do escritório de projetos. 
 
Agora, acesse um artigo disponível no material online e confira um artigo que apresenta uma 
pesquisa sobre o perfil do escritório de projetos e várias de suas características aqui no Brasil. 
 
 
Aplicação prática 
 
As equipes de projeto estão cada vez mais engajadas nas empresas, porém escritórios de projeto 
ainda não são maioria, muitas empresas montam uma estrutura separada inclusive fisicamente para que 
sejam completamente autônomas dos setores fabris, trabalhar em um escritório de projetos necessita 
do funcionário uma grande gama de conhecimentos voltados a área de projetos desde suas fases 
criativas até o auxílio na elaboração de estandes inteligentes para alavancar as vendas do produto. 
 
Agora, assista ao vídeo com as explicações trazidas pelo professor Luciano sobre o tema que acabamos 
de estudar, disponível no material online. Preste bastante atenção! 
 
 
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Trocando Ideias 
 
Durante nossas aulas foi apresentada a proposta sobre “melhorar o projeto de qualquer produto ou 
serviço é possível”. Uma grande parte das vezes os responsáveis por projeto dizem que a única maneira 
de melhorar é gastando grandes quantias monetárias. Dê sua opinião e, se tiver exemplos de soluções 
criativas compartilhe em nosso fórum, vamos juntar boas ideias e construir nosso conhecimento coletivo. 
 
Na Prática 
 
Agora, vamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos até agora? 
 
Resolva os exercícios a seguir! 
 
 
 
 
 
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1. O gerente de projetos deve ter um conhecimento amplo, para tal, algumas áreas são marcadas como 
de extrema importância. Marque a alternativa que não correlaciona corretamente área de 
conhecimento com o resultado esperado por ela: 
a. ( ) Tempo: visa assegurar que o projeto termine dentro do prazo previsto. 
b. ( ) Qualidade: visa assegurar que serão satisfeitas as necessidades que originaram o 
desenvolvimento do produto. 
c. ( ) Integração: visa assegurar que os diversos elementos do projeto sejam adequadamente 
coordenados e integrados 
d. ( ) Comunicação: visa assegurar que o projeto seja completado dentro do orçamento previsto. 
e. ( ) Riscos: diz respeito a identificação, a análise e as respostas aos riscos de projeto. 
Gabarito: 
Alternativa D. O custo visa assegurar que o projeto seja completado dentro do orçamento 
previsto. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. A gestão dos recursos deve estar ligada ao ciclo de vida dos projetos, cada uma destas fases tem 
uma intensidade (necessidade de recursos) que mudam com o passar do tempo e, também, conforme 
o projeto. Devemos ter cuidado para termos a quantidade adequada de recursos no momento em 
que são requeridos. De acordo com esta proposição marque a fase onde respectivamente devemos 
ter maior quantidade de recursos e menor quantidade de recursos alocados. 
a. ( ) Fase de Execução e Encerramento. 
b. ( ) Fase de Planejamento e Encerramento. 
c. ( ) Fase de Controle e Execução. 
d. ( ) Fase de Iniciação e Encerramento. 
e. ( ) Fase de Iniciação e Controle. 
 
Gabarito: 
Alternativa A. Durante a Fase de Execução deveremos ter a maior quantidade de recursos 
alocados, pois temos várias tarefas acontecendo simultaneamente. Na fase de Encerramento temos a 
menor quantidade de recursos requerida e, para termos um projeto mais lucrativo devemos pensar em 
realocar nossos recursos diminuindo o impacto no custo do projeto. 
 
 
 
 
 
 
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3. Durante as fases do Projeto segundo as diretrizes do APQP (Planejamento Avançado da Qualidade de 
Produto) duas fases se destacam por serem de extrema importância estratégica para o sucesso do 
projeto que são as fases de protótipo e o piloto (processo). Descreva por que estas fases são tão 
importantes. 
 
Gabarito: Relatar a importância para diminuir os erros enquanto está na fase de gastos moderados, 
podendo citar que a necessidade de correções vistas no protótipo ou no piloto são muito menos 
onerosas do que modificação a serem realizadas na fase de Lançamento e Produção. 
 
 
 
 
4. As certificações dos produtos e processos podem ser vistas de diversas maneiras, porém por vezes 
elas são impostas pela legislação vigente e por vezes ela é voluntária, ou seja, solicitada pela própria 
empresa. Marque a única alternativa errada em relação ao tema de certificações: 
a. ( ) As certificações podem ser solicitadas a órgão nacionais e internacionais. 
b. ( ) Uma certificação voluntária é imposta pelas leis vigentes no país, sem a qual o produto não 
pode ser comercializado. 
c. ( ) As certificações podem ser utilizadas para aumentar a vantagem competitiva da empresa 
podendo ser um diferencial de marketing. 
 
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d. ( ) Ter uma certificação é um atestado de qualidade que foi auditado por um órgão competente 
e normalmente são identificadas por uma marca ou selo em no corpo do produto. 
e. ( ) Inmetro e Anvisa são exemplos de órgãos certificadores no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Alternativa B. O texto trata de uma certificação compulsória pela obrigatoriedade e não de uma 
certificação voluntária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Os escritórios de projeto estão em plena evolução seja na quantidade, que por necessidade de um 
melhor rendimento, vem se multiplicando ou depois da sua implantação onde percebemos uma 
evolução que parte dos estágios iniciais para intermediários e, por fim, avançados onde o trabalho 
continua para manter o escritório de projetos em um nível de excelência. Marque a única alternativa 
que correlaciona erroneamente o estágio do escritório de projeto com sua atribuição. 
 a. ( ) Estágio Avançado - distribuição de recursos de acordo com prioridades estabelecidas. 
 b. ( ) Estágio Intermediário - consultoria interna sobre gerenciamento de projeto. 
c. ( ) Estágio Inicial - prestação de serviços de controle de prazos e custos. 
d. ( ) Estágio Avançado - levantamento e arquivo de "lições aprendidas”. 
e. ( ) Estágio Inicial - ligações com os gerentes departamentais e, em especial, com os gerentes 
de recursos empresariais. 
Gabarito 
Alternativa D. Muito bem, você acertou! A característica de levantamento e arquivamento de 
“lições aprendidas” é uma das primeiras fases de um escritório de projeto, ou seja, acontece no estágio 
inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Síntese 
 
Neste tema com o conhecimento mais apurado navegamos sobre diferentes bases do 
desenvolvimento de projetospara um futuro gestor de projetos, vimos suas áreas de conhecimento para 
a busca do sucesso e, dentro desta área, temos o gerenciamento do tempo e dos recursos que 
trabalhamos também no ciclo de vida dos projetos. Após revisarmos esta parte trabalharmos sobre 
metodologias de processo, tanto em nossa aula teórica como também em nossas aulas práticas, e 
pudemos perceber que a metodologia é pesada, mas sua aplicação resultará em um projeto confiável e 
trará os resultados esperados para a empresa e também para o gestor do projeto. 
A certificação dos produtos, seja ela compulsória ou voluntária, deve ser tratada não como somente 
um requisito, mas sim como vantagem competitiva e, como projetistas, devemos estar atualizados sobre 
o que a legislação nos exige e o que ela nos exigirá no futuro, um bom projetista antecipa as tendências. 
Para finalizar este tema vimos sobre escritórios de projeto que consolidam todas as características 
anteriormente estudadas, as atuais empresas já não os tem como mais uma área e sim como um 
diferencial estratégico da empresa trabalhando em todas as áreas desde a criação até a distribuição com 
resultados apresentados. 
 
 
Não deixe de acompanhar a síntese da aula e dos conteúdos vistos nos temas de hoje, disponível 
no material online! 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
SELEME, Robson; PAULA, Alessandra de. Projeto de produto: desenvolvimento e gestão de 
bens, serviços e marcas. 3. reimp. Curitiba: IBPEX, 2009. 
VALERIANO, D. L. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos. Porto Alegre. 
PEARSON, 2000. 
FERREIRA J.; Achiles B. Desenvolvimento de produto e mercado. Curitiba: IBPEX, 2003.

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