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1 Tempos e Métodos Aplicados à Produção Aula 4 Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula (Estudo de Movimentos) � Equipamentos � Preparação da operação � Execução: • divisão da operação • número de ciclos • tempo cronometrado • ritmo do operador Contextualização � O estudo do tempo impõe a necessidade de se estabelecer parâmetros de mensuração � Uma vez que, dada a diversidade do trabalho, somente mediante a padronização é que dados coletados tornam-se aptos para o estabelecimento de planos de ação � Quando respeitada a padronização, o resultado do estudo do tempo pode ser utilizado, dentre outros procedimentos, para questões de: • programações de trabalho • preparos orçamentários • determinação de padrões de custos e tempos Instrumentalização 2 � O estudo do tempo exige a presença de alguns equipamentos, que são: a) folha de observações b) cronômetro decimal c) filmadora d) prancheta e) trena Equipamentos de Medição a)Folha de observações: documento no qual há o registro do tempo e de detalhes sobre a operação, o operador e o setor b)Cronômetro decimal • Hora dividida por 100 • Cronometragem: regressiva, contínua e cumulativa c) Filmadora: recurso útil para o estudo de micromovimentos por permitir o registro em diferentes velocidades d)Pranchetas e trena: as distâncias são medidas pela trena e a prancheta ou similares para a organização � A mensuração do tempo tem duas fases: a preparação e a execução. Na primeira, tem-se: • revisão preliminar • análise de operação • consulta aos supervisores • escolha do operador Preparação do Estudo � Revisão preliminar: • verificar a real necessidade • avaliar dados pretéritos � Análise de operação: • deve ser realizada por pessoas treinadas no uso dos métodos aplicados � Consulta aos supervisores • Compreende a operação • Responsáveis pelas melhorias � Escolha do operador • Perfil médio • Deve ser informado sobre a razão do estudo 3 � Na fase de execução, tem-se: • divisão da operação em elementos • registro do tempo de operação • definição do número de ciclos • definição do tempo-padrão Observação: sempre considerando o ritmo do operador Execução do Estudo � A operação deve ser segmentada em “elementos” de análise que permitam o estudo do movimento � O elemento é uma parte do processo, que é possível ser mensurado com certa confiança para tomada de decisões Divisão em Elementos � Para que a coleta dos dados tenha um certo nível de confiança, é necessário determinar qual é o número mínimo de medições em cronometragens que deve ser realizado no estudo Número de Ciclos � Fórmula: n: número de ciclos da cronometragem z: coeficiente de dist. normal R: amplitude da amostra Er: erro relativo D2: coeficiente da cronometragem_ x : média da amostra � O tempo cronometrado, para poder ser utilizado, precisa atender alguns critérios, os quais são: • definir o número de ciclos • definir os limites de controle (inferior/superior) Tempo Médio: Determinação e Validação � Limites de controle da média: � Limites de contr. amplitude: 4 Avaliação do Ritmo do Operador � Dado o fato dos diferentes ritmos de trabalho, é necessário o estabelecimento de valores padrões � Isto é, parâmetros que possam ser alcançados pela maioria dos trabalhadores Ritmo do Operador: Elementos Considerados � Operador-padrão � Métodos de avaliação do ritmo: • habilidade e esforço • sistema westinghouse • avaliação sintética • avaliação objetiva • avaliação fisiológica • desempenho do ritmo a) Operador-padrão � É aquele que serve como fator de referência à cronometragem � Trata-se de um profissional que é capaz de executar uma atividade em velocidade normal por ter recebido treinamento b) Avaliação do Ritmo � Habilidade e esforço (incentivo): • idealizado por Charles Bedaux • unidade analítica é o B (Bedaux) • significa trabalho por minuto � Sistema Westinghouse: compara o desempenho do operador em relação à média estimada � Avaliação sintética • O ritmo do operador é definido por meio da divisão do tempo sintético (predeterminado*) pela média cronometrada *Tempo-padrão elementar � Avaliação objetiva • Relaciona as velocidades-padrão e de execução considerando nestas as dificuldades presentes • Por exemplo: � coordenação olhos-mão, peso, trabalho bimanual e quantidade usada do corpo 5 � Avaliação fisiológica • É uma avaliação física do operador durante e após certa atividade • Considera a frequência cardíaca e/ou consumo de oxigênio para definir o nível de esforço realizado � Desempenho do ritmo • Trata-se da determinação de um fator de ritmo (Vop), o qual é agregado ao valor da cronometragem para estabelecer o valor do tempo operacional normal Aplicação � Apresentação e interpretação de alguns dos procedimentos de execução do estudo dos movimentos Síntese � O estudo de tempo exige uma fase de preparação da operação, na qual há uma busca de informações � E outras de execução, na qual se faz uso de equipamentos, como o cronômetro e a trena, e, também, de métodos de mensuração, tais como: 6 • divisão da operação • determinação do número de ciclos • tempo médio cronometrado • avaliação do ritmo do operador: �habilidade e esforço � sistema westinghouse �avaliação sintética �avaliação objetiva �avaliação fisiológica �desempenho do ritmo Referências de Apoio � MOREIRA, D. F. V. et al. Análise da capacidade produtiva em uma microempresa produtora de vassoura de piaçava através de um estudo de tempo e movimentos. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: A INTEGRAÇÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS, 8, out./2008, Rio de Janeiro. � SELEME, R. Métodos e tempos: racionalizando a produção de bens e serviços. Curitiba: Ibpex, 2009.
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