Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 BOAS PRÁTICAS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 2 Boas Práticas de Fabricação 1963, EUA - primeiro país a publicar, uma norma que estabelecia requisitos especiais para a fabricação de medicamentos e que pode ser considerada o início das intituladas GMP – Good Manufacturing Practices. 1967 elaboração do primeiro rascunho do documento sobre Boas Práticas de Fabricação atendendo a solicitação da 20ª Assembléia da OMS pela Resolução WHA 20.34 Guide to good pharmaceutical manufacturing pratice 1983. Londres - Substituído pelo Guia de 1992 da Comunidade Econômica Européia - CEE. 3 BPF no Mundo US FDA: United States “Food and Drug administration” 21° Código de regulamentação – Partes: I e II 210 – Boas práticas de fabricação, embalagem e armazenamento 211 – Boas práticas de fabricação de produtos farmacêuticos acabados. EMEA - The European Agency for the Evaluation of Medicinal Products Estabelecida em 22/07/1993 Sediada em Londres 4 BPF no Brasil Para indústria de medicamento: 1995, 2001, 2003 e 2010. Para Alimentos: Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997 e RDC 275 de 2003 Para Cosméticos: Portaria SVS/MS no 348, de 18 de agosto de 1997 Para medicamentos em escala de manipulação: 2000, 2006 e 2007. Outras normas.... 5 Sistema da Qualidade Total CQ GQ QT BP 6 Boas Práticas de Fabricação, algumas definições... QUALIDADE TOTAL: é o aspecto da função de gerenciamento que determina e implementa a "Política da Qualidade”, ou seja, as intenções e direções globais relativas à qualidade, formalmente expressa e autorizada pela administração superior da empresa. GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de questões e ações planejadas e sistemáticas que influem individual ou coletivamente, na qualidade final do produto, possibilitando sua utilização final. BOAS PRÁTICAS: Parte da Garantia da Qualidade , prevista em norma, que regulamenta os requisitos mínimos para produção farmacêutica, contemplando orientações que controlam a organização do sistema de produção, a higiene e os controles necessários para garantir a qualidade sanitária dos produtos. 7 Boas Práticas de Fabricação Controle de Qualidade – Conjunto de medidas destinadas a verificar a qualidade de cada lote de medicamentos e demais produtos abrangidos por este Regulamento, objetivando verificar se satisfazem as normas de atividade, pureza, eficácia e segurança; Inspeção de Qualidade – Conjunto de medidas destinadas a verificar a qualquer momento, em qualquer etapa da cadeia de produção, desde a fabricação até o cumprimento das boas práticas específicas, incluindo a comprovação da qualidade, eficácia e segurança dos produtos; Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle – Documento emitido pela autoridade sanitária federal declarando que o estabelecimento licenciado cumpre com os requisitos de boas práticas de fabricação e controle. 8 Boas Práticas de Fabricação Na implantação das Boas Práticas de Fabricação, se idealiza todo o projeto tomando por base três pilares principais: Evitar misturas acidentais; Evitar contaminações/contaminações cruzadas; Garantir rastreabilidade 9 Boas Práticas de Fabricação Misturas acidentais: Erro na separação de matérias-primas pesadas para diferentes lotes; Mistura de Cartuchos ou material de embalagem; Adição de matéria-prima diferente em um lote em processo; Troca de semi-elaborados ou granéis; Fluxo de produção e controle de acesso mal feito. 10 Boas Práticas de Fabricação Contaminação cruzada: Evitar que o resíduo ou parte de um produto fabricado em um mesmo local da fábrica, em tempos diferentes ou idênticos, contaminem o lote do produto subseqüentemente fabricado. Limpeza inadequada de equipamento, acessório, local de fabricação ou serviço; Comportamento inadequado do operador; Separação física ou construção da área fabril inadequada; Validação de limpeza incompleta ou ausente; 11 Boas Práticas de Fabricação PARA CRESCIMENTO BACTERIANO NECESSITAMOS: UMIDADE + NUTRIENTES + TEMPERATURA Material poroso: Madeira, cimento, juntas, superfícies, laminados suporte para microorganismos; Superfícies de C, N, H (papel, papelão, madeira, e superfícies orgânicas; fonte para o crescimento) ; Contaminação pelo microambiente humano; Contaminação pelo Ar insuflado na área fabril; 12 Boas Práticas de Fabricação Rastreabilidade: Como, onde e porque?? Impacta na qualidade final do produto? É exigência regulamentar? Pilhas de documentos x registros eletrônicos; Retenção, circulação e emissão. 13 Boas Práticas de Fabricação Devem existir áreas individualizadas para a produção dos seguintes tipos de produtos: - Hormônios – devem existir instalações exclusivas e separadas - Biológicos e citotóxicos– instalações exclusivas e separadas - Psicotrópicos-nc - beta lactâmicos – edifícios separados - recomendável - Parenterais infantis - Cosméticos – nc - Correlatos, Produtos médicos 14 Boas Práticas de Fabricação Todo o estabelecimento que esteja envolvido em manipulação, manuseio, purificação e manuseio de produto ou insumo deve contar com um Setor de Controle de Qualidade. contrato com terceiros: Preve terceirização de análises e parte da produção. O estabelecimento deve estar devidada,emte regularizado frente aos órgãos reguladores. Prevê auto inspeção e descarte de resíduos; Auditorias de qualidade; Qualificação de MP e embalagens Fluxos de produção Os fluxos não devem se cruzar. Deve existir trânsito definido de: 1. Funcionários 2. Matérias-primas 3. Produtos acabados 4. Refugos Exemplo de fluxo 15 16 Boas Práticas de Fabricação Instalações: Condições ideais de estocagem, separação por status. Providenciar, verificar, monitorar e registrar - Ar condicionado? Sala de amostragem; Segregação de inflamáveis; Segregação de área por produto; Difine a necessidade do HVAC - pressão diferencial, temp., UR, e grau de renovação. Materiais: Checar cada recipiente recebido; Possibilidade de usar códigos de barra; Identidade do conteúdo de cada container de ativo e excipiente . Condições de estocagem de granel (estabilidade ?); Impacto da recuperação na estabilidade; Padrão oficial de referência.
Compartilhar