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ferreira et al[1]. por fisio hipertensão 2005

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Benefícios do exercício físico na Hipertensão Arterial 
 
 
Resumo 
As doenças cardiovasculares constituem a maior causa de mortalidade no mundo ocidental. Por sua vez, a 
hipertensão arterial mesmo leve ou moderada eleva de modo importante a morbi-mortalidade. Por outro 
lado o tratamento da hipertensão arterial apresenta limitações na abordagem representada pela falta de 
adesão ao tratamento como conseqüência de vários fatores: custo financeiro, efeitos colaterais dos 
fármacos num paciente previamente assintomático, falta de uma explicação adequada por parte do médico 
relativas às conseqüências da descontinuidade do tratamento, baixo nível sócio-cultural, etc. O 
sedentarismo é um dos fatores de risco de maior prevalência, interferindo de modo direto na morbi-
mortalidade das doenças cardiovasculares, e indireto quando se considera que tem grande representação 
na síndrome metabólica e portanto na hipertensão arterial e suas conseqüências. Desta forma é de grande 
importância no arsenal terapêutico em todos os casos proceder à implementação de modificações do estilo 
de vida de preferência em forma multidisciplinar particularmente em hipertensos leves e moderados. As 
atividades físicas principalmente aeróbicas, leves ou moderadas, devem ser recomendadas em todos os 
casos fundamentadas em numerosos trabalhos sistemáticos e de metanálise que oferecem amplo respaldo 
científico a este proceder. O principal efeito e benéfico desta prática decorrem da diminuição da atividade 
simpática. 
Introdução 
Mesmo a hipertensão arterial (HA) leve ou moderada ocasiona aumento significativo do risco de acidente 
vascular cerebral, insuficiência renal, cardíaca, coronária (angina pectoris infarto de miocárdio), diabetes 
mélito e hipertrofia ventricular esquerda [1]. Além disso, a HA encontra-se freqüentemente associada à 
dislipidemia, diabetes e obesidade centr ípeta ou visceral, constituindo a síndrome metabólica [2] , entidade 
que eleva ainda mais os riscos de doença cardiovascular [3]. 
Por outro lado, é de conhecimento geral que as condições sócio-culturais-econômicas inadequadas e a 
[Index FAC] [Index CCVC] Cardiología del Ejercicio/Sports Cardiology 
Celso Ferreira 
 
Clínica da Faculdade de Medicina da Fundação 
do ABC, Santo André, 
São Paulo, Brasil. 
 
Celso Ferreira Filho 
 
Faculdade de Medicina de Santo Amaro, 
UNISA, São Paulo, Brasil. 
 
 
Adriano Meneghini 
 
Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, 
Santo André, São Paulo, Brasil. 
 
 
Andrés Ricardo Pérez Riera 
 
Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, 
Santo André, São Paulo, Brasil. 
4to. Congreso Virtual de Cardiologia - 4th Virtual Congress of Cardiology
falta de adesão ao tratamento, entendida como quanto ou como o comportamento do paciente difere das 
orientações médicas [4], constituem grandes obst áculos ao controle da hipertensão arterial, mesmo nos 
países desenvolvidos. Entre estes, para valores-alvo de pressão arterial 140/90 mmHg, podem ser citados 
os porcentuais de controle da hipertensão arterial tais como os EUA (34%) [5], Inglaterra (30%) [6], e 
França (24%) [7], que são notoriamente insatisfatórios e ilustram entre outros motivos, a baixa de adesão 
ao tratamento. 
O caráter crônico da moléstia, que exige uso continuo de drogas até ao fim da vida associado à ausência 
de sintomas específicos, ou de complicações que ocorreriam em longo prazo, são fatores que contribuem 
para o abandono do tratamento especialmente o farmacológico. 
A abordagem multidisciplinar, individual ou em grupo pode incluir um clínico geral, cardiologista, 
nefrologista, pediatra, geriatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo, enfermeiro, assistente social, 
farmacêutico e o professor de educação física, trazem consigo a virtude de motivar os pacientes para 
atingirem as metas e objetivos [4]. Por proporcionarem maior eficiência com menor quantidade de 
fármacos diminuem a probabilidade de efeitos adversos e tornam-nas menos dispendiosas, contribuindo 
para melhorar a adesão ao tratamento. 
A redução moderada de sal, a suplementação de potássio, o abandono do vicio do fumo, drogas ilícitas, a 
redução do álcool, a correção do sobrepeso ou obesidade, constituem as modificações básicas do estilo de 
vida para a abordagem da HÁ e não ocasionam efeitos colaterais. 
A prática regular de atividades físicas refletem-se na redução de diversos dos fatores de risco, têm efeitos 
positivos na qualidade de vida e se relaciona inversamente com o aparecimento de doenças crônico-
degenerativas [8,9]. De acordo com Ketelhut et al, os exercícios aeróbicos associaram-se à diminuição da 
pressão arterial tanto em repouso quanto durante sua prática, de modo comparável ao efeito 
farmacológico, mantendo-se este efeito num acompanhamento de 3 anos em que perdurou a prática 
regular da atividade física [10]. 
Segundo o National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion ais de 60% dos adultos 
são sedentários [8], no Brasil o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico refere sedentarismo em 
80,8% dos adultos [11], e na cidade de São Paulo (Brasil) a prevalência do sedentarismo é de 68,7% em 
adultos [12]. Esses valores são de toda a forma bastante elevados, embora possam variar de acordo com a 
metodologia da abordagem. 
Constitui portanto atraente alternativa de tratamento aos portadores de HA, particularmente para a pré-
hipertensão (até 139/89 mm Hg sem lesão de órgãos alvo, nefropatia ou diabete melito [5]) devendo ser 
incentivada fortemente a prática regular de exercícios físicos. Em situações de pré-hipertensão com a 
concomitância de diabete melito ou nefropatia e nos estágios I e II com ou sem fatores de risco 
associados, onde a terapêutica farmacológica é mandatória [5], os exerc ícios físicos potencializam o 
tratamento farmacológico, e minimizam os efeitos colaterais com evidente aumento da adesão. 
A predominância do sedentarismo dentre a prevalência dos demais fatores de risco associados à HÁ é a 
demonstração eloqüente da importância dos exercícios físicos, sobretudo nas elevações menos acentuadas 
da pressão arterial sem lesões de órgãos alvo e co-morbidades tais como o diabete melito ou nefropatias. 
Nestas condições, a estratégia de modificação do estilo de vida constitui o procedimento preferencial para 
a abordagem da HA [4,5]. 
Dados derivados do estudo Framingham em portadores de pressão arterial limítrofe (130-139/85-89 mm 
Hg), dão conta de que este grupo apresenta maiores taxas de eventos cardiovasculares quando 
comparado com aqueles com valores ótimos da pressão arterial (120/80 mm Hg) [13]. 
Portanto se torna obrigatório no tratamento dos portadores de HA, particularmente para a pré-hipertensão 
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(até 139/89 mm Hg sem lesão de órgãos alvo, nefropatia ou diabete melito [5]) e em hipertensos leves e 
moderados incentivar fortemente a prática de exercícios físicos objetivando atingir valores mais 
favoráveis. Em situações de pré-hipertensão com a concomit ância de diabete melito ou nefropatia e nos 
estágios I e II com ou sem fatores de risco associados, onde a terapêutica farmacológica é mandatória [5], 
os exercícios físicos potencializam o tratamento farmacológico e minimizam os efeitos colaterais, com 
evidente melhora da adesão. 
Vale a lembrança da síndrome metabólica, ainda sem critérios uniformes para a definição, que inclui o 
sedentarismo quer como um de seus componentes [14], quer como um de seus fatores de risco [15], e daí 
mais uma vez se reforça a importância dos exercícios físicos tendo em vista a prevenção primária ou 
secundária, especialmente das doenças cardiovasculares. É também importante considerar que, além da 
redução dos valores pressóricos, os exercícios físicos contribuem para o aumento do colesterol-HDL, na 
reduçãoos níveis de lipoprote ínas de baixa densidade( LDL-C) e muito baixa densidade( VLDL-C), redução 
da resistência à insulina, a intolerância à glicose e diminuição do sobrepeso. [16,17]. 
Instituições e organizações de países desenvolvidos têm implementado esforços na área da saúde pública 
e na prevenção de várias doenças como as coronáriopatias e a hipertensão arterial. Com esse propósito, 
tem sido dada ênfase à redução do sedentarismo, mediante planos de adoção de atividade física regular 
para melhoria da saúde individual e coletiva [8,9]. Tanto é assim, que devido ao alto impacto na saúde 
pública, proporcionado por um estilo de vida mais ativo, tem sido levado a efeito à criação de campanhas 
de combate ao sedentarismo em n ível mundial, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que 
declarou 2002 como o ano mundial de combate ao sedentarismo. 
A diminuição da pressão arterial decorrente do exercício é maior em indivíduos com pressão arterial 
normal e promove o decréscimo de cerca de 5-7 mm Hg depois de exercício isolado (agudo) ou sucedendo 
exercício de treino (crônico). O efeito de uma única sessão de exerc ício pode apresentar duração de até 22 
horas [18,19]. 
O controle da Hipertensão Arterial 
Considerando a natureza multifatorial da HA, seu controle implica principalmente no conhecimento da 
fisiopatogenia ou pelo menos dos fatores envolvidos em cada situação particular. Melhor seria o 
conhecimento da etiologia e para tanto, as pesquisas para elucidar as causas, receberam grande impacto a 
partir do modelo unifatorial idealizado por Goldblatt [20] na década de trinta e que praticamente a definia 
como renovascular. 
Seguiram-se a este modelo, inúmeras pesquisas e a aquisição de conhecimentos de enorme relevância, 
entre as quais as mais representativas talvez tenham sido a descoberta da renina em 1898 por Tigersted e 
Bergman [21], que trabalhando com extratos alcoólico e aquoso de córtex renal de coelhos, obtiveram uma 
substância que tinha efeito pressor quando injetada na veia dos animais denominando-a de renina, e a 
descoberta da Angiotensina em 1940, feita simultâneamente por Braun-Menendes na Argentina e por Page 
nos EUA. 
Progressivamente as descobertas caminharam e consolidaram teoria do mosaico proposta por Irving Page, 
que admitiu múltiplos fatores para a etiologia [22]. 
No entanto dentro da concepção multifatorial da hipertensão arterial deve-se considerar especialmente a 
participação do sistema nervoso simpático em sua patogênese, que embora não seja exclusiva, apresenta 
inúmeras evidências apontando para o aumento da sua atividade [23,24]. 
Desde a instalação à manutenção, os presso-receptores e quimio-receptores arteriais, ou os receptores 
cardiopulmonares, possuem importância expressiva no controle e modulação de todas as formas de 
hipertensão arterial. 
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Os pressoreceptores arteriais (de alta pressão), participam do mecanismo reflexo mais importante para o 
controle da pressão momento a momento, e geram potenciais de ação pelas variações na forma da parede 
dos vasos, que são conduzidos ao núcleo do trato solit ário no sistema nervoso central. Esses eventos 
promovem como resposta, o aumento da atividade vagal, redução da atividade simpática para o coração e 
vasos, diminuição da freqüência e contratilidade card íacas, da resistência vascular periférica e da 
capacitância venosa. 
Os receptores cardiopulmonares comportam-se como os pressoreceptores aórticos e carot ídeos, bem como 
por ajustes aos desvios de pO2, pCO2 e pH. Da mesma maneira os quimioreceptores sensíveis à hipóxia, à 
hipercapnia e à acidose, desempenham papeis semelhantes para os ajustes químicos e indiretamente 
pressóricos. No conjunto o controle da pressão arterial resulta da atividade desses sistemas que interagem 
por retro-alimentação. [25]. 
Também se deve considerar relevante à influência hormonal como o da renina-angiotensina ou a ação 
sobre os vasos sangüíneos, de várias substâncias vasodilatadoras ou vasoconstritoras produzidas por 
células musculares lisas ou endoteliais, sobretudo com disfunção, e que poderão efetivamente manter a 
pressão arterial normal ou resultar no desequilíbrio por vasoconstrição e crescimento vascular, resultando 
o estado hipertensivo [26]. 
Neste mesmo sentido, o sobrepeso/obesidade, o excessivo consumo de sal, o ingest ão alcoólica, o fumo, o 
emprego de drogas ilícitas, e a inatividade física, podem proporcionar interferências significativas no 
desencadeamento ou manutenção da HÁ. 
Os exercícios físicos interferem na redução da pressão arterial pelo envolvimento de fatores 
hemodinâmicos, humorais e neurais. 
O treinamento fisco regular e moderado em humanos promove a queda da pressão arterial [27] por 
diminuição atividade simpática periférica e do tonus simpático cardíaco. Este por sua vez, determina 
diminuição da freqüência cardíaca e a conseqüente queda do débito cardíaco [28]. Adicionalmente, o 
treinamento físico regular melhora a sensibilidade dos presso-receptores em animais normotensos e 
espontaneamente hipertensos, favorecendo o controle da pressão arterial [29]. 
De acordo com a American College of Sports Medicine position stand. Exercise and hypertension, publicada 
em 2004, os níveis de evidências das atividades físicas foram agrupados em quatro categorias (A, B, C, e 
D) para relatarem as seguintes conclusões referentes aos benefícios das atividades físicas como 
recomendações aos hipertensos, [18]: 
1) Exercícios dinâmicos aeróbicos reduzem a pressão arterial de repouso dos indivíduos com pressão 
arterial normal e nos portadores de HA ( Evidencia de categoria A.); 
2) A diminuição da pressão arterial decorrente de atividades físicas regulares é mais pronunciada em 
hipertensos do que em normotensos (Evidência de categoria B); 
3) Exercícios aeróbicos regulares reduzem tanto a pressão arterial de ambulatório quanto a pressão sub 
máxima de esforço. (Evidência de categoria B); 
4) As diferentes respostas encontradas nos diversos estudos são explicadas incompletamente pelas 
características diferentes dos programas de exercícios, em relação à freqüência, intensidade, tempo e tipo 
de atividade. (Evidência de categoria B) [18]. 
Considerando tais evidências, o Colégio Americano de Medicina do Esporte afirma que os exercícios 
constituem a "pedra angular" na prevenção primária e no controle da hipertensão arter ial já estabelecida. 
A entidade recomenda desta forma a Freqüência ótima dos exercícios, a Intensidade, o Tempo, e o Tipo 
(FITT), ressalvando a necessidade da adequação individual dos esforços tendo em conta a faixa etária, 
gênero e grupo étnico. Baseando-se nas evidências atuais recomenda para os portadores e hipertensão 
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arterial: 
Freqüência: tanto quanto possível, preferivelmente todos os dias da semana com descanso de apenas um 
dia, 
Intensidade: moderada (40-60% do VO 2 max), 
Tempo: 30 minutos de exercícios contínuos ou de atividade física acumulada ao dia, 
Tipo: primariamente aeróbicos complementados por exercícios resistidos com pouco peso [18]. 
Os exercícios resistidos caracterizam-se pela contração de músculos contra uma resistência externa, e são 
comumente denominados exercícios de musculação. Essa atividade quando de baixa intensidade, com 
pequenos pesos melhora a resist ência muscular localizada causando discretas elevações da pressão 
arterial durante o esforço, reduzindo-a posteriormente. Desta forma estão indicados como complemento 
dos exercícios aeróbicos. Ao contrário, os exercícios resistidos de alta intensidade, que visam à melhora da 
força e a hipertrofia muscular, provocam grandes elevações da pressão arterial e não devem ser 
recomendados para os hipertensos [30]. 
 
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Publicación: Septiembre 2005 
Tope 
Preguntas, aportes y comentarios ser án respondidos por el relator 
o por expertos en el tema a través de la lista de Cardiología del Ejercicio 
- Graduação, Doutorado e Livre Docência na Universidade Federal de São Paulo, Escola 
Paulista de Medicina, exercendo atividades na Disciplina de Cardiologia Pós-Graduação 
senso estrito. 
- Professor Titular da Disciplina de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Fundação 
do ABC, onde exerce atividades administrativas e didáticas na Graduação, extensão e 
Pós-Graduação senso estrito. 
- Editor do livro "Cardiologia para o clinico geral"– Ed Atheneu, São Paulo, Brasil, 1998. 
Atualmente em progresso a segunda edição.
- Graduação, Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de São Paulo, Escola 
Paulista de Medicina. 
- Professor Titular da Disciplina de Propedêutica Clínica da Faculdade de Medicina de 
Santo Amaro, UNISA, e Docente da Disciplina de Cardiologia Faculdade de Medicina da 
Fundação do ABC, S ão Paulo, Brasil, onde exerce atividades didáticas na Graduação, 
extensão e Pós-Graduação. 
- Chefe do setor de Cardiopatia Hipertensiva da Faculdade de Medicina do ABC. 
- Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasilera de Cardiologia e Associação 
Médica Brasileira. 
- Professor colaborador da Disciplina de Cardiologia da Faculdade de Medicina da 
Fundação do ABC, Santo André, São Paulo, Brasil. 
- Coordenador da residência médca em Cardiologia da Faculdade de Medicina da 
Fundação do ABC, Santo André, São Paulo, Brasil. 
- Responsável pelo setor de Ergometria da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, 
Santo André, São Paulo, Brasil. 
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