Buscar

Ciclo de Multiplicação de Vírus

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
As enzimas virais estão quase que exclusivamente envolvidas na replicação e no processamento do ácido nucléico viral;
Assim, para que um vírus se multiplique, ele precisa invadir a célula hospedeira e tomar conta da sua maquinaria metabólica;
Um único vírion pode originar, em uma única célula hospedeira, desde alguns até milhares de partículas virais semelhantes.
*
*
MULTIPLICACAO DE BACTERIOFAGOS
Embora possa variar a maneira pela qual um vírus penetra e se desenvolve dentro da célula hospedeira, o mecanismo básico da multiplicação viral é muito semelhante para todos os vírus;
O ciclo de vida viral melhor conhecido é dos bacteriófagos;
Os fagos podem se multiplicar por dois mecanismos alternativos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.
*
*
Objetivos
Descrever o ciclo lítico dos bacteriófagos T-pares;
Descrever o ciclo lisogênico dos bacteriófagos lambda.
*
*
Bacteriofagos T-pares: O ciclo Litico
Os vírions dos bacteriófagos T-pares são grandes, complexos e não-envelopados, com uma estrutura característica de cabeça e cauda;
O ciclo de multiplicação desses e dos demais vírus ocorre em cinco estágios distintos: ancoragem ou aderencia, penetracao, biossíntese, maturação e liberação.
*
*
*
*
ADSORCAO (1)
Após a colisão ao acaso entre as partículas fágicas e as bactérias, ocorre a adsorção. Durante este processo, um sitio de aderência no vírus se ancora ao sítio receptor complementar na bactéria. 
Os sitios receptores complementares estão na parede bacteriana.
*
*
PENETRACAO (2)
Após a aderência, os bacteriófagos T-pares injetam seu DNA (acido nucléico) dentro da bactéria. Para isso, a cauda do bacteriófago libera uma enzima, a lisozima, que destroi uma parte da parede bacteriana;
*
*
BIOSSINTESE (3)
Assim que o DNA do do bacteriófago alcança o citoplasma da célula hospedeira, inicia-se a biossíntese do acido nucléico e das proteínas virais;
O fago usa, inicialmente, nucleotideos e varias enzimas do hospedeiro para sintetizar muitas copias do seu DNA. Logo a seguir se inicia a biossíntese das proteínas virais.
*
*
MATURACAO (4)
Os componentes virais sao montados formando vírions.
*
*
LIBERACAO (5)
A célula hospedeira sofre lise liberando novos vírions.
*
*
Bacteriofagos Lambda: O ciclo Lisogenico
Na lisogenia, o fago permanece latente (inativo). As celulas bacterianas hospedeiras, nesse caso, são conhecidas como células lisogênicas;
*
*
*
*
1 - O fago adsorve a célula hospedeira e injeta seu DNA;
2 - O DNA fago, originalmente linear, forma um círculo;
3A – Esse círculo pode multiplicar-se e ser transcrito,
4A – Levando a produção de novos fagos e a lise celular (ciclo lítico).
3B – O DNA do fago se integra, por recombinação, no cromossomo bacteriano, tornando-se um profago;
4B – A bacteria lisogênica se reproduz normalmente.
*
*
MULTIPLICACAO DE 
VIRUS ANIMAIS
*
*
Objetivo do Aprendizado
Comparar e diferenciar o ciclo de multiplicação dos vírus animais contendo DNA e RNA.
*
*
A multiplicação dos vírus animais segue o padrão básico da multiplicação dos bacteriófagos, mas apresentam várias diferenças;
Os vírus animais diferem dos bacteriófagos no seu mecanismo de entrada na célula hospedeira; Além disso, uma vez dentro da célula, a síntese e o arranjo dos novos componentes virais são ligeiramente diferentes, em parte devido às diferenças entre as células procarióticas e eucarióticas.
*
*
Finalmente, existem diferenças entre os vírus animais e os fagos quanto ao mecanismo de maturação e liberação e quanto aos efeitos sobre a célula hospedeira;
Na discussão que se segue serão considerados primeiramente os processos comuns aos vírus animais contendo DNA e RNA.
*
*
Esses processos são:
Adsorção ou Aderência;
Penetração;
Decapsidação;
Biossíntese;
DNA: Núcleo
RNA: Citoplasma
Maturação e Liberação.
*
*
ADSORÇÃO OU ADERÊNCIA
Como os bacteriófagos, os vírus animais possuem sítios de ancoramento que se ligam a sítios receptores complementares na superfície da célula hospedeira;
Os sítios de ancoragem são proteína da membrana plasmática e glicoproteínas, enquanto nos bacteriófagos, as fibras da cauda ancoram nas proteínas da parede celular;
*
*
PENETRAÇÃO
Liberação do ácido nucléico viral na célula:
Fusão do envelope viral com a membrana, ou
Endocitose: enzimas que digerem o capsídeo
*
*
MÉTODO DE ENDOCITOSE
*
*
MÉTODO DE FUSÃO
*
*
DECAPSIDAÇÃO
A decapsidação consiste na separação do ácido nucléico de sua cobertura protéica;
Essas enzimas degradam as proteínas do capsídeo viral;
*
*
BIOSSÍNTESE
*
*
A Biossíntese dos vírus de DNA
Ocorre a transcrição de uma porção do DNA viral, seguida da sua tradução;
Os produtos desses genes são enzimas necessárias para a multiplicação do DNA viral;
A transcrição precoce é realizada pela transcriptase do hospedeiro (RNA polimerase);
*
*
Algum tempo depois do início da replicação do DNA, ocorrem a transcrição e a tradução dos genes remanescentes (tardios). Proteínas tardias incluem os capsídeos e outras proteínas estruturais;
Isso leva a síntese das proteínas do capsídeo, que ocorre no citoplasma da célula hospedeira.
*
*
A Biossíntese dos vírus de RNA
Esses vírus carregam sua própria polimerase, chamada de transcriptase reversa (RNA para DNA), que é o inversa da conhecida transcrição (DNA para RNA);
Contudo, antes que a transcrição ocorra, o DNA viral deve ser integrado ao DNA cromossomal da célula hospedeira. O DNA viral integrado é chamado de provírus.
*
*
MATURAÇÃO E LIBERAÇÃO
A montagem do capsídeo protéico é a primeira etapa da maturação viral;
O envelope se desenvolve ao redor do capsídeo por um processo denominado brotamento;
Após a sequência de adsorção, penetração, decapsidação e biossíntese do ácido nucléico e das proteínas virais, o capsídeo montado brota empurrando a membrana plasmática;
Como resultado, uma parte da membrana, que agora é o envelope, adere ao vírus.
*
*
Essa extrusão do vírus de uma célula hospedeira é um dos métodos de liberação;
O brotamento não mata a célula hospedeira imediatamente e, em alguns casos, a célula sobrevive;
Os vírus não-envelopados são liberados por meio de rupturas na membrana plasmática. Ao contrário do brotamento, esse tipo de liberação geralmente causa a morte da célula hospedeira.
*
*
*
*
Obrigado!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando