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Infecções do Trato Urinário - ITU: decorre da interação de fatores ambientais, do microrganismo e do hospedeiro. - Criança de até os 6 anos de idade. - Mulheres jovens. - Adultos com mais de 60 anos. Infecção do Trato Urinário Baixo (Cistite): Bexiga e uretra. - Disúria – Polaciúria - Desconforto suprapúbico. Infecção do Trato Urinário Alto (Pielonefrite): inflamação nos néfrons que leva ao processo infeccioso. - Febre de início súbito - Calafrios - Dor lombar - Náuseas e vômitos. => Cateterismo Vesical de Alívio: pode ser repetido (3 à 4x ao dia) porém o uso repetido aumenta os riscos de trauma e infecção. Numeração de 8 – 12 Fr (adulto). Indicações para o cateterismo de alívio: - Alívio para retenção urinária; - Obtenção de urina estéril; - Avaliação de urina residual depois da micção. => Cateterismo vesical de demora: Uma sonda de demora ou foley permanece na bexiga por um período prolongado. A sonda de Owen é usada para irrigação da bexiga e ou instilação de medicamentos. Tempo de permanência prolongado (aprox. 30 dias) devendo ser retirado o quanto antes. Numeração de 14 – 16 Fr - CV feminino e 16 - 20 Fr - CV masculino. OBS: A altura da bolsa pode contribuir na infecção do trato urinário, ela deve ser posicionada abaixo do nível do leito do paciente para evitar o retorno. Causas do acidente vascular encefálico (AVE): - Pessoas de idade avançada, ocorre o enfraquecimento dos vasos sanguíneos. - Certas condições basais de saúde facilitam a ocorrência do AVE: a hipertensão arterial, o tabagismo, o diabetes mellitus, o colesterol alto, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a obesidade. Os sintomas mais comuns são: sonolência ou coma, paralisias dos membros, alterações da fala, da visão e/ou da audição, vertigem, tonteiras, dormências, confusão mental e perda da memória. Tratamento do acidente vascular encefálico (AVE): AVE Isquêmico: é feito com trombolítico. A manutenção da pressão arterial em níveis adequados é essencial (não deve fazer hipotensão). Manter o controle rigoroso dos sinais vitais. AVE Hemorrágico: é necessário o uso de terapia antitrombolítica para evitar novos acidentes. Interromper ou diminuir o sangramento (manter a angulação acima de 30°). Uma cirurgia pode ser necessária para retirar o coágulo e aliviar a pressão intracraniana (PIC) ou para “clipar” o vaso que esteja sangrando. Manitol, diurético indicado para diminuir a Pressão Intracraniana – PCI: é uma molécula grande, faz com que a água (meio intracelular) passe por osmose para o local (túbulo proximal) mais concentrado onde o manitol está presente. Com esse diurético a pessoa não tem perda de eletrólitos como: sódio, potássio, cálcio ou cloreto. Tipos de Diabetes: - Tipo I: destruição total ou parcial das células β das ilhotas de Langerhans, a pessoa não produz insulina pelo pâncreas então ela é dependente da insulina exógena. Ocorre: hiperglicemia de jejum => cetoacidose. OBS: Atenção, fármacos β adrenérgicos podem aumentar a glicemia capilar interferindo na dosagem que o médico prescreveu de insulina nos pacientes com diabetes tipo I. - Tipo II: a pessoa produz insulina, mas ela não tem efeito no receptor, a célula tem resistência à insulina. - Insipidus: problema na hipófise que está ligado a liberação do hormônio ADH, ele promove o aumento da reabsorção de água pelos rins e aumento da pressão arterial. - Gestacional: diabetes temporária, está relacionada ao ciclo hormonal, faz com que o corpo tenha resistência à insulina. Complicações do Diabetes: Agudas: hipoglicemia; hiperglicemia que pode levar a cetoacidose diabética (tipo I) e a síndrome hiperosmolar não cetótica (tipo II). Crônicas: doença macrovascular; doença microvascular e neuropatia. Diagnósticos de Enfermagem para Diabetes Mellitus: - Ansiedade; - Risco de infecção; - Risco de nutrição desequilibrada; - Integridade da pele prejudicada; - Proteção ineficaz. Educação em Saúde: o descarte de materiais perfuro-cortante em uso domiciliar deve ser feito em garrafa de água sanitária e entregue no centro de saúde. A insulina não deve ser armazenada na porta da geladeira, deve ser armazenada em um local fresco em temperatura ambiente. A insulina regular tem aparência transparente e a NPH leitosa. Classificação das Feridas: Quanto às causas: Feridas Cirúrgicas: provocadas intencionalmente pelo médico. Feridas Traumáticas: provocadas acidentalmente por agentes mecânico, químico ou físico. Feridas Ulcerativas: lesões escavadas, circunscritas na pele, formadas pela morte e expulsão do tecido, resultantes de traumatismo ou de doenças relacionadas com a falta de suprimento sanguíneo (má circulação na região). Ex.: pé diabético, úlcera por pressão. Quanto ao Conteúdo Microbiano: Limpa: ocasionadas em condições assépticas sem microrganismo. Ex.: incisão cirúrgica. Limpa Potencialmente Contaminada: lesão inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem contaminação significativa. Contaminada: lesão ocorrida com tempo maior que 6 horas (trauma e atendimento) sem sinal de infecção, mas o tempo de exposição torna ela contaminada. Infectadas: presença de agente infeccioso e lesão com evidência de sinais flogísticos (rubor, calor, edema, dor e perda da função), intensa reação inflamatória podendo haver pus. Ex.: acidente que houver fratura exposta. Quanto ao Tipo de Cicatrização: Feridas de cicatrização de primeira intenção: não há perda de tecidos, as bordas da pele ficam justapostas. Feridas de cicatrização por segunda intenção: houve perda de tecidos e as bordas da pele ficam distantes. Os sinais flogísticos estão presentes. Feridas de cicatrização por terceira intenção: é corrigida cirurgicamente após a formação de tecido de granulação. Tem perda grande de tecido. Quanto ao Grau de Abertura: Ferida aberta: tem as bordas da pele afastadas. Ferida fechada: tem as bordas justapostas. Quanto ao Tempo de Duração: Feridas agudas: são as feridas recentes e que estão cicatrizando no tempo normal (7 a 10 dias). Feridas crônicas: tem um tempo de cicatrização maior que o esperado devido a sua etiologia. Ela não apresenta a fase de regeneração no tempo esperado. Fases do Processo de Cicatrização: 1. Fase Inflamatória: tem início depois de 24 e 48 horas, reação local não específica a danos teciduais ou invasões por microrganismos. 2. Fase de exsudação ou fase de limpeza: inicia-se imediatamente após o aparecimento da ferida. Em termos clínicos estamos diante de um local com inflamação que conduz a um pronunciado exsudato. 3. Fase de Revascularização (Granulação): são geradas novas células e forma-se o tecido de granulação para o preenchimento da ferida. 4. Fase de Reparação (Epitelização): fase de cobertura da ferida, as bordas deslocam-se para o centro através de células epiteliais. 5. Fase de Maturação: nessa fase diminui a vascularização, o colágeno se reorganiza, o tecido de cicatrização se remodela e fica igual ao normal. Avaliação de Feridas: direciona o planejamento dos cuidados de enfermagem. Devemos observar: - Tamanho; - Profundidade; - Bordas; - Exsudato. Objetivos do Curativo: - Auxiliar o organismo a promover a cicatrização; - Minimizar os riscos de complicação; - Diminuir infecções cruzadas; - Proteger a ferida contra traumas mecânicos; - Promover hemostasia; - Manter a umidade da ferida; - Fornecer isolamento térmico. Categorias dos Curativos: Curativos Primários: colocados diretamente sobre a ferida. Ex.: gazes estéreis. Pode ficar até 3 dias. Curativos Secundários: colocados sobre o curativo primário. Ex.: coxim, deve ser trocado de 8/8h ou de 12/12h. As úlceras são classificadas em quatro graus ou estágios: Estágio I: é aquela que a pele fica com vermelhidão e enrugada. Estágio II: a pele fica com bolhas ou abre uma cratera. Estágio III: ferida de espessura completa atinge as três camadas da pele. Estágio IV: há destruição ou necrose nos músculos, ossos e estruturas. O que causa a úlcera: é oriunda da má irrigação sanguínea no tecido. Os locais de mais evidência: calcâneo, trocânter, região sacral, escapular, occipital, orelha ecotovelo. Fatores que contribuem para o aparecimento de úlceras: - Paciente molhado sobre a urina e fezes; - Paciente desnutrido, tem menos tecido adiposo e o osso fica muito em evidência; - Paciente idoso; - Pele ressecada; - Paciente suado. Quem corre mais riscos: pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação artérial. Como evitar a úlcera por pressão: mudando o paciente de decúbito de 2 em 2 horas; não deixar o paciente molhado e não deixar lesar a pele do paciente durante a realização de algum procedimento, manter alimentação rica em vitaminas e proteína, trocar fraldas a cada três horas mantendo paciente limpo e seco, hidratar a pele com óleos e/ou cremes à base de vegetais, manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente. Medidas para Controle de Infecção Hospitalar: MS portaria nº 2.616/98 e na resolução COFEN nº 358/2009. A infecção pode ser dividida em: - Infecção Comunitária: adquirida na comunidade, antes de sua internação ou quando aparece dentro das 48 horas depois da internação. - Infecção Hospitalar: é aquela identificada 48 horas após a internação ou 15 dias após a alta do paciente. Quais são as medidas/procedimentos que o enfermeiro da Saúde da Família ou de ambulatório utiliza para a verificação do controle da Hipertensão Arterial: A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (M.A.P.A.) é o exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, para a obtenção do registro da pressão arterial durante a vigília e o sono. Os diagnósticos só podem ser estabelecidos com o uso da medida da pressão arterial fora do consultório médico pela MAPA ou MRPA (monitorização residencial da pressão arterial). Edema Agudo de Pulmão – EAP: é o estado de insuficiência respiratória causada pelo aumento da água pulmonar. O enfermeiro precisa se atentar a: - Controle dos sinais vitais; - Monitorização cardiovascular; - Monitorização cardiorrespiratória. Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC: é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo, não conseguindo suprir as suas necessidades. Tratamento da Insuficiência Cardíaca: - Reduzir o trabalho cardíaco; - Aumentar o DC; - Diminuir a retenção de sal e água; - Repouso no leito. O Diagnóstico em casos de EAP; ICC e IAM: - Intolerância à atividade e fadiga relacionadas com a diminuição do DC; - Ansiedade relacionada com a falta de ar devido à oxigenação inadequada; - Padrão respiratório ineficaz; - Perfusão tissular prejudicada; - Volume de líquidos alterado; - Troca de gases prejudicada. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC: doença cardíaca ou pulmonar infiltrativa específica, resposta inflamatória do pulmão a partículas ou gases nocivos. Está associada a fatores genéticos e ambientais (fumo, poluição do ar e a exposição de algodão, carvão e grãos). Pode levar a hipercapnia por causa da insuficiência respiratória. Diagnósticos de Enfermagem: - Troca gasosa comprometida; - Padrão respiratório ineficaz; - Deficiência do autocuidado; - Adaptação individual ineficaz; - Perfusão pulmonar prejudicada. OBS: Os glicocorticoides => Cortisol: O estresse exagerado libera muito cortisol podendo levar ao quadro de diabetes ou de osteoporose. O estresse deixa a pessoa susceptível a doenças.
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