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18 Micotoxinas produzidas por fungos endofiticos 1111111I 1t1~ a o .............. .. ...... ............... 511 II 111 1'. 111 0 .......... ............. .. .............. 512 1'lllIllpio t6x icos ........................ 513 III Ilorinetica e meca ni sme dt'rl 030 ........ ........... .. ........ ... 514 11101 1', ( iln i os .............................. 515 111111101 g mgrenosa .................... 515 1'1 dlll,0I0 clo crescimento e queda 11 ,1 pl()clu~ao ........ . . .. ...... .. .. 516 IIldIOIl t<' (I i term ica ........ .. .. .... 516 1111) 10I1I1<' lll0 ........ .................. 516 IIIIIII,IIH'I"VO a ........ ........... .. .... . 517 III 11 11I1',11(() .... ............ ...... ..... ...... 517 111111 111 '1110 (' prcv n ~ao .... ........ 517 liil .. II 11,.10 pOI (/(tvi f'p. pospali .. . .518 1111111 /1111 ', In ico, (' m nismo til .11,010 ............... ................. 519 II ()IJUc;AO BENITO SOTO BLANCO Sinais clfnicos ........ .. .... .. .............. 519 Diagn6st ico ... ........ .... .. ..... .. ........ . 520 Tratamento e preven~ao .... ...... .. 521 Intoxica~ao por Festlfco amndinacea infectada por Neotyphodlum coenophiallfm ...... .. ... .... ...... .. 521 Princfp ios t6xicos e mecan ismo de a~ao .... ........ ... ...... .. ... .... .. . 522 Sina is clfn icos .................... ........ .. 522 Diagn6stico ..... ...... ... ... ...... .... ....... 523 Tratamento e preven~ao ...... .... .. 523 Neu rotoxicidade pelo azevem perene (perennial ryegross staggerS] .. .524 Diplodiose ...................................... 525 Bibliografia ......... .. ......................... 527 11111):(1', (' Iltini'ili cos s~ o <lq Ll clcs qu desenvolvem todo 0 seu ciclo 11111"1'1,,, llil '"' I''' '1) illlnl'l' l lI lilI" d . 1 'cidos veg'ta i . Desse modo, ocorre ( " II I", /1 111,1111"11111 ',i llil,i, 'lIit'o ('l1 l rt' , pitlnl, . () fungo. A planta forne - 1111111( '111' '', ,. plill" ,III d() i'lII IglI, (' 11(111 ,1 111 0 .I S 1I1i 'ol ox in a produzidas 1,01, 'I II II 1"')\"I,d , ' ''' I'' '' i.tlllIl ' III, · ,'11111101 1I1 "'·III~ . I, ', I, 1,ll'ill li" '01 ' 1,111 ,II IC II 1101",1 ', .1', 1111",,11 l"I"'·"', III ~ ,,(1.1 . pOI' Clnvi- 1'1/1/'111, ,I I /,11 '/11'/" /'0/ ' /11//1 I, "" 111.1 111,,( I.ldd 11111 M'II /i '/'/Irldi"/II ('(It' 1I0 11/1/1/ I I I \1 111 I" 11111 Iltll " 1,11111 l"li 1111/111'11111111/11/11 ( /11/1/lldl" /l1"l'di,\' This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA Apesar de apresentarem parte de seu cielo no solo, as micotoxicoses pro - duzidas pelos fungos CZavieeps purpurea, CZavieeps paspali e DipZodia maydis estao aqui ineluidas no grupo das produzidas pelos endofiticos. Urn fungo semelhante ao C. purpurea, denominado CZavieeps africana, infecta 0 sorgo, especialmente 0 Sorghum bieoZor, e esta presente em dive r- sos paises, ineluindo 0 Brasil e a Venezuela. Recentemente foi descrita, 11 .1 Australia, a intoxicac;ao de bovinos e suinos pelo C. africana, caracteriza - da por agalaxia e aversao ao alimento contaminado. ERGOTISMO a fungo Clavieeps purpurea forma eselerodios que lembram 0 espora() do galo nas sementes de suas plantas hospedeiras, sendo denominad() ~ "ergot", termo frances para esporao. Dessa forma, 0 quadro de intoxic., c;ao pelas toxinas do C. purpurea e conhecida como ergotismo. a ergotismo esteve envolvido em muitos fatos da his tori a da humd nidade, sendo os mais significantes apresentados aqui. Ha cerca de 2 .500 anos, 0 centeio infectado pelo ergot era utili7.a c!11 medicinalmente para 0 controle da hemorragia no pos-parto, se nd!l, dessa forma, conhecido como "erva obstetrica" . Durante a Idade M e\ Ii.I , entre os seculos XI e XVI, ocorreram epidemias de ergotismo que a nil:i ram centenas de milhares de pessoas na Franc;a. Essa micotoxicosc \ ' Id causada pela ingestao de paes fabricados com farinha de centeio con I a 1111 nado pelo C. purpurea, e era caracterizada por vasoconstric;ao per ir(- ril d intensamente dolorosa, responsavel por disturbios nervosos e gan gn ' IIII seca das extremidades. Naquela epoca, 0 ergotismo era conhecido como Fogo de S.1I11 11 Antonio, pois as pessoas afetadas seguiam em romaria para 0 sa 11 111.i I Ii I de Santo Antonio de Padua, localizado em uma regiao da Itali.a () III I (' II ergot nao se desenvolve normalmente, e se recuperavam duran lc el viII gem . Essa recuperac;ao era considerada urn milagre atribu fdo a SoIlll t I Antonio de Padua. Tam bem durante a Idade Media, varios dep oime n tos L11 iii ,., los 1)' 11,1 punir mulheres por feitic;aria provavelmen te foram con 'eq CI CIl Ci,l il l' ,i111 .cinac;6es promovidas pelo ergot. 'e ndo qll '0 c pisodi o Ill el is L1II HlS() (1( '11 1 reu em Avalon. Alem di sso, r() i Sll gl'I'i (\ O <I II I' i1 ~' X, 11 ()~;3() dP I'I'St' III.!d" 1111/ camponeses qu e culmin 1" ,'1 111 VO III " 1'('\'11 111 "10 11 1',, 11 ('(' '.1 ~, \, d( 'v" " .1I1 1i I na c;6e e dc llrios ill d l ll, id () ~ I\(II ,11 1, 11 1111 1(", lip (' 1')',11 1 PI 1"I\ ' III " ', 1'111 11"11 til cnll'i o CO lll,ll1lil).liI'I , MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFfTICOS Atualmente, alcaloides produzidos pelo C. purpurea e, principalmente, \ driac;6es sinteticas apresentam importancia medica. a emprego terapeuti- 111 illelui 0 controle de hemorragias no parto, a supressao da lactac;ao e 0 II , II ,1lDento da doenc;a de Parkinson. autro desses alcaloides e a dietilami- "" do acido lisergico (LSD), importante medicamento psicotropico, Cerca de 600 especies de plantas foram identificadas como hospedei- I"', <il) fungo CZavieeps purpurea em to do 0 mundo, entre as quais estao os 111''1 IIl'nos graos como 0 centeio, a cevada, 0 trigo e a aveia, alem de diver- d'. ('s pecies de gramineas. No Brasil, as especies de gramineas identificadas como hospedeiras "" 1IIIIgo sao Lolium multiflorum, HoZeus lanatus, Setaria genieulata, Chaeto- /1,'/'/1' c'/Ii/ensis, Poa pratensis e Festuea spp , (\(1 in[ectar a planta, 0 C. purpurea forma, nas sementes, urn eselero- "II I !II' co lorac;ao negra ou marrom-escura, de consistencia dura e de 11111,lI til () l11aior que as sementes. No solo, os eselerodios podem persistir I" II ,1I ): IIII S meses. Em condic;6es de temperatura e umidade adequadas, 1,1 1l llc' l'ddas ascosporas, que promovem invasao do ovario e do estigma ,II 111.1 111 .1 , lil11 alguns dias, 0 C. purpurea forma confdias na superffcie do , 11111 I' lilina Li m liquido semelhante ao mel. Finalmente, os eselerodios IIlltllllo', ',dO ro rm ados e substituem a semente. Assim como ocorre com I 111,,11111. 1 dos i'l.Ingos, elevac;6es da umidade e da temperatura tambem I I 1111'11' 111 () se ll crescilu ento. dneJpios t6xicos I' 1",1 1(,r()( li os d ' C. purpurea apresentam, pelo menos, cern diferen- Ii III I'.! ,Jl Il 'LI S <i 1I 1111 i as, especialmente aminas, aminoacidos, glicosideos, II 111 1 11111" 1 (' lI zilll iJS l' cl idos graxos. No entanto, as substancias responsa- I I II' I" III \ id d,l(k d 'ss ' run go sao alcaloides conhecidos genericamen- '"11111 "I!~II. " (', d () i ( k s O ll a lca l6ides do ergot, com uma estrutura 111111 I I 1,11,11 1<'Iit',l dn iv, d8 do in dol denominada ergolina. II 1'11.1 11 1 Itl l' I'l ilk ,HI( )s l11 a is d 40 alca16ides do ergot, divididos em 1111 II', tll ' l i "tillS do .'icido li sc rgi 0, sen do os principais a e rgotami- I' II'OIIOVI Jl.1 (1. 1I111 H' 111 ('o lllH'ci da C0 ll1 0 ergolnetrina) e a er goto- 1"11 ',( 1.1 1'/" l' ('() lIljloS liJ pcl ,SSO ia<;"ao dos alcaloides I ... 11111 .101 ('1 ')\0('1'11'01 ill.) (' ~'I 'go('l' ipt ina) , os c\ n iv)clos da cla vin a e os lI ' I\tI, 1II' Iliitlii II ', 1\ ("" l lllllI ti '1 111111 )(" dll ,ld dl1 l i .'(I')~ i l'() C a prcs I1I'a - 'I I 111"",1 I II I 1\' 1'"11 ' 11 11 .11,1 11 1 11 ,' ,ii , tlhl dl ", 11 11', 1",( 1(,1'I ')( lio ,' v,Hi,l dL' I II / III'" "'jll' ,1.",11 11 "1111 ' 11 11 /11 II' ,I I 111 '''1.1 11 1\11 liI ,lI ll' This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA o II R-C Figura 18.1. Estrutura geral dos alcal6 ides do ergot. Toxicocinetica e mecanismo de a~ao A abson;ao dos alca16ides do ergot por via oral e rapida. A a<;ao Ii.l ergometrina sobre 0 utero inicia-se entre 4 e 8 minutos, enquanto a d lii d <;ao desse efeito e de 3 a 6 horas. A biotransforma<;ao e hepatica, pro ll U I vida por enzimas do citocromo P450 . Foram detectados residuos til ' ergoalca16ides na gordura da carne de bovinos expostos a essa substZl I1( 1,1 No entanto, nao ha passagem dos ergoalca16ides pelo leite de va cas . Os alca16ides do ergot sao agonistas p arciais de receptores a I -,l( II I' ne rgicos, mas nao promo vern inibi<;ao dos receptores ~. A ergotami l1d I' .I crgo m etrina tambem sao agonistas parciais de receptores serotoni IH"I) :1 ('Os. Alern di sso, a ergometrina tambem e agonista parcial de re e pl lill " dop< 111 in ' rgicos. 0 , , lca16ides do ergot promo vern contra<;ao dos mu scu los l i so ~ ii i" VilSOS S ngi.iin eos, gerada por sua a<;ao sobre os recep to r S a -ad r ' ne l) :11 (I' dD III uscula tura uterina e influxo de fons caleio, proyave ll11 c n I c po r ,r! 11' 1 III ra dos canais desses fons. A va soconstri<;ao e rcsp o ns8 vc l p 'In (l 111 111'11 10 da pressao sangufnea , alem de isq uemia e gan g rc n . Os aleal6ides do ergot ta m bem proDl o v · m a\oo OCil uI Lll'il'oI , ~ \ ' lI d ll " c rgO Il1 trin a con side rada a r 'spo nsei vc l po r cssa < ~'a (). Ik SS l" II l(lCl o, ,I 1' 1)\11 m ' Irina, la mbe m po r , ao Cill r '('c pl o rl'S (~ - , tin·lll' l'): i('I'.' , 1 '~ lillll ri ol 01 111 11 11"(1<,.'- 0 do m io l1l L'l ri o , PI'()(itI Y,ill dn ,11 11 11\' 11 11 1 ti p I r)llll ~ II It-Ii 11 11 0 11 d ,l !I ' II " d,) s ('o lll l"H:(H' , Nil Vlllo1l1l ll , P', , ti l oI l" ld l", d" (' I)',() I 1' .1 1('11 ' 111 11. 111 ,ii i 1,11 " 1'1'11';1,111 1'01 1111 jlll l", IIII.II , II MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS EN DOFITICOS Outra a<;ao dessas rnicotoxinas ocorre no eixo hipotaHimico-hipofisa- 11o, reduzindo a concentrac;ao de prolactina circulante. Dessa forma, a II I'oprolactenemia, com consequente queda na produc;ao leiteira, e nor- 111 ,11 men te associada a in toxica<;ao por alcal6ides do ergot. inais clinicos I\ s alterac;oes p roduzidas pelos aleal6ides do ergot nas diferentes , "JI('{'ies animais podem manifestar-se por diferentes quadros clfnicos, tais , , 1111 () a forma gangrenosa, a redu<;ao do crescimento e qu eda n a produ- 1 ')11, ,1 fndrome distermica, os abortamentos e a forma nervosa. 10 1 ma gangrenosa Cil Li sada p ela constri<;ao de arterfolas, ocorre predominantemente no 111 \ 1'1'11 0, e e caracterizada pela formac;ao de gangrena seca n as extremi- 1I 00 li l ''>, gera lmente dos membros posteriores . As especies naturalmente 1I 1' Ioi dd S sao a bovina e a ovina. In icialmente, os animais afetados apre - I 11 1.1111 cia udica<;oes, associadas ao edema e hiperemia da pele do rodete 11 1I1I 1I ,hio, da quartela e do boleto. Alem disso, vacas leiteiras tambem 1111 1",(' 11 lil ITI diminui<;a.o na produ <;ao de leite. 1\ p(,s cerca de dez dias de exposi<;ao a esses agentes, a clau dica<;ao qlll ",I' III <I -se m en os severa, provavelmente em decorrencia da perda da 111 '.t lli li(\Dc.i da s pa ta s. Posteriormente, a pele torna-se gangrenosa e com 1III II dd lll'<S, S nd o qu e, em alguns casos, verifica-se a presen<;a de exsu- tl tl lll , <J Il l' pode se r pu rulento, e separa<;ao da mura lha, especialmente na 111\1. 111 dos I 16 . Com a evolu<;ao do qu adro, e formada uma linha entre II I IIIit' ll ' ('o ro na ri o e 0 ter <;o distal do boleto, p ermitindo visualizar as 1' 1\ 1111 ", lI (l ril lll is e necrosa das da pele . 1' 111 ,rl g ll ns casos, !lei gan grena de cauda e orelhas. Em intoxica<;oes III"J.. ', I'Vl' r.1 S, po I ' hay r a ruptura de tendoes e perda do casco. E possi- I I l tl l', I' IV" I', e m .:r lg llm as itu a<;oes, a pele com n ecrose, que se asseme- 111.1 01 ', 1 1'~ 1 H'~ ( 'd li S d s pcla I'otossensibiliza <;ao. Em frangos e galinhas 1"11 11 1111 1'1' 1~,lII W(' l l ,' dil c ri st a . 0 estado geral dos animais afetados nor- III ,dllll ' III I' (' I)lH I('() JlI'l'jlld ic. (i o; no e n ta nto, em algu ns casos, pode h aver 11 111 01 111 ,1 0111 , ''' " 1) ;1',, 111('111 0 illl cs lin ni (' co nsli par;a o ou diarr6 a. 1\ I rI ,.1 11 11 1)',1. 1 11.1 1)1' 11' \' d ll I(' (' ido .' lIh 'lI1 5 11 (,0 11 'sse a nimais revela 1111 111 ',1 ti l ' 1 1101 )'.1 ilol 1;01 I I II1 1I1 IlIl illl'lI '. H I Ji ll I Ili oIl'Iofd):OS \. II l' lIl r6fil os. Tam- I" 1111'"" 1' 1"01,1 1 1" 1".1 '1" 1' jlll llil l' l,l ,II I ti l' 11'1 I till til ' )\ 111 1111 1. 11.:50 11 0 I ' cido 11 1,, 11 101 111 '11 ,\ 11111 110111 111 ',1111 ,11 oIl ll' ll ,rlll ,1 .1 11 11 11 ' 1' 11 111 ,,1101 ', I ' 01111 11 ' Ilidd ,l , This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA o que tambem pode ocorrer nos pulm6es, nos rins, no intestino delgado, no ba<;o, no miocardio e no cerebro. Redu<;:ao do crescimento e queda na produ~ao Animais jovens, em fase de crescimento, podem apresentar diminui- <;:ao no consumo de alimentos e no ganho de peso ou, ate mesmo, perda de peso. Alem disso, em galinhas poedeiras, a quantidade e qualidade do ovos e desfavoravelmente afetada. As les6es histopatologicas apontada como responsaveis por esse efeito sao inflama<;:ao, hemorragias e, as vezes, necrose no trato gastrintestinal. Como consequencia dessas les6es gastrintestinais, e possivel verificar, em alguns casos, diarreia eventuaJ- mente sanguinolenta. Sfndrome distermica E caracterizada por aumento da temperatura corporea (entre 40°C (' 42°C). Em razao de uma acentuada dispneia, alguns animais mantem d boca aberta e a lingua exteriorizada. Outras manifesta<;:6es que podel ll estar presentes sao saliva<;:ao, pHo sem brilho, redu<;:ao no consumo de alimentos, aumento do consumo de agua e poliuria. Normalmente, ()~ animais afetados procuram por sombras ou permanecem dentro da ag Ue' , obj etivando aliviar a sensa<;:ao terrnica. A produ<;:ao leiteira e 0 ganho (it- peso saO diminuidos. A sintomatologia clinica torna-se mais eviden ll ' quando a temperatura esta mais quente. Apesar das manifesta<;:6es clin i ('l~. nao sao encontradas les6es macro ou microscopicas em bovinos afetad() ~, Alem disso, alguns animais podem apresentar, concomitantemente, illdio, brandos da forma gangrenosa. Abortamentos Podem ocorrer abortamentos, particularmente praduzidos r e lo a 1 ~.1 loide ergonovina, pois este tem grande potencia utero lr6pi il . 0 1111 1. efeitos atribuidos ao ergot incluem morte embrionaria ' an 'slro. /I. 01 1\11 lactia tambem e associada a essa micotoxicose e podc prol11 0Vt'I" ('01 \',1 ' quencias desastrosas na cria<;:ao de gada I i rei ro. Os <I isl (11 ' I )i() ~ 1.1i reprodu<;:ao sao as {micas con . cq i'I('\ ll ci,1S v<.-ril'icFl(iFiS lid illl, 1 i( '. II,'oI!l 1)( ,111', alcaloides do ergot em eq i.iinos. Nil " lllillll o, l' SS ,l 1'11 1"111.1 1011111)('11. jl()ti, ' ', I I observada em sufnos, bo viIH • ." I)VIIIlI ', I ' lll illill () ", 11111 l'qi"lill()S. ,1 S 1'011 11'01 ', 111 1'111 1'" 111.11.11111111 '111 ,11111.11.11'1 II ' II 1111 11,1 1.1I111')i<lI ', I ' 01 ,,1.1 1( '111.1 oIjll (',," liI ,1 'II 11101 , 111 ",01,1. 1 1", 111", ' .. 1 1' 11111 11 ' .. 1 ' .1 ' 11.1" Ill '. " ',',oIi1., 1I', ill /,11 ') 1IIIIljdlili 111 1' III 11.11 ,, 1 1,,1I1i1i 1I111111h 11 ,1\ 1' 11111111111 1\,1 II , MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFiTICOS 1111' 111 0 da gesta<;:ao, distocias, dilata<;:ao e menor freqiiencia das contra<;6es , 111I ' 11sa fraqueza da egua ap6s 0 parta. 12m cabras prenhes, a administra<;:ao experimental promoveu morte 11 '1,d e abortamentos. Os efeitos observados nos fetos provavelmente !lI '( !ll"reram de lesao placentaria promovida por dana endotelial em arte - IIII I.I ~ lerminais, bloqueando a circula<;:ao sangiiinea dos cotiledones ute- 1111m. Os filhotes geralmente nascem fracos, e a redu<;ao na produ<;:ao 1,111 '11\) contribui para a elevada mortalidade dos neonatos. 1IIIIIIil nervosa I' ('a racterizada por fa scicula<;6es, incoordena<;:ao, hiperexcitabilida- .I, Idpn metria, cegueira aparente, opist6tono, tremores musculares, I' II ,tll',i.) posterior e decubito . E erroneamente denominada forma con- liI ',1 v, I, j ' q Ll e nao ha realmente convuls6es, pois os animais nao perdem I '1lll ',l'i0 ll cia . A forma nervosa ja foi anteriormente descrita em carnivo - III, I '1t'iillos e ovinos; no entanto, e questionado atualmente se 0 C. pur- I III,'" jllIIl1loveria esse tipo de intoxica<;:ao. () n6stico II dldgl16slico pode ser realizado por meio da associa<;ao dos sinais " , I 1\ ,Id() ," ("o m as acha dos da patologia. Alem disso, tem grande valor a " I I 1\ ,1!,'oI() d<l jlrescn <;:a dos escler6dios de C. purpurea no alimento. Entre - I ti lill ,I iSI I<lli z8<:ao desses escler6dios pode ser dificultada quando 0 ali - 111 ' 11111. ' 1'1) II Slilu fdo de graos moidos ou ra<;:ao. Nessas situa<;:6es, pode-se II1 1111 01 11 11 ~ (' I Vc<;5 () microscopica dos esclerodios, a detec<;:ao quimica das II dld"I ", iI, ) ngo l (cromatografia em camada delgada, cromatografia em I I , ""',., ', 01 , ('. pc '1I"OIll et ria de massa) ou a administra<;ao do alimento a l'il ll loIl ', tI. ' 1.11> 1l1",11 () rio . Nil', 101 '011 (' 111 qUl' SC l11aniEesta a forma gangrenosa, deve-se fazer 0 I,,, 1111.[11 11 tlii'('Il' ll d , I 0111 oLl tra s causas de claudica<;:ao, como, por 111 1'111 " 11 11 ()\k.lc) () pelo fun go Ramariaflavo-brunnescens e a pododer- III 1111, II ti l' ! I 111~d , preven-;ao Iiti l 11 11 11"11/1 ', 110111 11 ,1 Il dl.l lIll"llI l) (' ~ jI ("dl'i l' () jltHi:l () crgo1"i Sl11o. Os ani- II d, 1,II ltl ', til \ 1'1.111 ', t' l 1( 'llloItI(I', ILl 1" III) ',i' • .I11 ,III', l" ~ l'Il"rodi() s cle C. pur- I , .I I \I 1.1 ',1'1 II I 11101 till I, 11 ,11.1 1111 ' 111 11 ,, 111111 111 .111111 1' 111 tiiv('rsos c.sos, " ,I tl llI' 1111 tid 111111101 f~, III ~: I!'IItI ''' 1.1 111 '11 '", 11101 01" Iiltil!i ·, II ,II • .IIII!t-,lllli - Il'il 11 ,11.1 1IIIIIIId, II, Iltl l 'l ,lIl 1',1,1, 11.1111 " i 111111 11 11" This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA Em alguns bovinos, a forma gangrenosa po de persistir por mais de urn ana ap6s 0 termino da exposi<;ao ou, ate mesmo, ser irreversfvel. Por- tanto, para os casos graves, recomenda-se 0 abate. A recupera<;ao dfnica da sfndrome distermica dos bovinos e lenta, sendo que os sinais podem ser percebidos mesmo depois de seis semanas ap6s a retirada do alimel1- to contaminado com essas toxinas. No entanto, os sinais dfnicos da forma nervosa dos bovinos regridem logo ap6s 0 termino da exposi<;ao. Em rela - <;ao aos efeitos reprodutivos observados em equin~s, estes tern sua fre - quencia diminufda quando e cessada a exposi<;ao ao C. purpurea. Quanto aos efeitos na lacta<;ao, esta se reinicia geralmente de cinco a sete dias ap6s a remo<;ao do ergot da dieta. Para a preven<;ao, diversas medidas sao recomendadas, entre ela~ esta analise dos graos antes de fornece -los aos animais para avaliar se h.1 presen<;a de esder6dios de ergot. Foi estabelecido como limite maximo, sem manifesta<;ao de sintomatologia de intoxica<;ao, 300 mg de esdenl · dios por kg de ra<;ao para machos e feme as nao prenhes. No entanto, a li mentos destinados as feme as gestantes deverao ser isentos de esder6d io , Procurando evitar 0 desenvolvimento do ergot nos alimentos, () plantio de gramfneas forrageiras suscetiveis deve ser feito com semen lc', isentas de C. purpurea, alternando-se 0 plantio destas com outras especil' ~ nao suscetfveis por, pelo menos, urn ano. Alem disso, e necessario proct' der a limpeza da area ao redor das planta<;6es ou pastagens, limitanclu, assim, a dissemina<;ao do fungo. Recomenda-se, ainda, 0 plantio de pJa/l tas suscetfveis apenas em areas livres de azevem. No caso de planta<;:iil'" de trigo em areas com elevada concentra<;ao de azevem, pode-se utili/.11 I herbicidas seletivos, como 0 didofop metflico. E importante salientar que 0 usa de herbicidas deve ser racional, plli ~ , quando inadequadamente empregado, po de aumentar a suscetibilidad ' ll.l ', plantas ao C. purpurea. No caso de pastagens ou de planta<;6es de gramllll '.I ', para fena<;ao ou ensilagem, 0 pastoreio ou a colheita deverao ser rea li 7.ndo'. antes de as plantas formarem sementes. No entanto, 0 usa de fun gicidns P,II" o controle direto de C. purpurea nao e viavel. Como podem SC I' prociu /,idl)" anticorpos contra os ergoalca16ides, e possIvel que futuram 'ni l' s~.i a 111 cI('S('11 volvidos tratamentos imuno16gicos vi s ndo imp dir 0 'rgo li sl11o . INTOXICA9.0 POR CLAVICEP.. PA "PAll o fungo ,1 lvia'l ls 111/,1'111";, dol ,1" ',',1' till '. 1\~(O llli('( ' I() '" 1111'1 '( 1,1 tlI VI' I'" I', cspcci('s dl' glll lllllll '''~ do ):1 '111'1' 1 1''/I/"t/1I1II 1111 hdlllil l I' d"t/f,lfl/lli (,011'1111 IIH 'I.IIII II), l 'I/ClI,/11I11I (1'10111101 III ' 1'"(111 111 01)' 1' 1'11,(11111111111 (): loIlIl.1 1IIIIII li li ioil III MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFiTICOS o cido bio16gico do C. paspali apresenta duas etapas, uma assexuada I' oLltra sexuada. A primeira etapa ocorre no Paspalum, quando suas flo- II 'S sao infectadas por ascosporas desse fungo, os quais formam urn 111'1 leo com conidi6foros contendo pequenos confdeos. Nessa fase, e pro- 1111 '!. ido urn liquido de aparencia semelhante a do mel. Em seguida, esse III1c1 eo torna-se uma massa dura, rugosa e palida, de colora<;ao cinza- oI ll1 nrelada ou marrom, denominada esder6dio. Entretanto, a etapa '.I"\ ll ada do cido bio16gico ocorre no solo. No Brasil, a intoxica<;ao tern side descrita principalmente na regiao 'li d, 11 0S estados do Rio Grande do SuI e de Santa Catarina. A freq"liencia dl '"a intoxica<;ao apresenta sazonalidade, com maior frequencia nos 1IIt '''I'S de abril e maio, epoca da sementa<;ao de Paspalum. Tambem veri- 1111l 1l -se que ha aumento na quantidade de surtos em anos em que ha 1" ' ll ocios de estiagem no outono. I rindpios toxicos e mecanismo de a~ao ()s princfpios responsaveis pela intoxica<;ao por C. paspa/i sao micoto- 111 ,1', I re rn orgenicas de estru tura semelhante ados peritrenos, denomina- ,J I. I'd spa litremos (A e B) e 3-hidroxi-3-metilbutenil paspalanina. 1'1'I', dilrcl1los (A e C) tambem sao produzidos por outro fungo endoffti- III I'I/ll//'Iopsis sp, que se desenvolve na casca de Cavendishia pubens, plan- 1 I III t " l' lll c na Colombia, Entre outros alca16ides, tambem estao presentes 1111. ' '', I'ln()dios de C. paspali 0 acido lisergico e 0 a-hidroxietilamida-acido II 11):1('", mas provavelmente nao estao envolvidos na toxicidade desse 11111)'11 I\ss im omo ocorre com 0 ergot, 0 dima llmido e quente favorece , III lid II , ',j () dcssas micotoxinas. 1 '"1 1 f"c liI<:Zo ao m ecanisme de a<;ao, as micotoxinas tremorgenicas I" 111111/< ' 11 I ill ibi (;- () dos receptores do aminoacido inibit6rio acido y-ami- 11111'1111 11 ('1) (CI\ I~A) do lipo A (receptores GABA A ) , Entretanto, a regiao do • • '1'1111 II II(!(- ()('() IT(' a li ga<;2io dessa toxina ainda e desconhecida. h dfnicos \ 1lll II \'i p,iI ('SlI l-cit' ,,1'1 '((l ci (l IH) (ura lm 'nl ' , a bovina, mas a intoxica- III 111 I,I ( ' II'tl'lliI/I I,Illil H~ IIl.i ,l l'() i (i csl' l'ild (' III ov inos, cq Liinos e bubalinos , III ti, 1,l il ll' .. IIdlll ,ri '. dl' 10dol ., .I s Id ,lti ('" (' ("I I(') :()f'i,l S pf'odulivas , A morbi- 1 .It I \ oIll, IVI' 1 (,iI' I" .. , I ', 0 % ), (' 1111'1 ,'11111 01 lIf1l1 loIlld ,ld( ' (0 ('i:ircJcl(' ri sti ca- III II II 1'I11 I ( I ii , 11 111 , I III ",,) . ,\11 111 1, 111 d,1 11111 1t001,11I" ,,, 11 111) \1111.1 III ", II I till "1 111 "Ii,,',(' tlJ. i llol , Illdl I lflli lll , 1"1111111111 .1 1111, "11, 11 01 rI, ti l 1/\ 11111 ,1, 0111 \,1 1111 ', tl l. ", ,1 11( 1', This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA 11 MEDICINA VETERINARIA o il1 fc io da exposi<;:ao. Alem disso, a dose unica elevada pode promover 'dll ,li s de intoxica<;:ao, podendo persistir por varios dias. I\ s altera<;:6es clinicas em bovinos podem ser produzidas pela admi- I 1i' ,II,I(;50 oral de 3,0 a 4,0 g de escleradios por kg de peso vivo, 24 horas "Ii\l ~, ,1 <1dnlinistra<;:ao. Ja a ingestao de 19/kg/dia pro move sinais de inta- 1101 '.II ) fl pas tres a quatro dias do infcio da exposi<;:ao. Os ovinos sao mais 11", I', I, ' lll es que os bovin~s, sendo necessarias doses duas a tres vezes 111 01 1111 (', pa ra a ocorrencia de manifesta<;:6es clinicas. I'SS,1 intoxica<;:ao e clinicamente caracterizada por tremores muscula 11 '\ . III ill cipalmente na musculatura do pesco<;:o e das extremidades. Os an i 111011 pnll1anecem em atitude de alerta, com as orelhas eretas. Tambclll I" HI " 1I1 S T observados ataxia e dismetria com hipermetria. opistatono ,. IIIII Vlil s()("s. Os sinais podem ser sutis ou, ate mesmo. ausentes quando 0', " 11111 l.1i s "slBo em repouso; mas tornam-se exacerbados ou evidentes q Ll 811 dll " I, ", ~ " l11()vimentam. Podem haver quedas em diversas posi<;:6es: COIll 0', 111( 111111 1)', I'S IClld idos. sentados sobre os membros posteriores ou em. del II 111 111 100It' I0I1. I\ l1im ais que cairem dentro da agua podem afogar-se. () II.lllIl o ~(' pro ura reunir 0 gado, e possivel observar que os anilll.lI ·, l lil 1,11 11,', ' 01 1'111 p ' lo caminho. Os bovinos tornam a levantar-se alglill " 1111 11111 1)', ,II H), ,1 qll eda, mas ainda apresentam tremores e ata xia. ( )', j,1)\ ' illll ~ < I'c tados nao apresentam anorexia. Para manter 0 c(jllli 1111" 1'1111",,1111' Iws lcja rn, procuram manter-se em posi<;:ao de ClV,ll, 'I, 111 111 II', 1Il1 'lId,ms rfgid os e afa stados. Tambem podem ser obSe rVCldtl s 111 '1 dol ', iiI ' 1)(,',1 1 (,1IH'S<lr de se a lim e ntarem). saliva<;:ao exces iva e, ~ s ,'/1", dl.l II " I" /\ lillii'l l' pod () orre r como consequen cia da tc tani a COI) SI"IIII 11111 '111'1 ill<ln 11 ,1 rcspira<.'ao pOl' afe tal' 0 di a fragma. () 1111 11 0 .lril ,1(lo conSlant ' na nccr6psia e 0 a umel1t o d ' VOIIIlIlI .I ll 111 111111 " II'i. dOIl ,1( IUidi Cl I1 0. Ta l11b ~m ja fo ram e n 'ontr ti ClS 1ll'IlH'II,1i'i oi 11 1,, 111 1,1 1', 11. 1 11 1l'(\1IIa. poss iv ' Im c nt e cCl ll sCldas pc las qll l' <i {l S, N,) 1Ii ' IIIJI .l II' IIIVld IHII II' III S(' I' oils('rv,1( lils dcgc ne r <;50 dc cc lllins d ; I' u rkillj l' " JlII 'of II '01 ill I I. Ii III ", oI\ I)llo1i s II{lt\ i11 ,ld,l gl'811ld nr l' IlCl slIbst,1 11 ('i,1 hl',II1 (,,1 1'1' 11 ·1" 1,11 ~ )i. J(no ·tico () dLII\l II )', liI'lJ I~ oillici o Iwlos ,)(' 11 ,1(111 , d f ll ico~ l' jl.ll ll lll): il't)', 01 ',',1" .li l" " . JI" '011 .II) " I'I I,I'/J(t/IIIII "JIll il l l" " 'i. II I(1 IH)I' (:, /1(/,1,/1(111 1\ 1" 111 111 ',', 1, 01 "dllil 111 ,11'" ,II I ,\ , ,1I111111t1 I\1I ):1 )', dl, ,\ 111111 '111 11 '" 1', ,, ..1 111 '" I"I)J' II ',II 1' 111 'of " 11 1.11 1 iii 11" 1'111 11 ,III lil ol l 11 11 III .II! I\1 )', 111 11 () ', 111 ,11 ', 11 1,",01 111 111 1101' , III III ,11111 1I 1.11I1t " ' '' 1"1 II " 1!lIIdii It ll' 1'111 11 11101 . III 111 ,1 11 1111111 :11 11 101 11 1111111 11 111 ,, 1.11 11,1'. (Jl II I I 1111(11 11 1\/, 0/ MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS EN DOFiTICOS dactylon, Lolium perenne, Phalaris spp) ou fungos (Aspergillus e Penicillium), com os quais se deve fazer 0 diagnastico diferencial. Tambem se deve fazer diagnastico diferencial com hipomagnesemia e com intoxica<;:ao por olanum fastigiatum var. fastigiatum, Ipomoea carnea e 1. asariflora. Na Argentina e no Chile, ocorre uma micotoxicose em eqiiinos, conhecida como "mal seco", causada pela festuca argentina (Festuca argen- tina ) infectada pelo Acremonium chlamydosporioides. Trata-se de um distur- hio neurotaxico invariavelmente fatal com altera<;6es clfnicas semelhantes ,1q uelas produzida pelo C. purpurea. Tratamento e prevem;ao Nao ha tratamento eficaz para esse tipo de intoxica<;ao. Entretanto, I)S a nimais recuperam-se rapidamente quando retirados da exposi<;:ao ao ( ', paspali; geralmente entre tres e quinze dias ha ausencia dos sinais cli- lli eos. Entretanto, em casas severos, a sintomatologia pode persistir por .I II ' Ir ' s semanas. Desse modo, os animais devem ser transferidos das pas- 1. 1)',(' I1 S de Paspalum contaminadas para locais livres do C. paspali, evitan- dl) co loca-Ios em locais onde 0 terreno seja irregular. 1\ principal medida possivel para prevenir esse tipo de intoxica<;:ao e 01 IIlinirniza<;:ao da frutifica<;ao do Paspalum spp nas pastagens, objetivo ' 1"1' pod ser alcan<;:ado por meio de pastoreio intensivo ou por ro<;:agem, I "J1('('iil lmellte nos meses de fevereiro e mar<;o . 0 P. dilatatum deve ser 1II II.Ido (;111 LIma altura maxima de 40 cm, enquanto as demais especies P,II" ,lpcnas 20 cm. Mesmo assim, esse procedimento pode nao ser efi- I II II I,' Jlard spe ies como P. notatum, ja que e possivel que esse capim fru- 1IIII jl I(' CO Ill allura interior a 20 cm. illd il 0111 0 111 'dida de preven<;:ao, a redu<;ao na lota<;:ao das pastagens dlll'\ 1111 ' os pl'I'focios e l11 qu e 0 Paspalum esteja com sementes pode reduzir I 1III Id" ll d , de inl oxi a,oes devido a diminui<;:ao do consumo de semen- I. III Ill ', oI llilll tl is. (jU t' pI' 'I'c rcm ingerir as folhas da planta. INIOXICA<;:AO POR FESTUCA ARUNDINACEA INFEO"ADA l'e'l( IV. V7YPHODIUM COENOPHIAlUM \ 11", 1111 '01 ( / '1',1'11/1 '11 (1/ 'lll/ tiill l l l't'lI) ( lIlll e gr. Illinca r sistente a seca e ao I I l oll I" 11111111 1 Ill ili /, ldoi , "1111 ) Jl,t ~ (.l ~ ', I' I\l (' Ill IllUilos j1nfsl's . 0 fungo Neoty- 1/.0,/1/1111 ( t( 1, '11111/1111/11) ((II 'lItI/I/lilt/1I111 (/'/'/1'11/(1(, (\I/,llil/ tI) il1l'c(' lfl sist mi ca- 111,"11 I 11', 1111 01 ',1' 111 , 11 111 '111.1111 11 JI" )II" )\'I' I .tli l 101 1,11\'" 1II I Il111 ~ l''-) pinl S 11 l' 1ll 11. 111 I Jl II,dlll lll doi dl dol Jll oI llloI I) N "'III"/ ' /II,t/III/1 11 .111 ,,,'11 ,,,'111,1 ('. "'(' IH'ldll ll'oI ' III , I II I I I" 01 1,11 111 1111 ,,11.11,\11 11111 111 1"1 1 11 .1 :11 11' 111 ,1(, 11) dt) This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERI NARIA micelio. A propaga<;ao desse fungo ocorre por meio das sementes da fes- tuca, nao haven do transmissao de uma planta para outra. Ra uma simbiose entre a planta, que oferece nutrientes, ambiente protegido e meio de reprodu<;ao e 0 fungo, que produz defesa quimica, alem de reguladores hormonais e do crescimento vegetal. Desse modo, a festuca infectada apresenta -se mais vi<;osa e re~istente as pragas, a seca e a outras adversidades ambientais . Na verdade, essa simbiose e tao efetiva que ha areas on de apenas a festuca infectada e capaz de se desenvolver. Surtos dessa intoxica<;ao ja foram descritos em diversos paises, como Argentina,Uruguai, Australia, Estados Unidos e Nova Zelandia. Principios toxicos e mecanismo de a~ao Alguns autores afirmam que alcal6ides da lolina, especialmente N -ace- tillolina e N-formillolina, sao os responsaveis pela intoxica<;ao. Eles sao alcal6ides pirrolizidinicos saturados, nao sendo, portanto, hepatot6xicos, No entanto, outros autores acreditam que os responsaveis sejam alcaloi - des do ergot do grupo dos peptideos, especialmente a ergovalina, que representa cerca de 90% desses alcal6ides. o uso de fertilizantes nitrogenados aumenta a toxicidade da festuc<l infectada. Alem disso, sabe-se que essa planta apresenta aumento da toxi cidade com a maturidade. Por a<;ao da microbiota do rumen, a N-acetil e a N-formillolina sao convertidas em lolina, a forma mais ativa, que e absorvida. Muito POU C(l se sabe a respeito do processo de excre<;ao, mas a lolina ja foi detectadcl na urina, sugerindo uma forma de elimina<;ao. Os alcal6ides da lolina promovem tenue a<;ao inibitoria da liberac;5 () de prolactina e sao agonistas dopaminergicos D z' apresentando di crelll efeito vasoconstritor. Os ergoalcal6ides, tais como a ergovalina (prin iPill mente), a ergosina, a ergonina e a ergina, possuem propriedades sedativds, atuando no sistema nervoso autonomo e promovendo hipersaliva,',jll, emese, vertigens e diarreia , Sinais clinicos As especies naturalmente afetadas sao a equma, a bovi 11 < I' , 1\ 11" mente, a ovina. A morbidade varia en!:r 6% a 80%, de < 'ol'do ('ilill , I concentra<;ao de festuca na pasta g ' m e (,om () S('u gril l! dc illl\' ~ loI \"(I p( '11i fungo, A produ<;ao de manifesl, (;o (' ~ ('If Iii ' 01 ~ ,)( '0111 ,'('(' <1110111(11 1 '.() 'X, 1111 mais das plantas estao ini'L' (' I,lIi,I '" 1\ 1"111 tl1 ',<,II , (", ',, 1 lili l 111 11 \ 1, II ',, ' pl lih estar preselll(' S('1I1 (jll( ' 1!I ',III" 111 11 111 11".1,,11111 , llld ,,, IlI' llI ', " 11 1111 01 1', MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFfTICOS Quando mais de 8% das plantas estao infectadas e a temperatura IIll biente esta elevada, verifica-se apenas queda na produ<;ao de leite, No 1'II( anto, nos casos em que a infesta<;ao e superior a 15%, ha tambem a lI 'li u<;ao no ganho de peso . Os bovinos apresentam duas formas clinicas: a gangrenosa e a sin- dl onle distermica. Essas manifesta<;6es sao semelhantes, clinica e patolo- ): 11 '<1 mente, as produzidas pelo CZaviceps purpurea ja descritas neste I " pilulo, Na Argentina e no Uruguai, a forma gangrenosa nos bovinos I II tlf"re predominantemente no inverno, e a sindrome distermica no In ao. Ta mbem ha uma forma reprodutiva semelhante a produzida pelo I /liIrpurea, Em eqiiinos, essa forma de intoxica<;ao e caracterizada por 1:1".1 , ,ao prolongada, distocias, agalactia, espessamento e edema de pIa- 11 ' 111 ", com nascimento de potros grandes e fracos. Nos bovinos, a conseqiiencia reprodutiva da intoxica<;ao por festuca II,I tI'I Z- e pOl' redu<;ao na taxa de partos, em decorrencia da altera<;ao da 111 11 \',1 0 [utea e redu<;ao dos niveis circulantes de progesterona; as vezes III III I' 'm distocias , Os bovinos tambem podem desenvolver uma forma subclinica, Idl', I' I'V8 ndo-se apenas redu<;ao em seus indices produtivos, caracterizados 1'"1 till 'd a no ganho de peso ou, ate mesmo, perda de peso e diminuic;:ao 11 .1 w odu c;:a o de leite. V,lcas afetadas podem apresentar necrose de tecido adiposo da cavi- ",,1\( , .lbdo min al, que, a palpa<;ao retal, apresenta-se como massas duras .\1 1,"11 tlllh o variado, Em alguns casos, tambem sao descritos disturbios dl):' '', livo . A sindrome distermica pode aparecer associada a altera<;ao no • 11 111 11 de p so e qu eda na produ<;ao de leite, I' gn6stico () Ii iilg l1 os1i 0 e rea lizado pela associac;:ao dos achados clinicos e pato- III) II II~ CO lli i1 prescn a dos animais em pastagens de festuca. Para confir- 11101 1 ',,' ,I r 'slu e" 'sd infcctada pelo fungo, podem ser realizados cortes I II Ii 1!I ',I 'Pili 'os d, pliJ l1l a, os qu ais sao corados com azul de anilina, 0 diag- 1111',111 11 ,Jil't' I'I' II ('i,iI CO lli < inlox icac;:ao pelo C, purpurea e importante, uma I I 'i"l' , I I't, IlI t"l 1,11111> (' 111 podc 'C r hospcdcira de se fungo, h. I. m nto e preven~~o N, III 11.1 (1011 ,11111 ' 111 11 ' '''111 ,,,111 11 P,II " " 1111 11 \ 11" ,ill 11(' 1.1 k [\l Ci'l , l11 iJ S C III IJIIIII') I III ' ') 11 11i "rI" rl tl ', ,) 11 1111 11 , tI " P"'" ,,) \1' 11 I 111 111 . 111 1111 . 111" This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA A preven<;ao pode ser realizada peia troca da festuca por outras espe - cies de pastagens ou pelo replantio desta com sementes Iivres do fungo ou com baixa taxa de infec<;ao (menor que 5% para produ<;ao de semen . tes ou menor que 10% para uso como forrageira). A obten<;ao dessas sementes pode ser Iograda peia utiliza<;ao de nova~ variedades de festuca, pelo armazenamento das sementes por doze ,1 quinze meses, peia compra de sementes oriundas de fontes livres do fungo ou pelo tratamento das sementes com fungicidas. A utiliza<;ao da festuca para fena<;ao ou ensilagem deve ser reaIi 7.d da com a planta antes do desenvolvimento de sementes, pois a toxicid,1 de e menor. Nao se deve permitir que os anima is pastern a festllt.l quando houver sementes. AIem disso, a apIica<;ao de amonia anici l ,1 parece eliminar a toxicidade. Experimentalmente em bovinos, a tox ici dade da festuca foi reduzida pela suplementa<;ao da dieta com 1 g de lid mina por dia. No entanto, a suplementa<;ao com 0 cobre nao prod Ll/il I efeitos significantes. NEUROTOXICIDADE PELO AZEVEM PERENE (PERENNIAL RYEGRASS STAGGE~ o azevem perene pode hospedar 0 fungo endofftico Acremonium /11/11 o qual produz rnicotoxinas tremorgenicas responsaveis por distCI 1'1 li(l ', neuro16gicos. A neurotoxicidade pelo azevem ocone com maior freq ('I (' II cia na Nova Zelandia, mas tambem esta presente em outros pai es 0111 11 o azevem e utilizado como pastagem, como a Argentina, a Austra li d, 1 I'. Estados Unidos e diversos paises da Europa. As especies afetada s S, II I .1 ovina, a bovina e a equina. o A. loW produz micotoxinas tremorgenicas da cIasse dos a l < loldl ind6licos, principaimente 0 lolitremo B, mas tamb6n os 10IitrcI II 0', 1\ C, DeE, alem de precursores destes, como 0 paxitriol, 0 101 i I I'i () I ( II paxilina. Da mesma maneira como ocorre com as micotox in c s cio C, / '1/ \ pali, sabe -se que essas micotoxinas tremorgenicas tem , 01110 111\' \ 01111 ' mo de a<;ao, a inibi<;ao dos receptores GABA A • Tambem n50 ~ COIIII l'lliI , o mecanismo exato pelo qual essas micotoxinas sc lig 111 .l() , II !II ri ll . receptor. A maior concentra<;ao de lolil'!' ' 11101' l'SI,' ll uS I'eg io's IIl.)i Il"i'd', rI I planta, de 3 a 5 cm a partir do s() ll) , I k~, ,I i'lil 111 ,1, .I S III, dOli ", 111 '11 ('It' I II 1.1 de intoxica<;ao ocorrem qu,ll1do 11,1 1'01 ',1111( ' 111 IlIll ·II ',IVI1. Os anilllai s ili'cl,ldos .11''' ''''' 111.1111 111 111111 11111 ,11 ill' , I ,llI d,,, II ' ill ,, 1' ,11.1111 " da tl l)(' ~" (' ( ' (ll.ill ~ (l , (;I ' I,illIl l' llll 11 0I1111111r/ ·, 110 1111 1 111 11I1I111 ,r/ " " II ' '01 11111 MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFfTICOS ( ',lil11uIados, uma vez que os sintomas sao temporarios. Em ovinos, tam- Ili' II) pode oconer dianeia, causada provavelmente pela a<;ao da perami- 1101 ou da paxilina. Normalmente, 0 azevem tambem esta infectando os aIcal6ides do 1 ' 1)~1 ) 1, especialmente a ergovalina, a qual pode promover a hipertermia e I Illibi<;ao da secre<;ao de prolactina na circula<;ao sangufnea, associada it 1II ' III'otoxicidade produzida pelo A . lolii. A redu<;ao na concentra<;ao de 1'1111<1 tina serica e responsaveI pela quedana produ<;ao de leite, com con- I q i'l nte aumento da mortalidade precoce dos filhotes. A mortalidade 11' I,rlmente e devida a traumatismos promovidos por quedas ou a afoga- 1111 ' III os. Observou-se que as ovelhas podem procurar lagoas para aliviar-se da , 1I',.),·ao produzida peIa hipertermia e acabam afogando-se por causa da 1111 111>1" lena<;ao motora. Nao sao observadas altera<;6es macro ou micros- , I ' I'll ',' s nessa micotoxicose. () d iagn6stico e obtido pela associa<;ao entre a sintomatologia e a pre - I ,I I,) cia pastagem de azevem contaminada pelo A. lolii, especialmente '11I ,!lldo 0 azevem se apresenta em baixa altura . N .. io ha tratamento especifico para a intoxica<;ao pelo azevem, mas a I' III oIdD dos animais da pastagem contaminada e uma medida muito tail. I 11111 1l'l a<;ao it preven<;ao dessa intoxica<;ao, as medidas recomendadas III dO, IlI l'S l11a S que aquelas indicadas para a festuca. Alem disso, deve-se , 1101 1 () pastoreio quando 0 azevem estiver baixo . ;\~s il1l como ocone com a festuca, a presen<;a do A. lolii no azevem I I 11'1,)cionada ao maior vigor da planta. Entretanto, essa caracteristica se I, I .I prcsc ll <;a de uma substancia pouco t6xica para mamiferos, a pera- llrillol Ih'sSO fo rma, Llma possibilidade futura para preven<;ao esta na sele- II dt ' 11111<1 C ' fl O Ie A. /olii capaz de produzir a peramina sem forma<;ao OLl <I " 11,r1 '< oI cO Il C'c nlra<;ao de micotoxinas tremorgenicas. I III ODIOSE 11111/1 1 lill (S/('J/()('urpe//a) maydis (zeae) e urn fungo comumente envoI- 1i"1 11 ,1 1'111 I'dd ,,'01 0 do IIlilh o. lnicialmente, esse fungo infecta a base da 1'1', 1 1Illill00lido 11111 .1 ('S IK'SS(l m ossa de l11i ce li os . Com a matura<;ao do I " "1' 1 '" III pIlHIII/.id n (,() l'jlO S de i'l'lIlii'i cfl, - O o u pi cnfdios, de colora<;ao "' I I I 1 til ' 1.11 11 ,111111 1 I)~II"I dll dd (',1 1ll' ,',) til' 11111 ,lll'inel l', pcrm an ecendo ti l 1 111 111101 (' III It"oIdl lll ', dl ' II rl lllti 11"1 Itldll II i1l VI'1I111 , l)osll'l'iol'mcn le, 111111111 ,1' '" III 11111 1,111.1 ', dll' , !,lllIldl " ', I ' dl ',', (' ll ri ll,IILI ', 111 '111 .11 11 11 pilI' II I II I' This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark! TOXICOLOGIA APLICADA A MEDICINA VETERINARIA A intoxicac;ao ocone quando ha 0 acesso dos animais a restos de plantac;oes de milho nas quais se encontram espigas infectadas pelo fung() durante periodos do ana em que ha maior precipitac;ao pluviometrica. Apesar de a D. maydis surgir em qualquer local onde existam planta c;oes de milho, os casos de diplodiose oconem principalmente na Afric.l do SuI. Alem desse pais, apenas no Brasil foram descritos alguns casos (It- intoxicac;ao natural. A ausencia de diplodiose nos muitos paises onde a D. maydis Sl' desenvolve se deve possivelmente a diferenc;as geneticas entre as cepas, ah~m de variac;oes nas condic;oes climaticas e agronomicas. Com relac;ao ao princfpio toxico, foi isola do de D. maydis urn compo~ to denominado diplodiotoxina. Entretanto, nao se sabe ao certo se es~,1 substancia e realmente a responsavel pela micotoxicose. A especie bovina e a principal afetada, mas a diplodiose tambelll ocone em ovinos. Os primeiros sinais clinicos da diplodiose aparecclll entre sete e dez dias apos 0 infcio do consumo do milho infectado. /\', principais alterac;oes clinicas apresentadas pelos animais com diplodio, I' consistem em lacrimejamento, sialoneia, tremores musculares, ataxi.l , dismetria e hipermetria. Os animais permanecem em posic;ao de cava ll' te, com flexao do dorso e cabec;a pendente. Esse quadro evolui para parol lisia, paresia e morte. Quando estao em decubito, os animais tamb("'1I1 podem apresentar opistotomo e extensao dos membros. Alguns casos de ingestao de D. maydis por periodos prolongados lTV, ' laram espongiose laminar subcortical no cerebro e cerebelo, quad lll conhecido como status spongiosis. A D. maydis e responsavel par fetotoxicidade em bovinos e OV illll" caracterizada por parto de filhotes natimortos apresentando, todos ('Il'" status spongiosis, independentemente de a mae apresentar au nao sina is ell ' toxicidade. A administrac;ao experimental de culturas de D. 711.aydis a mal".)('II ' (Cercopithecus aethiops) produziu desmielinizac;ao axonal , atroJia, deW'11I rac;ao e necrose de fibras musculares e hepatite. Portanto, up5c -sl' lJlII ' II ser humano tambem possa ser suscetivel a intoxica c;;a o por lo xil1 JS til' /1 maydis. o diagnostico e obtido peln C0I1,i1 1111 1l tI S ill , nii'csl,lIJ k s t'illlil ',I", elil ' achados histopatologi co~ , tlos 1I\l(III ~ ('pitil ' llliol ()pit'os \' dol .ililll l')lIo1l,d ll dos anima is com rCSllI :o, II, ' 1.1 \' 11111 ,1', til ' IIilII1I1 Ild'I·I 'I.ldo pili 1>. 1I1t/I'rll l I re ol1lcl1d:vl'i " rv,ili / ,II,.!11 dol II P"ltilll 011 1 1'\ IH' Ii IIIl ' III.i1 d,l dllll(IIII1!',1 ('(1 111 ('( '1',1 ', (k 1> , 1IIIII 'tli I 11.1 1'111111 11 dold l ,1111 ,11101 () l , l f~ IIII ', 11I 1 1 Ii III ' I( 1I11 .iI MICOTOXINAS PRODUZIDAS POR FUNGOS ENDOFiTICOS III \ l' ser feito com outros quadros tremorgenicos produzidos pela intoxi- I lt oiO por Aspergillus spp, Claviceps paspali, Cynodon dactylon e Phalaris spp. I'o ra 0 tratamento, deve-se realizar a retirada imediata dos animais .III i 1IIII ato com os restos do milho infectado com D. maydis. /\ pcsar de a diploidiose causar elevada mortalidade, 0 prognostico e 1 I \ 11 1,1 vel no momenta em que os animais deixam de ingerir 0 alimento 111 1101111 i nado, ou seja, quando surgem os primeiros sinais clinicos. A II I II pl'1",1 c;a 0 ocorre em sete a dez dias apos 0 terminG da exposic;ao. A PI' 'venc;ao da diplodiose e feita com a avaliac;ao diaria dos animais Jill 111 11'111 mantidos nos restos das plantac;oes. 1111 IOGRAFIA II Ii II I W. J . K.; Bryden, W. L. Ergotism and feed aversion in poultry. In: 11 111.111(1 , T.; Barr, A. C. Toxic plants and other natural toxicants. Oxon: \I I 1111l'mational, 1998, p. 493-496. III ( , Ii ,; Ci acobbe, R. A.; Lee, S. H.; Pelaez, E.; Tkacz, J. S. Tremorge- II, III YI '()IO xins paspalitrem A and C from a tropical Phomopsis. Myco- l"I'it .l1 I{('sctlrch, v. 96, n. 11, 1992, p. 977-983. I I II, III I I'. ,I. Rationale for use of dopamine agonists in Parkinson's 11 , 1',1' I{('vi e w of ergot derivatives. Canadian Journal of Neurologi- tI ',I II ' II I'I'S, v. 26, suppl. 2,1999, p. S21 -S26. II' \ 1\ ,I,; McKcnzie, R. A.; Walters, J. R.; Taylor, L. E; Bewg, W. S.; I" 1\ 1, ,I.; Maryam, R. 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The 101111 111 II II III (1) :11 1 .tlJ. ,dlJid hlll"\ 11I11t ... . , 11 \ .111 \' lltlllpll yl( ' oi' Ii tl I II , 11I1 1,.il l,I II I IIt ·" IIIJiI II" II')" \ 11 , 11101 P IH'l l ' lK This PDF was created using Adolix PDF Converter PRO Demo . Register to remove this watermark!
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