Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes – Rj. 2017 Bioquímica Relatório (Aula prática 3/5) Curso: Ciências Biológicas – Bacharel Turma: 2016.2 Tema: Fermentação Alunos (as): Amanda Mello Letícia Diniz Kaio Andrade Kariny Castro Fermentação A fermentação é um processo químico anaeróbico onde organismos unicelulares, fungos e bactérias, transformam matéria orgânica em outros produtos e energia. Esses seres usam esse método como forma de conseguir energia para as suas funções biológicas. O processo de fermentação ocorre no citoplasma da célula e com auxílio de enzimas que atuam na catalisação, independentemente do ser vivo. A fermentação é um via de produção de energia com a utilização de matéria orgânica, um exemplo é a glicose. Antes do processo de fermentação existe a realização de outro processo chamado glicólise. No processo de glicólise há incorporação de fosfatos (P) nas moléculas de glicose, o que favorece a sua fragmentação em duas moléculas de ácido pirúvico. A glicose é inicialmente quebrada em piruvato no processo de glicólise, no entanto terão duas formas de metabolização em diferentes compostos o que vai diferenciar os tipos de fermentação, a láctica e alcoólica. Na fermentação alcoólica o piruvato é convertido em ácido láctico e na láctica é convertido em etanol, ocorrendo em ambos a liberação de CO2, como no esquema abaixo: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes – Rj. 2017 Figura 1: Esquema Geral de Fermentação Fermentação láctica Tendo o ácido láctico como produto final, os lactobacilos (bactérias do leite) realizam esse tipo de fermentação. Ocorre com a utilização da lactose desdobrado pela ação enzimática, que acontece fora das células bacterianas, em glicose e galactose. Glicose + Galactose Lactose Fermentação Alcoólica Álcool etílico (etanol) e gás carbônico são produzidos na fermentação de açucares, realizado por leveduras e algumas bactérias formando a fermentação alcoólica. O etanol pode ser produzido a partir de qualquer carboidrato fermentável pela levedura, como por exemplo a sacarose. Nesta fermentação ocorre a conversão das duas moléculas de ácido pirúvico, que quando sofre a descarboxílação, forma o ácido acético que sofre redução e faz a oxidação do NADH para NAD+. Resultando na produção de etanol e a liberação de gás carbônico. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes – Rj. 2017 Objetivo Observação e análise do consumo de sacarose e a liberação de CO2 na produção de etanol durante a fermentação alcoólica. Materiais Becker Tubo de ensaio Proveta Pipeta Luvas Banho maria Espectrofotômetro Tubo Falcon Bastão de vidro Ponteiras 3g Levedura 10g Sacarose Água destilada Reagente Seliwanaff Procedimentos Preparação de uma solução de levedura, dissolvendo 3g de fermento biológico em 60mL de H2O. Preparação de uma solução com 10% de concentração de sacarose: 10g de Sacarose diluída em 90mL de H2O. – Solução sacarose 10%. Redução da concentração de sacarose para 1% em uma nova solução: 30mL da solução sacarose 10% adicionada a 270mL de água. – Solução sacarose 1%. Redução da concentração de sacarose para 0,1% em uma nova solução: 10mL da solução sacarose 1% adicionada a 90mL de água. – Solução sacarose 0,1%. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes – Rj. 2017 Separação de 80mL da solução sacarose 1% em um Becker e posto em banho maria a 40ºC. Em dois tubos Falcon, ocorreu a adição (em cada um dos tubos) de 5mL da solução sacarose 10% e 10mL da solução de levedura. Os tubos foram completados com água destilada e quando fechados foram homogeneizados. O tubo Falcon sem furo na tampa foi colocado no becker em banho maria virado para cima. O tubo Falcon com furo na tampa foi colocado no mesmo becker em banho maria virado para baixo, mergulhado na solução sacarose 1%. Iniciou-se a contagem (iniciou do zero), marcando o volume do CO2 no tubo 2. O volume do CO2 continuou sendo marcada a cada 30 minutos, durante horas e também a cada 30 minutos, durante horas, foi retirada uma alíquota de 2mL do tubo 1. Obtenção de 4 alíquotas. Cada alíquota retirada do tubo 1 de fermentação foi fervida em banho maria durante 10 minutos e reservadas. – 0F; 1F; 2F; 3F; Foi feita a curva de calibração. Em 11 tubos numerados de 1 a 11, foi adicionado à solução sacarose 1% e H2O, nas seguintes medidas: Tubos Solução de sacarose 0,1% (ml) H2O 1 0 1,0 2 0,1 0,9 3 0,2 0,8 4 0,3 0,7 5 0,4 0,6 6 0,5 0,5 7 0,6 0,4 8 0,7 0,3 9 0,8 0,2 10 0,9 0,1 11 1,0 0 Em seguida, em outros 11 tubos, numerados de 1’ a 11’ foi adicionado a solução dos tubos 1 a 11 e reativo de selivaneff, nas seguintes medidas: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes – Rj. 2017 Tubos Solução de sacarose 0,01% (mL) Reativo de Seliwanoff 1’ 0,5 2,0 2’ 0,5 2,0 3’ 0,5 2,0 4’ 0,5 2,0 5’ 0,5 2,0 6’ 0,5 2,0 7’ 0,5 2,0 8’ 0,5 2,0 9’ 0,5 2,0 10’ 0,5 2,0 11’ 0,5 2,0 Os tubos de 1’ a 11’ foram fervidos em banho maria por 20 minutos. Os tubos 0F, 1F, 2F e 3F foi retirada, de cada, uma alíquota de 0,5mL e adicionada a 5,5mL de H2O em novos tubos – 0F’; 1F’; 2F’; 3F’; Foi retirada uma alíquota de 0,5mL de cada um dos tubos 0F’, 1F’, 2F’ e 3F’, e adicionado 2mL de reativo de seliwanoff em novos tubos – 0F’’; 1F’’; 2F’’; 3F’’. Estes foram fervidos em banho maria durante 20 minutos e após fervidos, suas respectivas absorvâncias foram medidas no espectrofotômetro a 520nm. Resultados [FOLHA MILÍMETRADA]
Compartilhar