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Bases de Nutrição 1o-2014 (1)

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RESPOSTA METABÓLICA NO ESTADO ABSORTIVO 
E NO JEJUM
CONCEITOS BÁSICOS EM NUTRIÇÃO
Jacqueline I Alvarez-Leite
jalvarezleite@yahoo.com.br
Ramal 2652
ESTADO ABSORTIVO: Período de 2 a 4 horas após ingestão. 
↑ insulina 
↓ glucagon
↑ Glicose, 
↑ Aminoácidos 
↑ Triglicérides 
SANGUE
PÂNCREAS
2
TECIDO ADIPOSO 
Grande sensibilidade à insulina que leva ao 
aumento do influxo de glicose
Glicólise aumentada para produzir glicerol fosfato para a síntese de TG
Aumenta a síntese de ácidos graxos, triacilglicerois.
3Jacqueline Alvarez-Leite -2014
ESTADO ALIMENTADO
FÍGADO 
PAPEL CENTRAL - Capta e metaboliza os nutrientes.
GLICOSE: 
Fígado retém 60% da glicose que entra pelo sistema porta. 
Essa captação não influenciada pela insulina. 
• ↑ Síntese de glicogênio hepático
• ↑ Glicólise para produzir acetil CoA = bloco construtor DE TUDO!
•Gliconeogênese diminuída 
LÍPIDES: 
• ↑ síntese de ácidos graxos, TG e colesterol. 
4Jacqueline Alvarez-Leite -2014
PROTEÍNAS:
Síntese proteica: O corpo não armazena proteínas e 
assim a síntese protéica é feita para repor eventuais 
proteínas degradadas no estado absortivo prévio.
O fígado capta todos os Aa exceto os ramificados que escapam do fígado para 
chegarem ao músculo
O que não é utilizado para a síntese:
• Fígado libera Aa para tecidos periféricos
• ↑ Degradação de Aa (desaminação e formação 
de intermediários de Krebs p/energia)
5Jacqueline Alvarez-Leite -2014
FÍGADO
TECIDO MUSCULAR
• ↑ Captação glicose para utilização 
• ↑ Síntese glicogênio: depletado pela atividade muscular 
• ↑ Captação Aa ramificados (VaLeu Ile) os principais para síntese protéica muscular.
•↑ Síntese proteica: renovação proteica
• Lipídeos absorvidos captados pelo tecido muscular (embora glicose seja a fonte 
primária de energia)
6Jacqueline Alvarez-Leite -2014
CÉREBRO
• Consome 20% do oxigênio corporal em repouso. 
• Prioridade de energia.. 
Ácidos graxos não atravessam eficientemente 
barreira hematoencefálica. Por isso AG 
não contribuem como fonte de energia e 
nem são armazenados no cérebro.
Usa exclusivamente glicose como fonte de energia. Não contém depósito de 
glicogênio – Dependente da glicose circulante 
7Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Metabolismo
no estado
alimentado
8Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Gordura da dieta alem da 
necessidade de energia é 
depositada no tecido adiposo
No caso de excesso de ingestão de 
energia, CH e proteina da dieta são
convertidos em TG no fígado e 
depositados no tecido adiposo
Insulina é o sinal anabólico que
promove a síntese de TG, Prot e 
CH
Catabolismo caracterizado pela degradação de nutrientes. 
Há necessidade de manter os níveis plasmáticos de glicose para cérebro 
e de degradar ácidos graxos para energia da maioria dos tecidos. 
Ocorre redução de insulina e aumento de glucagon. 
METABOLISMO 
NO JEJUM:
9Jacqueline Alvarez-Leite -2014
METABOLISMO NO JEJUM:
Combustíveis no Homem de 70 kg:
Gordura: 15 kg ou 135.000 kcal (15000 g x 9kcal/g)
Glicogênio 0,2 kg ou 800 kcal (200g x 4kcal/g)
Proteínas 6 kg ou 24.000 kcal (6000 x 4kcal/g) 
Proteína não tem reserva. 
Por isso, ao utilizá-la como energia algum tecido ou enzima será 
prejudicada.
10Jacqueline Alvarez-Leite -2014
METABOLISMO NO JEJUM
FÍGADO 
•Metabolismo de Carboidratos: Degradação de glicogênio 
• Oxidação aumentada de ácidos graxos 
• Síntese de Corpos cetônicos (favorecida pelo excesso de acetil 
CoA além da capacidade do ciclo de Krebs). 
TECIDO ADIPOSO: 
•Degrada triglicerideos e libera ácido graxo. Captação diminuída 
de ácido graxo.
11Jacqueline Alvarez-Leite -2014
METABOLISMO NO JEJUM
TECIDO MUSCULAR: 
• Usa graxos e corpos cetônicos nas primeiras 2 semanas, depois utiliza 
apenas AG, fazendo com que a concentração de corpos cetônicos aumente 
mais. 
• Degradação rápida de proteína para neoglicogênese hepática. Com o 
tempo, a proteólise diminui pela redução da utilização de glicose pelo 
cérebro. 
12Jacqueline Alvarez-Leite -2014
FONTES DE ENERGIA NO JEJUM
13Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Dissulfiram: Acúmulo de acetaldeido rubor, taquicardia, 
hiperventilação e náuseas.
Excesso de lactato = compete com ácido úrico na excreção renal 
HIPERURICEMIA
Redução de Oxaloacetato = acetilCoA não entra no ciclo de krebs
direcionado para a síntese de ácidos graxos = fígado gorduroso. 
Álcool = Hipoglicemia com sinais neurogliconeupênicos
14Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Conceitos para avaliação da composição corporal
Composição corporal 
Massa gorda: Todos os lípides do corpo. Tecido adiposo é a maioria e formado por 
83% de gordura, 2% proteína e 15% de água
• Lipídeos essenciais= componentes essenciais para membranas celulares 
(10% lipídeo corporal)
• Lipídeos não essenciais= triglicérides encontrados principalmente no tecido 
adiposo (90% lípides corporais)
Massa livre de gordura: Todos os resíduos e tecidos livres de lípides, incluindo 
água, músculo, ossos, tecido conectivo.
15Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Cálculos Importantes para avaliação da ingestão alimentar:
HOMEM: 
MASSA LIVRE DE GORDURA: 85-90%
MASSA GORDA 10-15%
MULHER
MASSA LIVRE DE GORDURA: 75-80%
MASSA GORDA 20-25%
16Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Cálculos Importantes para avaliação da energia:
PROTEÍNA = 4 kcal/g 
Tecido muscular (80% água): 100 g = 20g proteína e 80g de água.
O consumo de 100g de massa miscular fornece 80kcal vindas de proteinas
GLICOSE = 4 kcal/g
Glicogênio armazenado (80% água): 100 g = 20g glicose e 80g de água.
O consumo de 100g de glicogênio fornece 80kcal vinda de carboidratos
GORDURA= 9 kcal/g
Tecido adiposo: 100 g tem 85% triacilglicerol, 2% proteína e 13% água = 
O consumo de100g tecido adiposo fornece 750 kcal como ácido graxo 
17Jacqueline Alvarez-Leite -2014
O Gasto energético Basal (GEB): consiste na totalidade da energia consumida estando o indivíduo 
acordado, mas em repouso completo, geralmente após 12-14 horas de jejum. 
GEB é a quantidade de energia requerida para manter processos essenciais básicos envolvidos na 
manutenção do organismo vivo em funções que incluem:
(a) atividade do sistema nervoso,
(b) ventilação pulmonar,
(c) circulação,
(d) excreção renal,
(e) tônus muscular,
(f) secreção glandular, síntese proteica, de hormônios, etc.
18Jacqueline Alvarez-Leite -2014
GASTO ENERGÉTICO BASAL 
GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) DIÁRIO
Gasto Energético Basal (60% do GET) = Maior gasto: bomba Na/K. (60% do GE Basal)
Termogênese induzida pela dieta: gasto energético devido ao processo de digestão/absorção dos 
nutrientes. Corresponde a 10% do GET
Atividade Física: Depende da frequência, duração e intensidade da atividade.
Em geral corresponde a 30% do GET para indivíduos com atividade padrão.
Aumentando com atividade. Atletas = 90% do GET .
19Jacqueline Alvarez-Leite -2014
NECESSIDADE ALIMENTAR VARIA COM:
 Idade: maior na infância que na vida adulta (proteína adulto 0.8 g/kg e no 
lactente 2 g/kg)
 Gênero: homens necessidade 20% maior que mulheres. Exceção do ferro
 Gestantes e nutrizes: aumentada em 20 - 30%
 Pacientes com lesão ou doenças: aumento de acordo com gravidade
20Jacqueline Alvarez-Leite -2014
CÁLCULO DE NECESSIDADES CALÓRICAS
HARRIS BENEDICT (Gasto Energético em Repouso): 
Mulher : 655 + 9,65 Peso (kg) + 1,85 Altura (cm) – 4,68 Idade (anos)
Homem : 66,4 + 13,75 Peso (kg) + 5,0 Altura (cm) – 6,77 Idade (anos)
Gasto Energético Total 
GER x Fator Injúria x Fator 
Atividade
Fator Atividade 
1,1 acamado
1,2 sedentário
1,3 At aeróbica (3 x sem)
1,5 At aeróbica (5 x sem)
1,6At aeróbica (7 x sem)
1,7 Atleta
Fator Injúria
1,2 Peq cirurgia
1,35 trauma ósseo
1,6 Septicemia
2,1 Queimadura
21Jacqueline Alvarez-Leite -2014
GASTO DE ENERGIA COM DIFERENTES ATIVIDADES
G
as
to
 d
e 
E
ne
rg
ia
 (k
ca
l/h
)
Esportes competitivo em geral
Corrida acelerada
Corrida
Subir escada
Atividade Sexual
Jardinagem
Caminhada media
Bicicleta
Caminhada leve
Mascar chicletes (11 kcal/h)
400
600
1000
200
800
1200
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 23
Fonte: LOHMAN et al, 1992; Adaptado de NIEMAN, 1995. 
VALORES DE REFERÊNCIAS PARA SEDENTÁRIOS E COM ATIVIDADE FÍSICA LEVE. 
CLASSIFICAÇÃO IMC
Magreza grau 3 – grave < 16
Magreza grau 2 – moderada 16-16.9 
Magreza grau 1 - leve 17 -18.4
Eutrofia 18,5-24,9 
Sobrepeso 25-29.9
Obesidade grau I 30-34.9
Obesidade grau II 35-39.9
Obesidade grau III >40
Fonte:OMS. 
CLASSIFICAÇÃO GORDURA (% PESO) 
Homens Mulheres
Desnutrição < 5 < 8 
Magro 5- 7 8- 12 
Adequado 8 - 15 13 – 23
Leve adiposidade 15 -20 23-27
Adiposidade aumentada 21-24 28-32
Obesidade >25 >33 
24
Tom Hanks, no filme 'Náufrago', perdeu 22 quilos
Os 90 quilos que Tom Hanks exibe no início de 'Náufrago' foram por água de 
coco. O ator teve que perder 22 quilos para a segunda fase do filme. E para isso, 
ele fez uma dieta muito parecida com a de seu personagem, um executivo isolado 
numa ilha deserta durante quatro anos: pouco comida e muita água de coco.
Tom Hanks com 90 kg Necessita de 2700 kcal. Ingere 2L de água coco (100g CH)
Cérebro: usa 150g de CH/dia ou 600 kcal.
Está recebendo da dieta apenas 400 kcal (100g) da água de coco. 

Necessidade de glicogênio: 50g de glicogênio/dia ou 250 de perda de peso.
Estoque glicogênio (200g) dura 4 dias. Após neglicogênese (50g de proteina muscular ou
perda de 250g de músculo)
68kg
68kg: 6% (4 kg) de MG 
94% (64kg) de MLG
EM 1 DIA = 250g (glicogênio ou proteina) + 280g (triglicerideos) = 530g/dia
Adaptação do cérebro a usar corpos cetônicos após a 2a semana: TODAS A 2700 KCAL VIRÃO DO TECIDO ADIPOSO
PERDA DE 260g/dia . Estoque de 
90kg 
25% (22,5kg) de MG 
75% (67,5kg) de MLG
100g de tecido adiposo = 750 kcal
280g de tecido adiposo = 2100 kcal
2100 kcal = 233g de triglicerideos
100 g de tecido adiposo = 83g de triglicerideos
280 g de tecido adiposo = 233g de triglicerideos
Outras 2100 kcal virão da gordura (triglicerideos) armazenada no tecido adiposo
Conceitos importantes na adequação Nutricional
• RDA, ingestão diária recomendada é suficiente para 97 a 98 % da população. É a meta de ingestão e 
adequação nutricional.
• EAR (Estimated Average Requirement) Requerimento Médio Estimado é um valor diário de um nutriente 
que estima-se atender ás necessidades de 50% da população. As EAR são utilizados para avaliar e planejar o 
consumo de grupos. 
• AI (Adequate Intake): Ingestão Adequada é o valor de ingestão dietética diária de um nutriente cujos 
estudos atuais não permitiram o estabelecimento de RDA e EAR, mas a observação de consumo e/ou 
experiências possibilitam recomendá-lo. Usado para estabelecer quantidades de nutrientes que parecem reduzir o 
risco de doenças crônicas não transmissíveis.
• UL (Tolerable Upper Intake Level): é o Nível Máximo de ingestão diária de um nutriente que é tolerável 
biologicamente, não trazendo riscos de efeitos adversos à saúde para praticamente todos os indivíduos da 
população. 
• AMDR (Acceptable Macronutrient Distribution Range): Ou Alcance de Distribuição de Macronutrientes 
Aceitável é a variação de ingestão de um nutriente como carbohidrato, proteína e gordura, que é associado 
com risco reduzido de doença crônica ao mesmo tempo que fornece ingestão desses nutrientes essenciais. 
Se um indivíduo consumir mais do AMDR, há um potencial de aumentar o risco de doenças crônicas e se 
consumir menos, ingestão insuficiente de nutrientes essenciais. 
O AMDR pode ser o valor máximo ou o mínimo necessário para o aproveitamento do nutriente.
25Jacqueline Alvarez-Leite -2014
Conceitos importantes na adequação Nutricional
EAR : 
necessidades de 50% 
da população
RDA : 
suficiente para 97 a 98 
% da população
AI :
Baseado na observação de 
consumo que possibilitam 
recomendar
UL : 
Máximo que não 
traz riscos de 
efeitos adversos
26Jacqueline Alvarez-Leite -2014
RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES
Peso Corporal: Atingir e manter o peso ideal
Proteínas: 10 - 35% das kcal totais
Gorduras totais: 20 - 35% Kcal totais
Gordura saturada: 7-10%
Gordura poliinsaturada Total 10%
AG poliinsaturada w-6: 5 - 10%
AG poliinsaturada w-3: 0,6 – 1,2%
Gordura monoinsaturada: 15 - 20%
Carboidratos: 45 a 65% kcal totais (mínimo 130g/dia)
Carboidratos adiconados: <25% kcal totais
Fibra: 25g (Mulheres) a 38g (Homens)
Colesterol: < 300 mg/dia
Sal: 3 a 8 g sal (2,4 a 3 g de sódio)
Álcool: Se beber, limitar a 1 a 2 doses/dia
27
Óleos vegetais: Ricos em poliinsaturados (óleo w-6 e w-9), com exceção de dendê, coco, 
margarinas e gorduras hidrogenadas que são saturados). 
Gorduras Animais: Ricos em ácidos graxos saturados, exceto peixes (poliinsaturados w-6). 
Ácidos graxos essenciais: Alfa linoléico (w-6) e linolênico (w-3). São importantes para a 
fluidez de membrana e produção de eicosanóides. 
TRIGLICÉRÍDEOS
Deficiência ácido graxo esssencial: Pele seca e 
descamativa, perda de cabelo, má cicatrização de 
feridas. 
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 28
Famílias: w-3 e w-6
carbono
carbono
carbono
carbono
carbono
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 29
• Anticoagulante
• Vasodilatação
• Analgésico
•  Divisão celular
• Imunomodulador
• Pró-coagulante
• Vasocontrição
• Algésico
•  Proliferação Celular
• Proinnflamatório
EICOSANOIDES (similares a hormônios)
Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos
Inflamação Coagulação Asma
 w-3 w-6  w-3 w-6  w-3 w-6
w-3
EICOSAPENTAENICO (EPA)
DOCOSAHEXAENOICO (DHA)
w-6
ÁCIDO ARACDÔNICO
cicloxigenase cicloxigenase lipoxigenase
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 30
MONOSSACARÍDEOS: Glicose e frutose. 
Encontrados em frutas, milho, mel e xarope de milho. 
DISSACARÍDEOS:: Sacarose, lactose e maltose.
Só a sacarose representa 11% kcal totais dos americanos. 
CARBOIDRATOS
AÇÚCAR
AMIDO
PREBIÓTICOOLIGOSSACARÍDEOS: Rafinose, e outros produtos da 
digestão de amido ou derivados de plantas. 
POLISSACARÍDEOS: Carboidratos complexos sendo o 
mais comum a o amido.
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 31
32
Os efeitos dos alimentos sobre a glicemia não dependem apenas da sua quantidade.
O IG classifica alimentos segundo seu efeito na glicemia após o seu consumo. 
Vários fatores interferem no valor do IG: 
1- estrutura e tipo de amido presente (alguns tipos de grânulos de amidos são mais resistentes à degradação pela alfa amilase 
pancreática); 
2- processamento e/ou armazenamento do alimento (o processamento do alimento pode facilitar a digestão do amido)
3- tamanho da partícula (grãos intactos e partículas grandes dificultam a digestão do amido); 
4- presença de proteína e gordura (aumentam o tempo de esvaziamento gástrico e diminuem o impacto na glicemia) 
5- quantidade de fibra alimentar (as fibras retardam a digestão do amido e o aumento da glicemia).
Expressa o aumento da glicose 
sanguínea após 2 horas da ingestão de 
uma porção que contenha 50 g de 
carboidrato “disponível”, em relação à 
mesma quantidade de carboidrato de 
um alimento de referência (glicose).
(2 horas)
Glicose
INDICE GLICÊMICO
33
Indice glicêmico baixo
Indice glicêmico alto
34
A avaliação do Índice Glicêmico é realizada com uma porção do alimento que disponibilize 50g de 
carboidrato, mas na maioria das vezes,essa quantidade não é compatível com a porção usual do alimento. 
Carga glicêmica (CG), relaciona o IG com a forma e a quantidade que o alimento é ingerido. 
CARGA GLICÊMICA = (IG x teor CH da porção)/100
CARGA GLICÊMICA
Para obter 50g do carboidrato da 
melancia precisa comer 700g 
(meia melancia)
1 fatia de meancia (90) 
7g de CH
INDICE GLICÊMICO 
Para obter 50g do carboidrato da 
pipoca precisa comer cerca de 3 
saquinhos
1 saquinho de pipoca (~30g) 
15 g de CH
Carga glicêmica = 5
72 x 7/100
Carga glicêmica = 9,8
65 x 15/100
FIBRAS ALIMENTARES
polissacarídios (celulose, hemiceluloses, pectinas, gomas, mucilagens) e lignina (não 
polissacarídio) que não são digeridos pelas enzimas do trato gastrointestinal humano.
Fibra Insolúvel: 
Celulose, hemiceluloses
 Encontradas na maioria de vegetais. 
 Não fornecem energia
São úteis em doenças do trato gastrointestinal 
Constipação intestinal, 
Câncer cólon
Diverticulose
Pólipos
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 35
FUNÇÕES DOS ÁCIDOS 
GRAXOS DE CADEIA CURTA
Hylemon, J Clin Gastroenterol, 39, 2005
Fibras Solúveis: 
Gomas, pectina, mucilagens
 Encontradas em frutas e legumes (feijão, morango, abóbora, aveia, etc. 
 Fornecem cerca de 3,5 kcal/g
 Fermentadas formando ácidos graxos de cadeia curta 
 Úteis em doenças sistêmicas (obesidade, dislipidemia e diabetes)
Necessidade de Aa essenciais:
Aminoácidos essenciais:
Valina, Leucina, Isoleucina, Fenilalanina, Lisina (VaLeu Ile FeLis) Triptofano , 
Metionina, Treonina. (TriMeTre)
Arginina e Histidina são essenciais apenas em períodos de crescimento e 
recuperação de doença. 
PROTEÍNAS
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 37
PROTEÍNAS
FONTE VALOR BIOLÓGICO
Ovos 100
Proteín do Leite 100
Carnes 90
Gelatina 08
Proteína de Soja 100
Feijão 68
Pão Integral 40
VALOR BIOLÓGICO DAS PROTEÍNAS: 
Medida de sua qualidade. Alto valor significa que a proteína tem todos os Aa essenciais 
necessários nas quantidades requeridas na nutrição humana.
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 38
Proteínas Animais: Alto valor 
porque a proteína tem todos os Aa 
essenciais necessários nas 
quantidades requeridas na 
nutrição humana. 
EXCETO GELATINA
Proteínas Vegetais: Baixo valor porque a proteína tem deficiência em 
algun Aa essencial (Aa limitante).
A MISTURA DE DIFERENTES FONTES VEGETAIS COMO 
LEGUMINOSAS E CEREAIS PROPORCIONA COMBINAÇÃO DE 
ALTO VALOR BIOLÓGICO. 
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 39
BALANÇO NITROGENADO: Diferença entre o nitrogênio (Aa) consumido e 
perdas (fezes, urina etc.). 
POSITIVO: crianças, gestação, recuperação de doença debilitante ou cirurgia. porque 
a proteína tem todos os Aa essenciais necessários nas quantidades requeridas na 
nutrição humana. 
NEGATIVO: ingestão inadequada de proteínas, falta de Aa essencial, estresses, 
queimaduras
EFEITO POUPADOR DE PROTEÍNAS EXERCIDO PELA INGESTÃO DE 
CARBOIDRATOS: 
• Em casos onde a ingestão de carboidratos < 130 g/dia não tem glicose 
suficiente para o cérebro (600 a 800 kcal/dia)
• Os aminoácidos serão desviados para neoglicogênese. Assim, o aporte 
de proteínas deve ser maior para cumprir as duas funções. 
Jacqueline Alvarez-Leite -2014 40
A necessidade de proteínas (dadas como percentual das kcal totais) para 
atletas é semelhante para indivíduos sedentários, especialmente se o 
balanço energético é adequado. 
Recomendação para a população geral: 10 a 20% kcal TOTAIS ou 0,8 a 
1,2g/kg peso corporal
PROTEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA
• Atletas com atividades aeróbicas: proteína tem papel menos relevante no 
fornecimento de energia para a atividade: 1,2 a 1,6g/kg de peso.
• Atletas de atividades anaeróbicas: papel importante no fornecimento de 
substrato (aminoácido) para a hipertrofia do tecido: 1,4 a 1,8g/kg 
(Diretriz 2003 - Rev Bras Med Esporte _ Vol. 9, Nº 2 – Mar/Abr, 2003 - Recomendação de grau A e nível de evidência 2)
Jacqueline Alvarez-Leite -2013 41
 Média dieta americana 1.4 g/kg/dia
 Ingestão proteínas e calorias totais deve tem que ser adequada para
possibilitar a construção de massa
 Excesso de proteína: 
 Excesso de calorias de proteínas: estocadas como gordura
 Excesso na ingestão de proteina: desidratação, perda de cálcio e 
problemas renais. 
PROTEINA
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS SEM JOGAR OU TREINAR 
Kcal/dia = 30 x 85kg ou 2550 kcal/dia
Carboidratos = 60% kcal ou 382,5g/dia
Proteína (% kcal): 35% = 224g/dia ou
1g proteína/kg = 85 g/dia
RONALDO = 1,83 m e 85 kg
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS QUANDO ATIVO 
Kcal/dia = 40 x 85kg ou 3400kcal/dia (33%).
Carboidratos= 60% kcal ou 510g/dia (5 a 8g/kg/dia = 425g a 680g/dia)
Proteína (% kcal): 35% = 298g/dia ou
1.6g proteína/kg de peso = 136 g/dia ( 60 %) 
•Se Ronaldo não se exercitar mais terá excesso de 1700 kcal/dia
•3400 kcal (inativo) – 2550 kcal (ativo) = 1700 kcal
•Não aumentará a massa magra (sem estímulo físico)
•Ocorrerá ganho de 113 g de tec. adiposo/dia ( cada excesso de 750 kcal gera
100g de tecido adiposo) ou 3,4 kg por mês!
RONALDO 2012 = 1,83 m e 
118,5 kg (IMC= 34,6)
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