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TRATAMENTO FUNCIONAL 
NOS DESEQUILÍBRIOS 
ORGÂNICOS DE BASE
Profa. Me. Monique S. Nogueira de Carvalho
CONTEÚDO DA UNIDADE
• Nutrição Funcional no tratamento da Disbiose
Intestinal
• Nutrição Funcional na Detoxificação
• Nutrição Funcional no tratamento da Obesidade
• Nutrição Funcional no tratamento de Alergias 
Alimentares
NUTRIÇÃO FUNCIONAL NO 
TRATAMENTO DA DISBIOSE 
INTESTINAL
DISBIOSE INTESTINAL
“Disfunção colônica
devido a alteração da 
microbiota intestinal, 
onde ocorre o
predomínio das 
bactérias patogênicas 
sobre as bactérias 
benéficas”
INFLUENCIADA PELA DIETA E 
POR FATORES AMBIENTAIS
TRATAMENTO PARA DISBIOSE 
INTESTINAL
Programa 5Rs
• 1‐ Remover: patógenos, xenobióticos e alérgenos
alimentares 
• 2‐ Reinocular: probióticos e prebióticos (FOS e 
INULINA) 
• 3‐ Recolocar: HCL e enzimas digestivas 
• *trabalhar com chás digestivos (150 a 200ml após refeições) 
• *Abacaxi e limão – estimulam a secreção ácida 
• *Abacaxi e mamão – bromelina e papaína melhoram a 
digestão 
• 4‐ Reparar: dieta não irritativa, nutrientes de 
crescimento e reparo da mucosa. (Vitamina E, A, C, Se, 
Zn, B5, quercetina, aloe vera, L-cisteina, fibras)
• 5‐ Reavaliar o caso.
NA PRÁTICA: Corrija as alterações digestivas
ALÉRGENOS MAIS COMUNS
IDENTIFIQUE E REMOVA 
ALÉRGENOS ALIMENTARES
• Intolerâncias
• Teste de intolerância a lactose 
• Teste de intolerância ao glúten 
• Alergias 
• Imediatas: IGE Total + Rastreamento para Grupos 
• Tardias: IGG – Painel de Alimentos 
• Sensibilidades (Glúten) 
• Sintomas: diarreia, dores de estomago, inchaço, dores de 
cabeça e fadiga. 
Os exames são essenciais para adequada conduta 
dietoterápica, podem e devem ser solicitados pelo 
nutricionista, mas não excluem o diagnóstico médico.
DIAGNÓSTICO – ATIVIDADE PRIVATIVA DO PROFISSIONAL MÉDICO
REINOCULAR
1. MODULAÇÃO INTESTINAL
Lactobacillus Acidophillus 3,7blhUFC
Lactobacillus Casei 0,6blhUFC
Lactobacillus Johnsoni 0,6blhUFC
Lactobacillus Paracasei 0,6blhUFC
Lactobacillus Reuteri 0,6blhUFC
Lactobacillus Rhamnosus 0,6blhUFC
Bifidobacterium Brevis 1,4blhUFC
Bifidobacterium Lactis 1,4blhUFC
FOS (4g)
Tomar uma dose ao dia antes de deitar.
POTÊNCIAS (UFC)
106 - 1 milhão
107 - 10 milhões
108 - 100 milhões
109 - 1 bilhão
1010 - 10 bilhões
1011 - 100 bilhões
1012 - 1 trilhão
1013 - 10 trilhões
1014 - 100 trilhões
PREBIÓTICOS
• Prebióticos são substâncias não digeríveis que 
conferem um efeito fisiológico, por estimular o 
crescimento e atividade de um determinado 
número de bactérias (principalmente anaeróbias)
• Funcionam como complemento de probióticos
• Lactobacilos – FOS
• Bifidobacterias - Inulina
ALIMENTOS FONTES DE PREBIÓTICOS
Dose diária mínima necessária para Bifidogênese: 4g
ALGUMAS EVIDÊNCIAS 
CIENTÍFICAS
• Administração de prebióticos reduz a 
permeabilidade intestinal
• Mudanças na microbiota intestinal após 
administração de prebióticos estão associadas a 
melhoria da inflamação sistêmica e hepática
• Alimentação com prebióticos modula a adiposidade
QUANDO, QUANTO E POR 
QUANTO TEMPO?
• Iniciar de 1 a 3 semanas depois do tratamento com 
antibiótico
• Lactobacilos e Bifidobactérias são administrados 
em altos números, geralmente 5 a 10 x 109 UFC/dia 
para crianças e 10 a 20 x 109 UFC/dia para adultos
• Por 5 ou mais dias
CUIDAR COM REFEIÇÕES RICAS EM GORDURA – ACIDOS 
BILIARES DIMINUEM A PROLIFERAÇÃO BACTERIANA
RECOLOCAR
2. TINTURA DIGESTIVA
Tintura vegetal de Rosmarinus Officinalis (50%)
Tintura vegetal de Pneumos Boldo Molina ou
Cynara scolymus (50%)
Tomar 20 gotas (diluído em 2 dedos de água) 
antes das principais refeições, por 30 dias.
RECOLOCAR
3. ENZIMAS DIGESTIVAS
Alfa amilase 3000 DU
Protease 17 HUT
Lipase 300FIP
Bromelina 150,000 FCCPU
Papaina 150,000 FCCPU
Tomar uma cápsula após as refeições, 
almoço e jantar.
SUPLEMENTAÇÃO PARA REPARO 
DA MUCOSA
SUPLEMENTAÇÃO PARA REPARO 
DA MUCOSA
REPARAR
4. NUTRIENTES PARA REPARO
Glutamina (5g)
Tomar uma dose ao dia antes de deitar 
por 20 dias.
SUPLEMENTAÇÃO GERAL PARA 
MELHORA INTESTINAL
• Glutamina
• Probióticos
• Prebióticos
• Ômega-3 (modulador de inflamação)
• Nutrientes de recuperação (Zinco, 
Complexo B, Selênio)
• Fitoterápicos
EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO
EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO
• Para reparo da mucosa
Nutrição Funcional na 
Detoxificação
CONCEITO DE DESTOXICAÇÃO
Qualquer processo biológico que busque a redução dos 
impactos negativos de xenobióticos ao metabolismo 
corporal 
Destoxicação metabólica de drogas (Metabolic
Detoxicacion, Drugs) 
“Redução da atividade farmacológica ou da toxicidade de 
uma droga (ou outra substancia estranha) por um 
sistema vivo, geralmente por ação enzimática. Inclui as 
transformações metabólicas que tornam a substancia 
mais solúvel, o que viabiliza uma excreção renal mais 
rápida”
LISKA, J.A. The detoxificakon Enzyme Systems . Altern Med Rev; vol 3, p. 187-‐198, 1998 
DeCS -‐ Descritores em Ciências da Saúde, da Biblioteca Virtual em Saúde
CONCEITO DE 
BIOTRANSFORMAÇÃO
• Alteração química sofrida pelos xenobióticos no 
organismo, comumente sob ação de enzimas 
específicas e/ou inespecíficas que resulta em 
metabólitos com propriedades diferentes das drogas 
originais e com características mais hidrofílicas, tendo 
por objetivo a excreção pelo organismo.
OBJETIVO DA DESTOXICAÇÃO
TOXINAS
NÃO POLARES E 
LIPOSSOLUVEIS
POLARES E 
HIDROSSOLUVEIS
FEZES URINA
60 – 65%
20%
ONDE OCORRE?
TODAS AS CELULAS DO NOSSO CORPO
WATKINS, P.B. Drug metabolismo by cytochromes P450 in the liver and small bowel. Gastroenterology Clin. 
North. Am., 21: 511--‐526, 1992
Porque fazer uma dieta DETOX?
• Perguntas frequentes:
• Se meu organismo faz esse trabalho, porque fazer 
uma dieta de desintoxicação?
• Dieta Detox elimina toxinas?
• Dieta detox emagrece?
• Dieta Detox tem comprovação científica?
TOXINAS ONDE VIVEMOS!
TOXINAS NO QUE COMEMOS!
Porque preciso de Destoxicação?
DETOX: ORIENTAÇÕES ALÉM DO 
CARDÁPIO
Níveis urinários de BPA e ftalatos (DEHP) conforme a 
exposição a embalagens de alimentos, antes, durante e após a 
intervenção com o consumo exclusivo de alimentos frescos 
Rudel RA, et al. Food packaging and bisphenol A and bis(2-ethyhexyl) phthalate exposure: findings from a 
dietary intervention. Environ Health Perspect. Jul;119(7):914-20, 2011
SINAIS E SINTOMAS DE 
INTOXICAÇÃO
• Hipersensibilidades químicas múltiplas: produtos de 
limpeza, maquiagem, metais, perfumes,…
• Disfunção cognitiva , dificuldade na fala e na escrita, déficit 
de memória
• Edema recorrente
• Reações a medicamentos e suplementos
• Uso abundante e constante de medicamentos ou químicos 
potencialmente tóxicos em casa ou no trabalho
• Problemas digestivos
• Depressão
• Fadiga generalizada/Dor de cabeça/Enxaqueca
NA PRÁTICA: Verifique e remova toxinas
FASE I – BIOTRANSFORMAÇÃO
BAK, M.; KICINSKA-‐KROGULSKA, M.; CZERNIAK, P.; et al. Toxic liver injuries-‐-‐a current view on
pathogenesis. Part II. Med Pr; 62(2):203-‐10, 2011. 
NUTRIENTES PARA FORMAÇÃO 
DAS ENZIMAS Citocromo P450
FERRO
COLINA
COMPLEXO B
AVALIAR DEFICIÊNCIA 
Ferritina e Hemoglobina
SUPLEMENTAR 
vegetarianos e alérgicos
NUTRIENTES UTILIZADOS NA FASE I
• Riboflavina – B2
• Niacina – B3
• Piridoxina – B6
• Acido Fólico
• Vitamina B12
• Glutationa
• Aminoácidos de cadeia ramificada
• Flavonóides
• Fosfatidilcolina
• Molibdênio
FASE II – CONJUGAÇÃO OU 
BIOATIVAÇÃO
OBJETIVO: Transformar as toxinas 
ativadas (metabolitos intermediários) 
na faseI em moléculas hidrossolúveis e 
passiveis de excreção – Bioinativação. 
ENZIMAS TRASNFERASES (Glutationa)
RESULTADO: Conjugação com grupos 
químicos específicos (Sulfotransferase, 
Glutationa S- transferase, 
Acetiltransferase, Aciltransferase, 
Glicuronisiltransferase e 
metiltransferase) para formar 
compostos excretáveis
Envolve reações que tem 
cofatores que precisam 
ser reabastecidos através 
de fontes alimentares 
Glicosinalatos
Induzem atividade de 
GST e aumento 
sulfatação
GLUTATIONA-S-TRANSFERASE 
(GSH)
Lampe JW, Peterson S. Brassica, biotransformakon and câncer risk: genekc polymorphisms alter the
prevenkve effects of cruciferous vegetables. J Nutr. Oct;132(10):2991-‐4. 2002 
GLICOSINALATOS E COZIMENTO
Cozinhar o brócolis seja por fervura, 
vapor ou micro-ondas diminui a 
concentração de glicosinalatos e 
essa diminuição aumenta conforme 
o tempo de cozimento. No entanto, 
o cozimento aumenta as 
concentrações de betacaroteno, 
luteína e α-tocoferois, quanto 
maior o tempo maior a extração. 
O método de vapor parece ser o 
que causa menores perdas.
NUTRIENTES UTILIZADOS NA FASE II
• Glicina
• Taurina
• Glutamina
• N‐acetilcisteina
• Cisteina
• Metionina
• Sulfato
• Pantotenato – B5
GERAÇÃO DE EROS – UTILIZE 
NUTRIENTES PROTETORES!
NUTRIENTES PROTETORES
• Carotenos 
• Acido Ascorbico
• Tocoferois
• Selenio
• Cobre, Zinco, Manganês 
• Coenzima Q10 
• Tióis (alho, cebola e brássicas) 
• Flavonoides
• Silimarina
• Picnogenol e outros
RELAÇÃO ENTRE AS FASES I e II
OCORREM SIMULTANÊAMENTE E DE MANEIRA 
EQUILIBRADA EM INDIVÍDUOS NORMAIS
Problemas:
• Indução de FASE I e inativação de FASE II 
• Inativação da FASE I 
• Inativação da fase II 
• Ativação das fases não sincronizada
Acúmulo de EROS e
metabólitos
carcinogênicos
FATORES QUE ALTERAM A RELAÇÃO
Jejum
Dieta de baixa caloria
Dieta pobre em proteínas
Deficiência de vitaminas e minerais
Dieta rica em carboidratos
FASE III
SANEIA et al. Advances in P-‐glycoprotein-based approaches for delivering anAcancerdrugs: pharmacokineAc perspecAve and clinical relevance. Expert Opin
Drug DelivJan;11(1):121-‐38, 2014. ZHANG W, HAN Y, LIM SL, LIM LY. Dietary regulaAon of P--‐gp funcAon and expression. Expert Opin Drug Metab Toxicol.; 
5(7):789--‐801, 2009. MARQUEZ B; VAN BAMBEKE F. ABC mulAdrug transporters: target for modulaAon of drug pharmacokineAcs and drug--‐drug
interacAons. Curr Drug Targets;12(5):600--‐ 20, 2011.
DESTOXICACAO DE XENOBIOTICOS
ADAPTADO de LISKA, J.A. The detoxification Enzyme Systems.Altern Med Rev ; vol 3, p. 187-198, 1998
COMO GARANTIR A 
DESTOXICAÇÃO ADEQUADA?
• SUPLEMENTAÇÃO
• OBJETIVOS 
• Corrigir deficiências nutricionais 
• Estimular o sistema de destoxificação
• Garantir os nutrientes que o organismo necessita para 
que o individuo exerça suas atividades habituais 
• Evitar a translocação de toxinas 
• Restabelecer a depleção de co-fatores devido a 
exposição toxica 
• Proteger o organismo do estresse oxidativo
É OBRIGATÓRIA DURANTE O PERÍODO DETOX!
SUPLEMENTAÇÃO – NUTRIENTES 
PARA FASE I
SUPLEMENTAÇÃO – NUTRIENTES 
PARA FASE II
SUPLEMENTAÇÃO
NUTRIENTES PARA FASE I E II – SUPLEMENTAR 
DURANTE TODO O PERIODO
RESPEITE AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS, 
IDADE E INDIVIDUALIDADE BIOQUIMICA
COMO TRABALHAR OS GATILHOS 
DE TOXICIDADE?
1. Dificuldade de Biotransformação
NA PRÁTICA: Verifique e remova toxinas
2. Disfunções digestivas, Disbiose intestinal e 
Hiperpermeabilidade
NA PRÁTICA: Corrija as alterações digestivas
3. Eliminação de toxinas
NA PRÁTICA: Aumente a circulação sanguínea e linfática
4. Deficiências Nutricionais e Estresse Oxidativo
NA PRÁTICA: Melhore os sistema antioxidante e de 
destoxicação
NUTRIÇÃO FUNCIONAL NO 
TRATAMENTO DA OBESIDADE
• Obesidade → Definida como doença crônica 
caracterizada pelo excesso de peso corporal
• Decorre na maior parte dos casos de um 
desequilíbrio entre a ingesta e o gasto calórico, mas 
envolve também fatores genéticos.
CAUSAS 
RELACIONADAS 
A OBESIDADE
GENÉTICA
SEDENTARIS-
MO
PERFIL 
PSICOLÓGICO
DESMAME 
PRECOCE
VIDA 
MODERNA
DOENÇAS
HORMONAIS
PERFIL 
ALIMENTAR
O QUE É UM BOM TRATAMENTO 
DIETÉTICO?
• O sucesso de qualquer dieta depende de um 
balanço energético negativo.
Astrup A. Macronutrient balances and obesity: the role of diet and physical activity. Public
Health Nutr 1999;2:341-7.
ASPECTOS GERAIS
• Chegar ao BE – Para que a reserva adiposa pode ser o 
substrato energético
• Definição de perda de peso
• Objetivo: ~ de 0,5 a 1kg/semana;
• Dietas de muito baixa caloria
• Não são recomendadas;
• Grande perda de massa magra;
• Diminui a ingestão de vitaminas e minerais.
• Perdas muito Lentas
• Não são recomendadas;
• Interferem negativamente na ADESÃO ao tratamento.
Consenso Latino-Americano de Obesidade, 1998
DIETAS RESTRITIVAS
• Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas não são 
sustentáveis. Um planejamento alimentar mais 
flexível, que objetive reeducação, geralmente 
obtém mais sucesso.
Smith CF, Williamson DA, Bray GA, Ryan DH. Flexible vs. rigid dieting strategies: relationship
with adverse behavioral outcomes
DIETAS RESTRITIVAS E ADESÃO
• Programa de dieta de 15 semanas ocasionou perda de 
11 kg e manutenção de 6,6 ± 0,5 kg do peso perdido 
após um ano. Estes e vários outros estudos 
subsequentes indicam que os pacientes obesos perdem 
peso quando mantidos com dieta restrita, mas que sua 
perda de peso tende a não se manter em longo prazo.
• Grande porcentagem de pacientes recupera o peso 
perdido: 50% dos pacientes recuperam o peso pré-
tratamento em 12 meses e a maioria, em cinco anos. 
Apenas 11% mantêm perda de 5 kg ou mais.
Miller WC, Koceja DM, Hamilton EJ. A meta-analysis of the past 25 years of weight loss
research using diet, exercise or diet plus exercise intervention. Int J Obes Relat Metab Disord
1997;21:941-7.
MACRONUTRIENTES
• Carboidratos
• 55 a 60% (máximo 10% de absorção simples) – Baixo a 
moderado IG
• Proteínas
• 15 a 20% (não menos que 0,8 g/kg de peso desejável)
• Gorduras
• 20 a 25% (7% de gorduras saturadas, 10% de 
poliinsaturadas e 13% de monoinsaturadas)
• Fibras
• Entre 20 e 30 g/dia
PROTEÍNAS
DIETA HIPERPROTEICA
• Dieta hiperprotéica (1,9 a 2,0g/kg/dia)
• Durante 2 semanas - em atletas de karatê de alto 
nível submetidos à dieta com restrição moderada 
de energia.
• Redução de 2,2 ± 0,8% do peso corporal inicial
• Análises bioquímicas da uréia no soro e excreção de 
creatinina na urina de 24 horas não apresentaram 
alterações de concentração permanecendo dentro 
da faixa de normalidade ao final de duas semanas 
de dieta.
R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 12 n. 2 p. 69-73 junho 2004
DIETA HIPERPROTEICA
• POORTMANS e DELLALIEUX (2000) utilizando o 
clearance renal de creatinina, uréia e albumina em 
atletas de musculação treinados consumindo dietas 
hiperprotéicas com aquelas com teor protéico
médio, não encontraram efeitos adversos no 
consumo de até 2,8 g/kg peso/dia.
Poortmans JR, Dellalieux O. Do regular high protein diets have potencial health risks on
kidney function in athletes? Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2000; 10:28-38.
DIETA HIPERPROTEICA
• Uma dieta hiperproteica não provoca efeitos 
deletérios na função renal e hepática de roedores 
que consumiram até 2.8 g/kg.
• Acima de 2 semanas o consumo protéico deve ser 
criteriosamente acompanhado, devido à relação 
entre o aumento da ingestão protéica e efeitos 
negativos no rendimento e funções corporais
(EISENTEIN et al, 2002; METGHES & BARTH, 2000).
CHO X PTN NA RESISTÊNCIA À 
INSULINA 
• 43 pacientes – idade entre 15-25 anos – 12 
semanas
• GE- 25% PTNE 45% CHO (B IG)
• GC – Alimentos com alta densidade de CHO sem 
fazer referencia ao IG.
• Após 12 semanas observou-se no grupo 
experimental perda de peso e melhora na 
sensibilidade a insulina (todos significativamente 
melhores que o grupo controle)
A low-glycemic-load diet improves symptoms in acne vulgaris patients – a randomized
controlled trial 1,2,3. AJCN, Vol. 86 n. 1, 107-115, July 2007
DIETA COM BAIXO CARBOIDRATO
• Metanálise de cinco ensaios clínicos com 447 
participantes indicam que dietas de baixo teor de 
carboidratos (max. 60g por dia) pode promover 
maior perda ponderal e efeitos metabólicos 
desejáveis.
• 80% não completa o tratamento
Arch Intern Med. 2006;166:285-293.
ISENÇÃO DE CARBOIDRATOS A 
NOITE?
ISENÇÃO DE CARBOIDRATOS A 
NOITE?
• Sistema endócrino parece ser menos tolerante para 
ingestão próxima ao período de sono (VAN AMELSVOORT 
et al., 1999).
• O efeito termogênico do alimento se mostra 
diminuído durante a noite em relação ao período 
da manhã e da tarde (ROMON et al., 1993)
• Ocorre uma diminuição do esvaziamento gástrico 
da manhã até a noite (GOO et al., 1987).
• Notável resistência insulínica observada no período 
noturno (22h) (MORGAN et al., 2003).
SUGESTÕES
RESUMINDO...
• Carboidratos de baixo índice glicêmico
• Dietas hiperprotéicas acima de 2 semana deve-se 
acompanhar bioquimicamente
• Dietas com 45% de carboidratos de baixo índice 
glicêmico parecem ser seguras e favorecer a 
redução de peso e melhora do controle insulínico
• Redução do carboidrato no período noturno pode 
ser uma boa estratégia para redução do peso 
corporal
ALIMENTOS FUNCIONAIS NO 
CONTROLE DA OBESIDADE
TCM (Triglicerídeo de Cadeia 
Média) 
• Óleo de coco e palma
• Aumenta saciedade
• Reduz apetite
• Doses de 10g/dia (custo e efeitos gastrointestinais)
(Krotkiewski, 2002)
(Tsuji et al. 2001)
(Binnert et al. 1998)
CATEQUINAS
• Flavonol presente principalmente no chá verde
Lin J, Della-Fera MA, Baile CA. Green tea polyphenol epigallocatequin gallate inhibits adipogenesis
and induces apoptosis in 3T3-L1 adipocytes. Obes Res 2005; 13(6):982-90.
Os seus efeitos benéficos no 
organismo se devem, principalmente, 
à redução da gordura corporal devido 
à inibição da adipogênese, à indução 
de apoptose em adipócitos maduros, 
e possivelmente a inibição da 
diferenciação de pré-adipócitos.
CATEQUINAS
• Relatos na literatura também elucidam as seguintes 
propriedades das catequinas: atividade 
antioxidante; efeito sinérgico na termogênese do 
tecido adiposo marrom; diminuição da 
translocação do transporte de glicose 4 (GLUT-4, do 
inglês glucose transporter 4), aumentando, dessa 
maneira, a glicólise no tecido muscular esquelético 
e inibição da adipogênese. 
Lamarão RC, Fialho E. Aspectos funcionais das catequinas do chá verde no metabolismo celular e sua 
relação com a redução da gordura corporal. Rev Nutr 2009; 22(2):257-69.
CAFEÍNA
• Metilxantina - café, chá, cacau, mate e guaraná.
• Inibição da fosfodiesterase.
• Chen et al (1994) 4mg/dia de cafeína durante 4 semanas 
reduziu a gordura corporal em ratos geneticamente obesos.
• 30 minutos após ingestão  aumenta adrenalina e norad.
• Aumenta UCP-1 no Tecido adiposo marrom  termogênese
Kobayashi-Hattori et al. (2005)
Kovacs & Mela (2006)
Kogure et al (2002)
Tofovic et al. (2002)
FIBRAS
• Contribuem para uma menor ingestão alimentar 
através de vários mecanismos que auxiliam no 
aumento da saciedade.
• Necessidade de maior mastigação, aumentando assim 
os estímulos salivares e a liberação de ácidos 
estomacais e retardando o esvaziamento gástrico, o 
que mantém o indivíduo saciado por mais tempo.
• As fibras solúveis como a pectina e a beta-glucano têm 
mostrado melhora na resistência insulínica e no efeito 
hipocolesterolêmico, respectivamente. Porém, os 
benefícios não se limitam a fibras solúveis, alguns 
estudos sugerem o efeito hipocolesterolêmico da 
celulose, hemicelulose e liginina.
FITOESTRÓGENOS
• Melhoram o perfil de lipídios séricos, devido a 
oxidação do LDL e ao aumento da taxa metabólica 
basal.
• As isoflavonas, um dos principais fitoesteróis
encontrados na soja, promovem a redução do 
tamanho dos adipócitos e apresentam, ainda, 
efeito antilipogênico.
Manzoni MSJ, Rossi EA, Carlos IZ, Vendramini RC, Duarte ACGO, Damaso AR. Fermented soy
product supplemented with isoflavones affected fat depots in juvenile rats. Nutr 2005; 
21(10):1018-24.
NUTRIÇÃO FUNCIONAL NO TRATAMENTO 
DE ALERGIAS ALIMENTARES
HISTORIA DA ALERGIA ALIMENTAR:
"O que é comida para um, é para outros amargo veneno" 
Lucrécius, 2400 anos atrás
Definição original de Alergia (1906):
“Qualquer reação alterada a uma substância normalmente
inofensiva.”
"Nenhuma doença a qual possa ser tratada por dieta, poderá ser
tratada por algum outro meio"
Moses Maimonides (1135-1204)
Alergias e Intolerâncias Alimentares - Sintomas
• Problemas intestinais 
(colite, diarreia, 
constipação) 
• Insônia 
• Problemas de pele 
• Problemas de peso 
• Processos inflamatórios 
• Sinusite, Rinite, Otite 
• Palpitações 
• Fadiga 
• Déficit de atenção 
• Doenças Auto-imunes
• Dor de cabeça (Enxaqueca, 
Cefaléia) 
• Depressão, Ansiedade 
• Artrite e dor articular 
• Sintomas respiratórios 
crônicos 
• Dor abdominal
ALERGIA X SENSIBILIDADES
Alergia➠ imuno - mediada
Sensibilidade➠ intolerância ou outras reações alimentares:
• intolerância a dissacarídeos
• hipo ou hiperglicemia
• distúrbios na desintoxicação
• distúrbios bioquímicos
➣ distúrbios funcionais em órgãos de choque.
ALERGIA OU INTOLERÂNCIA ALIMENTAR?
• Uma alergia alimentar é uma reação alérgica a um alimento em
particular.
• A intolerância alimentar, não é uma reação alérgica, porém
constitui um efeito indesejável causado pela ingestão de um
determinado alimento.
Alergia alimentar é um termo utilizado para descrever
reações adversas a alimentos dependentes de
“mecanismo imunológico”
Desenvolvimento da Alergia Alimentar: 
o Predisposição genética (75% da expressão é dependente do meio) 
o Tipo de antígeno, dose e porta de entrada
o Competência do sistema imune
o Monotonia alimentar
o Integridade orgânica funcional
o Equilíbrio nutricional
• O Sistema Imunológico normalmente é muito eficiente – e também
agressivo no ataque aos inimigos do organismo e às vezes pode
extrapolar seu limite e tornar-se “muito” agressivo.
• Uma reação alérgica é uma resposta excessiva a um intruso nem
sempre maligno.
• Pior Ainda: o sistema imunológico pode tomar por engano um órgão
ou estrutura normal do corpo como um invasor estranho e ataca ́-lo,
causando assim uma doença auto-imune.
Sistema Imunológico
• IgA – primeira barreira de defesa – mucosa intestinal
• Se liga aos antígenos, expondo-os as enzimas.
• Seus níveis dependem da integridade da mucosa intestinal.
Sistema Imunológico
Classificação das Alergias Alimentares:
1 Mediadas por IgE Imediata
Liberam anticorpos IgE que se fixam a receptores de mastócitos e basófilos.
Liberação de mediadores vasoativos
Alérgeno
Mastócito com IgE
Mediadores 
liberados
Inflamação 
PG2
Leucotrienos
Citocinas
SISTEMA IMUNOLOGICO
• Reação de Hipersensibilidade do Tipo II: Mediada por IgG, IgM e C
(imunocomplexos)
Imunocomplexos: Anticorpo se liga ao antígeno de maneira irreversível – com
isso esse passa a ser identificado pelo sistema imunológico facilmente – ativa o
sistema complemento (mastócitos e basófilos) fazendo-os liberar substâncias
(histamina, bradicinina) que ajuda a mobilizar o antígeno.
Imunocomplexos pequenos e médios: circulantes, solúveise tóxicos
Imunocomplexos grandes: não solúveis, podem causar obstrução mecânica.
2
pró inflamatórias
3 Reação não mediada por IgE - Não tão imediata (até dias após)
o IgG
o Citotóxicas (fagócitos e complemento)
o Imunocomplexos
o Células (linfócitos/citocinas) TH1 e TH2
Obs: 
IgE – Resposta humoral
Células – Resposta celular
Reações mistas (IgE e células)
Linfócitos T e citocinas
Classificação das Alergias Alimentares:
SISTEMA IMUNOLOGICO
• Reação de Hipersensibilidade do Tipo II: Mediada por IgG, IgM e C
(imunocomplexos)
Ação Tóxica: parede vascular interna e externa (inflamação)
Ação Mecânica: obstrutiva (obstrui microcapilares e forma fenômenos
isquêmicos)
Sintomas podem aparecer em até 72 horas.
MEDIADORES DA ALERGIA E HIPERSENSIBILIDADE A ALIMENTOS
• Reação imediata (clássica)
• de minutos até 8 horas do contato
com o antígeno.
• 1 a 2% das alergias alimentares
• Ação histamínica
• Fixa
• Reintrodução muito difícil
• Anticorpos IgE, ligados ao alimento
• Quando evitado, decresce
significativamente em semanas.
• Os anticorpos reaparecem logo que
o alimento seja consumido
novamente.
• Reação tardia (2-72 horas): por IgG,
IgM e Sistema do complemento (C’)
• Diagnóstico difícil pelos sintomas
• Ação inflamatória
• Cíclica (de acordo com a exposição)
• Eliminação / Reintrodução / Rotação
• Anticorpos IgG, ligados ao alimento
evitado, podem levar de 3 a 12 meses
para decrescerem significativamente.
• Para que os níveis de anticorpos
retornem aos níveis anteriores, o
alimento tem que ser ingerido,
freqüentemente por semanas ou
meses.
IgE IgG
EPIDEMIOLOGIA
Crianças
6% <3 anos
Adultos
3,5 %
Mais comum
Aumentando
• Geralmente dura somente na infância
• Geralmente por toda vida
Reações com aditivos são raras (abaixo 
de 1%)
Mais comum: Sulfitos/Glutamato 
monossódico e tartrazina
Leite
Ovos
Trigo
Soja
Amendoim Frutos do mar
Causas da Alergia Alimentar:
Genética
• História familiar de atopia e alergia alimentar.
Dieta
• Leite materno até 6 meses ( Se não for possível -> Fórmulas
hidrolisadas hipoalergênicas;
• Durante o aleitamento até 12º mês de vida -> Eliminar
amendoim, castanhas e nozes da dieta materna;
• Leite, ovos, peixes – Estudos controversos;
• Leite de vaca (após 1 ano);
• Ovos (após 2 anos);
• Amendoim, nozes e peixe (após 3 anos);
• Fórmulas de soja, leite caprino e ovino não apresentam
vantagem -> Similaridade alergênica.
Fatores que facilitam o desenvolvimento das Alergias Alimentares:
➼ Condições que favoreçam a passagem de macromoléculas intactas do lúmen
intestinal para a circulação sanguínea, poderão disparar o processo alérgico,
desencadeado pela formação dos imunocomplexos. Condições ideais para a
digestibilidade do alimento serão determinantes neste processo.
o Mastigação adequada;
o Formação e manutenção do pH ácido do estômago;
o Formação e ação adequada das enzimas gástricas, pancreáticas e intestinais;
o Liberação e ação adequada dos ácidos bileares;
o Adequação da liberação de bicarbonato pelo pâncreas;
o Manutenção da integridade da parede intestinal e da microbiota intestinal;
o Adequação da capacidade funcional do fígado e do intestino de destoxificação.
Alimentos Potencialmente Mais Alergênicos
• >90% dos incidentes são causados por 8 tipos de alimentos
• Consenso internacional: (lista do Codex Alimentarius)
Composição protéica dos alimentos mais comumente 
responsabilizados pela alergia alimentar
Leite de vaca
Caseínas
αs-caseínas: αs1, αs2
β- caseínas
Κ- caseínas
γ – caseínas
Proteínas do soro
β- lactoglobulina
α - lactoalbumina
Proteases e peptonas
Proteínas do sangue
Albumina
Imunoglobulinas
Ovo de galinha
Clara
Albumina
Ovalbumina
Ovomucóide
Ovotransferrina
Ovomucina
Lisozima
Gema
Grânulo:
Lipovitelina
Fosvitina
Lipoproteína de baixa densidade
Plasma
Lipoproteína de baixa densidade
Livetina
Peixes
Parvalbuminas
(alérgeno M)
Crustáceos
Tropomiosinas
Leguminosas
Leguminas
Vicilinas
Trigo
Albumina hidrossolúvel
Globulinas solúveis
Prolaminas
Gliadinas
Glutelinas
Gluteninas
Soja
Globulinas
7S: β- conglicina
Β- amilase
Lipoxigenase
Lecitina
11S: Glicina
Proteínas do soro
Hemaglutinina
Inibidor de tripsina
Urease
Amendoim
Albuminas
Aglutinas
Glicoproteínas lecitino
reativas
Inibidores de protease
Inibidores de α- amilase
Fosfolipases
Globulinas
Araquina
Conaraquina
Rev. Bras. Alerg. Imunopatol - Vol. 31, n. 2, 2008
Patologias Relacionadas ás Alergias Alimentares:
Respiratórias
• asma
• rinite; sinusite; amidalite
• otite média recorrente
• prod. exc. de muco
Genito urinárias
• cistite de repetição
• enurese noturna
• candidíase
Gastrointestinais
• diarréia flatulência aumentada
• doença celíaca constipação
• perda de apetite gastrite; colite; esofagite
• refluxo e cólicas má absorção
• náuseas e vômitos
Neuropsicológica
• cefaléia e enxaqueca
• alteração do sono e/ou humor 
• insônia
• Hiperatividade
• falta de concentração
• ansiedade; depressão
• fadigas inexplicáveis
• convulsão
• comportamento anti-social 
• embotamento mental 
Patologias Relacionadas ás Alergias Alimentares:
Autoimune
artrite reumatóide
lupus; fibromialgia
tireoidite; psoríase
Dermatológica
• acne
• Eczema, caspa
• urticária, dermatite caspa
Endócrino
• obesidade -magreza
• hipoglicemia
• bulimia, anorexia
• colesterol aumentado
Sistêmico
• dores articulares e musculares
• retenção hídrica
• Olheiras e olhos inchados
• olhos e lóbulos das orelhas vermelhos
• bochechas vermelhas
• língua rachada e/ou branca
Patologias Relacionadas ás Alergias Alimentares:
Diagnóstico – Alergia Mediada por IgG
• O Imunopro 300® identifica reações imunológicas (método ELISA) 
mediadas por IgG a 270 tipos de alimentos
• Alca Test®
• Food Detective®
Alcat Test®
• O teste é homologado pela FDA – Food and Drug Administration
• Painel de 50 ou 100 alimentos e 20 aditivos e corantes
• O ALCAT TEST® só detecta as intolerâncias alimentares
FOOD TEST DETECTIVE®
o Registro MS 80115310141
o Desenvolvido e Produzido por Cambridge Nutritional Sciences
Ltd. UK
o Teste rápido baseado no método ELISA para detecção de
anticorpos IgG para 59 diferentes alimentos.
o Resultado imediato (aprox. 40 min)
o Todos reagentes e materiais inclusos no kit.
o Teste individual
o Necessita apenas uma gota de sangue(50ul)
o Seguro, simples e fácil de executar
FOOD TEST DETECTIVE®
Alergia Mediada por IgG4
• A partir de uma punção no dedo, ou coleta do soro, o perfil 
Bloodspot mede os níveis de anticorpos IgG4 específicos de 30 ou 
90 alimentos mais comumente agressores, atingindo resultados 
positivos rapidamente, até quando combinado com o teste de 
eliminação/provocação.
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Método
ELISA
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Tempo de resposta
8-14 dias, 12 dias em média
IgG4
Alergia Mediada por IgE
• Níveis séricos de IgE específico para determinado alimento
que excedam o padrão de referência normal, indicam que há
95% de chance do paciente apresentar uma reação alérgica se
ao alimento avaliado.
• A investigação de alergia imediata aos alimentos pode ser
realizada através de IgE específico através de testes cutâneos
com através de IgE específica no sangue.
IgE ESPECÍFICO MÚLTIPLO
IgE MÚLTIPLO Padrão de referência
Clara ovo, leite, peixe, trigo, amendoim e
soja
F1 : CLARA DE OVO
F2 : LEITE
F3 : PEIXE
F4 : TRIGO
F13 : AMENDOIM
F14 : SOJA
Concentração de Anticorpos IgEespecíficos
(kUA/L)
Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável
Classe 1: 0,35 a 0,70 : Muito baixo
Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo
Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado
Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado
Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto
Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto
(*) kU - Unidades Internacionais
LEITE DE VACA
• Já foram identificadas mais de 25 frações protéicas alergênicas, dentre
elas, as mais alergênicas são: soro-albumina, gama-globulina, alfa-
lactoalbumina, beta-lactoglobulina e caseína.
Fração protéica % indivíduos sensíveis
β-lactoglobulina 66-82
Caseína 43-60
Α- lactoalbumina 41-53
Globulina sérica bovina 27
Albumina sérica bovina 18
TESTES DE CONTATO
• Testes de contato (patch test)
• Testes de contato (prick test)
• Testes de puntura
TESTE CUTÂNEO PATCH
• A aplicação é feita com fitas adesivas contendo as
substâncias, que são aderidas às costas do paciente.
TESTES DE CONTADO (PRICK TEST)
• Prick Test é o mais usual e consiste numa leve perfuração na pele do
antebraço, através de uma gota do alérgeno. Esta aplicação pode resultar,
após alguns minutos, no desenvolvimento de uma pápula.
GLÚTEN – Reagente ou Não reagente
• Anti - endomísio da classe IgA
• Mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa
demonstram a presença de anticorpos IgA.
• Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos
decrescem ou desaparecem.
GLÚTEN
• Antitransglutaminase IgA
• Negativo : < 7,0 U/mL
• Indeterminado: 7 ,0 a 10,0 U/ mL
• Positivo : > 10,0 U/mL
• Antigliadina IgA/IgG
• Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os 
anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG.
• Positivo : > 10,00 U/mL
• Inconclusivo : 7,00 a 10,00 U/mL
• Negativo : < 7,00 U/mL
LIMITAÇÕES
• Capacidade de recordação dos alimentos e sintomas pelos
pacientes;
• Habilidade e sensibilidade do médico/nutricional de diferenciar
sintomas causados por alimentos.
• Não há nenhum exame que investigue a resposta imune aos
alimentos por: IgE, IgG, IgG4 fagócitos, complemento, complexos
imunes, linfócitos (TH1, TH2 e TC)
• Por conta disso, a história do paciente é o principal.

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