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Educação Inclusiva Aula 02

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25/04/2016
1
Aula 2
Mestre em Educação
Especialista em Educação Especial
Especialista em Psicologia Clínica
Deficiência: Impedimentos a longo prazo de 
natureza física ou motora, intelectual ou 
sensorial, os quais, em interação com diversas 
barreiras, podem obstruir sua participação, 
plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas (ONU, 
2006)
1- Deficiências
Intelectual
Motora
Sensorial (visual, auditiva)
Múltipla (surdocegueira)
2 – Transtornos globais do 
desenvolvimento - TEA
3 – Altas habilidades/
superdotação
Fonte: Ministério da Saúde.Guia Básico para 
agente Comunitário de Saúde:Pessoas com 
Deficiência.Brasília,[200]d.
Pré-natais: problemas durante a gestação, 
como remédios tomados pela mãe sem 
orientações médicas, tentativas de aborto mal 
sucedidas, perda de sangue durante a gestação, 
crises maternas de 
hipertensão, problemas 
genéticos, zika vírus e outros.
Zika, Microcefalia e os Dilemas da Gravidez
Fonte: www.youtube.com/watch?v=EYbOVO9bX2o
25/04/2016
2
Fonte: Ministério da Saúde.Guia Básico para 
agente Comunitário de Saúde:Pessoas com 
Deficiência.Brasília,[200]d.
Perinatais: problemas respiratório na hora do 
nascimento como diminuição ou falta de oxigênio 
no cérebro,que pode ser causado por ter o cordão 
umbilical enrolado no pescoço;prematuridade; 
bebê que entra em 
sofrimento por ter passado 
da hora de nascer.
Fonte: Ministério da Saúde.Guia Básico 
para agente Comunitário de 
Saúde:Pessoas com 
Deficiência.Brasília,[200]d.
Pós-natais: parada cardíaca, infecção 
hospitalar, traumas, meningite,doenças 
infectocontagiosas e outras.
Número de pessoas com deficiência no Brasil:
Em 2000 - 7,0 milhões
Em 2010 - 12,7 milhões 6,7% da população
Contingente de pessoas com limitação funcional: 
Em 2000 - 17,2 milhões 
Em 2010 - 32,8 milhões 17,2% da população
Fonte: Garcia, (2011). Disponível em 
http://www.
deficienteciente.com.br/2011/12/analise-dos-
primeiros-resultados-do-censo-ibge-sobre-
pessoas-com-deficiencia.html
O Governo, entidades, movimento social e 
pesquisadores não fazem distinção entre pessoas 
com deficiência e pessoas com limitação funcional 
(GARCIA, 2011). 
Consideram-se “pessoas com deficiência” todos 
que declararam, no censo do IBGE, qualquer nível 
de incapacidade: 
Em 2000 - 24 milhões 14,3% da população
Em 2010 - 45,6 milhões 24% da população
Fonte: Garcia, (2011). Disponível em 
http://www.
deficienteciente.com.br/2011/12/analise-dos-
primeiros-resultados-do-censo-ibge-sobre-
pessoas-com-deficiencia.html
A tentativa de mensurar a população com deficiência
vale apenas como instrumento de balizamento das
políticas públicas. É importante para dimensionar os
resultados e estimar o contingente daqueles que
precisam de recursos diferenciados, por exemplo de
educação.
Quando pensamos numa sociedade inclusiva, não 
importa se são 3, 5 ou 45 milhões de pessoas com 
deficiência, pois todos devem ter acesso aos direitos 
sociais fundamentais (GARCIA, 2011).
Fonte: Garcia, (2011). Disponível em http://www.
deficienteciente.com.br/2011/12/analise-dos-
primeiros-resultados-do-censo-ibge-sobre-
pessoas-com-deficiencia.html
Censo 2010 do IBGE
https://www.youtube.com/watch?v=QfQO12Kul0g
25/04/2016
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Esta terminologia tem o propósito de deslocar o 
foco das condições pessoais do aluno, que possam 
interferir em sua aprendizagem, para direcioná-lo 
às respostas educativas que ele requer.
São problemas de desenvolvimento da 
aprendizagem apresentados pelo aluno, em 
caráter temporário ou permanente, bem como 
pelos recursos e apoios que a escola deverá 
proporcionar, objetivando a remoção das barreiras 
para a aprendizagem.
a) Classe hospitalar: serviço de atendimento 
educacional aos alunos impossibilitados de 
frequentar as aulas em razão de tratamento 
de saúde que implique internação hospitalar 
ou atendimento ambulatorial.
O Serviço de Atendimento
a Rede de Escolarização 
Hospitalar - SAREH
b) Ambiente domiciliar: atendimento
especializado destinado a viabilizar a educação
escolar de alunos que estejam impossibilitados
de frequentar as aulas em razão de tratamento
de saúde que implique permanência
prolongada em domicílio.
Dar continuidade ao processo de desenvolvimento e 
aprendizagem dos alunos matriculados em escolas da 
Educação Básica, contribuindo para seu retorno e 
reintegração ao grupo escolar.
Desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e
adultos não matriculados no sistema educacional local,
facilitando seu posterior acesso
à escola regular.
Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=CVu5G40H4MA
Escolarização Hospitalar (hospital classes)
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4
Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual 
geral significativamente abaixo da média, oriundo do período 
de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas 
a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade 
do indivíduo em responder adequadamente ás demandas da 
sociedade, nos seguintes aspectos: (BRASIL, 1998):
Comunicação; Cuidados pessoais; Habilidades sociais;
Desempenho na família/comunidade;
Independência na locomoção;
Saúde e segurança;
Desempenho escolar;
Lazer e trabalho.
“funcionamento intelectual geral 
significativamente abaixo da média” (QI de 70 ou 
inferior).
“déficits ou prejuízos no funcionamento 
adaptativo” que resultam de, ou estão associados 
à, baixa inteligência. 
o transtorno deve ter se estabelecido antes dos 
18 anos. 
Fonte: DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of 
Mental Disorders 4ª edição Copyright American 
Psychiatric Association, Washington, 1994.
O trabalho do professor do AEE é ajudar o aluno com 
deficiência intelectual a atuar no ambiente escolar e 
fora dele, considerando as suas especificidades 
cognitivas (BRASIL, 2010).
Para desenvolver o AEE, é imprescindível que o 
professor conheça seu aluno e suas particularidades 
para além da sua condição cognitiva. 
Educação Inclusiva: Além da Obrigatoriedade
www.youtube.com/watch?v=w1zZ9zLV9HI
O atendimento educacional e apoio especializado do 
aluno com DI ocorre preferencialmente na sala comum, 
onde é atendido também em horário inverso na sala de 
recursos multifuncional do tipo I, que se encontra na 
educação básica (Ensino Fundamental e Médio) e na 
Educação de Jovens e Adultos — EJA.
A área de DI é considerada por muitos professores de 
difícil atendimento quanto à inclusão no ensino 
regular, dessa forma, muitas barreiras devem ser 
enfrentadas para que o professor sinta-se desafiado a 
avançar. 
A realização da avaliação psicopedagógica no 
contexto escolar dará o subsídio necessário e indicará 
caminhos para o atendimento. 
25/04/2016
5
Distúrbio não progressivo que prejudica o 
desenvolvimento físico e intelectual, causado por 
problema genético (trissomia do cromossomo 21). 
Diagnosticada pela primeira vez no século XVIII por 
John Langdon Down. 
Conhecida por muitos anos 
como mongolismo.
Classificação
Trissomia típica
Translocação 
Mosaicismo
Cariótipo de uma pessoa com Síndrome de Down
Fonte: www.youtube.com/watch?v=a7KnBnfitXs
Entrevista Jô - A primeira repórter com 
Síndrome de Down do mundo!
25% - problemas no espermatozoide
75% - problemas no óvulo
Até 25 anos = 1 chance em 1000
Acima de 45 anos = 1 chance em 50
língua protrusa 
dentes pequenos 
pele seca
nuca reta 
pescoço curto
mãos grossas e curtas
prega única na palma das 
mãos
cabelo falho e finonariz achatado
prega epicantal (no canto 
dos olhos)
genitais pouco 
desenvolvidos
baixa estatura
hipotonia muscular 
generalizada
hipermobilidade articular 
generalizada
Malformação cardíaca (34% a 40% dos casos)
Obesidade (hipotireoidismo)
Problemas imunológicos
Baixa expectativa de vida (em torno dos 55 anos)
Propensão a distúrbios respiratórios
Outras características
Comportamento dócil, porém às 
vezes birrento
Problemas de visão: estrabismo,
miopia e percepção visual
Problemas auditivos
Distúrbios no equilíbrio: imaturidade
do cerebelo e do aparelho vestibular
25/04/2016
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Quais os benefícios da estimulação precoce
https://www.youtube.com/watch?v=ch-n88nwAY0
A estimulação essencial é um trabalho de natureza
pedagógica e compreende o atendimento educacional
especializado — AEE, destinado a crianças de zero a
três anos de idade e onze meses.
MEC define a estimulação essencial como:
Conjunto dinâmico de atividades e de recursos
humanos e ambientais incentivadores que são
destinados a proporcionar à criança, nos seus primeiros
anos de vida, experiências significativas para alcançar
pleno desenvolvimento no seu processo evolutivo
(BRASIL, 1995).
Direcionado a crianças com deficiência intelectual, que
apresentam paralisia cerebral, síndromes, indivíduos
com atrasos quanto ao seu desenvolvimento
neuropsicomotor, deficiência visual, auditiva, como
também situações de alto risco, (crianças prematuras,
desnutridas ou em situação de vulnerabilidade).
Para crianças autistas, há programas voltados para
áreas específicas que envolvem interação social,
comunicação, interação com pares, processamento
sensorial (LAMPREIA, 2004, p. 294).

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