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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Stéphanie Pinheiro 192.703
Sílvia Vasconcelos 192.706
Marilza Beltramin 192.739
Beatriz Carolina R. Farias 192.755
Doracy Lovasz Dantas 192.759
VITAMINAS
DOURADOS
2017
A vitamina é uma substância orgânica indispensável, em pequenas quantidades, ao desenvolvimento e bom funcionamento do organismo, que não pode efetuar sua própria síntese.
VITAMINAA
	Histórico:
A vitamina A é um micronutriente pertencente ao grupo das vitaminas lipossolúveis, podendo ser encontrada no tecido animal sob a forma de retinóides ou como pró-vitamina em tecidos vegetais, sob a forma de carotenoide, que inclui o betacaroteno. Essas substâncias serão convertidas em vitamina A.
	Sinônimos: Retinol
	Formas Ativas:
Existem três formas ativas da vitamina A no organismo: retinol, ácido retinóico e retinaldeído; o retinol é responsável pelo transporte e armazenamento da vitamina,o retinaldeído pelo ciclo visual, assim como na função reprodutora.
Por último, tem-se o ácido retinóico que possui uma atividade parcial de vitamina A: uma forma ativa da diferenciação celular que não participa da função reprodutora e nem da visão.
	Metabolismo:
Vitamina A é estocada no fígado, como retinil éster. Para ser liberada é novamente transformada em retinol e transportada aos tecidos periférico pela Proteína Transportadora de Retinol.
	Função:
Importante para o crescimento por formar ossos ecabelos, além de proteger o aparelho respiratório, digestivo e urinário.
	Sinais e sintomas de deficiência:
A deficiência de vitamina A é identificada por meio de um exame de dosagem de retinol sérico ou retinol no leite materno, no caso de lactantes. Sua deficiência pode causar xeroftalmia (cegueira noturna) que pode evoluir até para uma cegueira total; aumentar a gravidade de infecções comuns como diarreia e infecções respiratórias, endurecimento das membranas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e urinário, redução do olfato e do paladar, ressecamento da esclera e da córnea, inflamação da pele (dermatite) e estresse.
	Hipervitaminose:
Pode-se apresentar de forma aguda, subaguda e crônica, via de regra ocasionada pela administração de altasdoses de medicamentos que contem isoladamente ou em associação com outras vitaminas, principalmente a vitamina D, por longo tempo. A hipervitaminose A ocorre em pacientes com insuficiência renal crônica e não em pacientes com insuficiência renal aguda.
	UsoTerapêutico:
Específicos: todas as manifestações de deficiência de vitamina A. Inespecíficos: a conversão do retinil em vitamina A, ácido e retinóides produzem efeitos terapêuticos como substâncias para uso tópico e oral de condições precursoras dermatológicas, podendo os retinóides exercem ação antiflamatória.
	Necessidades Humanas:
Em mulheres adultas, a quantidade recomendada de vitamina A é de 700 2333 UI), já em homens 900 (3000 UI).
	Fontes:
A vitamina A pode ser encontrada tanto em alimentos de origem animal quanto vegetal. Nos vegetais ela normalmente está presente em alimentos de cor alaranjada que são ricos em carotenoides, que será convertido em vitamina A.
Estes alimentos são: maga, mamão, caju, goiaba vermelha, cenoura, milho (amarelo), batata-doce (amarela), abóbora (madura), moranga, couve, mostarda, espinafre, brócolis, caruru, folhas de beterraba e cenoura, chicória, alface e agrião. Há dois óleos que são muito ricos em pró-vitamina A: o dendê e o buriti. Em forma de retinol, a vitamina Aé encontrada em alimentos de origem animal como vísceras, especialmente o fígado, gemas de ovos e leite.
VITAMINA C
	Histórico
O ácido ascórbico¹, mas conhecido com vitamina C. Foi o primeiro micronutriente cuja sua carência foi observada pela ciência.As consequências que seriam causadas por falta desta vitamina, foram identificadas após um estudo “duplo-cego”, essa metodologia utiliza dois grupos sob as mesmas condições, onde um deles é submetido á variante que se deseja testar, enquanto o outro é mantido como grupode controle, com o qual, no fim do estudo, o primeiro grupo será comparado.
Este estudo foi realizado em 1759, por um médico inglês prescrevendo a um grupo de marinheiros² o consumo de lima (fruta cítrica rica em vitamina C) durante a viagem e um outro grupo não. Com o fim da viagem verificou-se que aqueles que haviam na dieta a ingestão de lima não sofriam de doenças caracterizadas escorbuto³ que são hemorragias frequentes, dentes frouxos, gengivasinchadas e sangrentas, dores nos ossos e articulações, feridas que não cicatrizam, pele áspera e atrofia muscular, que hoje está relacionado a carência de vitamina C.
Ácido ascórbico passou por muitos estudos de grandes doutores como:Dr. Albert Szent-Györgyi (1893-1986)bioquímico em Budapeste, após processos de combustão biológicos ressaltou a importância da vitamina C; Dr. Frederick R. Klenner (1907-1984)fez inúmeras publicações deartigos sobre o seu sucesso no protocolo terapêutico em megadoses injetadas de “ácido ascórbico”, que o mesmoutilizou durante uma epidemia em pólio, e em poucos dias sem qualquer sequela seus pacientes recuperavam a saúde, em comparação aos outros médicos;Dr. Linus Pauling (1901-1994)impressionado com a ausência e toxinas da vitamina C, dedicou anos de sua vidaprocurando a quantidade necessária que deve ser ingerida para que seja garantida a saúde física e mental de cada indivíduo;Dr. Matthias Rathdescobre em 1987 a conexão entre a vitamina C e a lipoproteína como fator de risco para doenças do coração.
Ácido ascórbico mais conhecida hoje como vitamina C, ao ser descoberta passou por inúmeros estudos para chegar hoje a conhecimento de todos.
	Forma ativa
A vitamina C é encontrada na natureza de duas diferentes formas: reduzida ou oxidada, onde ambas então soba forma ativa, porém quando oxidada é muito menos difundida nas substâncias naturais. Pode se dizer que um exemplo claro é quando cortado uma fruta ela se escurece rapidamente após entrar em contato com o ar.
Recomenda-se ingerir a fruta inteira ao invésdo suco, assim perderá pequena quantidade de suas propriedades e se ingerida em forma de suco deve ser consumida rapidamente.
	Metabolismo
Está ligada diretamente a participação de várias reações metabólicas, os sereshumanos não produzem a Vitamina C naqual é obtida através da ingestão de alimentos. Sendo vital para o funcionamento das células, e particularmente o tecido conjuntivo durante a formação de colágeno. O intestino tem a capacidade de absorver aproximadamente 1200mg/24h de ácido ascórbico; quando este suprimento é aumentado, a absorção diminui podendo causar escorbuto rebote. E doses acima de 3g/dia podem causar também diarreia osmótica, distúrbios gastrintestinais e formação de cálculos renais em indivíduos predisponentes.
	Funções
A vitaminaC está classificada nas hidrossolúveis, que quando consumida em doses moderadas desempenha um papel importante na manutenção do tecido conjuntivo(envolvida principalmente na cicatrização de feridas, fraturas e contusões), fortalecendo o sistema imunológicocontra agentes infecciosos, é um poderoso antioxidante, facilita a absorção de ferro,é um importante suplemento no tratamento de neoplasias, podendo facilitar a síntese de alguns aminoácidos e auxilia na formação de dentes e ossos, dentre outros.
	Sinais esintomas de deficiência
A vitamina C tem um papel importante em nosso organismo, quando a há deficiência dela ocorrem alguns sintomas comuns e primários como: fadiga, cansaço e depressão (são um dos mais rápidos, fazendo com que o corpo se canse rapidamente), dores musculares, hematomas (manchas pequenas e contusões avermelhadas e azuladas na pele), problemas bucais, pele e cabelos secos, infecções, mudança de humor, anemia. Está carência pode causar escorbuto, cáries, diminuição na resistência contra infecções e até a perda de apetite.
Uma das principais causas da deficiência de ácido ascórbico é a
falta de uma dieta adequada e até mesmo o consumo de alimentos com valores nutricionais ruins. Por ser responsável por grandes funções no organismo a sua deficiência pode desencadear uma série de reações negativas diretas para o estado físico e mental do indivíduo.
	Hipervitaminose
A vitamina C é absorvida no intestino e quando ingerida em excesso causa diarreia, cólicas, dor abdominal e dor de cabeça. Alguns estudos têm mostrado que o excesso pode ainda causa cálculos renais. Pesquisas também mostram que o consumo de ácido ascórbico inibe a ação do anticoagulante Varfarina, aumentandoos riscos do surgimento de trombos nos vasos sanguíneos.
Como é responsável pela melhora da absorção de ferro, o possível envenenamento por esse mineral pode ocorrer em pessoas com desordens raras de acúmulo de ferro, como hemocromatose.
	Uso terapêutico
Pouco se ouve falar da vitamina C como terapia, mas ela não possuitoxidade definida em qualquer nível de ingestão não é cara e alivia muitas condições que permanecem em grande parte não respondendo á medicina convencional. Pode ser usada no tratamento de úlceras, queimaduras e ferimentos (devido a sua capacidade de estimular a formação de colágeno); altas doses ajudam no tratamento do câncer,retardandoo crescimento e proliferação das células cancerosas na próstata, pancreático, no fígado entre outros; o suplemento de vitamina C é igualmente útil para impedir doençacrônica; doenças cardiovasculares, imunidade dentre outros.
	Necessidades humanas e fontes
Cerca de 90% da vitamina C se encontra em frutas e legumes, que deve ser ingerido cru onde irá perde pouca propriedade. Quando entra em contato com a cocção ou suco há uma redução de 30%/40% da vitamina. A quantidade da ingestão desses nutrientes varia de acordo com o sexo e a idade, mulheres grávidas e lactantes necessitam de maiores quantidades. E é utilizado somente o necessário para o organismo, o excedente é eliminado pela urina.
É consumido aproximadamente 60mg para homens e mulheres.
Exemplo de fontes: Laranja, brócolis, pimentão amarelo/verde cru, mamão papaia, morango fresco, caju, limão, agrião, tomate, kiwi, suco de laranja e entre outros (e de modo geral,frutas cítricas e verduras).
VITAMINA E
	Histórico
Nos anos de 1900o bioquímico britânico Sir Frederick Gowland Hopkins (1861-1947), concluiu após inúmeras pesquisas que o corpo humano necessita de uma determinada quantidade de substâncias específicas para sobreviver. O bioquímico polonês KazimierzFunk (1884-1967), mais conhecido pela forma americana de sepronunciar seu nome, Casimir Funk, realizou uma experiência com arroz que conduziu à primeira formulação do conceito de vitaminas, em 1912. Mas somentedepois de 30 anos de suas descobertas, foi que os químicos começaram a produzir comercialmente as vitaminas que conhecemos hoje. Após sua descoberta, muitas pesquisas foram feitas para compreender o valor das vitaminas, seus relatórios relacionados aos benefícios são superiores, mas indicam que ainda pode ocorrer novas informações sobre os benefícios e as vitaminas para a vida humana. Após esse período ainda foram feitas inúmeras pesquisas e investigações sobre a vitamina E, em animais para que se obtivesse provas claras de que o homem também necessita desta vitamina.
	Forma ativa
A vitamina E,	se apresenta em várias formas, pois está diretamente ligada a uma família de oito compostos homólogos de umas ocorrências naturais sintetizadas pelas plantas, denominados tocoferóis e os tocotrienóis, em outras palavrasalfa,beta, gama,delta, épsilon, zeta, etaetheta.Dentre todos esses o que se deve dar mais atenção, é o alfa-tocoferol por ser a forma mais ativa desta vitamina e encontrado em maior quantidade aolongo do corpo, tendo assim maior importância nutricional. O alfa tocoferol, denominado a forma mais ativa da vitamina E é encontrado naturalmente em alimentos, mas pode encontrado também em suplementos e adicionados a alimentos fortificados e as pesquisasainda sugerem que as formas sintéticas desta vitamina fornecerão apenas metade de sua forma ativa, do que se estivessem naturais.
	Metabolismo
A maneira que esta vitamina pode ser absorvida no metabolismo humano ainda não está totalmente clara. Supostamente, todas as formas podem ser absorvidas pelas células intestinais, sem descriminação alguma pelas formas químicas (porém, estudos recentes têm demonstrado que pode haver alguma seletividade). A princípio principal local de absorção é no intestino delgado,podendo ocorrer interferência para sua total absorção, pois depende de uma função pancreática adequada, seguido da secreção da bile e a formação de micelas(condições essas semelhantes a absorção de gorduras).Os tocoferóis, antes de serem absorvidos, integram micelas no intestino. Seguindo a absorção, a vitamina é transferida para a linfa associada aos quilomícrons e derivados intestinais de VLDV, similar ao que ocorrecom outras vitaminas lipossolúveis. A proteína transferidora de fosfolipídeos, que acelera trocas e transferência de vitamina E entre lipoproteínas, mostra alta especificidade pelo α-tocoferol. A proteína transferidora de fosfolipídeos pode, então, determinar os tipos de tocoferóis que são devolvidos ao fígado pelo plasma via lipoproteínas derivadas do HDL e LDL. Sendo assim, a maior parte da vitamina E é metabolizada, antes de ser excretada.
	Funções
É uma vitamina solúvel em gordura e age primeiramente como antioxidante (sendo assim, ajuda a prevenir ou reduzir os danos causados por radicaislivres) ou seja não servem como cofatores e não estão envolvidos diretamente como fatores específicos na regulação celular. Por ter uma natureza lipofílica, ela se acumula nas membranas celulares, depósitos de gordura e outras lipoproteínas circulantes e também é importante na prevenção de peroxidação de ácidos graxos poli-insaturados das membranas. O principal local de estocagem é o tecido adiposo. Não se pode esquecer que ela é importante na proteção contra os efeitos nocivos de substâncias tóxicas, promove aceleração para cura de lesões na pele e nos dias de hoje já é admitida na proteção contra o câncer, arterioesclerose, de complicações possivelmente causadas por diabetes, inflamações das articulações e muito importante também na prevenção de doenças cardiovasculares e melhorando a circulação sanguínea, sem contar que auxilia na formação dos gametas sexuais. E de acordo com a literatura, este consumo de tocoferol tem um importante papel no melhoramento da função imune, inclusive na limitação e progressãode doenças degenerativas e certos tipos de câncer, além de reduzir e prevenir o processo de envelhecimento precoce para prolongar a meia vida das células.
Observação:a vitamina E, e a vitamina C estão inter-relacionadasnas suas habilidades como antioxidantes: o alfa-tocoferol ativo pode ser regenerado pela interação com a vitamina C apos a captação do radical livre peroxil.
	Sinais e sintomas de deficiência
Quando uma dieta contém um baixo teor de gordura a vitamina E diminui, pois óleos vegetais são suas principais fontes e ela é melhor absorvida quando ingerida com um pouco de gordura. Quando começam a ser pouco ingeridas causam diminuição nos reflexos, dificuldade para andar e enfraquecimento dos músculos, retinopatiapigmentar (problema que afeta a retina dos olhos), causam ruptura das hemácias, prematuros com deficiência podem desenvolver uma anemia grave, pode ainda causar deficiências neurológicas. Recém-nascidos e bebês nascidos ainda prematuros apresentam ter um maior risco de ter deficiência devitamina E (no entanto, com o passar dos anos essas chances diminuem, pois o leite materno transfere alta quantidade de nutrientes para os bebês).
	Hipervitaminose
É comum as pessoas consumirem quantidades relativamente altas de vitamina E durante meses ouaté anos (sem danos aparente). Mas, essas doses elevadas podem aumentar o risco de sangramento(incluindo um sangramento cerebral, denominado acidente vascular cerebral), principalmente em
adultos que estão também sob tratamento anticoagulante (em especialvarfarina). Entretanto, não é nada específico e sim estudos sobre a possibilidade de superdoses dessa vitamina serem benéficas ao corpo humano, como na prevenção de doenças cardíacas, câncer, mal de Parkinson, e na recuperação de pessoas que tiveram infartos.
Observação:Como já dito a cima sem danos aparente, portanto ainda se desconhece casos prejudiciais à saúde por Hipervitaminose E.
	Uso terapêutico
Alguns estudos demonstram que o estresse oxidativo pode contribuir para o processopatológico da doença de Alzheimer (se caracteriza inicialmente por um quadro demencial progressivo com o comprometimento da memória para fatos recentes e segue por uma deterioração das funções cognitivas…), dentre todo esse contexto, a vitamina E por ser um composto nutricional que funciona como um antioxidante responsável pela varredura de radicais livres no organismo, tem sido de grande interesse na utilização durante o tratamento dessa desordem. Sem contar que estudos (nem todos conclusivos) dizem que a vitamina E pode tratar e prevenir doenças, como: câncer doença cardíaca, pré-eclâmpsia, dor menstrual, distúrbios neurológicos, osteoartrite, afrontamentos de menopausa e infertilidade
Houve ainda outros dois estudos que demonstraram, que quando há redução nas doses de insulina ecom o uso de vitamina E pode auxiliar na melhora da função pancreática. Há melhora da tendência trombogênica independente da melhora do colesterol, apesar de haver redução da LDL e aumento da HDL, pela inibição parcial daHGM-CoA, lembrando que esseefeito ocorre com os tocotrienois.
A vitamina E associada a C e beta caroteno também pode proteger contra catarata.
Observação:Recentemente foi constatado que uma dieta rica em vitamina E pode proteger contra o mal de Parkinson, de acordo com estudo da Universidade de Queen, no Canadá, publicado na revista Lancet Neurology .
	Necessidades humanas e fontes
Esta vitamina essencial é parcialmente responsável pela regeneração de todos os tecidos do corpo, incluindo sangue, pele, ossos, músculos e nervos. Isto claramente é necessário a todos, porém, ainda mais importante para pessoas muito ativas que treinam intensamente e levam o corpo a um esforço físico demasiado.O ideal é que seja consumida no mesmo horário todos os dias e junto com as refeições que contenham uma certa quantidade de gordura para melhorar a absorção e evitar irritações estomacais. Os efeitos antioxidantes da vitamina E parecem ser potencializados quando é ingerida junto a outros antioxidantes, como a vitamina C por exemplo.
Ela pode ser encontrada em alimentos, como:óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, entre outros.) e o gérmen de trigo. As nozes, as sementes, grãos inteiros e os vegetais de folhas verdes também são fontes de vitamina E. Existem tambémsuplementos que fornecem vitamina E ao organismo.
Observação:As gorduras, são parte integral de todas as membranas plasmáticas, são vulneráveis à destruição através da oxidação dos radicais livres. O alfa-tocoferol está singularmente preparado para interceptar os radicais livres e, dessa forma,prevenir uma destruição em cadeia dos lípidos.
VITAMINA D
	Histórico
A existência da vitamina D precede o aparecimento da espécie humana no planeta. O Laboratório Biológico Marinho de Woods Hole, em Massachusetts, comprovou essa teoria utilizando um fitoplâncton que existe no Oceano Atlântico há quinhentos milhões de anos sem ter sofrido qualquer alteração em sua evolução. Essa forma primitiva de vida, quando estimulada em laboratório pela exposição à luz solar, foicapaz de produzir a vitamina D, evidenciando que foi a exposição ao sol que permitiu que os seres vivos que antes habitavam apenas os oceanos com suas águas ricas em cálcio, pudessem se aventurar para a terra firme.
A adaptação à vida fora da água envolveu a exposição da pele à luz do sol e a capacidade de absorver cálcio atavés dos alimentos e isso foi há 350 milhões de anos, muito antes da linha evolutiva que levou ao aparecimento do ser humano.A história da vitamina D se entrelaça na história da humanidade a partir da metade do século XVII, quando um surto de uma nova doença chamada debilmente de raquitismo, preocupou a Europa. Naquela época, a Revolução Industrial foi responsável pelo aglomerado de pessoas na Inglaterra e parte setentrional da Europa, levando as cidades a adotarem um projeto arquitetônico que privilegiava a construção de prédios praticamente colados uns aos outros, impossibilitando a passagem de luz do sol para as vielas onde as crianças costumavam brincar.
Outras regiões igualmente industrializadas apresentavam quadro semelhante e, embora a comunidade médica reunisse evidências de tal fato, foi difícil para a comunidade científica abraçar o conceito de que a exposição ao sol pudesse curar a doença que deformava os osso.Somente em1921 houve a comprovação, com a ajuda de exames de raio X, que a exposição ao sol representava uma melhora significativa nos quadros de raquitismo. Desde então, a medicina reconhece o relacionamento indiscutível entre a exposição ao sol e a saúde óssea. Conforme afirma o dr. Michael F. Holick, PhD, professor e pesquisador da vitamina D:
Sem a vitamina D – que a espécie humana, ao longo da evolução, dependeu quase que exclusivamente do sol para suprir suas necessidades – os ossos não conseguem obter o cálcionecessário para o fortalecimento.[Hol12]
Os resultados das pesquisas sobre vitamina D realizados ao redor do mundo não param de revelar que essa importante vitamina é essencial para prevenir ou evitar inúmeros problemas que vão muito além do raquitismo.
	Sinônimos:
Vitamina D é a generalização de um grupo de compostos lipossolúveis essenciais para o equilíbrio mineral no corpo. Apesar de não haver um consenso entre os estudiosos do assunto, a maioria dos pesquisadores afirma que não se trata de uma vitamina, já que as vitaminas são compostos orgânicos que não podem ser produzidos pelo corpo. A vitamina D, então, é por muitos considerada um grupo depró-hormônios lipossolúveis, sendo que possui duas formas principais de apresentação: vitamina D2, também chamada de ergocalciferol e vitamina D3 denominada colecalciferol (calcitriol)
	Formas Ativas:
Há duas formas ativas: vitamina D2, encontrada em óleos vegetais e D3, produzida quando há a exposição da pele à luz solar, mais especificamente, à radiaçãoultravioleta B.
	Metabolismo:
O metabolismo da vitamina D tem início na pele através da pró-vitamina D, ou 7-dehidrocolesterol, que é produzida na derme e epiderme. A pró-vitamina D, pela ação dos raios UVB, transforma-se em pré-vitamina D, formando homodímeros e transformando-se em vitamina D 24 horas depois. Todos os derivados do colecalciferol são lipossolúveis e circulam ligados a uma α-globulina, a proteina ligadora da vitamina D (DBP).
A vitamina D da dieta alimentar, é absorvida no intestino, ligadaa quilomicrons e assim é levada ao fígado, a partir de onde o metabolismo da vitamina D ingerida é igual ao da sintetizada no organismo.
	Função:
A principal ação da vitamina D é manter a homeostase de cálcio, já que está associada intimamente ao PTH (paratormônio) no metabolismo de cálcio e este serve de indicador no caso de deficiência. Além de ser imprescindível para a absorção de cálcio na luz intestinal, estimula a absorção ativa de fosfato e magnésio.
No osso, estimula os osteoblastos a produzirem osteocalcina e fosfatase alcalina, aumenta o recrutamento, a diferenciação e a fusão dos precursores em osteoclastos ativos, aumenta ainda a reabsorção de cálcio e fosfato em osso ainda não mineralizado.
Além de participar da homeostase do cálcio e do fósforo, na regulação do magnésio, por sua ação nos ossos, rins e intestinos, estudos têm mostrado evidências da ação da Vitamina D em outras células que apresentem o seu receptor, como células hematopoiéticas, linfócitos, células epidérmicas, ilhotas pancreáticas, músculos e neurônios. Nestas
células, a vitamina D participa de várias ações que não estão relacionadas ao metabolismo do cálcio, como por exemplo, na liberação de insulina pelo pâncreas, na secreção de prolactina pela hipófise, na manutenção damusculatura esquelética e alguma participação na depuração da creatinina. De maneira geral, a vitamina D adquire função mediadora em processos inflamatórios, autoimunitários e de controle de níveis pressóricos, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
	Sinais e sintomas de deficiência:
A deficiência de vitamina D pode ser silenciosa, mas pode antecipar ou piorar osteoporose e causar a osteomalácia nos adultos ou o raquitismo nas crianças.
A dor óssea, localizada ou generalizada, fraqueza muscular, dificuldade a caminhar e aumento do número de quedas e fraturas podem ser observadas nos casos clínicos de deficiência. É comprovado que a deficiência de vitamina D ao nível do aparelho cardiovascular, é considerada um importante fator de risco para a inflamação vascular crónica, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes tipo II, hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca congestiva. Os efeitos vasculares da deficiência da vitamina D são muitos e incluem modulação do crescimento e proliferação dascélulas da musculatura lisa, inflamação e trombose.
O deficit de vitamina D também correlaciona-se com o cancro da mama, próstata e colorretal, sendo que vários estudos apontam para o efeito protector da vitamina D nestes e noutros cancros. Mas é importante observar que muito se avança em estudos referente ao quanto essa vitamina interfere na saúde do ser humano. Constantemente são publicados novos estudos correlacionando a deficiência de vitamina D com inúmeras patologias cuja associação até então era impensada. Com a multiplicidade de sintomas existentes, torna-se tarefa hercúlea apontar sinais ou sintomas de deficiência.
	Hipervitaminose:
A ingestão excessiva de vitamina D, mas não a excessiva exposição ao sol, causa fraqueza, náuseas, perda de apetite, dor de cabeça, dores abdominais, câimbras e diarreias. Ainda mais grave, pode causar também hipercalcemia, com concentrações plasmáticas de cálcio atingindo 2,75 a 4,50 mmol/l, comparada com variação normal de 2,20 a 2,55 mmol/l. O limiar tóxico para adultos não foi estabelecido mas a maioria dos pacientes diagnosticados com hipercalcemia ingeria doses excessivas à 250µg/dia. Convertendo microgramas em UI, temos dose máxima diária, abaixo de 10.000 UI. Estudos mostram que as doses devem ser superiores á 5.000 UI diárias para que possam atuar como protetivas contra o câncer.
	Uso terapêutico:
Vários estudos têm mostrado um papel importante da vitamina D no aumento da força muscular e também sobre o equilíbrio postural e dinâmico em idosos suplementados comvitamina D na forma de colecalciferol. Os resultados apresentados mostram que a suplementação, associada ou não ao cálcio, confere redução do risco de quedas nos pacientes idosos. Diversas abordagens farmacológicas, utilizando diferentes metabólitos da vitamina D apresentaram resultados concordantes, conferindo possível efeito de classe em relação à prevenção de quedas. Entretanto, apesar dos efeitos positivos em tais estudos, não há conhecimento de que a suplementação seja praticada habitualmente pelos médicos, sobretudo no Brasil.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia se posiciona a favor da suplementação de vitamina D3 em doses consideradas de ataque (7000UI/dia) por períodos de 2 a 3 meses. Segundo Ofício emitido pela entidade, valoresinadequados de Vitamina D foram encontrados em 85% dos idosos moradores na cidade de São Paulo, em mais de 90% dos idosos institucionalizados e em cerca de 50% da população de jovens saudáveis.
Entre as consequências desta deficiência estão a maior fragilidade óssea e fraturas. A Revista Brasileira de Reumatologia publicou revisão de 59 estudos científicos até o momento, nos quais os pesquisadores atestaram que a suplementação em altas doses de vitamina D diminuiu os sintomas de artrite fazendo com que eles desaparecessem em 45% dos casos. O mesmo efeito terapêutico foi encontrado para esclerose, lúpus, diabetes e outras doenças autoimunes. A prática clínica da suplementação visa sanar algumas deficiências impostas pelo estilo de vida adotado nos grandes centros urbanos, onde a exposição ao sol e a alimentação baseada em fast food predomina. A dosagem, para cada pessoa, só pode ser definida pelo médico, de forma individualizada.Entretanto, o que já se sabe é que os padrões definidos por estudiosos para pessoas com deficiência está muito abaixo do que os Índices de Recomendação Diária (IDR) estabelecidos para consumo no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Autoridades no assunto, como Dr. Cícero Coimbra, médico brasileiro criador de um dos protocolos de utilização de altas doses de vitamina D para doenças autoimunes, preconizam uma administração terapêutica segura 35 vezes superior à dosagem segura 200 UI de vitamina Ddefinidos há 17 anos pela ANVISA.
	Necessidades Humanas:
Conforme abordado acima, há divergências entre o que é apregoado pelo Ministério da Saúde e o recomendado por muitos médicos estudiosos no assunto. Ainda assim, podemos afirmar que quinze minutos diários de exposição ao sol forte sem proteção fornecem ao organismo ascondições necessárias para metabolizar a quantidade adequada de vitamina D suficiente p/ manter os níveis equilibrados.
	Fontes:
A vitamina D existe no fígado, ovos, salmão, arenque, cavala, sardinha, óleos de peixe (óleo de fígado de bacalhau), leite e derivados e pode existir também na soja, sumos ou cereais mas é a exposição ao sol a principal fonte de fornecimento de vitamina D ao organismo dado que os raios UVB, abundantes antes das 10 horas e após as 16 horas, penetram na pele, principal órgão produtor da vitamina D.
VITAMINA K
	Histórico:
A descoberta da vitamina K remonta ao ano de 1929, quando um cientista dinamarquês observou que pintinhos recém-saídos da casca e recebendo ração sem todos os nutrientes essenciais estavam desenvolvendo uma doençahemorrágica. Em 1935, mesmo pesquisador, Henrik Dam, relacionou a doença hemorrágica à uma diminuição da protrombina e constatou que a condição poderia ser revertida pela oferta de extratos de fígado e vários tecidos de plantas, nos quais identificou-seuma substância anti-hemorrágica solúvel e presente em lipídeos. Ele deu a este fator anti-hemorrágico recém-descoberto o nome de vitamina K ou vitamina da coagulação. Na mesma época, outros investigadores relataram descobertas idênticas em pacientes com icterícia.
Em 1939, as formas de ocorrência natural da vitamina foram isoladas da alfafa e da farinha de peixe podre e em 1943 Henrik Dam recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina pela descoberta.
De 1929 para cá, muitas pesquisas foram desenvolvidas. Entretanto, a literatura sobre o tema fomentou a ideia de que se trata de uma única vitamina, mesmo depois de comprovado que a vitamina K é uma “família” de vitaminas, formada por K1, K2 e K3. Essa ideia ainda hoje gera certa confusão. Pesquisas recentes têmrevelado que a vitamina K2 traz benefícios para a saúde que vão muito além da coagulação do sangue devido ao seu papel protetor em casos de: calcificação arterial, doenças cardiovasculares, perda óssea e fraturas, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer de pulmão, leucemia, doença de Alzheimer, entre outros.
Em 2011, um livro lançado por uma médica naturopata canadense (“Vitamin K2 And The Calcium Paradox”), demonstrou que o principal papel da vitamina K2 é o de “guiar” o cálcio pelo corpo. Especificamente, conduzí-lo para dentes e ossos, onde ele realmente deve estar, e removê-lo de áreas indesejadas onde ele pode se depositar, como artérias e rins. Em seu estudo, também abordou a interação importantíssima que a K2 tem com a vitamina D.
	Sinônimos:
Resumidamente, as vitaminas K são assim denominadas:
1.	K1 ou filoquinona, conhecida também como fitonadiona e fitomenadiona
2.	K2 ou menaquinona
3.	K3 ou menadiona
	Formas ativas:
Vitamina K 1: produzida nas plantas.
Vitamina K 2: produzida em animais.
Vitamina K 3 : produzida sinteticamente, solúvel em água.
	Metabolismo:
A absorção da filoquinona presente nos vegetais é um processo lento, sendo influenciado por fatores digestivos. Contudo, a presença de gorduras na dieta possibilita um aumento naabsorção possivelmente pelo estímulo da secreção biliar. Neste sentido, foi verificado que a biodisponibilidade de 1 mg de filoquinona, no espinafre por exemplo, foi menor (4 %) quando comparada à absorção do alimento adicionado com manteiga (13 %). Quandoingerida na forma de suplemento (tablete com 500 µg/filoquinona), a absorção de filoquinona é seis vezes maior do que quando presente em algum alimento (ex: espinafre), atingindo pico de concentração sérica em 2 ou 3 horas. Estudos evidenciaram que sais biliares e suco pancreático do intestino delgado superior são necessários para a absorção das diversas formas de vitamina K. Em seguida à absorção, a vitamina K se concentra no fígado por um curto período de tempo, sendo que quantidades mínimas se acumulamem vários outros tecidos.
	Função:
O papel mais conhecido da vitamina K está relacionado com a sua ação no processo de coagulação sanguínea. Ela é fundamental para síntese hepática de proteínas envolvidas neste processo, como os fatores II (protrombina), VII, IX e X (fatores de coagulação) e as proteínas C, S e Z (inibidoras da coagulação). Outra função da vitamina k está relacionada com a regulação do íon cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina.
Uma proteína encontrada nos ossos, a osteocalcina,está diretamente relacionada à densidade mineral óssea, que deve ser quimicamente alterada através de carboxilação para manter a saúde óssea otimizada. Nesse contexto, a vitamina K é um ingrediente chave na carboxilação, e com a ingestão adequada permiteque a osteocalcina fortaleça a saúde e composição dos ossos. O acúmulo de cálcio dentro dos tecidos, pode tornar-se um problema sério que pode levar a doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a vitamina K ajuda a prevenir a calcificação, contribuindo para o processo de carboxilação. Este processo produz a proteína Gla de matriz (MGP), que impede a formação de cálcio diretamente no tecido. Além dessas funções, a vitamina k também é importante para o crescimento celular, pois está envolvida na síntese deproteínas presentes no plasma, rins e outros tecidos
	Sinais e sintomas de deficiência:
Observa-se algumas desordens gastrointestinais, como a obstrução do duto biliar, doença inflamatória intestinal e pancreatite crônica em indivíduos que tem absorção de gordura deficiente e, consequentemente, também baixa absorção da vitamina K. Doenças no fígado também podem interferir no metabolismo da vitamina K. Além disso, a baixa ingestão de alimentos em conjunto com tratamentos a base de antibióticos que promovem adestruição da microbiota, reduzem a obtenção dessa vitamina e podem levar à carência da mesma.
Entre as principais causas de deficiência de vitamina K destacam-se a inadequação dietética, embora seja bastante rara; a doença hemorrágica do recém-nato, queé caracterizada por uma síndrome relacionada à deficiência de vitamina K; medicamentos; nutrição parental total (NPT) por longos períodos (Carlin Walker, 1991); síndrome de má absorção e obstrução biliar e megadoses vitaminas A e E, pois são antagonistasda vitamina K (Olson, 1999).A prescrição de anti-inflamatórios e anticoagulantes é um fator recorrente que leva à deficiência de vitamina K, já quetais medicamentos interagem com a vitamina K da dieta e podem destruir a microbiota intestinal. Sem um fornecimento adequado de Vitamina K, o corpo está em maior risco de aterosclerose, doença cardiovascular, e acidente vascular cerebral. Da mesma forma, a Vitamina K tem importante função na prevenção de doenças cardíacas, pois ela ajuda na prevenção do enrijecimento das artérias – fator de risco comum para doenças da artéria coronária e infartos.
Também é necessário considerar que interações medicamentosas aconteçam entre os anticoagulantes e os anti-inflamatórios não hormonais aumentam o efeito coagulante e consequentemente diminuem a principal função da vitamina K.
	Hipervitaminose:
A toxicidade da vitamina K está ligada à menadiona (k3), por isso, quando é necessária a suplementação, a administração é de vitamina k1.
	Uso terapêutico:
A vitamina K é cofator para várias proteínas coagulantes e anticoagulantes que regulam o mecanismo de coagulação do sangue, sendo usada clinicamente para tratar hipoprotrombinemia resultante de distúrbios de saúde como icterícia obstrutiva ou do uso de certos medicamentos, como antibióticos ou salicilatos. A vitamina K também é usada para neutralizar os efeitos de doses excessivas de anticoagulantes orais, como a varfarina.
Porém há estudos experimentais relacionando a suplementação com vitamina K à redução de casos de resistênciaà insulina em homens idosos.
	Necessidades humanas:
A ingestão adequada de vitamina K segundo as DRI’s está atualmente fixada em 120 e 90 ug/dia para homens e mulheres, respectivamente. Essa ingestão é considerada segura no que tange sua função nacoagulação sanguínea. (IOM, 2001).
	Fontes:
As melhores fontes de filoquinona (vitamina K 1) são o espinafre e as saladas verdes, que contêm mais de 300mcg a cada 100g. Brócolis, couve-de-bruxelas e repolho contêm de 100 a 200mcg de vitamina K1 a cada 100g. A menaquinona (vitamina K 2) é sintetizada no trato digestivo por bactérias intestinais e também pode ser encontrada em alguns tipos de queijo. A maior parte das pessoas pode obter a quantidade necessária de vitamina K a partir da alimentação. Mas, visto que a vitamina K também é sintetizada nos intestinos, os seres humanos não dependemdos alimentos para obter tal nutriente.
TIAMINA
	Histórico:
A vitamina B1 faz parte do conjunto composto de vitaminas pertencentes ao complexo B, sendo que todas atuam de modo similar no organismo e quase todas são encontradas nas mesmas fontes.
	Sinônimos:
Vitamina B1, Vitamina F
	Formas Ativas:
A tiamina participa em sua forma ativa de reações de descarboxilases e transferases exercendo função de coenzima.
Metabolismo: A tiamina é hidrossolúvel essencial para o metabolismo dos hidratos de carbono através das suas funções que ativam as enzimas que controlam os processos bioquímicos entre os quais a decomposição da glicose em energia.
	Função:
Desempenha importante papel no sistema nervoso, nos músculos e coração, além de auxiliar as células no metabolismo da glicose.
Sinais e sintomas de deficiência: Lesão cerebral potencialmente irreversível; Ocorre frequentemente em pessoas alcoólatras, desnutridos, êmese e em indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica. Algumas substâncias prejudicam a absorção da tiamina, como: álcool, cafeína, nicotina e antiácidos. Podem ocorrer outras alterações como: Beribéri (perda de peso, distúrbios relacionados ao emocional, neurite, degeneração dos nervos, perda da força, perda de apetite, dor nos membros, períodos de arritmia cardíaca e edema.
Encefalopatia de Wernicke: afecção relacionada com a falta de vitamina B1 e a ingestão excessiva de glicose. Sintomas apresentados nessasituações caracterizadas por uma tríade: ataxia, oftalmoplegia e confusão mental;
Sintomas de Korsakoff: manifestação crônica da falta de vitamina B1. Os indivíduos afetados apresentam amnesia anterógrada, confabulação e desorientação.
	Hipervitaminose:
Altas doses pode levar a uma vasodilatação periférica, queda na frequênciarespiratória, convulsões, podendo levar à óbito por paralisia do centro respiratório.
	Uso Terapêutico:
É possível ser usada como mecanismo analgésico e anti-neurálgicos: interaçãocom os mediadores causadores de dor nos nociceptores, aumentando a disponibilidade e efetividade da noradrenalina e da 5-hidroxitriptamina na via descendente inibitória da dor; regeneração
de fibras de nervos danificados; estabilização da excitabilidade elétrica dos nervos inibindo descargas ectópicas; melhoria do transporte axonal, aumentando a velocidade de condução nervosa.
	Necessidades Humanas:
A recomendação diária da vitamina B1 é de 1,2 mg para adultos e de 0,9 mg para crianças (9 a 13 anos). Para mulheres grávidas ou lactantes, a quantidade aumenta para 1,4 mg.
	Fontes:
Cutícula do arroz, no levedo de cerveja, nos grãos, na gema de ovo, no fígado, no rim, na carne de porco, peixes, amendoim, nozes, legumes e em vegetais verdes e folhosos.
NIACINA
	Histórico:
A niacina foi descoberta como um composto químico, o ácido nicotínico, produzido pela oxidação da nicotina em 1867. No início dos anos 40, este composto foi renomeado como niacina como um acrónimo do inglês “nicotinic acid vitamin”, de modo a não ser confundido com a nicotina.
	Sinônimos:
A niacina é o termo mais frequentemente usado para se referir à vitamina B3 ou vitamina PP. Porém, Niacina é também a designação genérica para dois compostos semelhantes:
a) o ácido nicotínico;
b) e a nicotinamida.
	Formas ativas:
A niacina converte-se nas formas ativas de coenzimas NAD (Nicotinamida adenina di nucleotídeo) e NADPH2, participando em mais de 50 reações metabólicas.
	Metabolismo:
A niacina é metabolizada no estômago e intestino delgado rapidamente por difusão, sendo convertida a coenzimas ativas (NAD e NADP) nas células sanguíneas, rins, cérebro e fígado.
	Função:
Embora a função mais conhecida da niacina seja no metabolismo gerador de energia, a coenzima nicotinamida nucleotídeo não está firmementeligada à enzima, e é prontamente intercambiável através das células. Portanto a utilização da NAD ocorre em resposta ao dano oxidativo do DNA, e não no metabolismo gerador de energia.
	Sinais e Sintomas de Deficiência:
Falta de apetite, insônia,irritabilidade, diarreia, fadiga, problemas de pele e depressão são as principais complicações que afetam organismos com baixos níveis dessa vitamina, além de todos os sintomas da pelagra tais como desordens mentais (apatia, insônia, confusão mental, perdade memória), acloridria, glossite, estomatite, dermatite eritematosa, vaginite.
	Hipervitaminose:
Administração de doses maiores que 1750mg/dia ocasiona aumento da bilirrubina e das transaminases; arritmias, náuseas, vômitos, diarreia; úlcera péptica, hiperuricemia.
	Uso terapêutico:
O ácido nicotínico é utilizado clinicamente em altas doses (1 a 3 g/dia) como agente hipolipidêmico. Ele reduz tanto os triacilgliceróis (TAG) quanto o colesterol total em cerca de 20%, agindo como inibidor da síntese de colesterol. Tem efeito marcante na redução de LDL e VLDL e tem-se mostrado um dos agentes mais potentes no aumento de concentrações de HDL, com efeitos até maiores que os dos fibratos.
A vitamina exibe efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, também benéficosna prevenção de doenças cardiovasculares. Os mecanismos envolvidos nesta ação ainda não estão definidos. Contudo, raramente é utilizado isoladamente no controle de frações lipídicas, e sim em conjunto com outras drogas, especialmente em pacientes de altorisco. Em razão de seus efeitos colaterais já descritos e pelas várias formulações distintas disponíveis no mercado, seu uso farmacológico deve ser feito com prudência e sob monitoração clínica cuidadosa. O ácido nicotínico emdoses moderadas causa vasodilatação marcante, com enrubescimento, queimação e coceira da pele. Doses únicas muito altas de ácido nicotínico podem causar vasodilatação suficiente para levar à hipotensão.
	Necessidades Humanas:
As atuais estimativas de recomendações de ingestão para niacina são baseadas em estudos desenvolvidos na década de 1950, porém pesquisas recentes continuam em concordância em relação à ingestão de referência. A dose diária recomendada (DRA) desta vitamina é expressa em equivalentes de niacina (NE), uma fórmula queinclui tanto a niacina obtida através dos alimentos, como a niacina que é sintetizada pelo próprio corpo, derivada do aminoácido triptofano. A RDA é de 16 mg de NEs para homens adultos e 14 de NEs para as mulheres adultas.
	Fontes:
São fontes de niacina osseguintes alimentos: Carne bovina magra, fígado, aves, peixes, amendoim, ovos, leite, cogumelos, arroz, trigo e milho; castanha do pará, levedura, carnes magras, frutas secas, cereais integrais, brócolis, tomate, cenoura, abacate, batata-doce, entre outrasverduras e frutas.
ÁCIDO PANTOTÊNICO -VITAMINA B5
	Histórico:
O ácido pantotênico foi descoberto por Williams em 1933 como sendo uma substância essencial para o crescimento de leveduras. O seu nome vem do grego, em que Panthos significa de todos oslugares. Isso porque o ácido pantotênico é encontrado em toda a parte. O seu primeiro papel foi verificado que uma doença denominada pelagra dos pintos, curada com extratos de fígado, mas não com o ácido nicotínico. Foi demonstrado por Wooley e Jokes que ofator que curava a dermatite das aves era o ácido pantotênico. Vitamina Hidrossovúvel
	Sinônimos: Coenzima A.
	Funções:
O ácido pantotênico, como um constituinte do coenzima A, tem um papel chave no metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas e gordurase é por isso importante na manutenção e reparação de todas as células e tecidos. Está envolvido nas reações que fornecem energia, na síntese de compostos tão vitais como os esteróis (p.ex. colesterol), hormonais (p.ex. crescimento, stress e sexuais), fosfolípidos(componentes das membranas celulares), porfirina (componente da hemoglobina, o pigmento transportador de oxigénio dos glóbulos vermelhos) e anticorpos e no metabolismo dos medicamentos (p.ex. sulfonamidas). Outro papel essencial do ácido pantotenico é a sua participação na proteína transportadora de acil, uma enzima envolvida na síntese dos ácidos gordos.
O pantenol ou provitamina B5 é um derivado químico da vitamina B5. Ele é amplamente utilizado em produtos cosméticos e principalmente xampus ou produtos para o cabelo. Você deve saber que o pantenol é convertido rapidamente pelo nosso organismo em vitamina B5.
	Deficiência:
As manifestações clínicas que podem ser claramente identificadas como deficiência dietária do ácido pantoténico não foram identificadas, embora tenha estado implicada na síndrome de “pés ardentes”. Fadiga, dores de cabeça, perturbações de sono, náusea, dores abdominais, vômitos, fraqueza nas unhas e cabelos e flatulência. Os pacientes queixam-se de sensações de latejar nos braçose pernas, cãimbras musculares e coordenação diminuída. A deficiência dietária de ácido pantoténico em animais resulta numa variedade alargada de anormalidades, tais como crescimento retardado, fertilidade diminuída, lesões gastro-intestinais, problemas neuromusculares, problemas dermatológicos, necrose da glândula supra-renal e morte súbita. Manifesta-se por degeneração muscular,
	Uso terapêutico:
As recomendações desse nutriente são: 5 mg/dia para as mulheres e para homens é de, 6 mg/dia. Durante a gestação  e período de lactação é de 7 mg/dia (DRI, 1998).
	Metabolismo :
O ácido pantogênico administrado pela via oral é absorvido no intestino delgado, e em pequena extensão aparentemente também no estômago, sendo inicialmente convertido em forma livre por subdivisão enzimática. O próprio processo de absorção á aparentemente baseado na difusão passiva, sendo o mesmo processo para a absorção do pantenol que é oxidado em óxido pantogênico no organismo. Considerando a entrada e a excreção iguais, pode-se assinalarque o ácido pantotênico não é degradado no organismo, atingindo a excreção urinária cerca de 60 a 70% da quantidade administrada oralmente, sendo o restante excretado pelas fezes. O ácido pantogênico é sintetizado no intestino grosso pela flora intestinal.Apresenta também importância no metabolismo pela liberação de energia dos glicídios, lipídios e proteínas e também na síntese de aminoácidos, ácidos graxos, esteróis e hormônios esteroides, assim como elemento
essencial para a formação da porfirina, porção pigmentar da molécula da hemoglobina.
	Hipervitaminose:
Quando ingeridas em excesso, são facilmente excretadas pela urina e, assim devem ser continuamente supridas na dieta.
	Fontes:
Fígado, rim, coração, leveduras, ovos, leite, língua de boi, trigo,centeio, farinha de soja, brócolos, batata, cogumelos.
VITAMINA B2
	Histórico:
O nome riboflavina advém do fato de que essa vitamina contém uma molécula de ribose e pertence a uma classe de pigmentos amarelos conhecidos por nome flavinas. Fazem parte integrante da estrutura das enzimas as flavoproteinas que asseguram o transporte de íon hidrogênio no interior de várias células
A Riboflavina foi isolada pela primeira vez em 1879 pelo químico inglês A. Wynter Blyt. Em seus estudos relacionados a leite de vaca, observou a existência de um pigmento amarelo brilhante e deu o nome de lactocromo e que nós conhecemos como Riboflavina. No início da década de 30 do século xx, semelhantes descobertas com tons de pigmentos esverdeados fluorescente foram isolados deuma ampla variedades de fonte. Sendo assim reconhecido como constituinte da vitamina do complexo B..O termo Riboflavina designa uma vitamina do complexo B (vitamina B2) que é solúvel em água e contribui para o metabolismo das gorduras, dos açúcares e dasproteínas.
Sinônimos: Riboflavina, lactoflavina.
	Formas ativas:
A riboflavina é necessária na síntese dinucleotidio de flavina-adenina (FAD) e do mononucleotido de flavina (FMN) dois cofatores enzimáticos essenciaisno funcionamento de enzimas importantes em diversas vias metabólicas.
	Metabolismo:
No metabolismo dos lipídios essa vitamina é essencial para “queimar as gorduras”que ingerimos e ficam acumuladas no organismo. Auxilia no bom funcionamento e crescimento de células deixando-as saudáveis. Ajuda a metabolizar as outras vitaminas do complexo, como a B12.
	Funções:
Esta envolvida na transformação dos lipídios.
Proteínas e carboidratos em energia.
Protetor das bainhas dos nervos;
Atuam no transporte de oxigênioe dessa forma, na respiração celular e processos oxidativos;
Desempenha um importante papel na visão;
Conserva os tecidos e atua na regeneração sanguínea, no fígado e no trabalho cardíaco.
	Sinais e sintomas da deficiência:
Inflamações e feridas nos cantos da boca; Língua vermelha e inchada; Visão cansada e sensível à luz; Cansaço e falta de energia; Diminuição do crescimento; Dor de garganta; Inflamação e descamação da pele; Anemia.
Além da deficiência na dieta, a falta de vitamina B2 também pode ocorrerdevido a algum trauma sofrido pelo organismo, como queimaduras e cirurgias, ou devido à doenças crônicas como tuberculose, febre reumática e diabetes
Hipervitaminose:
O excesso dessa vitamina normalmente não provoca sintomas porque ela é facilmente eliminada através da urina. No entanto, nos casos de uso exagerado de suplementos alimentares, pode ocorrer o aumento do risco de desenvolver pedras nos rins, sensibilidade à luz, coceira e sensação de picadas na pele.
	Fontes:
Figado; Levedode cerveja; Leite e derivados; Carne bovina; Queijo; Amêndoa; Ovos; farinha de trigo; Grãos; Cereais; Brócolis e Espinafre.
	Uso terapêutico
A recomendação vitamina B2 para homens adultos saudáveis é de 1,3 mg por dia, enquanto para mulheres a quantidade deve é de 1,1 mg.
VITAMINA B6 ( PIRIDOXINA)
	Histórico:
A vitamina B6 foi descoberta quase como um produto secundário dos estudos sobre a pelagra, uma doença de deficiência causada pela ausência no corpo da vitamina niacina. A vitamina B6 ganhou umsignificado imenso com a descoberta do seu papel importante na nutrição humana e animal na década de 40.
	Sinônimos:
Piridoxina, piridoxol, fosfato de piridoxal
	Funções:
São produzidas pelo nosso organismo, mas não na quantidade desejada. Por isso,precisamos complementar a nossa dieta com os alimentos certos,é importante para o funcionamento do sistema nervoso e do sistema imunológico. Ela torna sua pele e seus músculos mais saudáveis.Ajuda na síntese de mais anticorpos evitando doenças e infecções, também te ajuda a dormir melhor porque melhora a produção de alguns hormônios relacionados ao sono.
Outra ação importanteestá relacionada ao bom funcionamento do sistema cardiovascular. A presença de uma quantidade acima dos valores normais de homocisteína está diretamente associada a um maior risco de problemas cardíacos.
A vitamina B6 exerce um importante papel de regular os níveis de açúcar no sangue. Níveis diferentes de açúcar no sangue oscilam o humor e a produção de energia. Alimentos cozidos e processados perdem parte da vitamina B6,secagem, congelamento ou enlatamento também pode reduzir o nutriente.
	Metabolismo:
A vitamina B6 consegue quebrar os aminoácidos para serem facilmente absorvidos pelo corpo, participando ativamente da construção muscular. Também ajuda na conversão de carboidratos em glicose, melhorando o desempenho nos treinos por disponibilizar mais energia.Quando essa proteína não se desenvolve da forma adequada, ela não é capaz de levar esse mineral para o restante do corpo, promovendo o desenvolvimento da anemia.A baixa dosagem de vitamina B6 no corpo pode provocar o aparecimento de uma doença chamada de Nevrite Periférica, uma inflamação que ocorre nos nervos causando degeneração dos mesmos. Outra importância dessa vitamina é o fato dela auxiliar na produção da bainha de mielina, uma substância de extrema importância para a condução das informações externas para serem interpretadas pelo nosso cérebro. É muito comum que alguns sintomastipicamente depressivos apareçam nas mulheres.Principalmente nos períodos da TPM e também da menopausa. A ingestão de vitamina B6 pode ajudar a controlar isso devido ao fato dela ajudar a liberar uma maior quantidade de serotonina. Esse hormônio age diretamente sobre diversas funções do corpo como osono, a temperatura corpórea, humor, controla o apetite e outros.
	Deficiência:
Suafalta pode causar diversos transtornos. Uma quantidade menor que a ideal pode desencadear anemia, problemas de pele, no sistema nervoso (formigamento em extremidades pode ser um sintoma) e cardíaco. Durante a gravidez é de suma importância que a gestantetenha uma dieta adequada dessa vitamina já que a falta dela pode prejudicar o desenvolvimento mental do recém-nascido.
	Fonte:
Sementede girassol; banana; feijão, aveia, gérmem de trigo, carne bovina, leite , aves, pão integral.
	Uso terapêutico:
Há uma recomendação diária dessa vitamina que é de 1,3 mg tanto para homens quanto para as mulheres até os 50 anos de idade. Acima disso, os homens devem ingerir 1,7 mg ao dia e as mulheres, 1,5 mg.
	Hipervitaminose:
Não é porque faz bem ao corpo que pode ingerir sem nenhum controle. O excesso de vitamina B6 no organismo também pode causar problemas bastante incômodos como insônia, dor de cabeça,náuseas e neuropatia periférica.
BIOTINA
	Histórico:
A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B essencial para função normal das células, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade da pele. Participa de numerosas reações decarboxilação como cofator indispensável.
	Sinônimos: Vitamina B7; Vitamina H
Formas Ativas: cis – 5 – (hexahydro-2-oxo-1H-thieno [3,4-d] imidazol -4yl) – valeric acid.
	Metabolismo:
A biotina é ingrida rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e aparece na urina predominantemente sob a forma de biotina intacta e em menores quantidades na forma dos metabólitos bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são incapazes de degradar o anel de biotina.
	Função:
Funcionamento das células do corpohumano, produz ácidos que mantém a pele, unhas e cabelos em bom estado, atuando também no sistema nervoso como calmante.
	Sinais e sintomas de deficiência:
A carência dessa vitamina pode causar alterações na visão, audição, retardar o desenvolvimento, causar dermatites, unhas fracas, pele seca e/ou escamosa,
dores musculares e anorexia.
Hipervitaminose: A biotina é hidrossolúvel, ou seja, é eliminada pelo corpo araves da urina quando em excesso
	Uso Terapêutico:
Grandes doses são administradas (5-10mg) alactentes com seborreia infantil e a indivíduos com alterações genéticas da enzimas dependentes de biotina. Os pacientes com nutrição parenteral prolongada devem receber formulações que contenha Biotina. Tende-se cada vez mis propor o emprego desta vitamina em adultos para o tratamento de acne e de todas as alopecias, com ou sem seborreia.
Necessidades Humanas: A dosagem usual de Biotina em adultos saudáveis é de 30 mcg por dia.
	Fontes:
Este presente em diversos alimentos, entre eles: leite e derivados (queijos, manteiga e iogurte), carne vermelha, aves, peixes, gema de ovo, nozes, soja, amendoim, espinafre, couve-flor, arroz integral, banana, morango, melancia. Também é possível encontra-la em farmácias e lojas de produtos naturais, na forma de pó para opreparo de bebidas ou em cápsulas.
CIANOCOBALAMINA
	Histórico:
Nas pesquisas de base parao presente trabalho, encontrei duas linhas interpretativas: Uma que coloca a cianocobalamina como análoga à vitamina B12 e outra que a descreve como pseudo-vitamina B12, já que apresenta moléculas muito semelhantes do ponto de vista estrutural, mas que não estão ativas no corpo, sendo muitas vezes prejudiciais para o organismo por prevenirem ou inibirem a absorção das formas ativas da B12. Essa segunda linha afirma que apenas recentemente, com a técnica de cromatografia em papel, é que foi possível diferenciar os dois ativos: os biodisponíveis e os semelhantes prejudiciais.
Alguns registros históricos referem-se apenas à cianocobalamina como análoga à B12. Sob essa ótica, a cianocobalamina (B12) passou a ser estudada a partir de 1926, quando médicos americanos descobriram que boas quantidades de fígado assado apresentavam um bom efeito no tratamento da anemia perniciosa. Em 1934 dois médicos de Harvard receberam o prêmio Nobel pela descoberta das propriedades terapêuticas da “cyanocobalamin”.	
A segunda linha interpretativa afirma que foi em 1948 que pesquisadores conseguiram isolar essa forma de vitamina, usando carvão ativado no processo. Entretanto foi somente em 1956 que perceberam que a cianocobalamina era, na verdade, resultado da contaminação do carvão ativado usado no processo de isolamento do composto e foi somente aí que ela recebeu essa denominação.
O termo "ciano" vem do procedimento isolado de absorção da vitamina em carvão ativado. Então, o que foi criado acidentalmente encontrou uma maneira viável para estabilizar a vitamina altamente sensível.
	Sinônimos:
Cianocobalamina, cobalamina, vitamina B12.
	Formas ativas:
A cianocobalamina pertence ao grupo químico das cobalaminas, que é um grupo de substâncias biologicamente ativas contendo cobalto.
	Metabolismo:
A cianocobalamina está unida a uma proteína e para ser utilizada deve ser hidrolisada pelo ácido gástrico, o qual se combina com uma glicoproteína secretada pelo próprio estomago: fator intrínseco (o fator extrínseco é a cobalanina). Essa proteína transporta a cianocobalamina até o íleo onde é absorvida.
Dessa forma, carne, ovos e leites após ingeridos sofrem ação de enzimas digestivas,as proteases pancreáticas. A vitamina é então liberada para se ligar a uma glicoproteína chamada de fator intrínseco (FI) que é produzido por células parietais do estômago. Este complexo formado (vitamina B12 + FI) resiste a ação de enzimas proteolíticas na luz intestinal até a sua chegada ao íleo terminal, onde se liga a receptores do epitélio intestinal sendo avitamina B12 absorvida. Após a absorção, ela se liga a transportadores plasmáticos, que a conduzem até a corrente sanguínea e posteriormente à distribuem para as células com receptores específicos. O fator intrínseco (FI) não é absorvido, sendo excretado.
	Função:
A cianocobalamina desempenha um papel importantíssimo no organismo, sendo responsável por inúmeras funções, enumeradas a seguir:
1. É necessária para o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue, ou seja, para a hematopoiese normal, além da maturação de células vermelhas do sangue, pois regula a função de órgãos hematopoiéticos.
2. Possui propriedades que impedem o fígado gordo, aumentam a atividade das enzimas, aumenta o consumo de oxigênio pelas células em hipóxiaaguda e crônica.
3. Auxilia na remoção de um fator de risco para a doença cardíaca — a homocisteína — que é um aminoácido que, concentrações elevadas no sangue, aumenta em muito a probabilidade de um acidente vascular cerebral e/ou enfarte do miocárdio.
4. Em parceria com a vitamina A está envolvida na divisão celular, inerente em todas as células vivas. Sem a cianocobalamina (B12) fica impossível promover a síntese de tecidos do corpo. É vital para ingestão e metabolismo do caroteno, de modo a transformá-lo em ativos de vitamina A.
5. A cianocobalamina desempenha um grande papel na redução do colesterol no sangue.
6. Reduz os sintomas de demência senil, e confusão mental.
7. Em conjunto com outras substâncias, ativa o processo básico da vida, ou seja, asíntese de ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos. Eles são substâncias protéicas que constituem o núcleo das células e que contém toda a informação genética.
8. Desempenha um papel enorme no corpo humano, participando na produção de melatonina — o hormônio responsável pela reestruturação do ritmo do nosso relógiobiológico.
9. Restaura a capacidade do sistema imunitário para resistir bactérias e outros micróbios.
10. Alivia a dor associada com dano do nervo na neuropatia diabética.
11. Ajuda a corrigir a pressão arterial baixa.
12. É um nutriente essencial para a saúde dos órgãos reprodutores, tanto em homens como em mulheres. Nos homens, é responsável por aumentar o teor de esperma.
13. A cianocobalamina também é necessária para manter um sistema nervoso saudável. Os nervos do corpo são rodeados por uma bainha de isolamento de gordura que compreende um complexo de proteínas (bainha de mielina). A vitamina B12 converte o ácido propiônico e metilmalónico em âmbar, que faz parte da porção lipídica da mielina. A deficiência de vitamina B12 prolongada pode levar à degeneração das fibras nervosas e danos irreversíveis para o sistema nervoso.
14. Em parceria com a vitamina C, ácido fólico e ácido pantotênico, a vitamina B12 está ativamente envolvida no metabolismo de proteínas, gorduras e hidratos de carbono.
	Sinais e Sintomas de Deficiência:
Como ela é essencial para o funcionamento correto de todas as células do organismo, especialmente aquelas do trato gastrointestinal, tecido nervoso e medula óssea, suadeficiência está associada a distúrbios hematológicos, neurológicos e psiquiátricos, podendo dar origem ao desenvolvimento de diversos problemas, tais como: anemia perniciosa, distúrbios neurológicos, mau odor corporal, distúrbios capilares, palpitações eproblemas menstruais.
Além disso, a deficiência de vitamina B12 pode causar uma interrupção na produção das cadeias de DNA (mesmo não ocorrendo alteração na produção de RNA). Isso traz sérios danos à nossa saúde e o sistema mais prejudicado é o sanguíneo, pois essa vitamina participa diretamente da formação e maturação das células vermelhas. Entretanto, as manifestações nem sempre são severas, podendo ser brandas e até mesmos assintomáticos.
	Hipervitaminose:
Em excesso, o consumo da vitamina B12 pode se tornar prejudicial, já que pode atingir órgãos importantes como o baço (órgão diretamente ligado ao sistemasanguíneo) ou provocar aumento na produção de linfócitos. O consumo excessivo normalmente acontece pelo uso de suplementos.
	Uso terapêutico:
Dependendo do quadro clínico desenvolvido, o tratamento se faz através de reposição com injeções de vitamina B12 por via parenteral e nos casos em que a deficiência é devido a uma dieta restritiva, como nos vegetarianos radicais, pode ser feita a suplementação por via oral.
Há relatos de caso que comprovam que a simples suplementação via oral de cianocobalamina mostrou eficácia o tratamento de estados depressivos.
Uma dieta rica em alimentos que contenham vitamina B12 é útil para reduzir o nível de colesterol no corpo humano. Além disso, esta vitamina ajuda a controlar o nível de triglicéridos para cuidar do bom funcionamento do coração humano, sendo ela receitada como coadjuvante em quadros de hipercolesterolmia.
A vitamina B12 também é eficaz no tratamento da doença de Alzheimer, tendo sido relatado por especialistas médicos que os pacientes que sofrem desta doença contêm uma menor quantidade de vitamina B12 nos seus corpos e quando suplementados através da alimentação ou mesmo em sua forma farmacológica,reduz os os sintomas da doença.
	Necessidades Humanas:
A ingestão dietária recomendada de vitamina B12 está entre 0,3-5,0 mcg(microgramas)/dia em 25 países. Desde 1989 que o Comité de Alimentação e Nutrição da Academia Nacional das Ciências recomenda uma dose diária de 2,0 mcg para adultos, 0,3 mcg para os bebés até os seis meses e 0,5 mcg/dia para aqueles entre os seis meses e um ano.
É recomendado um aumento de 2,2 mcg/dia durante a gravidez de 2,6 mcg/dia para a amamentação de modo a cobrir as necessidades aumentadas do feto/bebé. O Comité para a Nutrição da Academia Americana de Pediatria recomenda uma ingestão diária de vitamina B12 de 0,15 mcg/100 kcal de energia ingeridos para os bebés e crianças. Outras autoridades sugerem ingestões de 0,3-0,5 mcg (0-1 anos de idade), 0,7-1,5 mcg (1-10 anos) e 2 mcg (> 10 anos). A dieta ocidental “média” fornece provavelmente 3-15 mcg/dia, mas pode variar de 1-100 mcg/dia.
	Fontes:
A vitamina B12 é essencialmente obtida nos alimentos de origem animal, emparticular acarne de órgãos (fígado, rins, coração, cérebro). Outras boas fontes são o peixe, os ovos e os lacticínios. Os alimentos de origem vegetal são essencialmente desprovidos de vitamina B12.
ÁCIDO FÓLICO
	Histórico:
A vitamina B é um composto hidrossolúvel, que reage com várias reações químicas do organismo humano principalmente na respiração celular, fornecendo energia (ATP) para o metabolismo, foi descoberta por volta de 1900 pelo bioquímico polaco Kazimierz Funk numa experiência para estudar a razão pela qual as pessoas que comiam arroz integral eram menos vulneráveis à terríveis doença de beribéri do que as que optavam por arroz branco, a partir disso geraram muitos estudos. Um dos complexos da vitamina B, o ácido fólico¹, folatos² (após a síntese se prolongam do ácido fólico em três aspectos; possuem resíduos adicionais de unidades de glutamatos (poliglutamatos), sofrem redução para diou tetra-hidroderivados; e podem conter unidades carbônicas adicionais, tais como, radicais metil, formil, metileno ligados aos átomos de nitrogênio) ou Vitamina B9/M foi em 1941 quando foi isolado a partir de folhas de espinafre que recebeu esse nome, mas só foi consolidada na sua forma cristalina em 1943 por Bob Stokstad e em 1945 por Angier, sendo assim reconhecido por ser molécula constituída por três componentes:ácido glutâmico, ácido pteróico e ácido para-aminobenzóico (PABA).
	Forma ativa:
O ácido fólico é uma molécula sintética que o corpo pode usá-la dessa maneira. A forma natural já mencionada da substância bio-ativa tem o nome de folato e o corpo pode usar com diferentes variações químicas (normalmente, o organismo é capaz de assimilar e processar o ácido fólico, mas nem sempre é o caso).
A vitamina B12 e o ácido fólico tem interações muito próximas, elas estão envolvidas na produção de metionina-sintetase responsável pela conversão de homocisteína (prejudicial em doses altas) em metionina. Esta vitamina B12 aqui já citada é responsável pela ativação do ácido fólico que será convertida na sua forma biologicamente ativa(tetrahidrofolato) através de um processo múltiplo. Dessa forma deficiência da vitamina B12 leva indiretamente a do ácido fólico, e se a quantidade de ácido fólico for o suficiente ao corpo, ele não desempenha seu papelcorretamente se não tem vitamina B12 suficiente. Mas ela não pode fazer a reciclagem da homocisteína³ sem a presença de ácido fólico, portanto, de certa forma essas vitaminas dependem uma da outra.
Durante a gravidez o ácido fólico é particularmente preocupante em caso de deficiência, poissuas atividades são dobradas e dificilmente reestabelecidas apenas por fontes de alimentos (por isso, recomenda-se a suplementação de ácido fólico).
A união do ácido fólico a outras proteínas é grande, e armazenado na maior parte no fígado, onde também émetabolizado.No fígado e no plasma, há presença de ácido ascórbico (vitamina C), onde o ácido fólico converte-se em ácido tetrahidrofólico, que é a sua forma metabolicamente ativa, pela ação da enzima dihidrofolato redutase. Sendo eliminado pelas fezes epela urina.
	Metabolismo:
A maior parte ingerida de folato está na forma de poliglutamatos reduzidos, e ligado as proteínas. Essa formas se modificam no intestino para que ocorra absorção, a qual requer a perda de resíduos de glutamato a partir da enzima pteroilpoliglutamato hidrolase, conversão em formas oxidadas devido à alta instabilidade da vitamina, e liberação de suas proteínas alimentares por ação das proteases digestivas. Os monoglutamatos formados são absorvidos mediante mecanismo de transporte ativo em toda a extensão luminal do intestino delgado, sendo o seu terço proximal o principal local de absorção. Por apresentar proteínas ligantes de folato na borda em escova, está envolvida com o transporte ativo, visto que possui uma alta afinidade com o folato. Porém, quando há altas doses, o mecanismo que o organismo escolhe para absorção da vitamina é o da difusão passiva. Para que ocorra a absorção da membrana basolateral para o sangue, é necessária a ação de enzimas presentes na superfície da borda em escova dos enterócitos, convertendo-os em suas formas ativas a partir da re-adição de novos resíduos de poliglutamatos e voltando à forma reduzida. A vitamina B12 é necessária também na captação e na utilização adequada de folato.
Em outras palavras, ela atua como uma coenzima em numerosas reações metabólicas essenciais. Tem um papel importante no metabolismo dos aminoácidos, que são os constituintes das proteínas. Está também envolvida na síntese dos ácidos nucleicos, e nas moléculas que transportam a informação genética nas células, e também na formação das células sanguíneas e de alguns dosconstituintes do tecido nervoso.
	Função:
No organismo a sua principal função é na formação de proteínas estruturais e da hemoglobina. Mas, também é eficaz para o tratamento de certas anemias, ajuda na manutenção de espermatozoidessaudáveis, reduz o risco do mal de Alzheimer, componente indispensável para uma gravidez saudável, aumenta a lactação, melhora as ulcerações orais, pode ajudar a evitar doenças cardíacas e derrame, no controle da hipertensão, aumenta o apetite,tem função na correta maturação do tubo neural, intervem na formação das purinas e pirimidinas, assim participando na formação do DNA, RNA e proteínas.
	Sinais e sintomas de deficiência:
Segundo osespecialistas em nutrição a deficiência dessa vitamina ocorre de acordo com o inadequado consumo de alimentos ricos nessa vitamina (de acordo com a absorção ineficiente pelo corpo ou ainda em virtude de um metabolismo alterado). Uma das principais clínicaspela falta e folato nos indivíduos, é a sensação de cansaço, diarreia, dores no abdômen, problemas de crescimento, em alguns casos podem ocorrer dor provocado por úlceras na boca, língua e na faringe, além de perda de cabelo, problemas na pele.
Os níveisde ácido fólico no sangue correlacionam-se bem com um menor risco de câncer no estômago, esófago, mama ( na mama é ainda um pouco controverso o papel do folato ser benéfico ou prejudicial sobre a sua evolução ) e ovário. Tem sido, pelo contrário, referidoque altas concentrações de ácido fólico podem ser promotor para a iniciação de alguns tumores ou ajudam
a evolução de tumores já declarados. O folato tem mostrado desempenhar um duplo papel no desenvolvimento do câncer: ingestão insuficiente do folato podefacilitar a carcinogênese e alta ingestão de folato promove a evolução de um câncer já existente.
	Hipervitaminose:
Embora não seja tóxico ao homem, doses elevadas dessa vitamina podem ocasionar interferência na absorção do mineral zinco, euforia,excitação, hiperatividade e pode interferir no tratamento de doenças anticonvulsivas com produtos químicos.
	Uso terapêutico:
As células de rápida proliferação sãoaltamente dependentes de um abundantesuprimento de folato reduzido (5,6,7,8-THF), forma funcional principal do ácido fólico. Esta vulnerabilidade tem sido explorada amplamente na área de pesquisa do câncer, sendo os agentes antineoplásicos antifolatos as classes mais estudadas. O folato natural é convertido na célula a poliglutamato pela adiçãode um resíduo de glutamato.
Este processo é análogo para o folato natural e os antifolatos, sendo conhecido como poliglutamação. Desta maneira, o folato não atravessa a membrana, sendo retido e concentrado dentro da célula, disponível para as reações metabólicas ou mesmo aumentando a ação citotóxica dos antifolatos. A resistência celular ao antifolato pode ser causada pela redução da habilidade da célula para a poliglutamação ou mesmo por alterações da afinidade do carreador ao antifolato. Muitas drogas afetam a absorção e o metabolismo do ácido fólico. As diferenças no efeito dos vários folatos na proliferação celular estão relacionadas com as diferenças na captação.
	Necessidades humanas e fontes:
Ressaltando o já dito em suas funções, é responsável por prevenir nanismo, câncer de estômago, pulmão, intestino grosso … doenças cardiovasculares, entre outros. Alguns alimentos que contém uma alta concentração desse ácido fólico, são: espinafre, aspargo, brócolis, vegetais de folhas verde-escuras, fígado, frutascítricas, gema de ovo, levedo de cerveja, cenoura, champignon, ervilha, aspargo, arroz branco, abacate, feijão, tomate, lentilha, grão-de-bico, banana. E o cozimento prolongado desses alimentos pode destruir aproximadamente 90% da propriedade de ácido fólico.
Vale lembrar, que em mulheres grávidas, a presença desses alimentos na dieta nem sempre é capaz de atender as necessidades de vitamina B9; logo, faz-se necessário uma suplementação dessa vitamina neste período.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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