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PDTA RESUMO NP2


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ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA
_O sujeito humano é projeto a ser construído, também o objeto. Nenhum tem existência prévia a Priori, eles se constituem na interação. Se constroem. Movimento do pensamento. Constitui-se pela interação do indivíduo com o meio físico e social, o simbolismo humano e relações.
_ O sujeito ao nascer, apesar de fascinante bagagem hereditária, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento ou o mais elementar ato simbólico;
_O meio social, por mais que sintetize milhões de anos de civilização, não consegue ensinar para um recem nascido o mais elementar conhecimento objetivo.
_o princípio da transformação está na essência do próprio ser. Novamente, o sujeito é um projeto a ser construído; objeto também é um projeto a ser construído.
_Sujeito e objeto não tem existência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação. Eles se constroem.
_O sujeito age sobre o objeto, assimilando-o: essa ação assimiladora transforma o objeto. O objeto, ao ser assimilado, resiste aos instrumentos de assimilação de que o sujeito dispõe no momento. Por isso, o sujeito reage refazendo esses instrumentos ou construindo novos instrumentos, mais poderosos, com os quais se torna capaz de assimilar, isto é, de transformar objetos cada vez mais complexos. Essas transformações dos instrumentos de assimilação constituem a ação acomodadora. Conhecer é transformar o objeto e transformar a si mesmo. O conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. O sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social.
_Construtivismo significa: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do individuo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.
_Em Piaget, aprendizagem só tem sentido na medida em que coincide com o processo de desenvolvimento do conhecimento, com o movimento das estruturas da consciência. 
_Construtivismo não é método, não é currículo é CONCEITO.
_A educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condições de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído.
_O conhecimento é uma construção. O sujeito age, espontaneamente – isto é, independentemente do ensino mas não independentemente dos estímulos sociais, com os esquemas ou estruturas que já tem, sobre o meio físico ou social. Retira (abstração) deste meio o que é do seu interesse. Em seguida, reconstrói (reflexão) o que já tem, por força dos elementos novos que acaba de abstrair. Temos, então, a síntese dinâmica da ação e da abstração, do fazer e do compreender, da teoria e da prática. É dessas sínteses que emerge o elemento novo, sinteses que o apriorismo e o empirismo são incapazes de processar porque só valorizam um dos pólos da relação.
_Na visão construtivista, sujeito e meio têm toda a importância que se pode imaginar, mas essa importância é radicalmente relativa.
_A novidade cria-se na exata medida da relação dinâmica entre indivíduo e sociedade, entre sujeito e objeto, entre organismo e meio.
_Se o professor conceber o conhecimento do ponto de vista construtivista, ele procurará conhecer o aluno como uma síntese individual da interação desse sujeito com o seu meio cultural (político, economico e social).
_Segundo Piaget o aluno é um sujeito cultural ativo cuja ação tem dupla dimensão: assimiladora e acomodadora. Pela dimensão assimiladora ele produz transformações em si mesmo, no mundo subjetivo, enquanto pela dimensão acomodadora produz transformações em si mesmo, no mundo subjetivo. ASSIMILAÇAO E ACOMODAÇAO constituem as duas faces, complementares entre si, de todas as suas ações.
	ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL
Características Gerais
Surge em um contexto pós segunda guerra mundial e se liga a problemática da democratização da cultura;
A principal preocupação é com cultura popular que em países industrializados abrange toda a população. Já em países não-industrializados a cultura volta-se para a população mais carente.
Homem e mundo: segundo Paulo Freire, o homem é o sujeito da educação.
O homem é formado pela educação que tem, sendo assim, esta educação deve ser feita de modo que capacite o homem para fazer escolhas acertadas em suas vidas por seus próprios méritos, e não apenas ensiná-los a se ajustar nas exigências da sociedade que vive.
Nessa abordagem evidencia-se uma tendência interacionista, já que há interação homem-mundo, sujeito-objeto, é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito da sua praxis.
Mundo
É o meio onde o homem vive e se desenvolve, formando sua própria cultura.
Visão de homem
O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre o meio ambiente concreto.
O homem é um ser situado no mundo e com o mundo, portanto, não pode ser avaliado sem que seu contexto de inserção no mundo seja avaliado.
Sociedade e Cultura
O homem cria a cultura na medida que vem se integrando nas condições de seu contexto de vida.
A história consiste nas respostas dadas pelo homem à natureza, aos outros homens, às estruturas sociais, e na sua tentativa de ser progressivamente cada vez mais o sujeito da sua praxis, ao responder aos desafios de seu contexto.
É necessário que o homem entenda que ele também é um objeto na sociedade e que ele a constrói e muda com seus atos.
Conhecimento
O homem animal “racional” só se torna racional de fato quando ele adquire o conhecimento, e este nunca pode ser dele retirado.
A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização.
Educação
O homem nessa abordagem é o sujeito da educação pois ela se dá através da reflexão sobre o homem pela análise do meio de vida desse homem concreto;
O homem não participará ativamente da história, da sociedade, da transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da realidade e, mais ainda da sua própria capacidade de transformá-la.
A educação se dá enquanto processo, em um contexto que deve necessariamente ser levado em consideração.
Nessa abordagem a educação é um fator de suma importância na passagem das informações mais primitivas de consciência para a consciência crítica, que por sua vez não é um produto acabado, mas um vi-a-ser contínuo.
Escola
Para Paulo Freire, a educação assume caráter amplo, não restritra à escola em si e nem em um processo de educação formal.
Caso a escola seja considerada, deve ser el um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos, no processo de conscientização, o que implica uma escola diferente da que se tem atualmente, com seus currículos e prioridades.
Ensino-aprendizagem
Uma situação de ensino-aprendizagem, entendida em seu sentido global, deverá procurar a superação da relação opressor-oprimido.
Professor-aluno
A relação professor-aluno é horizontal é não imposta;
Para que o processo educacional seja real é necessário que o educador se torne educando o educado por sua vez, educador;
O homem assumirá posição de sujeito de sua própria educaçao e, para que isto ocorra, deverá estar conscientizado do processo: é portanto, muito difícil pretender participar de um processo educativo que por sua vez, é processo de conscientização, a menos que seja consciente de si e de tal processo;
Um processo que esteja engajado numa prática transformadora procurará desmistificar e questionar, com o aluno, a cultura dominante, valorizando a linguagem e cultura deste, criando condições para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura.
O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos, a consciênciaingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem.
Haverá preocupação com cada aluno em si, com o processo e não com produtos de aprendizagem acadêmica padronizados.
Metodologia
O método de alfabetização tem que ser ativo, dialógico e crítico.
Os alunos irão aprender com suas próprias experiências analisando os aspectos e através do diálogo enriquecerá seu vocabulário e seus conhecimentos.
Características básicas:
Ser ativo
Dialógico
Critico
Criar um conteúdo programático próprio e usar técnicas tais como redução e codificação.
Avaliação
A avaliação do processo consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professores e alunos.
Qualquer processo formal de notas ou exames deixa de ter sentido em tal abordagem.
No processo de avaliação proposto tanto alunos como professores saberão quais as dificuldades e quais os progresso.
Considerações Finais
Para Paulo Freire, a educação não se restringe às situações formais de ensino-aprendizagem.
Numa abordagem socio-cultural, a educação assum um caráter amplo.
NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, OS HOMENS SE EDUCAM ENTRE SI, MEDIATIZADOS PELO MUNDO. Paulo Freire.
	ABORDAGEM PSICANALÍTICA
Quais são os processos que levam a criança ao conhecimento, segundo a Teoria Psicanalítica?
_A angústia das perdas (angustia da castração) é que faz querer saber.
Para Freus o funcionamento psiquico pode ser fruto direto das influências educativas recebidas pelo indivíduo. Dessa forma, as ideias de Freud sobre educação se encontram em conexão com seus conceitos para compor a teoria psicanalítica.
_Freud apresenta os limites da ação pedagógica entre proibir e permitir ao aluno a realização de seus desejo, em função da complexidade da psique humana, dos muitos obstáculos interiores ao processo de amadurecimento, do conflito entre desejo individual e as exigências da vida em comunidade. 
_Freud questiona quais seriam os determinantes psiquicos que levam alguém a ser um “desejante de saber”. Estudar esse tema em uma perspectiva freudiana significa entender o processo ou a razão pela qual o sujeito se sente motivado para o conhecimento.
Início do desenvolvimento > conhecimento ocorre por meio das investigações sexuais infantis – na busca da criança compreender seu lugar sexual no mundo (menino/menina; feminino/masculino). A compreensão da diferença causa uma angústia que impulsiona a criança a querer saber mais.
O ato de aprender envolve uma relação com outra pessoa – o professor – “aprender é aprender com alguém. Esse professor está colocado numa determinada posição que pode ou não propiciar a aprendizagem. 
Um professor só pode ser ouvido quando está revestido de uma importância especial por seu aluno. Por isso, a relação entre professor e aluno não está no valor dos conteúdos cognitivos transmitidos, e sim no campo que se estabelece entre o professor e seu aluno, nas relações afetivas entre ambos, uma relação afetiva primitivamente dirigida ao pai. É esse mesmo campo que se estabelece as condições para o aprender, sejam quais forem os conteúdos transmitidos. Transferência.
Em outras palavras, um professor pode tornar-se a figura a quem serão endereçados os interesses de seu aluno porque ele é o objeto de uma transferência. E o que se transfere são as experiências vividas primitivamente com os pais.
O aluno transfere para o professor os sentimentos carinhosos ou agressivos de sua relação com os pais. Conscientemente ou não, o professor utiliza a ascendência que adquire sobre o aluno, para transmitir ensinamentos, valore, inquietações. 
Na escola, como na vida, somente aprendemos por amor a alguém.
_Portanto, transferir é conferir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo, e o aprendizado está pautado nessas relações transferenciais.
_Na medida em que ocorre a transferência, o professor torna-se depositário de algo (positivo ou negativo) que pertence ao aluno, e isso lhe confere um poder na relação. 
_Em outras palavras, a ideia de transferência mostra que aquele professor em especial foi “investido”pelo desejo daquele aluno, e é a partir desse investimento que a palavra do professor ganha poder, passando a ser escutada. Tudo o que o aluno quer é que esse professor suporte esse lugar em que ele foi colocado.
_Cabe ao professor renunciar a um modelo determinado por ele próprio, aceitar o modelo que o aluno lhe confere, ser atravessado pelo seu desejo e conduzi-lo a conquista de uma autonomia.
_Se o professor subjulgar o aluno impondo seus próprios valores e ideias, impondo seus próprios desejos, impedirá a possibilidade de aprendizagem no aluno, fazendo que o desejo do aluno cesse. O aluno aprenderá o que é dado, mas não se tornará um sujeito pensante, crítico e autônomo.
_O professor, por seu turno, também é movido pelo desejo que justifica sua ação docente. Mas, estando ali, ele precisa renunciar a esse desejo, para permitir a aprendizagem do aluno. Eis o desafio.
Vamos deixar claro para nós mesmo qual a tarefa mais imediata da Educação. A criança deve aprender a dominar seus instintos. É impossível lhe dar liberdade para seguir sem restrições a seus impulsos (…) Logo, a Educação tem que inibir, proibir, reprimir, e assim fez e todos os tempos.
 Por essa razão, educar para Freud é uma profissão impossível.
	INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Perfil das pessoas inteligentes (segundo Goleman)
Aproveita os recursos internos e externos para resolver desafios;
Hoje temos no dia-a-dia:
Muitas tarefas que devem ser executadas com agilidade, o que leva as pessoas a terem muitas interdenpendências o que ocasiona muitos conflitos. Em diversas situações ocorre muitas “puxadas de tapete”.
Pessoas inteligentes, em situações de stress e competição optam por colaborar em vez de puxar o tapete. Segundo os conceitos de QE, essa é a melhora situação nesse contexto.
Conceitos de Inteligência
QE é o maior responsável pelo sucesso e insucesso das pessoas no trabalho pois estamos envolvidos por relacionamento interpessoais constantemente.
Desta forma, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Principais Conceitos
1. Pessoas agem motivada mais pelas emoções (QE) do que pela razão (QI).
Valores, crenças e decisões dependem mais de fatores internos, emotivos do que racionais. 
Quando algo acontece a razão vem depois do ato consumado, depois do impulso mais imediato que é a emoção.
QE pesa 2x mais que QI e as aptidões inatas na conquista de bons resultados.
É mais importante saber gerir emoções, promover cooperação e ambiente de harmonia com quem se trabalha, decidir com justiça e discernimento, desenvolver autoconhecimento e ter empatia.
Nessa perspectiva intuição conta e é fundamental na tomada de decisão.
Mas o que é QE?
QE é ter a capacidade de saber gerenciar emoções, promover cooperação e ambiente de harmonia entre as pessoas com quem se trabalho, tomar decisões adequadas, desenvolver o auto-conheciemnto (de si e daqueles com quem se relaciona) e ter empatia.
Com o que QE está relacionada?
Motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações;
Controlar impulsos canalizando emoções para situações apropriadas;
Praticar gratificação prorrogada;
Motivar pessoas ajudando-as a liberarem seus melhores talentos e conseguir seu engajamento aos objetivos de interesses comuns. É o depósito da memória emocional.
As 5 áreas de habilidade que apresenta que o sujeito tem QE:
Autoconhecimento Emocional -> reconhecer um sentimento no momento em que acontece.
Controle Emocional -> ter habilidade de lidar com seus próprios sentimentos adequando-os para a situação.
Automotivação -> dirigir emoções a serviço de um objetivo é de extrema importância para se manter caminhando sempre em busca.
Reconhecimento de Emoções em outras pessoas.
Habilidade de relacionamentos interpessoais.
Competência Social, o que é?
Nas relações de trabalho conta mais a “competênciasocial”do que a “competência técnica”. Aqui Competência Social significa:
Controle das emoções
Confiabilidade
Estabilidade
Disciplina
Colaboração
Autenticidade
Ética
Responsabilidade
SEGREDO: saber se adaptar aos mais diversos contextos e situações, inclusive não perdendo o controle em momentos difícieis.
Como utilizar a QE de modo produtivo?
Habilidade para trabalho em equipe: estabelecer redes sociais e construir relacionamentos mesmo com pessoas de temperamentos diferentes.
Exercício constante de diálogo e de auto-análise, mantendo a humildade em reconhecer os próprios limites e não hesitando em dividir os problemas.
Onde está o centro nervoso do QE?
AMÍGDALA -> localizada na base do cérebro -> onde se processam as reações de sobrevivência, armazenadas desde épocas primitivas por uma espécial de “memória emocional”.
Qual a importância das emoções:
IMPORTÂNCIA DAS EMOÇÕES: sobrevivência, tomadas de decisões, ajuste de limites, comunicação e união.
Princípios da Educação Emocional (pais e professores)
São os preparaodres emocionais dos filhos/alunos;
Devem aproveitar os estados de emoções dos filhos/alunos para ensinar estratégias para lidar com os altos e baixos da vida.
Como tornar-se um preparador Emocional?
Perceber as emoções dos outros e suas próprias;
Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e orientação;
Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança;
Ajudar “o outro” a verbalizar as emoções;
Impor limites e ajudar a encontrar soluções ara seus problemas.
Função da instituição
Cabe, portanto, investir menos esforços em quantificar e mais tempo e enfoque, na aprendizagem;
Compartilhar responsabilidades com seus alunos;
Investir nas tecnologias modernas de ensino;
Investir na formação de valores e qualidade dos relacionamentos humanos.
Identificar e promover talentos individuais;
Promover reciclagem permanente dos professores;
Enfatizar atividades em grupo;
Enfatizar a criatividade de cada aluno;
Ensinar o aluno como aprender.
EDUCAR PARA A VIDA.
	INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Tipo de Inteligências:
Inteligência verbal ou linguística: Habilidade para lidar criativamente com as palavras, tanto no oral como na escrita. Ex.: Poetas, escritores, jornalistas, publicitários, vendedores.
Inteligência lógico-matemática: Capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo. Ex.: Matemáticos, físicos, engenheiros.
Inteligência cinestésico corporal: Capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis (autocontrole e destreza corporal). Ex.: Atletas, educador físico, malabaristas, mímicos.
Inteligência espacial: Capacidade de formar um modelo mental preciso de uma situação espacial e utilizar esse modelo para orientar-se entre objetos ou transportar as características de um determinado espaço (noção de espaço e direção). Ex.: Arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros, escultores, decoradores.
Inteligência Musical: Capacidade de organizar sons de maneira criativa, a partir da discriminação de elementos como tons, timbres e temas. Não há necessidade de aprendizado formal. Ex.: Músicos, maestros, instrumentistas.
Inteligência Interpessoal: Capacidade de dar-se bem com as pessoas, compreendendo-as, percebendo suas motivações ou inibições e sabendo como satisfazer suas expectativas emocionais. Habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. Ex.: Pessoas de fácil relacionamento, como líderes de grupo, políticos, terapeutas, professores e animadores de espetáculos.
 Inteligência Intrapessoal: Capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima. Ex.: Indivíduos com equilíbrio emocional, geralmente por isso são líderes (Nelson Mandela, Jesus Cristo).
Inteligência Pictográfica: Habilidade que a pessoa tem de transmitir pelo desenho que faz objetos e situações reais ou mentais. Ex.: Pintores, artistas plásticos, desenhistas, ilustradores, chargistas.
Inteligência Naturalista: Capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural e defender, estudar, pesquisar os fenômenos do ambiente.Ex.: Ecologistas, ambientalistas.
Inteligência Social: O autor afirma que as interações sociais moldam o cérebro através da “neuroplasticidade”, como se o cérebro fosse sendo moldado a partir das práticas de interação social que estabelecemos. Muito mais do que influenciar o comportamento, a maneira como o ser humano lida com o outro, em diversas situações, delineia novos mecanismos cerebrais. 
Inteligência Espiritual: Esta inteligência nasce do espírito e nos faz alertas e atentos ao que se passa dentro de nós mesmos e à nossa volta, seja dormindo ou na vigília física. Ex.: a clarividência, a premonição, a telepatia, o “déjà vu”, a vidência de auras, a experiência fora do corpo, a consciência cósmica, os pressentimentos, a sincronicidade, os aparentes acasos, as coincidências e os sinais. 
A ESCOLA DE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
A escola deve favorecer situações de aprendizagem para o desenvolvimento de todas as inteligências, a fim de que o aluno possa atingir seus objetivos profissionais e de lazer a partir do seu espectro particular de inteligências.
Um ou mais tipos de inteligências podem ser usadas como ‘rotas secundárias’ para ajudar o aluno a desenvolver outras inteligências. 
O QUE É ESPECTRO
O espectro é uma espécie de mandala ou mosaico que apresenta as inter-relações naturais existentes entre as inteligências múltiplas em um sujeito.