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MODELOS PEDAGÓGICOS E EPISTEMOLÓGICOS EM EDUCAÇÃO 
 
Ao longo da história tanto a Filosofia como a Psicologia exerceram grande influência nos procedimentos pedagógicos adotados pelas escolas. 
 
O que é Epistemologia? 
 
É a parte da Filosofia que estuda o conhecimento. Os epistemólogos buscaram 
responder, desde a Grécia Antiga até os tempos atuais, a seguinte questão: 
Como o homem chega ao conhecimento? 
 
Diferentes correntes epistemológicas respondem a essa pergunta de maneira 
diferente: 
 
Como você explica a origem do conhecimento? Depende apenas de fatores 
internos ou somente de fatores externos ao sujeito? “Pau que nasce torto 
morre torto?” ou “Diga-me com quem andas e te direi quem és?” 
 
1. Inatismo ⇒a origem do conhecimento é endógena (interna); a ênfase está no 
desenvolvimento, no sujeito. (S←O) 
 
2. Empirismo ⇒a origem do conhecimento é exógena (externa); a ênfase está na 
aprendizagem, no objeto. (S→O) 
 
3. Interacionismo ⇒a origem do conhecimento é endógena e exógena; a ênfase está no desenvolvimento e na aprendizagem – sujeito e objeto. (S↔O) 
 
Essas correntes epistemológicas influenciaram procedimentos pedagógicos a partir de suas concepções filosóficas. 
1)Pedagogia diretiva: O professor é o centro de todo o processo pedagógico, a função primordial da escola, nesse modelo, é transmitir conhecimentos disciplinares para a formação geral do aluno, formação que o levará, ao inserir-se futuramente na sociedade, a optar por uma profissão valorizada, além de que a pedagogia tradicional é uma proposta de educação centrada no professor, cuja função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a matéria e corrigi-la. Ou seja, a pedagogia tradicional preocupa-se com a transmissão do saber acumulado e que leva a um distanciamento da realidade dos alunos, na qual todos tem a mesma potencialidade, são ouvintes, receptivos, passivos e obedientes. (P→A) 
 
2) Pedagogia não-diretiva: O aluno é o centro de todo o processo pedagógico, nessa abordagem os alunos escolhem os assuntos a serem estudados, e o professor irá orientá-los e acredita que o aluno aprende por si mesmo e que já existe o conhecimento dentro deles, diferente da abordagem tradicional aonde acredita que seus alunos são “tabula rasas” e por isso preocupa-se apenas com a transmissão do conhecimento acumulado durante o tempo, tornando seus alunos passivos e obedientes. A abordagem não-diretiva defende constantemente a intervenção dos adultos, limitando a capacidade de escolha das crianças, além de atrasar o amadurecimento, e de poder desencadear ou causas problemas psicológicos. (P←A) 
 
3) Pedagogia relacional: Não existe uma relação polarizada; tanto o aluno como o professor têm importância durante o processo, estabelecem uma relação de troca, é onde o professor e o aluno interagem, o professor trás seus materiais e transmiti o conhecimento para os alunos que ao terem alguma dúvida podem tira-las e trazer coisas para o enriquecimento dele e dos outros alunos. (P↔A) 
 
 As teorias psicológicas, da mesma maneira, exerceram influência nas práticas 
pedagógicas e, nos séculos passados como atualmente, os procedimentos 
pedagógicos estão pautados em estudos realizados sobre a Psicologia do 
Desenvolvimento e Aprendizagem do aluno. 
 
Daí, a importância do estudo das teorias psicológicas pelos pedagogos durante o processo de sua formação. 
Abordagem Tradicional
Segundo Georges Snyders o ensino tradicional é o ensino verdadeiro, pois conduz o aluno ao contato com a Literatura, artes, raciocínios e demonstrações, por meio de métodos mais seguros. Há uma grande valorização aos modelos e ao professor, como elemento imprescindível na transmissão dos conteúdos. 
 O ensino está centrado no professor, considerado um homem pronto e acabado, sendo o aluno um ‘adulto em miniatura’, sujeito inacabado que precisa ser preparado em todos os níveis, não levando em consideração seu interesse ou vontade. Portanto, o ensino volta-se para o que é externo ao aluno: os programas, as disciplinas, o professor; e o aluno é aquele que escuta as informações transmitidas pela autoridade exterior.
 Nessa concepção, o homem é considerado uma “tábula rasa”, um receptor passivo, inserido em um mundo com informações que irá conhecer através de um ensino formal e verbalista, caracterizado pela transmissão e repetição de conteúdos, visando ao acúmulo e armazenamento dessas informações.
 As autoridades detentoras do conhecimento são a família, a escola e a Igreja, e a função destas é a perpetuação de seus espaços de domínio. Para isso, há uma decomposição do conhecimento a fim de simplificá-lo ao ser transmitido ao aluno, visando mais à dedução do que a um raciocínio crítico. 
 
 O caráter cumulativo do conhecimento humano é adquirido por meio da transmissão, atribuindo-se ao aluno um papel insignificante na elaboração e aquisição do saber. Cabe-lhe apenas memorizar definições, enunciados, resumos, oferecidos em um ensino verbalista e formal (verbalismo do professor e memorização do aluno). 
 
 Em outras palavras, a educação é caracterizada pela instrução e transmissão do conhecimento, restrita à escola e ao professor, em tarefas de aprendizagem quase sempre padronizadas. A educação é vista como produto, uma vez que tudo está estabelecido a priori, não havendo ênfase no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno. 
 Os programas mantêm a estrutura de uma educação formal, e a reprovação do aluno é considerada necessária quando o mínimo cultural esperado não foi atingido; e o instrumento que irá validará esse processo serão as provas e exames no final de cada etapa. Ocorrendo aprovação, o aluno é promovido nas séries escolares e no final do processo recebe o diploma e título, sendo, estes, instrumentos de hierarquização dos indivíduos no contexto social. 
 
 A educação, nessa perspectiva, entende o processo educacional como individualista, não possibilitando situações de pesquisas e trabalhos coletivos. A cooperação entre pares é reduzida, pois a ênfase está na participação individual. Ignoram-se as diferenças individuais. Nesse sentido, a preocupação está na quantidade de informação armazenada e não na formação do pensamento reflexivo e do potencial criativo. 
 
 O tipo de relação social estabelecida na escola é vertical – o professor é a autoridade intelectual e moral (dono do saber) e o aluno o “copo vazio” que será preenchido com os conhecimentos escolhidos e determinados pela escola, transmitidos verbalmente e cobrados por meio de provas onde o critério é a repetição automática das informações transmitidas
 Assim, o professor detém o poder decisório quanto à metodologia, conteúdo, avaliação, forma de interação: traz o conteúdo pronto para a sala de aula e utiliza o método expositivo, cabendo ao aluno escutá-lo, memorizá-lo passivamente e realizar posteriormente, sozinho, os exercícios de fixação. Por isso o enfoque está na aprendizagem. 
 
 No entanto, cabe lembrar que o professor também estabelece uma relação de igual hierarquia com a instituição escolar e social: obedece às regras e cumpre um papel preestabelecido. Existe um ciclo vicioso de manutenção do sistema.
Skinner - Condicionamento operante.
 
O Condicionamento operante (por vezes referido como condicionamento instrumental) é um método de aprendizado que ocorre através de recompensas e punições para o comportamento. Através de condicionamento operante, uma associação é feita entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento.
Por exemplo, quando um rato de laboratório pressiona um botão azul, ele recebe uma bolinha de comida como recompensa, mas quando ele aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque elétrico.
Como resultado, ele aprende a pressionar o botão azul, mas evitar o botão vermelho.
O condicionamento operante se baseia em uma premissa bastante simples – ações que são seguidas por reforço serão reforçadas e tem mais probabilidade de ocorrer novamenteno futuro. Se você contar uma história engraçada na classe e todo mundo rir, provavelmente você vai ser mais propenso a contar essa história de novo no futuro.
Por outro lado, as ações que resultam em punição ou consequências indesejáveis serão enfraquecidas e terão menos probabilidade de ocorrerem novamente no futuro. Se você contar a mesma história novamente em outra classe, mas ninguém rir, desta vez, você vai ser menos propenso a repetir a história novamente no futuro.
Reforço
O reforço é qualquer acontecimento que reforça ou aumenta o comportamento que se segue. Existem dois tipos de reforços:
Reforçadores positivos são eventos favoráveis ou resultados que são apresentados após o comportamento. Em situações que refletem o reforço positivo, uma resposta ou comportamento é reforçada pela adição de algo, como elogio ou uma recompensa direta.
Reforçadores negativos envolvem a remoção de eventos ou resultados desfavoráveis após a exibição de um comportamento. Nestas situações, a resposta é reforçada pela remoção de algo considerado desagradável.
Em ambos os casos de reforço, o comportamento aumenta.
Punição
Punição é a apresentação de um evento adverso ou resultado que provoca uma diminuição no comportamento que se segue. Existem dois tipos de punição:
Punição positiva, por vezes referida como punição por aplicação, apresenta um evento desfavorável ou resultado a fim de enfraquecer a resposta que se segue.
Punição negativa, também conhecida como a punição por remoção, ocorre quando um evento favorável ou resultado é removido após um comportamento ocorrer.
Em ambos os casos de punição, o comportamento diminui.
Esquemas de reforço
Skinner também descobriu que, quando e com que frequência comportamentos eram reforçadas desempenhava um papel na velocidade e força da aquisição. Ele identificou vários diferentes esquemas de reforço:
Reforço contínuo: envolve a entrega de um reforço cada vez que uma resposta ocorre. Aprendizagem tende a ocorrer de forma relativamente rápida, no entanto, a taxa de resposta é muito baixa. Extinção também ocorre muito rapidamente uma vez que o reforço é interrompido.
Esquema de razão fixa: são um tipo de reforço parcial. As respostas são reforçadas apenas após a ocorrência de um número específico de respostas. Isso normalmente leva a uma taxa de resposta bastante estável.
Esquema de intervalo fixo: é outra forma de reforço parcial. Reforço ocorre apenas após um certo intervalo de tempo decorrido. As taxas de resposta permanecem relativamente estáveis e começam a aumentar à medida que o tempo de reforço se aproxima, mas lentas imediatamente após o reforço tem sido entregue.
Esquema de reforço de razão variável: também é um tipo de reforço parcial que envolve reforçar o comportamento depois de um variado número de respostas. Isto leva a uma alta taxa de resposta e as taxas de extinção lentas.
Esquema de reforço de intervalo variável: é a forma final de reforço parcial que Skinner descreveu. Esta agenda envolve a entrega de reforço após um período variável de tempo decorrido. Isto também tende a conduzir a uma taxa de resposta rápida e lenta taxa de extinção.

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