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Cirque du soleil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Luana Weiand Fazolo
Teoria de desenvolvimento organizacional
 Tutor: Prof. Andre Luiz Esteves
Glorinha
2016
Estudo de Caso :
TEORIDA DE DENSEVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Cirque du Soleil
REFERÊNCIA: HARVARD BUSINESS SCHOOL, Cirque du Soleil Estudo de Caso Nº. 405-P01 (06 abr 2006)
O estudo de caso apresentado aborda a história de sucesso do Cirque du Soleil, que completou 30 anos de existência em 2014. Seus primeiros passos como um "circo sem animais" no Canadá, com apenas 73 pessoas e uma ideia fixa: fazer sempre o que ninguém faz. Hoje a companhia conta com uma grande estrutura organizacional de 4 mil funcionários e já encantou o público de 4 continentes com seu espetáculo. Em 1998, a empresa foi avaliada em 800 milhões de dólares. Ao longo do texto, podemos identificar diversos elementos que determinam o sucesso desta organização, superando os obstáculos do ambiente econômico e cultural. Inovação & Criatividade – O Cirque du Soleil mudou o modo como os circos eram apresentados. Ao longo do tempo, o circo deixou de ser uma atração interessante, pois não haviam motivos que levassem o público a emocionar-se, por tornar-se repetitivo em toda e qualquer apresentação. Para atender todas essas necessidades, o Cirque Du Soleil surgiu com uma proposta inovadora, pautada em seus valores de inovação e criatividade, garantindo a aplicabilidade de sua missão de “Invocar imaginação, provocar os sentidos e evocar as emoções das pessoas por todo o mundo”. Ao contrário do circo tradicional, o Cirque du Soleil não usa animais, tirando de cena leões, elefantes, macacos... Além disso, mudou o foco para o público adulto. Os espetáculos contam com fantasias extravagantes, acompanhadas de uma música original. Ao abolir diálogos, o Cirque se baseia na linguagem corporal e na utilização de tecnologia, garantindo que qualquer pessoa do planeta pudesse entender o que se passa no palco. Decisões Estratégicas – A primeira grande decisão estratégica adotada pela companhia foi em 1987, que, apesar de altamente arriscada, foi fundamental para o sucesso do empreendimento além das fronteiras do Canadá. O Cirque obteve um empréstimo de 1,5 milhões de dólares canadenses com o governo federal, para que pudessem comprar os equipamentos necessários para serem a atração principal do Festival de Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos). A apresentação do espetáculo “Nós Reinventamos o Circo” não receberia honorários, apenas uma porcentagem da bilheteria. Se naquela única oportunidade o Cirque não conseguisse atrair o público, eles não teriam dinheiro nem mesmo para transportar os equipamentos de volta ao Canadá. Felizmente a apresentação foi um sucesso, esgotando os ingressos. Esta decisão arriscada deu início a uma série de turnês e crescimento da equipe e da qualidade dos espetáculos. Em 2007, o Cirque chegou a gastar US$ 165 milhões para produzir um show – é mais do que a produção de todos os espetáculos de teatro produzidos na Broadway, juntos. Resiliência – Uma das características dos espetáculos do Cirque é a alta complexidade e periculosidade dos movimentos dos artistas em cena, muitas vezes à diversos metros de altura do chão. O Cirque faz o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis aos artistas, mas não podia controlar as contusões. A cada dia, para cada apresentação, a equipe deve reavaliar as contusões e então reestruturar trechos do espetáculo, eliminando alguns e reduzindo ou aumentando outras rotinas para compensar. Além disso, apesar das contusões, há a preocupação em manter os artistas envolvidos mesmo quando não podiam se apresentar e estavam se recuperando. Apesar destas dificuldades existirem, todos os membros do Cirque devem ter capacidade de resiliência e forte dose de motivação. O Cirque consegue resistir e se superar diante destas situações inesperadas, dando continuidade às suas operações nos momentos de maior risco e após a presença desses fatores de estresses. Clima Organizacional – Apesar da trupe estar quase sempre em turnê pelo mundo, o Cirque conta uma sede, onde trabalham aproximadamente 2.000 pessoas, composta por salas de treinamento acrobático e artístico, e ateliês para a confecção de vestuário e da cenografia. Das mesas de quem desempenha o trabalho mais burocrático é possível acompanhar o o treinamento dos artistas, durante todo o dia. Estúdios e escritórios estão lado a lado, separados apenas por enormes janelas, e a integração entre quem, em breve, estará nos palcos e os que nunca passarão perto deles é estimulada em diversos espaços de convivência espalhados pelos prédios do complexo. A sede representa um laboratório de criatividade, onde as melhores mentes criativas, especialistas em diversas áreas e artistas entre os melhores do mundo podem colaborar em projetos de criação. Buscar melhorar o clima organizacional por meio destas estratégias de maior envolvimento é imprescindível para o comprometendo dos colaboradores no seu nível máximo. Gestão de Pessoas – O último elemento, mas não menos importante para o sucesso do Cirque - e de qualquer empresa, com certeza - são as pessoas. A seleção dos artistas requer um alto nível de dedicação, pois a trupe é formada por diversas nacionalidades, incluindo crianças, artistas de circo, ginastas e acrobatas. A escolha de ex-ginastas parece ser uma opção relativamente fácil, porém o principal ponto do espetáculo é união dessas acrobacias com o lado artístico. Esta transição não é tão fácil, mesmo o Cirque usando, ao máximo, as habilidades atléticas de seus artistas. A equipe que sai em turnê hoje é acompanhada por terapeutas especializados, massagistas e até professores, encarregados da educação dos menores de idade.
	
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