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Pratica 3 Fatores que afetam a atividade das Enzimas

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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Disciplina: Bioquímica de Alimentos
Professora: Luciana de Siqueira
Pratica 3
Fatores que afetam a atividade das Enzimas
INTRODUÇÃO
          Dentre os fatores que podem provocar alteraçãoes na atividade enzimática, a temperatura pode ser destacado como o mais importante. Conforme discutido anteriormente, para desempenhar sua função biológica, as proteínas devem estar em seus estados nativos, com suas estruturas primária, secundária, terciária e, quando for o caso, quaternária, íntegras. O calor é um dos fatores que podem destruir essa integridade, provocando o fenômeno conhecido como desnaturação protéica. As enzimas, como proteínas, também essão sujeitas a esse processo, que podem ocasionar a perda, algumas vezes reversível, de atividade. 
 As enzimas também sofrem influência de substâncias que podem atuar ativando ou inibindo sua atividade. A essas substâncias denominam-se ativadores e inibidores enzimáticos, respectivamente. Os inibidores enzimáticos são substâncias que diminuem a atividade da enzima, de maneira reversível ou irreversível, por mecanismos que não envolvem a desnaturação da mesma. 
 Dentre os inibidores reversíveis:
 - inibidores competitivos: quase sempre possuem estrutura molecular semelhante à do substrato, competindo com ele pelo sítio ativo da enzima. Assim, em geral, a reaão não ocorre enquanto o inibidor estiver ligado à enzima. 
 - inibidores não competitivos: ligam-se a sítios distintos do substrato. Assim, é possível ligação simultânea do inibidor e do substrato à enzima. Porém, a enzima é inativada na presença do inibidor, estando o substrato ligado o unão. 
 Quanto aos inibidores irreversíveis, esses combinam-se com um grupo funcional pertencente à molécula da enzima, e que seja essencial para a atividade da mesma. Esse tipo de inibidor pode, inclusive, promover a destruição desse grupo.
	 
	
MATERIAL
Reagentes e soluções
a) Reagentes e soluções
 - solução de catecol 0,1M
 - solução de ácido ascórbico (vitamina C) 0,02M (pode ser utilizada a vitamina C comercial)
 - solução de sulfato de cobre a 1%
 - água destilada
 - banana
 b) Vidraria e instrumental
 
- quatro tubos de ensaio (ou qualquer tipo de reciopiente de vidro transparente)
- conta-gotas
- béquer de 250 mL ou copo de vidro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 1. Numere os tubos de ensaio de 1 a 4; 
        2. Corte a banana em pedaços pequenos e coloque um em cada tubo de ensaio;
        3. Coloque 2 mL de água destilada no tubo 1. No restante dos tubos de ensaio, coloque 2 mL da solução de guaiacol;
        4. Coloque 0,5 mL da solução de ácido ascórbico 0,02M no tubo 3;
        5. Coloque 0,5 mL da solução de sulfato de cobre a 1% no tubo 4;
        6. Obseve os resultados, comparando o aspecto da banana em cada caso.

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