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Resumo P2

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Resumo P2.
Ações constitucionais – garantias fundamentais de direitos fundamentais, as quais tomam forma de ações, previstas expressamente nos textos constitucionais.
Direitos resultam de disposições declaratórias; garantias resultam de disposições assecuratórias, essas são instrumentais em relação aos direitos. 
Direito							Garantia
Art 5º XV						Art. 5º, LXVIII
Liberdade de Locomoção				Habeas Corpus 
Ação de Impugnação de mandato (Art. 14, §§ 10 e 11 CF)
Ação Civil Pública (129, III)
Art 5º - 
Habeas Corpus – LXVIII
Mandado de Segurança – LXIX 
Mandado de Segurança Coletivo – LXX
Mandado de Injunção – LXXI
Habeas Data – LXXII
Ação Popular – LXXIII
Art 5º XXXV – Garante o direito de ação.
	Habeas Corpus – Preferida do penalista, prevista no Art. 5º, LXVIII, é uma garantia da liberdade de locomoção, entrou no direito brasileiro em 1821, por meio de um decreto de 23.05.1821. A ação entrou na constituição de 1891 (Art. 72 § 22). Em relação ao artigo da constituição de 1891, batizou-se com o nome de “doutrina brasileira do Habeas Corpus”.
	Por natureza é uma ação urgente, ele tem prioridade absoluta, por tratar-se da liberdade do agente.
	Habeas Corpus cabe liminar.
	Ele trata-se de uma ação sumária, ou seja, decidida em prazo mais curto que as ações comuns.
	Em 1926 houve um ato adicional – nome que se dá quando há reformas constitucionais, o ato limitou o cabimento do habeas corpus à liberdade de locomoção, com isso acabou a doutrina brasileira do habeas corpus.
	Esse ato (emenda), “gerou a doutrina da posse dos direitos pessoais”, por não existir outros instrumentos, ainda. Durou de 1926 à 1934.
	A CF de 1934 tem a previsão do mandado de segurança. O HCorpus sempre tem uma natureza pena, ele sempre será distribuído a um juiz penal. Esta ação não precisa de advogado, qualquer pessoa pode impetrar HC, em seu favor, ou, em favor de outrem. O réu se chama detentor, beneficiário – paciente. Pessoa física pode ser impetrante e paciente, pessoa jurídica pode ser autor/impetrante, mas, não pode ser beneficiária, pois PJ não vai presa.
	HC PODE SER PREVENTIVO no intuito de evitar a lesão.
	HC PODE SER REPRESSIVO no intuito de restaurar a lesão já causada.
	HC processual ataca o processo penal só quando tiver a possibilidade de privação de liberdade.
	Detentor/Réu – ataca o específico, é o agente do estado, via de regra o réu é uma autoridade pública, porém, há exceção.
	Paciente² (não pagou as contas) – do hospital, é também paciente do HC, foi privado de sair do hospital porque não pagou as contas. HC julgado procedente.
	Ato de particular é exceção, mas, normalmente é contra atividade pública.
	HC é gratuito, ou seja, não tem custas 5º LXXVII.
Conceito: é uma ação, de natureza penal e procedimento especial, regulada no CPP, que visa garantir a liberdade de locomoção do indivíduo.
HABEAS DATA 
	Ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, previsto na lei 9507/1997, que visa garantir o controle dos dados pessoais do indivíduo. Dados em relação aos direitos da privacidade, previstos no art. 5º X – aspectos dos direitos de privacidade.
	Existem duas hipóteses constitucionais que são: Conhecimento dos dados e, retificação dos dados.
	Uma hipótese legal, Anotação de explicação sobre dado verdadeiro.
Legitimidade: - a quem os dados se referem, é uma ação personalíssima.
Há uma exceção, HD – 001 (TRF) – para familiares mais próximos, pois ele estava morto, ou supostamente morto. Mas, em regra, é só para a pessoa que interessa os direitos.
 
No Habeas Data, é necessário que hajam tentativas extrajudiciais de resolução do problema, para, somente após, realizar o ajuizamento do presente, ou seja, se não conseguir extrajudicialmente, tem-se legitimidade para ingressar com o HD. Súmula 02 STJ.
É o 3º procedimento mais célere da justiça, somente fica atrás do Habeas Corpus e do Mandado de Segurança.
É uma ação formal, diferente do Habeas Corpus, precisa de capacidade processual e, também de advogado.
Tem honorários advocatícios.
Assim como o Habeas Corpus, nos termos do Art. 5º LXXVII não se paga custas, é gratuito para ingressar.
É um processo sumário e descrito na lei 9507/1997.
A restrição do Art. 5º XXXIII que diz sobre restringir as informações visando a segurança da sociedade e do estado, vale no Habeas Data, STJ admite o cabimento dessa restrição neste sentido. Já a doutrina diz que não se aplica.
Não é uma ação de todo dia como o HC.
Mandado de Segurança
Existe o individual e o coletivo. Regulamentado pela lei 12016/09
É uma ação constitucional. Em 1934 surgiu o individual, previsto no Art. 5º LXIX.
	Trata-se de violação a direito, o mandado de segurança tem aplicação residual, ou seja, quando se cabe HC não cabe mandado de segurança. O MD é uma ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, que visa à garantir direito (subjetivo) líquido e certo.
Direito subjetivo – Algo que se possa exigir de alguém.
Autor da ação é o que se acha titular do direito. 
Autor = impetrante, ele é o beneficiário.
Réu= Autoridade coatora.
Exceção do Art. 3º da lei – quando decorrer de direito de 3º, nesta situação excepcional, o autor entra para defender direito de outrem. EX: do Servidor Público.
Segundo Hely Lopes Meirelles “é o direito comprovado de plano”
	Prova em mandado é documental, se não tenho prova, posso até ter o direito, mas, não tenho a possibilidade de mandado de segurança, tem que ter prova.
	Súmula 625 do STF.
	Não se prova direito, se prova o fato.
	O que impede é matéria de fato.
	Mandado de segurança não tem fase probatória, se precisa produzir a prova não cabe mandado, cabe somente ação de conhecimento.
Procedimento: cabe liminar, após, prazo para informações por parte da autoridade coatora, após, parecer do MP e, após, volta para o juiz sentenciar. 
Art. 6º § 1º da lei.
Se não tiver a prova pré-constituída, o impetrante pode até ter o direito, mas, o juiz declara “carência de ação”.
Se procedente, o juiz concede a segurança (ordem, sentença mandamental)
Se improcedente, o juiz denega a segurança/ordem.
Mandado de Segurança tem um prazo para ser utilizado, Art. 23 da lei, trata-se de um prazo decadencial de 120 dias para sua impetração.
Art. 25 da lei, não cabe condenação em honorários advocatícios, súmula 512 STF e 105 STJ. Precisa-se de advogado para impetrar e tem custas.
A autoridade coatora pode ser autoridade pública ou Agente de Pessoa jurídica de direito privado, no exercício das atribuições do poder público.
A autoridade coatora não precisa de advogado.
Nesta ação deve-se ingressar diretamente contra o agente. EX: Diretor da Fadir da puc, não a própria puc. Mas a PUC pode oferecer informações complementares. 
EX: diretora de escola estadual, neste caso, naturalmente, o estado fornece informações complementares.
Da sentença, cabe recurso, no recurso sim, a pessoa jurídica pode apelar da decisão, como no caso acima, o próprio estado apelar, o que diferencia do momento anterior que só podia fornecer informações complementares.
Mandado de Segurança Coletivo
Diferente do individual, esta ação foi criado pela CF/88.
O que vale para o individual, vale também para o coletivo.
O individual e o coletivo são espécies do gênero mandado de segurança.
Essas entidades legitimadas do Art 5º LXX postulam direitos alheios, ou seja, em favor de outras pessoas.
O que caracteriza o mandado de segurança coletivo é a SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. Essa, fica caracterizada quando alguém está autorizado, pela lei ou constituição, a postular, em nome próprio ou direitos alheios.
Mesmo tendo 60 autores no polo ativo da demanda, é mandado individual, pois eles são partes, e, no coletivo quem é parte é a OAB defendendo o direito de seus membros.
Para caracterização do MS coletivo, é necessária a substituição processual. EX: OAB defende direito dos seus integrantes, a parte processual é a própria OAB, e não os 60 autores como no casoacima.
Pode ingressar com um individual quando já se tem um coletivo, mas, atentar para o Art. 22 § 1º, se o individual não desistir, prevalece a tese individual, mesmo se diferente da decisão coletiva.
Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e, em funcionamento a pelo menos 1 ano podem defender os interesses dos seus membros ou associados, esse 1 ano de funcionamento se aplica, somente, às associações legalmente constituídas.
Direito Difuso: Cujos titulares são indeterminados ou indetermináveis.
EX: do meio ambiente, se poluído não se sabe quantos são afetados, sabe-se do dano, mas não certamente a quem ele prejudica.
Direitos possíveis de tutela pelo MSC -> previstos no art. 21 § único da lei 12016/09.
	Segundo a lei são direitos coletivos e individuais homogêneos, não cabendo direitos difusos.
Mandado de Injunção
At. 102, I, “q” CF., competência, geralmente, do STF, mas STJ julga alguns casos, TJ em omissão estadual. Na prática quase sempre STF.
Mandado de injunção: Art. 5º LXXI. Trata-se de remédio para as chamadas omissões constitucionais, sendo utilizado na omissão do caso concreto, este mandado só vale para direito previsto na CF. Para interpor tem que provar o nexo de causalidade entra a omissão e o direito.
MI 670 (para o caso do Art. 37, VIII), mandou suprir a omissão com a lei de greve da iniciativa privada 7783/1989.
STF admite mandado de injunção individual e também coletivo. O caso do MI 670 é coletivo. A ele é aplicado, por analogia, as regras do mandado de segurança.
Conceito: é uma ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, que visa garantir o exercício de direito constitucional pendente de regulamentação, normalmente legislativa.
Ação Popular
Prevista no Art. 5º LXXIII – a regulação da ação está na lei 4717/1965.
	Ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, que se presta a garantia do patrimônio público em sentido amplo.
	
Legitimidade ativa: qualquer cidadão. Para ingressar com a ação, esta cidadania presente no Inciso LXXIII é em sentido estrito. Trata-se do votante, todo cidadão é nacional, porém, nem todo nacional é cidadão. O cidadão é o nacional + direitos políticos.
Também pode ser cidadão e não nacional. EX: Art. 12 § 1º, logo português entra com ação popular, pois este é cidadão, caso naturalizado e não nacional.
Legitimado passivo: autor ou responsável pelo ato lesivo. Ato que cause lesão ao patrimônio público.
Ação popular pode ser preventiva. EX: impedir o desmatamento para criar estacionamento, pois o patrimônio público citado é em sentido amplo.
A doutrina tradicional acredita que ocorre substituição processual na ação popular.
	Uma doutrina mais recente acha que não há substituição processual, pois acredita que o autor defende direito próprio, porém, se esta substituição ocorre, não é uma substituição processual clássica. Trata-se de uma substituição processual “sui generis”.
	
Objeto: Ato é passível de ação popular, lei não é objeto de ação popular.
Cabe liminar na ação popular.
Pessoa maior de 16 anos e menor de 18 pode entrar com ação popular?
Pode, pois é necessário ter capacidade política, e, ela tem, só se tiver título.
Doutrina e Jurisprudência dizem que o ato lesivo deve ser ilegal e lesivo.
REX 160.381 STF, se houve ato ilegal, a lesividade se presume, situação mais comum.
Eficácia das sentenças: Desconstitutiva: Anula-se o ato lesivo.
Condenatória: condena-se o responsável a ressarcir o prejuízo causado, no caso o agente que causou o ato lesivo, e, o dinheiro vai para o órgão prejudicado.
Ilegalidade – razão
Lesivo – ressarcimento
Lesão enorme (quase não ocorre). O ato até é legal, em sentido de legalidade, mas causa um prejuízo (lesividade) enorme pela sua consolidação que é previsível. Neste caso cabe ação popular mesmo o ato sendo legal.
O autor popular, se não litigar de má fé, não paga custas nem sucumbência. O ônus de comprovar má fé é do réu.
Ônus do réu comprovar que não houve a lesão. A ação popular não pode ser proposta pelo ministério público. Se um membro quer propor, tem que propor como CIDADÃO, não como membro, mas, o MP atua como fiscal da lei e, se o autor desistir, o MP, se quiser, pode conduzir a ação até o fim, porém, não tem obrigação.
Se sentença for improcedente por falta de provas,  ocorre, de acordo com o resultado do processo, a coisa julgada secundum eventum litis, o que significa dizer simplesmente que havendo procedência da demanda ou face à improcedência fundada em provas suficientes, operar-se-á coisa julgada; caso contrário, havendo improcedência por falta de provas, poderá ser proposta nova ação, com base em prova nova. Se o mérito for julgado, faz coisa julgada mesmo. 
Pessoa jurídica não entra com ação popular, sendo matéria sumulada 365 STF.
Ação Civil Pública
Art. 129, III, CRFB e § 1º CRFB – legitimidade ativa – preferencialmente para o MP, regulada pela lei nº 7347/1985.
	
Inquérito civil: é a fase preliminar que pode resultar na ação civil pública.
Pode ser feito um TAC- termo de ajustamento de conduta.
EX: empresa que polui acorda a corrigir com o MP, por meio de um TAC. Às vezes ou, muitas vezes, a ação começa pelo descumprimento de um TAC.
Pode se estabelecer multa no TAC ou, até mesmo antes dele.
Porém, a ação civil pública não é de exclusiva legitimidade do Mp. Art. 129 § 1º.
Lei 7347/1985 no seu Art. 5º LAPC prevê outros legitimados. (I, II, III, IV, V). Quando os outros legitimados atuarem, o MP atuará como fiscal da lei. 5 § 3º, se associação desiste da ação o MP pode assumir a ação, ele, ou outro legitimado. OAB também tem legitimidade, Art. 54 XIV lei 8906/94.
Art 5º § 6º nos disciplina que TAC não cumprido vira execução de título extrajudicial. 
Direito Difuso o que liga é uma circunstância de fato.
Direito Coletivo o que liga é uma relação jurídica base. EX: todos pertencem a uma determinada classe de profissionais...
	
Para defender os interesses Art. 82 CDC.
 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: 
        I - o Ministério Público,
A ação civil pública serve para os 3 casos do Art. 81 do CDC.
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
        Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
        I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
        II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
        III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
Conceito: Ação constitucional, de natureza civil e procedimento especial, regulada na lei, que visa proteger o patrimônio público e social, o meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos, constituindo-se em função institucional do MP.
Ação de impugnação de mandato eletivo (Art. 14 §§ 10 e 11 CF)
Ação eleitoral, prevista na constituição federal, que tem por objetivo impugnar mandato obtido com abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
Procedimento Especial na lei 64/1990 Lei complementar Art. 3 ao 16.
Legitimidade Ativa: Entendimento é para coligações, partidos políticos, coligações, candidatos e o MP.
Ação proposta na justiça eleitoral. A competência é do juiz da diplomação, juízo o qual o candidato foi eleito.
TSE – presidente e vice presidente
TRE – senador, deputados estaduais ou federais e governadores do seu respectivo estado, incluindo vices e seus suplentes.
Junta Eleitoral – Órgão de 1º grau da JF. Julga prefeito, vice e vereador.Compete ao juiz eleitoral da circunscrição. 
Junta composta por 1 juiz de direito e 2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade. São escolhidos pelo TER 60 dias antes da eleição.
Réu/ passivo – Candidato eleito e diplomado.
Prazo decadencial para interpor de 15 dias, contados a partir da diplomação.
Ação, por força constitucional, ocorre em segredo de justiça.
Efeitos da sentença. Se procedente cassação do mandato eletivo. O efeito desta decisão é imediato, ou seja, o recurso não tem efeito suspensivo.
Outro efeito: anulação dos votos obtidos pelos candidatos, esses votos são nulos.
Art. 29, II fala das eleições p/ prefeito.
Garantias Constitucionais processuais
Art. 5º XXXV – Princípio da proteção judiciária ou inafastabilidade do controle jurisdicional. Trata-se do direito de ação.
Características da jurisdição – 
O poder judiciário diz o direito com determinadas características.
Tenho, a partir do ajuizamento da ação, um devido processo legal.
O poder judiciário diz o direito publicamente. A jurisdição é pública. A jurisdição é feita em público e para o público.
A jurisdição, normalmente, é substitutiva, ela que acaba fazendo/exercendo pela parte.
Imperativa – ela atribui um dever para ser cumprido. A decisão judicial não se discute, se cumpre!
A jurisdição do poder judiciário é inerte, o judiciário só se manifesta quando alguém o provocar.
Definitividade, 5 XXXVI, dispõe sobre a coisa julgada, vale a segurança jurídica, a decisão é intocável.
Devido processo legal (LIV)
Trata-se de uma cláusula geral, visando o respeito ao direito das partes.
O processo deve se estruturar de maneira a propiciar um resultado justo.
Criado pela CF/88, antes não havia previsão legal. Este princípio diz que o devido processo deve estar previsto em lei, logo, estão nos códigos.
5º LXIII – direito do preso – Norma constitucional expressa.
Devido processo só existirá, se todas essas garantias, como a em epígrafe, forem cumpridas, garantias essas que tratam do processo.
O processo deve ser justo. Ambas as partes defendem seu ponto de vista e a decisão tomada ao final seja a mais justa possível.
Serve como corretivo, se a garantia ou as leis não funcionarem, ai, entra o devido processo legal.
Nos EUA:
Visão substantiva – trata-se de um parâmetro de correção das leis. EX: Lei arbitrária ofende o devido processo legal substantivo, baseado nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, invalida leis que sejam inadequadas. EX: gratificação de férias para aposentados no amazonas.
Visão Procedimental – exposto em aula, seguir os procedimentos, trata do processo, seguir as garantias.
Contraditório e Ampla Defesa
Prevista no Art. 5º (LV)
O contraditório e ampla defesa é explicito e, se dá, tanto no âmbito judicial, quanto no âmbito administrativo.
No processo judicial ele é mais rígido.
No administrativo, nem tanto. Judicial sempre advogado. No administrativo. Súmula vinculante nº 5. Não é necessária a presença de advogado no processo administrativo.
Contraditório – forma de desenvolvimento do processo. Implica um desenvolvimento dialético do processo, que, ao fim, o juiz decide qual é o resultado adequado para o processo. Refere-se ao modelo de processo em que, as partes estão uma contradizendo a outra.
Ampla defesa – garantia de que as partes (ambas) terão ampla possibilidade de defender o seu interesse no processo. As partes, por exemplo, tem direito de recurso, o qual faz parte da ampla defesa. Os meios e recursos a ela inerentes devem ser garantidos e estão previstos na lei. Por EX: CPC, CPP.
Cabe salientar que a ampla defesa tem seus limites e o juiz deve ser razoável, verificando se a parte não quer, somente, retardar o processo.
(93, IX)
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Direito à informação, saber quem te processa, local etc.
Direito à manifestação, se entender, que for o caso, me defender. (possibilidade de manifestação sobre os elementos fáticos e jurídicos constantes no processo).
Direito de ver seus argumentos considerados, manifestação implica que o juiz ou administrador deve dar atenção aos argumentos apresentados pela parte, considerando-as seria e devidamente. O art. 93, IX garante e dispõe sobre a fundamentação.
Inadmissibilidade das provas ilícitas (LVI)
A rainha das provas ilícitas é a prova obtida mediante tortura. Também provas obtidas com violação da privacidade. Esta ilicitude contamina “os frutos da árvore venenosa” esta “venenosa” é a prova ilícita. 
REX 583.937 – gravação feita por uma das partes não é prova ilícita.
Princípio do juiz natural (Art. 5º XXXVII e LIII)
	Não se pode criar algum juízo para julgar determinado fato. Ninguém poderá ser processado nem sentenciado, senão pela autoridade competente.
	Tem dupla função, também se aplica no processo administrativo.
1ª garantia do réu, acusado, indiciado, etc.
2ª limite do estado.
Publicidade dos julgamentos e atos processuais
Art. 93, IX, 5 LX CF.
Em regra justiça de faz em público
Motivação dos julgamentos.
Vedação da prisão civil (Art. 5º, LXVII)
Só pensão
Depositário infiel – Vedada – Súmula nº 25.
Hipóteses de depositário infiel – alienação fiduciária em garantia, guarda bem judicial em garantia e some.
Razoável duração do processo
Estado de coisas a ser promovido
Destinatário (legislador, administrador judiciário e juiz).

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