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Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 60 Custos do navio Custos de Capital É dividido em duas etapas: o Custo de construção; o Custo de operação; Custo de construção – Depende diretamente do tipo e tamanho, podendo variar de U$ 230.000.000,00 para um navio graneleiro (o maior de hoje em dia, 300.000 Ton.) a até U$ 1.200.000.000,00 para um navio de passageiros (Queen Mary II). Estima-se um retorno do investimento em 10 anos. Custo de operação – Temos custos fixos e variáveis; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 61 Custo fixos – Valor pago a tripulação, a manutenção do navio, custo do operador - overhead (rateio de escritório e pessoal de terra), diluição do custo de construção do navio. Percentualmente representa o maior valor dos custos; Custo variáveis – Valor do seguro, valor do combustível, valor das diárias nos portos, custo de estoque, gastos de escala; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 62 “A Economia de Escala x A Economia de Distância” Economia de escala como sendo a economia obtida com a diminuição do custo de transporte por unidade de peso com cargas maiores. Economia de distância é obtida através da diminuição do custo de transporte por unidade de distância à medida que a distância aumenta. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 63 Sabe-se que os custos de transporte ao usuário (fretes e tarifas) variam em função do produto, do volume a transportar, da freqüência, da carga, da sazonalidade da produção, do cliente, do valor da carga, do destino e, sobretudo, da negociação. Preço = Custo x Lucro Preço - é dado pelo mercado. (o preço é o valor monetário expresso numericamente associado a uma mercadoria, serviço ou patrimônio. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 64 Custo – despesas. (o custo é o valor necessárias para realizar um negócio, serviço ou produto) Lucro - retorno (Uma questão de Competitividade.) Pagamento do Transporte, A remuneração pelo serviço contratado de transporte de uma mercadoria é conhecida como frete. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 65 O pagamento do frete pode ocorrer de duas formas: Frete Prepaid - é o frete pago no local do embarque, imediatamente após este. Frete Collect - é o frete a pagar, podendo ser pago em qualquer lugar do mundo, sendo que o transportador será avisado pelo seu agente sobre o recebimento do frete, para então proceder à liberação da mercadoria. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 66 Conhecimento de embarque marítimo O Conhecimento de Embarque - B/L (Bill of Lading) é o documento de maior importância na contratação de transporte marítimo. Suas funções básicas são : o servir como recibo de entrega da carga ao transportador; o evidenciar um contrato de transporte entre a companhia marítima e o usuário; o representar um título de propriedade da mercadoria (transferível e negociável). Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 67 ( INCOTERMS ) Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto- padrão de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 68 Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 69 FOB (FREE ON BOARD – LIVRE A BORDO) - significa que o vendedor cumpre sua obrigação de entrega quando as mercadorias tenham cruzado a amurada do navio (ship’s rail), no porto de embarque designado. Isto significa que o comprador terá de assumir todos os custos e riscos de perda ou dado às mercadorias a partir daquele ponto. A condição FOB determina que o vendedor desembaraça as mercadorias para a exportação. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 70 EXW (EX WORKS) - significa que o vendedor cumpre sua obrigação de entrega das mercadorias, quando as coloca disponíveis em sua propriedade (instalações), isto é, indústria, fábrica, armazém etc. Particularmente ele não é responsável pelo carregamento das mercadorias a bordo do veículo fornecido pelo comprador ou pelo desembaraço das mesmas para exportação, a menos que haja acordo em contrário. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 71 FCA (FREE CARRIER – LIVRE NO TRANSPORTADOR) - determina que o vendedor cumpre sua obrigação da entrega quando tenha encaminhado as mercadorias, desembaraçadas para a exportação, à custódia do transportador nomeado pelo comprador, no local ou ponto determinado. Se o comprador não precisar esse ponto, o vendedor pode escolher dentro do perímetro ou local estipulado, onde o transportador deverá assumir a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte, inclusive o multimodal. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 72 FAS (FREE ALONGSIDE SHIP – LIVRE NO COSTADO DO NAVIO) – significa que o vendedor entrega os bens quando eles forem colocados ao longo do costado do navio, no porto de embarque designado. Isto significa que o comprador tem que arcar com todos os custos e riscos de perda ou dano aos bens a partir daquele momento. Este termo exige que o vendedor desembarace os bens para a exportação Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 73 CFR (COST AND FREIGHT – CUSTO E FRETE) - significa que o vendedor deve pagar os custos e o frete necessário para levar as mercadorias até o porto de destino designado, todavia o risco de perda ou dano às mercadorias, bem como quaisquer custos adicionais, devido a eventos que ocorram após terem as mesmas sido entregues a bordo do navio, são transferidos do vendedor no momento em que as mercadorias cruzam a amurada do navio, no porto de embarque. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 74 Funções da gestão náutica - encontram-se aquelas referentes à navegação em geral, abrangendo a manutenção, conservação, aprovisionamento, administração do pessoal, etc. Quanto as funções do comandante da embarcação podemos dividi-las em funções de ordem pública e funções de direito privado. As funções de direito privado são as de ordem técnica, divididas em gestão náutica e gestão comercial. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 75 As funções da gestão náutica propriamente ditas são a navegação, as relativas a estabilidade, estanqueidade e manutenção das características marinheiras do navio; as manobras da embarcação e dos seus aparelhos, a operação das máquinas principais e auxiliares. Funçõesde gestão administrativa: aí estão a administração do pessoal, do material, da manutenção e cuidados com o casco, máquinas, aparelhos e equipamentos do navio, o aprovisionamento da embarcação, etc. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 76 Contrato de Afretamento a Casco Nu (Bareboat Demise Charter Party) São aqueles que se caracterizam pela utilização (arrendamento) do navio, por um tempo determinado, no qual o proprietário dispõe de seu navio a casco nu. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 77 Contrato de Afretamento por Tempo (Time Charter Party) Caracteriza-se pela utilização (arrendamento) do navio, por um tempo determinado, no qual o proprietário ou armador coloca o navio completamente armado, equipado e em condição de navegabilidade. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 78 Contrato por Viagem (Voyage Charter Party) O termo "por viagem" não determina que o contrato deva ser por apenas uma viagem. Pode ser por várias viagens com o mesmo navio. É o transportador que fornece o espaço a bordo de seu navio, enquanto o Fretador é aquele que toma o espaço do navio. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 79 COA (Contract of Affreightment) - contratos de quantidades tonelagem Nessa forma de contrato, o armador acorda com outra parte em transportar uma certa quantidade de carga durante um período de tempo (normalmente grandes quantidade e por longos períodos, em embarques flexíveis. Contrato de transporte É aquele em que uma pessoa empresa obriga-se, mediante retribuição, a transportar, de um local para outro, pessoas, coisas animadas e inanimadas. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 80 Afretadores - São pessoas jurídicas de grande porte, possuem capital elevado e também possuem grandes contratos. Por esta razão podem sozinhos fretar um navio inteiro para o seu negócio, não depende de ninguém para poder realizar o seu negócio. Fretadores - São pequenas pessoas jurídicas que no contrato do tipo Contrato por Viagem (Voyage Charter Party), fretam apenas uma parte do espaço do navio. Neste tipo de contrato é comum vários pequenos Fretadores dividirem os espaços do navio, viabilizando não só o seu próprio negócio, mas o navio como um todo. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 81 Segmento que trabalha com intermediação no fretamento e o afretamento de navios, entre os armadores proprietários e os armadores operadores. O termo mais apropriado aqui seria o de “corretores”, no mercado normalmente são remunerados em 1,25% do valor do contrato. Brokers Existem dois tipos distintos de Brokers operando no Brasil. o Corretores de navios; o Corretores de carga; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 82 Existem vários tipos de contrato de afretamento por tempo. No entanto, os mais divulgados e utilizados, em formulários padrão (aprovados pelo BIMCO), são: (1) "NYPE" – É o nome código para o contrato de afretamento por tempo aprovado pela "New York Produce Exchange", em 1946. Houve uma revisão em 1981 e uma mais recente, em 1993; (2) "Baltime 1939" – É o nome código para o contrato aprovado pelo BIMCO, e mais utilizado na região do Báltico. Formulários Padrão Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 83 Podemos ressaltar as seguintes cláusulas, comuns aos formulários padrão, acima mencionados: (a) Descrição do navio – descreve, em detalhes, o navio a ser afretado, ou seja: nome, tonelagem, classe, potência de máquinas principal e auxiliares, capacidade de carga, equipamentos, velocidade cruzeiro, consumo de combustível e diesel, etc. Normalmente tais dados são informados na base "acerca", quer dizer, são dados com certa tolerância para mais ou para menos, não devendo exceder 5%; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 84 (b) Período de afretamento – é o período de utilização do navio. Expresso em anos, meses e dias (ou uma combinação dos três). Também se utiliza a expressão "mais ou menos" ou "mínimo" ou "máximo" com relação ao período, com o objetivo de determinar-se uma tolerância; (c) Limites de rotas e utilização – São os limites geográficos onde o navio poderá ser utilizado. Também: a especificação do tipo de carga que poderá ser transportada (mercadorias legalmente permitidas); especificação de portos e berços seguros (conforme doutrina internacional); especificação de Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 85 calado par que o navio "sempre flutue em segurança"; eventual restrição quanto ao tipo de carga a ser transportada. (d) Autorização de subafretamento – permite ao afretador subafretar o navio a terceiro. Porém, do ponto de vista da relação jurídica continua – o afretador – responsável, perante o armador pelo cumprimento do contrato; (e) Entrega do navio – para que o contrato tenha início, necessária a entrega do navio em data e horário especificados; em local – estaleiro, porto berço, ou Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 86 outro lugar onde o navio esteja flutuando em segurança. Deverá, também, e é condição "sine qua non", estar em condições de navegabilidade, além de pronto em todos os aspectos para receber (embarcar e descarregar) as mercadorias permitidas em contrato; (f) Cláusula de cancelamento – permite a rescisão do contrato, pelo afretador, no caso de não apresentação do navio nas datas estipuladas ou não estando o navio em condições para cumprir o contrato; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 87 (g) Pagamento do "hire" (contra-prestação pela utilização dos serviços do navio) – estipula as condições de pagamento: local, datas, valores (normalmente é efetuado mensal ou quinzenalmente e adiantado); (h) "Off hire" (fora de contrato) – especifica as condições em que o afretador estará isento do pagamento do "hire", quando o navio não estiver totalmente à disposição do afretador (e.g. em casos de acidente, problemas de máquinas; docagem, etc.); Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 88 (i) Dedução (pecuniárias) do "hire"- permite ou proíbe deduções quando do pagamento do "hire" (e.g. adiantamentos feitos pelo afretador por conta e ordem do armador; deficiência de velocidade do navio, etc.); (j) Retirada (rescisão) do navio pelo não pagamento de "hire"- permite ao armador retirar o navio (rescindir o contrato) nos caos de não pagamento do "hire"; ou pagamento após a data estipulada no contrato; ou pagamento parcial. No entanto, o armador deverá notificar expressamente o afretador de sua intenção. Se o navio em Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 89 viagem (com carga), quando da rescisão, a mesma deverá ser terminada e o transporte (normalmente coberto por Bill of Lading) deverá ser executado, pelo afretador, até o final. Na prática o navio é reafretrado em níveis de ‘hire" diferentes; (k) Emprego do navio e nomeação de agentes – permite ao afretador controlar o emprego do navio (do ponto de vista comercial) e nomear os agentes nos vários porto de escala; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 90 (L) Assinatura de "conhecimentosde embarque" - determina, expressa ou implicitamente, quem deverá assinar os conhecimentos de embarque; se o comandante do navio ou o agente; (m) Reentrega do navio – quando do término do contrato, determina o local ou a área onde o navio será reentregue, ou seja, retornará à posse do armador (proprietário) nas mesma boas condições em que foi entregue; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 91 O transporte marítimo de cargas, demanda eficiência na produção e na negociação das mercadorias. A colocação de produtos no mercado externo e interno exige o aproveitamento adequado dos meios de transporte disponíveis. Tornando o a operação de cargas é fator fundamental na definição do custo final da mercadoria e no atendimento das condições pactuadas com o transportador de prazo e condições de entrega. Principais Cargas Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 92 Natureza da Carga Transportada Na identificação das características da carga devemos observar aspectos como: Perecibilidade, fragilidade, periculosidade, dimensões e pesos considerados especiais. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 93 A carga pode ser classificada basicamente em: Carga Geral: carga embarcada, com marca de identificação e contagem de unidades, podendo ser soltas ou unitizadas; Soltas (não unitizadas): itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador, pois há significativa perda de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento provocado pela grande quantidade de volumes. Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de transporte; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 94 Carga Frigorificada: necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas frescas, pescados, carnes, etc.); Carga a Granel (sólida ou líquida): carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades (exemplos: petróleo, minérios, trigo, farelos e grãos, etc.); Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 95 Carga Perigosa: aquela que, por causa de sua natureza, pode provocar acidentes, danificar outras cargas ou os meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as pessoas. É dividida pelo IMCO (Organização Marítima Consultiva Internacional) segundo as seguintes classes: I – Explosivos, II – gases, III - líquidos inflamáveis, IV – sólidos, inflamáveis, V – substâncias oxidantes, VI – substâncias infecciosas, VII – substâncias radioativas, VIII – corrosivos, e IX – variedades de substâncias perigosas; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 96 Neo-granel: carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único embarque. (exemplo: veículos). Preparação da carga a ser transportada A logística de distribuição de mercadorias envolve uma correta relação da embalagem com o modal a ser utilizado. O grau de exposição a danos físicos, o meio onde será armazenado e a frequência de manuseio devem ser Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 97 considerados. Características de resistência, tamanho e configuração dos envoltórios determinam os equipamentos necessários para a movimentação, empilhamento máximo e estabilidade das mercadorias no armazenamento. O aprimoramento no embarque de cargas teve um grande impulso com a utilização em larga escala do conceito de UNITIZAÇAO DE CARGAS. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 98 Unitização de Cargas - o agrupamento de um ou mais itens de carga geral que serão transportados como uma unidade única e indivisível. Não constitui embalagem e tem a finalidade de facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da mercadoria. As formas mais comuns de unitização são: Pré lingado – rede especial, ou cinta, adequada para permitir o içamento de mercadorias ensacadas, empacotadas ou acondionadas em outras formas; Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 99 Pallets - é uma unidade semelhante a um estrado plano, construído em madeira, alumínio, aço ou outro material resistente, de modo a permitir a movimentação por meio de empilhadeiras, bem como a um perfeito empilhamento nos veículos e nos locais de armazenagem; Contêiner - é um recipiente, construído em aço, alumínio ou fibra, criada para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 100 Os contêineres possuem identificações com informações pertinentes à carga estocada, proprietário dentre outras. As características de resistência e identificação visam dar ao contêiner vantagens sobre os demais equipamentos para unitização, tais como segurança, inviolabilidade, rapidez e redução de custos nos transportes. Com a introdução dos contêineres a partir da década de 1980, a operação nos terminais ganhou maior agilidade, já que tornou-se mecanizada e repetitiva, diminuindo sobremaneira a utilização de mão de obra. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 101 Geralmente no transporte marítimo, os contêineres mais utilizados medem 40’ou 20’ pés (Twenty feet equivalent unit- TEU), este último serve de padrão para definição de tamanho de navio porta-cotêiner e como referência para medir a performance de movimentação dos portos. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 102 Flat Rack de 20 Standard de 20 Plataforma de 20 Tanque de 20 Refrigerado de 20 Graneleiro de 20 Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 103 UNIDADE DE TRANSPORTE DE CARGA é o próprio veículo transportador, que estará transportando estas unidades utilizadas para o agrupamento de carga, podendo ser especializado para cada tipo de equipamento Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 104 BIG BAG (Container flexível) é uma embalagem feita em polipropileno, com alças, e que acondiciona qualquer tipo de carga. Comporta até 2 (duas) toneladas de mercadorias. Impermeável, pode ser armazenado em pátios abertos. Prof. Elmar Mourão SHPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 105 BARRIS, TAMBORES e WOODEN BINS são adequados a determinados produtos, como suco concentrado, óleo combustível, óleo lubrificantes, graxas, etc.
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