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Semiologia do paciente crítico Fisioterapia intensiva

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Fisioterapia no paciente crítico 
Vinicius Z. Maldaner 
IFAR 
Avaliação 
• Ausculta Pulmonar 
• Provas de Função Pulmonar 
• Inspeção/Palpação 
• Nível de Consciência/sedação 
 
Ausculta Pulmonar 
• Sons da resistência 
– Sibilos (aumento de resistência – Broncoespasmo e 
secreção 
– Roncos (secreção em vias aéreas centrais) 
– Estridor (laringoespasmso e edema de glote) 
• Sons da complacência 
– Murmúrio vesicular (presente, abolido ou diminuído) 
– Creptações (líquido no espaço intersticial – edema) 
 
– Atrito Pleural: doencas de lesao pleural (fistulas bronco 
pleural): mais audível na fase inspiratória 
Função Pulmonar 
• Manovacuometria: PiMax e PeMax 
 
 
• Ventilometria: VC, VM, CV, índice de Tobin 
 
• Capnografia 
 
• Oximetria 
Manovacuometria 
Indicações 
• Assistência Ventilatória Prolongada ( > 48 horas) 
 
• Extubação e decanulação 
 
• Desmame difícil ( Treinamento Muscular) 
 
• Doenças NeuroMusculares 
Contra Indicações 
• Angina Instável 
 
• Pneumotórax não drenado e fístulas bronco 
pleurais 
 
• Hérnias abdominais 
 
• Alterações no ouvido médio 
 
• Cooperação 
Índice de Resistência a Fadiga (IRF) 
• Mesuração PiMax 
 
• Threshold por 2 minutos 
 
• 30% PiMax 
 
• Nova Mensuração PiMax 
 
• Valores < 0,8: baixa resistência a fadiga 
 
Manovacuometria 
Ventilometria 
Ventilometria 
• Volume Corrente (VC) 
 
• Capacidade Vital (CV) 
 
• Volume Minuto (Vol Min) 
• Fácil de medir 
• Não depende de esforço ou 
cooperação do paciente 
• Boa acurácia 
• Fácil memorização (<105) 
105) 
Índice de Respiração Rápida e Superficial 
(Índice de Tobin) 
VC(L)
FR
IRRS 
Oximetria 
• Oximetria de pulso arterial 
• Ligação oxigênio a hemoglobina 
• Normalidade: acima de 92% 
 
• Indicação de oxigenioterapia: valor menor ou 
igual a 88% 
Capnografia 
• Registro do CO2 exalado (ETCO2) 
 
• Alterações na resistência das vias aéreas 
 
• SARA 
 
• Acidose respiratória descompensada 
Frequência Respiratória 
• Bradipnéia ( FR < 10 irpm) 
 
• Taquipnéia (FR > 25 irpm) 
 
• Apnéia ( pausa > 10 segundos) 
• Hipopnéia 
 
• Dispneia (grandes, médios e mínimos esforços) 
 
• Apneuse (patológica ou voluntária) 
Ritmos respiratórios 
• Cheyne Stokes : Aumento e diminuição da 
frequência e amplitude respiratória, seguidos 
de períodos de pausas respiratórias 
• Paradoxal: incoordenação toraco abdominal 
• Biot: apnéia, movimentos irregulares 
inspiratórios e expiratórios 
• Kussmaul: respirações profundas e rápidas 
Sinais de Fadiga Muscular Respiratória 
• Tiragem (supraclavicular, infraclavicular, 
intercostal) 
• Respiração Paradoxal (incoordenação toraco-
abdominal) 
 
• Uso excessivo de musculatura acessória 
• Inspiração: esternocleidomastóideo, trapézio, 
peitorais maior e menor, grande dorsal e serratil 
anterior 
• Expiração: músculos abdominais 
Sedação e Nível de Consciência 
Alteração no nível de consciência 
• Coma (induzido) 
 
• Torpor 
 
• Confusão 
 
• Delirium 
 
Comprometimento 
• 3 pontos: menor responsividade 
 
• 4-8 pontos: coma profundo 
 
• 9-12: coma moderado a leve 
 
• 13-15 pontos: coma leve a resposta normal 
Escala MRC 
Classificação MRC 
• Força Normal: MRC 60 
 
• Fraqueza leve: MRC 48-59 
 
• Fraqueza significativa: MRC 36-47 
 
• Fraqueza Severa: MRC < 36 
Limitações MRC 
• Nível de Cooperação e Consciência; 
 
 
• Dificuldade de Mensuração (Força 2/4); 
 
 
• Restrições Ortopédicas/Patológicas

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