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CCJ0039-WL-D-AMA-12-Meios Impugnativos da Execução

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de
Cumprimento. Revisão: Meios de
impugnação e Recursos.
(Semanas 15 e 16 do Plano de Ensino)
Professora: Maria Inês Gerardo
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - Profª: Maria Inês Gerardo
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Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de Cumprimento. Revisão
Conteúdo Programático desta aula
 Dissídio Coletivo 
 conceito
 poder normativo da Justiça do Trabalho
 classificação 
 competência 
 partes 
 requisitos da petição inicial 
 conciliação 
 sentença normativa
 Ação de cumprimento 
 Revisão: Meios de impugnação e Recursos
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Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de Cumprimento. Revisão
Dissídio Coletivo
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Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de Cumprimento. Revisão
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DISSÍDIO COLETIVO
Instrumento de 
heterocomposição
para pacificar o conflito coletivo
Fixando normas e Fixando normas e 
condições de 
trabalho para 
determinadas 
categorias 
Interpretando 
normas jurídicas 
preexistentes
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Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de Cumprimento. Revisão
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
DISSÍDIO 
COLETIVO DE 
NATUREZA 
ECONÔMICA
DISSÍDIO 
COLETIVO DE 
NATUREZA 
ECONÔMICA
DISSÍDIO 
COLETIVO DE 
NATUREZA 
JURÍDICA
DISSÍDIO 
COLETIVO DE 
NATUREZA 
JURÍDICA
São aqueles em que os 
trabalhadores reivindicam 
melhores condições de 
trabalho
São aqueles que 
têm por finalidade 
a interpretação de 
determinada norma 
jurídica
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CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
(art. 220 do Regimento Interno do TST)
• de natureza econômica – para instituição de
normas e condições de trabalho.
• de natureza jurídica – para interpretação de
cláusulas de sentenças normativas, de
instrumentos de negociação coletiva, acordos e
convenções coletivas, de disposições legais
particulares de categoria profissional ou
econômica e de atos normativos.
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CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOSCLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
(art. 220 do Regimento Interno do TST)
• originários – quando inexistentes ou em vigor
normas e condições especiais de trabalho decretadas
em sentença normativa.
• de revisão – quando destinados a reavaliar normas
e condições coletivas de trabalho preexistentes que
se hajam tornado injustas ou ineficazes pela
modificação das circunstâncias que as ditaram (art.
873 a 875, CLT)
• de declaração sobre a paralisação do trabalho –
decorrente de greve dos trabalhadores
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DISSÍDIO COLETIVO
(Cabimento)
Só poderá ser suscitado 
quando frustrada a 
negociação coletiva 
implementada 
diretamente pelos 
interessados ou 
intermediada pelo 
órgão competente do 
Ministério do Trabalho 
(mesas de negociação)
COMUM ACORDO 
(de natureza econômica)
art. 114, § 2º da CR/88, 
alterado pela EC 45/2004
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DISSÍDIO COLETIVO
Inexistência do 
econômica)
Inexistência do 
“comum 
acordo”
(natureza 
econômica)
Sem 
esgotamento 
da 
negociação 
prévia EXTINÇÃO DO EXTINÇÃO DO 
PROCESSO 
SEM 
RESOLUÇÃO 
DO 
MÉRITO
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Aula 12 – Dissídio Coletivo. Ação de Cumprimento. Revisão 10
DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE
(art. 114, §3º da CRFB/88)
Em caso de greve em
atividade essencial,
com possibilidade de
lesão ao interesse
público, o Ministério
Público do Trabalho
poderá ajuizar o
dissídio coletivo.
A empresa ou sindicato
patronal também podem
ajuizar dissídio coletivo de
greve.
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DISSÍDIO COLETIVO
(Partes)
- Sindicatos da categoria
profissional (empregados)
- Sindicato da categoria
econômica (empregadores)
- Empresa
- Ministério Público do
Trabalho (greve)
Suscitante = quem
instaura o dissídio coletivo.
Suscitado = a parte
contrária
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DISSÍDIO COLETIVO
(Competência)
Os dissídios coletivos são da competência originária dos
Tribunais Regionais do Trabalho.
Quando a base territorial do sindicato exceder a jurisdição
do TRT, o Dissídio Coletivo será da competência originária do
TST (art. 2º, I, a, da Lei nº 7.701/88), salvo nos casos em
que o dissídio envolva apenas a base territorial do Estado de
São Paulo, compreendendo as jurisdições dos TRTs da 2a. e
da 15a. Regiões, a competência não será do TST, mas do TRT
da 2a. Região, por previsão expressa contida no art. 12 da
Lei nº 7.520/86 (Lei que criou o TRT da 15ª Região)
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DISSÍDIO COLETIVO
(Requisitos da petição inicial)
- Deve conter os requisitos da petição inicial – art. 858 da
CLT e art. 282 do CPC.
- Designação da autoridade competente;
- Qualificação do suscitante e suscitado;
- Bases da conciliação – tem que conter a proposta das
cláusulas que o sindicato pretende que sejam instituídas.
- Fundamentos da demanda – são os motivos das cláusulas
constantes da petição inicial do Dissídio Coletivo
(fundamentação específica de cada cláusula).
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DISSÍDIO COLETIVO
(Condições da ação / pressupostos processuais)
Além das condições da ação genéricas: 
legitimidade de partes, interesse processual e 
possibilidade jurídica do pedido é necessário 
para o ajuizamento do dissídio coletivo:
 Comprovação de negociação prévia frustrada;
 Autorização da assembléia geral dos trabalhadores
 Comum acordo
( Art. 114, §2º, CRFB/88 e art. 859, CLT)
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DISSÍDIO COLETIVO
(condições da ação / 
pressupostos processuais)
A ausência das condições 
da ação (pressupostos 
processuais) implica a 
extinção do processo sem 
resolução do mérito
(art. 267, VI (IV) do CPC)
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DISSÍDIO COLETIVO
(conciliação)
É tentada numa única 
audiência 
(art. 862, da CLT)
Havendo acordo, o dissídio será 
submetido à homologação na 
primeira sessão
(art. 863, da CLT)
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DISSÍDIO COLETIVO
A decisão do dissídio coletivo é a 
sentença normativa. 
VIGÊNCIA
O prazo máximo de vigência será 
de 4 (quatro) anos
(art. 868, parágrafo único, daCLT)
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DISSÍDIO COLETIVO - TRT
(SENTENÇA NORMATIVA)
Dessa sentença 
cabe 
recurso ordinário
no prazo 
de 8 (oito) dias, 
para o TST.
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(SENTENÇA NORMATIVA)
DISSÍDIO COLETIVO - TST
(SENTENÇA NORMATIVA)
Sentença normativa não unânime 
em Dissídio Coletivo da 
competência originária do TST, 
cabe recurso:
Embargos infringentes
no prazo de 8 (oito) dias, 
para a própria Seção de Dissídios 
Coletivos 
(Art. 2º, II, c, da Lei nº 7.701/88)
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SENTENÇA NORMATIVA
NÃO TEM NATUREZA 
CONDENATÓRIA
NÃO É EXECUTADA
É CUMPRIDA
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É uma ação de conhecimento 
de cunho condenatório 
proposto pelo sindicato da 
categoria profissional ou pelos 
próprios trabalhadores. 
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(art. 872, CLT)
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AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(art. 872, CLT)
A sentença normativa poderá ser 
objeto de ação de cumprimento a 
partir do 20º dia subsequente ao 
julgamento. 
(Art. 7º, § 6º da Lei nº 7.701/88)
É dispensável o trânsito 
em julgado
(S. nº 246, TST)
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A legitimidade do 
sindicato para propor 
ação de cumprimento 
estende-se também à 
observância de 
acordo ou de 
convenção coletivos
(Lei nº 8.984/95)
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
(Súmula nº 286, TST)
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva – Semana 15
(CESPE/OAB 2009.1) Assinale a opção correta a respeito dos
dissídios coletivos do trabalho.
a)A sentença normativa não se submete a processo de
execução, mas, sim, a ação de cumprimento.
b) Da sentença normativa proferida pelo tribunal regional do
trabalho cabe recurso de revista para o TST.
c) O Ministério Público do Trabalho possui legitimidade para
propor dissídios coletivos em qualquer situação.
d) A competência originária para o julgamento dos dissídios
coletivos é do juiz do trabalho de 1.º grau.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 15 
Em processo de dissídio coletivo de natureza econômica foi
proferida sentença normativa pelo TRT concedendo à
categoria profissional reajuste salarial de 10%. Contra essa
decisão o sindicato da categoria econômica (patronal)
interpôs recurso ordinário ao TST, que foi recebido sem
efeito suspensivo. O aludido recurso ainda não foi julgado
razão pela qual ainda não houve o trânsito em julgado.
Diante dos fatos acima relatados, responda
justificadamente:
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 15 
a) O sindicato da categoria profissional (empregados)
poderá cobrar em juízo o referido reajuste, antes do
trânsito em julgado da sentença normativa, ou terá que
aguardar o trânsito em julgado?
b) Qual a medida processual adequada de que dispõe o
Sindicato da categoria profissional para a cobrança do
reajuste salarial das empresas que não concederam o
aludido reajuste?
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Revisão
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 1 – Semana 16 
(CESPE – 2010.1) Cláudio ajuizou reclamação trabalhista
contra a empresa Delta, requerendo créditos de natureza
indenizatória e salarial. À ocasião da audiência inaugural,
foi homologado acordo, tendo sido fixadas verbas
exclusivamente de natureza indenizatória, sem nenhuma
incidência previdenciária sobre o crédito acordado. Em
face dessa situação hipotética, responda, de forma
fundamentada, às seguintes indagações. - Caso o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) entendesse devidas
contribuições previdenciárias sobre o acordo, que remédio
jurídico seria cabível? - De que prazo o INSS dispõe para
tanto?
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TERMO DE CONCILIAÇÃO
- Art. 832, §4º, CLT – A União será intimada das
decisões homologatórias de acordos que contenham
parcela indenizatória, facultada a interposição de
recurso (recurso ordinário – fase de conhecimento /
agravo de petição – fase de execução - no prazo de
16 (dezesseis) dias - DL 779/69), relativo aos
tributos que lhe forem devidos.
- Art. 831, P. Único, CLT – O acordo para as partes
transita em julgado na data da homologação. (S.
100, V, TST) e só poderá ser desconstituída por ação
rescisória – S. 259, TST.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 16 
(FGV/OAB 2010.2) Um membro do conselho fiscal de
sindicato representante de determinada categoria
profissional ajuizou reclamação trabalhista com pedido de
antecipação dos efeitos da tutela, postulando a sua
reintegração no emprego, em razão de ter sido
imotivadamente dispensado. O reclamante fundamentou
sua pretensão na estabilidade provisória assegurada ao
dirigente sindical, prevista nos artigos 543, § 3º, da CLT e
8º, inciso VIII, da Constituição da República de 1988, desde
o registro de sua candidatura até 01 (um) anos após o
término de seu mandato.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 16 
O juiz concedeu, em sede liminar, a tutela antecipada
requerida pelo autor, determinando a sua imediata
reintegração, fundamentando sua decisão no fato de que os
membros do conselho fiscal, assim como os integrantes da
diretoria, exercem a administração do sindicato, nos
termos do artigo 522, caput, da CLT, sendo eleitos pela
assembleia geral. Com base em fundamentos jurídicos
determinantes da situação problema acima alinhada,
responda às indagações a seguir.
a) O juiz agiu com acerto ao determinar a reintegração
imediata do reclamante?
b) Que medida judicial seria adotada pelo reclamado
contra esta decisão antecipatória?
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I - A antecipação da tutela concedida na sentença não
comporta impugnação pela via do mandado de segurança,
por ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação
cautelar é o meio próprio para se obter efeito suspensivo
a recurso.
II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida
antes da sentença, cabe a impetraçãodo mandado de
segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz
perder o objeto do mandado de segurança que impugnava
a concessão da tutela antecipada (ou liminar).
MANDADO DE SEGURANÇA – SÚMULA 414, TST
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva – Semana 16
(FGV/OAB 2010.2) Pedro ajuizou ação em face de seu
empregador objetivando a satisfação dos pedidos de horas
extraordinárias, suas integrações e consectárias. O seu
pedido foi julgado improcedente. Recorre ordinariamente,
pretendendo a substituição da decisão por outra de diverso
teor, tempestivamente. Na análise da primeira
admissibilidade recursal há um equívoco, e se nega
seguimento ao recurso por intempestivo. Desta decisão,
tempestivamente, se interpõe o recurso de agravo por
instrumento, que tem seu conhecimento negado pelo
Tribunal Regional, por ausência do depósito recursal
referente à metade do valor do recurso principal que se
pretendia destrancar, nos termos do artigo 899, § 7º da
Consolidação das Leis do Trabalho.
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva – Semana 16
Quanto à conduta do Desembargador Relator, é corretor
afirmar que:
(A) ela está correta, uma vez que o referido artigo afirma
que nos casos de interposição do recurso de agravo por
instrumento é necessária a comprovação do depósito
recursal de 50% do valor do depósito referente ao recurso
que se pretende dar seguimento.
(B) ela está correta, uma vez que o preparo é requisito de
admissibilidade recursal e, por isso, não pode estar ausente,
sob pena de não conhecimento do recurso.
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva – Semana 16
(C) ela está equivocada, pois em que pese haver a
necessidade do preparo para a interposição do recurso de
agravo por instrumento, no problema acima, o pedido foi
julgado improcedente sendo recorrente o autor, portanto,
dispensável o preparo no que se refere a depósito recursal.
(D) ela está equivocada, pois o recurso de agravo por
instrumento, na esfera laboral é o único, juntamente com os
embargos por declaração, que não necessita de preparo para
a sua interposição.
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Próxima aula: AV2
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PARA A 
PROVA
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“A ponte Langlois em Arles – 1888”
Vincent Van GoghMaria Inês Gerardo
“Mais cedo ou mais 
tarde, os que vencem 
são aqueles que 
acreditam que 
conseguem”. 
Richard Bach 
“A vontade de fazer 
nasce da certeza que 
consegue fazer”. 
James Allen

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