Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
 Plano de Aula: Coisa Julgada e preclusão; coisa julgada nas relações jurÃdicas continuativas e sentenças determinativas; coisa julgada na sentença proferida no mandado de segurança e nas demandas coletivas da ação civil pública e nas relações de consumo. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II TÃtulo Coisa Julgada e preclusão; coisa julgada nas relações jurÃdicas continuativas e sentenças determinativas; coisa julgada na sentença proferida no mandado de segurança e nas demandas coletivas da ação civil pública e nas relações de consumo. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 13 Tema Coisa Julgada e preclusão; coisa julgada nas relações jurÃdicas continuativas e sentenças determinativas; coisa julgada na sentença proferida no mandado de segurança e nas demandas coletivas da ação civil pública e nas relações de consumo. Objetivos - Compreender a relação entre a coisa julgada e o instituto da preclusão. - Entender que, além de ser a coisa julgada formal uma espécie de preclusão, a coisa julgada, em geral, está muito próxima da preclusão, em razão da diversidade de matérias que se tornam ultrapassadas com a sua incidência. - Conhecer o conceito de relação jurÃdica continuativa e sentença determinativa. - Compreender que, segundo entendimento mais aceito atualmente, a coisa julgada material também está presente nas sentenças determinativas. - Compreender as especificidades da coisa julgada no mandado de segurança e nos processos coletivos, em especial na ação civil pública (lei 7347/85) e nas relações de consumo (CDC). - Conhecer a forma com que a matéria é tratada no Projeto de novo CPC. - Redigir as respostas das questões das avaliações e casos concretos sobre o tema objeto da aula, observando, necessariamente, as diretrizes estabelecidas pelo ENADE e OAB. Estrutura do Conteúdo 1. A relação entre a coisa julgada e o instituto da preclusão. 2. Conceito de relação jurÃdica continuativa, sentença determinativa e a coisa julgada que incide nesta situação. 3. As especificidades da coisa julgada no mandado de segurança e nos processos coletivos. 4. O significado dos termos “erga omnesâ€�, “ultra partesâ€� e “secundum eventum litisâ€�, relacionando-os com o fenômeno da coisa julgada nas ações coletivas. 5. A coisa julgada na ação civil pública e nas relações de consumo objeto de ações coletivas. 5. Tratamento dado à matéria no Projeto de novo CPC. Aplicação Prática Teórica Questão Discursiva Foi proposta ação civil pública pelo Ministério Público Federal em face da Caixa Econômica Federal, na 1ª Vara CÃvel da Seção Judiciária da Justiça Federal da Capital do Estado X. Postula o autor a correção monetária dos valores depositados em caderneta de poupança e, ainda a concessão de liminar. O Juiz deferiu a liminar. Citado o réu ofereceu contestação aduzindo que fez incidir a correção monetária nos depósitos do autor pelos Ãndices oficiais do governo federal. Carlos, depositante de valor em conta de poupança na Caixa Econômica Federal promove ação em face da mesma para postular a incidência da correção monetária real sobre os valores depositados. Citado, a ré alega a litispendência, em especial, no caso, por ter sido concedida a liminar objeto de pedido de cassação ainda não apreciada pela instância superior. Indaga-se: a) A alegação de litispendência deve ser acolhida pelo juiz? Justifique. b) A decisão na ação coletiva , se for de julgamento de procedência do pedido faz coisa julga erga omnes? Justifique. Questões objetivas 1ª Questão A ação popular é um importante instrumento para a promoção da tutela coletiva de direitos. Acerca da coisa julgada formada pelas sentenças de mérito proferidas em tais ações, é correto afirmar que: a) só se forma coisa julgada em ações populares julgadas procedentes, após a aplicação do duplo grau de jurisdição, medida que tem por objetivo preservar os interesses da Fazenda Pública eventualmente condenada; b) a produção de efeitos erga omnes não ocorre se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas; c) produz efeitos erga omnes, exclusivamente nos casos de procedência meritória, ficando seus efeitos em todos os casos de improcedência, limitados à s partes do processo; d) produz, como regra, efeitos inter partes, cabendo aos interessados em se beneficiarem de eventual procedência na ação requerer a habilitação até a prolação da sentença. 2ª Questão É correto afirmar que na ação civil pública a sentença: a) de improcedência do pedido sempre fará coisa julgada erga omnes, em todo território nacional; b) de procedência fará coisa julgada erga omnes em todo território nacional; c) de improcedência nunca fará coisa julgada podendo qualquer legitimado intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova; d) fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas.
Compartilhar