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DIREITO CIVIL PARTE GERAL EXERCÍCIOS

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1 
 
DIERITO CIVIL - Parte Geral 2015/1 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
 
1. (Procurador do Trabalho/ XII Concurso/ 2005) Assinale a alternativa CORRETA: 
I. A condição suspensiva é evento futuro e incerto e, portanto, cria apenas expectativa de direito, ao passo que 
o termo inicial é evento futuro e certo e sua frustração injusti ficada lesa direito adquirido; 
II. São proibidas as condições potestativas que sujeitarem seus efeitos ao puro talante de uma das partes; 
III. A boa-fé objetiva é fonte de deveres de conduta anexos ao contrato; contudo, não serve como cânone 
interpretativo dos negócios jurídicos; 
IV. Invalidam os contratos as condições contraditórias ou incompreensíveis. 
 
a) apenas uma assertiva é verdadeira; b) apenas uma assertiva é falsa; 
c) apenas duas assertivas são verdadeiras; d) todas as assertivas são verdadeiras; 
e) não respondida. 
 
2. (TRT/2ª Região/SP/ Juiz do Trabalho/ XXXI Concurso/ Fundação Carlos Chagas/2005) A cláusula que 
subordina o efeito do ato jurídico a evento futuro e incerto, determinando a perda da eficácia, denomina-se: 
a) termo incerto; b) cláusula penal; 
c) condição resolutória; d) termo certo; 
e) condição suspensiva. 
 
3. (Procurador Municipal/ SP/ Fundação Carlos Chagas/ 2008) Analise as seguintes afirmativas: 
I. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que 
manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 
II. O silêncio sempre importará anuência, como manifestação da vontade, quando as circunstâncias ou os usos 
locais o autorizarem. 
III. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem. 
IV. A inobservância da forma prescrita em lei determina a nulidade relativa dos negócios jurídicos, porque a 
validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a 
exigir. 
V. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III. b) l, II e IV. 
c) I, Ill e V. d) II, III e V. 
e) III, IV e V. 
 
4. (MP/SP/ Promotor de Justiça/ 85º Concurso/ 2006) 
"É a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro ou incerto". 
"É a cláusula que subordina os efeitos do ato negociai a um acontecimento futuro e certo". 
"É a cláusula acessória aderente a atos de liberalidade ínter vivos ou causa mortis que impõe um ônus ou uma 
obrigação ao contemplado pelos referidos atos". 
 
Estas cláusulas são, respectivamente, de: 
a) encargo, condição e termo. b) termo, encargo e condição. 
c) termo, condição e encargo. d) condição, encargo e termo. 
e) condição, termo e encargo. 
 
5. (TRT/2ª Região/SP/ Juiz do Trabalho/ XXXI Concurso/ Fundação Carlos Chagas/2005) Assinale a 
alternativa CORRETA quanto aos vícios de consentimento. 
a) Os vícios de consentimento acarretarão a mera anulabilidade do ato jurídico, e os vícios sociais acarretarão a 
nulidade do ato. 
b) O estado de perigo visa proteger o contratante que se encontra em situação de desigualdade diante da 
necessidade de contratar, aceitando condições desfavoráveis. 
c) A coação exercida por terceiros não terá o condão de anular o negócio jurídico. 
d) O erro poderá ser invocado objetivando anular o negócio jurídico, quando este for substancial ou acidental. 
 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
ULBRA - CAMPUS CANOAS- RS 
 
EXERCÍCIOS SOBRE OS CONTEÚDOS 
DESENVOLVIDOS – PARA RESOLUÇÃO EM SALA 
DE AULA – DOS FATOS JURÍDICOS 
Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO CIVIL – Parte Geral - 2015/1. Profº. ROMEO NEDEL 
 
2 
 
e) O dolo de ambas as partes contratantes configura a torpeza bilateral, sendo a situação apta à declaração de 
invalidade do negócio jurídico. 
 
6. (TRT/2ª Região/SP/ Juiz do Trabalho/ XXXI Concurso/ Fundação Carlos Chagas/2005) É nulo o negócio 
jurídico que envolve: 
a) simulação; b) erro; 
c) dolo; d) coação; 
e) lesão. 
 
7. (TRT/2ª Região/SP/ Juiz do Trabalho/ XXXIII Concurso/ Fundação Carlos Chagas/2007) Assinale a 
alternativa INCORRETA: 
a) Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. 
b) O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a 
declaração de vontade expressa. 
c) Nas declarações de vontade se atenderá mais a intenção relas consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem. 
d) Salvo renúncia, os negócios jurídicos benéficos interpretam-se estritamente. 
e) No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público. 
 
8. (OAB/Brasil/ Exame de Ordem 2009.2/ CESPE/UnB/ 2009) A respeito dos defeitos e da invalidade do 
negócio jurídico, assinale a opção CORRETA: 
a) São anuláveis os negócio jurídicos por vício de erro. 
b) São nulos os negócios jurídicos por vício de dolo. 
c) O negócio jurídico resultante do vício de coação não é passível de confirmação, por ser nulo de pleno direito. 
d) Configura-se o vício de lesão quando alguém, premido pela necessidade de salvar a si mesmo, ou a pessoa 
de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação onerosa. 
 
9. (Procurador/ Faz. Nacional/ESAF/ 2007) João, ante o incessante pedido de parentes para que venha a 
prestar fiança ou aval, passa, para pôr fim àquele "assédio", seus bens para Pedro, seu amigo, fazendo com 
que não haja em seu nome lastro patrimonial, tornando-lhe impossível a prestação de qualquer garantia real 
ou fidejussória. Nesse caso hipotético, configurou-se: 
a) simulação relativa subjetiva; b) reserva mental; 
c) simulação relativa objetiva; d) dolo principal; 
e) simulação absoluta. 
 
10. (TJSP/ Juiz de Direito/ 180º Concurso/VUNESP/ 2007) No que se refere ao negócio jurídico: 
I. Sua validade requer agente capaz, objeto lícito e forma prescrita em lei; 
I. A incapacidade relativa de uma das partes pode ser invocada pela outra em seu próprio benefício, na defesa 
de seu direito; 
II. A invocação da incapacidade relativa de uma das partes não aproveita aos interessados capazes, salvo se, 
neste caso, por divisível o objeto do direito ou da obrigação comum; 
II. A manifestação da vontade é imprescindível ao negócio jurídico. 
 
Aponte as assertivas INCORRETAS: 
a) l e II, somente; b) III e IV, somente; 
c) l, II e III, somente; d) II e III, somente. 
 
11. (TJSP/ Juiz de Direito/ 181º Concurso/VUNESP/ 2008) Na hipótese de venda e compra de bem de devedor 
insolvente, com protesto de títulos e ações executivas, não tendo sido ain da pago o preço, estabelecido em 
base inferior ao corrente, desejando o adquirente afastar eventual anulação do negócio jurídico, 
a) deverá depositar o preço combinado, com justificativa de que a mantença do negócio se justifica, em respeito 
ao princípio da conservação do ato e em razão de ignorância sobre a situação do vendedor. 
a) deverá depositar o preço que corresponda ao valor real, com citação dos interessados. 
b) o interesse dos credores se dobra ante interesse de terceiro de boa-fé, com o que se torna desnecessário o 
depósito, na circunstância. 
c) o adquirente deverá depositar, em juízo, quantia equivalente a todos os débitos do alienante. 
 
12. (TJPR/ Juiz de Direito/ 2008) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Todo e qualquer negócio jurídico pode se sujeitar a anulação sob o fundamento da lesão; 
b) A sentença de anulação do negócio jurídico por coação não tem qualquer efeito retroativo, uma vez que 
apenas determina a cessação de eventuais efeitos jurídicos futuros; 
c) O consilium fraudis e a sdentia fraudis não são requisitos essenciais para a anulação de um negócio jurídico 
gratuito sob o fundamento da fraude contra credores; 
d)O erro quanto ao objeto do negócio jurídico, desde que essencial, ocasionará a anulação do negócio jurídico 
3 
 
mesmo que seja inescusável e não seja recognoscível pela outra parte. 
 
 
13. (TRF/3ª Região/SP-MS/ Juiz Federal/XI Concurso/ Fundação Carlos Chagas/ 2003) É nulo o negócio 
jurídico: 
a) celebrado por pessoa absoluta ou relativamente incapaz; 
b) simulado, mas subsistirá o que se dissimulou se for válido na substância e na forma; 
c) realizado em estado de perigo ou quando ficar configurada lesão usurária; 
a) a título gratuito ou a título oneroso se realizado pelo devedor insolvente ou que em razão do negócio for 
levado à insolvabilidade. 
 
14. (TRT/14ª Região/ Juiz do Trabalho/ Fundação Carlos Chagas/ 2005) Examine as proposições abaixo e 
responda: 
I. O falso motivo, em regra, vicia a declaração de vontade e torna o negócio jurídico passível de anulação. 
II. O dolo acidental, quando afeta a declaração da vontade, desviando-a de sua real intenção, constitui-se em 
causa para a anulação do negócio ou redução da prestação acordada, a critério da vítima. 
l. A coação, ainda que praticada por terceiro, desde que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e 
considerável à sua pessoa, à sua família ou aos seus bens, torna o negócio jurídico inevitavelmente 
insubsistente. 
IV. O negócio jurídico nulo não é suscetível de conversão ou de convalescimento pelo decurso do tempo. 
 
a) Há apenas uma proposição verdadeira. b) Há apenas duas proposições verdadeiras. 
c) Há apenas três proposições verdadeiras. d) Todas as proposições são verdadeiras. 
 e) Todas as proposições são falsas. 
 
15. (TJSP/ Cartórios de Notas e Registros/ 6º Concurso/ 2009) Conforme o art. 170 do Código Civil, "se o 
negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes 
permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade". Isto é conhecido na doutrina como 
a) aproveitamento material e substancial. 
b) princípio pelo qual não há nulidade sem prejuízo. 
c) conversão do negócio jurídico. 
d) princípio do aproveitamento. 
 
16. (TJMG/ Juiz de Direito/EJEF/ 2009) No que tange ao negócio jurídico anulável, marque a afirmativa 
CORRETA: 
a) A anulabilidade não tem efeito antes de julgada, mas pode ser pronunciada, de ofício, a favor de terceiros 
prejudicados. 
'b) O negócio jurídico anulável, assim como o negócio jurídico nulo, não pode ser confirmado pelas partes. 
c) A anulação do negócio jurídico somente pode ser alegada pelas pessoas afetadas pelo negócio jurídico e em 
benefício de quem se anula o ato. 
d) Na hipótese de negócio jurídico praticado por agente relativamente incapaz, a sanção é destinada a proteger o 
interesse público. 
 
17. (MP/BA/ Promotor de Justiça/ 2010) Marque a alternativa CORRETA, após aferição da veracidade das 
assertivas abaixo. 
I. A teor do Código Civil em vigor, a coação moral, quando exercida por terceiro, invaria velmente enseja a 
anulação do negócio jurídico. 
II. De acordo com a teoria da confiança, a perceptibilidade é requisito para a caracterização do erro como 
defeito do negócio jurídico. 
III. Em razão do princípio jurídico, que predica que a ninguém é dado escusar-se de cumprir a Lei, alegando que 
não a conhece, bem assim em razão do quanto dispõe a Lei de introdução ao Código Civil, pode-se afirmar 
que o erro de direito é insuscetível de ser acolhido para fins de anulação do negócio jurídico. 
IV. O prazo decadencial para postular a anulação do negócio jurídico por coação moral é de 4 (quatro) anos, e 
passa a fluir a partir da celebração do negócio. 
V. Segundo o Código Civil de 2002, observados os requisitos legais, o negócio jurídico primitivo nulo pode ser 
convertido em sucedâneo válido. 
 
a) F, F, V, V, V. b) F, V, F, F, V. 
c) V, V, F, V, F. d) V, F, V, F, F. 
e) F, V, V, V, F. 
 
18. (TJPR/ Juiz de Direito/ PUC-PR/ 2011) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) A nulidade absoluta pode ser arguida por qualquer interessado, inclusive pelo Ministério Público, devendo o 
juiz pronunciá-la, podendo ainda supri-la a requerimento das partes. 
4 
 
b) O prazo para a anulação do negócio jurídico decorrente de coação é decadencial de quatro anos, a contar do 
dia em que ela, a coação, cessar. 
c) A anulabilidade poderá ser decretada ex off/cio pelo juiz. 
d) Quando a lei não dispuser que determinado é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, 
será então de três anos a contar da data da conclusão do ato. 
 
19. (TJMS/Juiz de Direito/Fundação Carlos Chagas/2010) Sobre os defeitos do negócio jurídico, é 
INCORRETO afirmar que 
a) só o erro substancial anula o negócio jurídico. 
b) o dolo acidental anula o negócio jurídico. 
c) O erro de indicação da pessoa ou coisa, a que se refere a declaração de vontade, não viciará o negócio 
quando se puder identificar a coisa ou a pessoa cogitada. 
c) vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro. 
d) podem anular o negócio jurídico fraudulento os credores cuja garantia se tornou insuficiente. 
 
20. (MP/BA/Promotor de Justiça/ 2010) Fábio, casado com Fernanda pelo regime legal, na iminência da 
separação, a fim de prejudicar seu cônjuge na partilha dos bens, com a redução do respectivo quinhão, em 
conluio com José, intencionalmente emitiu declaração enganosa de vontade, consubstanciada em nota 
promissória em favor deste. 
I. Trata-se de simulação relativa, e, como tal, o negócio jurídico celebrado é nulo. 
II. Qualquer interessado juridicamente poderá arguir a invalidade do negócio jurídico. 
III. Fábio poderá arguir a invalidade do negócio jurídico. 
IV. O prazo para propositura da ação de anulação do negócio jurídico é de 4 (quatro) anos. 
V. O vício constante no negócio jurídico em questão poderá ser sanado mediante a ratificação. 
 
Assinale a alternativa CORRETA, após a aferição da veracidade das assertivas acima 
a) V, V, F, V, F. b) F, V, V, F, F. 
c) V, F, V, F, F. d) F, V, V, F, F. 
e) F, F, V, F, F. 
 
21. (MP/MG/ Promotor de Justiça/ XLIX Concurso/ 2010) Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O dolo não se confunde com o erro, porque neste o equívoco é provocado por outrem, enquanto no dolo o 
agente, deliberadamente, deseja prejudicar a vítima. 
b) Coação é toda ameaça ou pressão exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar 
um ato ou realizar um negócio jurídico. 
c) Negócio jurídico celebrado em caso de sequestro de pessoa da família, para que possa pagar o resgate, 
caracteriza defeito do negócio jurídico. 
d) Entende-se por erro a falsa percepção dos fatos, que leva o agente a realizar conduta que não efetuaria, se 
conhecesse a verdade. 
e) Theodoro Júnior entende que não há na conduta dolosa sempre o propósito de prejudicar, mas, sim, o de 
iludir, levando a vítima à prática de ato que não realizaria se co nhecesse a realidade. 
 
22. (MP/SP/ Promotor de Justiça/ 88º Concurso/ 2011) É hipótese de anulabilidade de negócio jurídico: 
a) contrato de mútuo, cujo devedor à época contava com 17 (dezessete) anos e intencio nalmente omitiu idade. 
b) casamento de menor em idade núbil, não autorizado por representantes legais, tendo resultado gravidez da 
cônjuge mulher. 
c) contrato de locação que contém erro no cálculo do valor do aluguel, constatado pelo locatário após o 
pagamento dos três primeiros meses de locação. 
d) legado deixado por testamento à pessoa que ameaçou testador de ajuizar ação de despejo por falta de 
pagamento. 
e) escritura de hipoteca de devedor, em favor de credor, não possuindo outros bens e com notório estado de 
insolvência. 
 
23. (MP da União/ Promotor de Justiça Militar/ 11º Concurso/ 2013) Sobre os negócios jurídicos, é correto 
afirmar que: 
a) É irrelevante aos negócios jurídicos a boa-fé e osusos do lugar de sua celebração. 
a) O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a 
declaração de vontade expressa. 
b) Os negócios jurídicos benéficos interpretam-se de forma ampliativa e a renúncia interpreta-se estritamente. 
c) Nas declarações de vontade se atenderá menos à intenção nelas consubstanciada e mais ao sentido literal 
da linguagem. 
 
24. (DEL/POL/ Delegado de Polícia/Acadepol/SP/ VUNESP/ 2014) No estado de perigo, considerado como 
defeito do negócio jurídico, é correto afirmar que 
5 
 
a) para sua configuração, é imprescindível o conhecimento do risco de grave dano por ambas as partes. 
b) somente pode ser alegado quando o risco de grave dano for da própria pessoa queassumiu a obrigação. 
c) é causa de nulidade do negócio jurídico, exigindo declaração judicial neste sentido. 
d) gera a possibilidade de revisão judicial, com finalidade de tornar a obrigação propor cional, mas não é causa 
de anulação ou nulidade do negócio. 
e) consiste na assunção de obrigação manifestamente desproporcional à obrigação d a outra parte, por 
inexperiência. 
 
25. (TJSP/ Juiz de Direito/1820 Concurso/ VUNESP/ 2009) Prescrição e decadência 
a) extinguem o direito de ação. 
b) extinguem, respectivamente, o direito potestativo e a pretensão. 
c) extinguem, respectivamente, a pretensão e o direito potestativo. 
d) extinguem a pretensão. 
 
26. (MP/SP/ Promotor de Justiça/ 84º Concurso/ 2005) Assinale a alternativa verdadeira. 
a) A prescrição é irrenunciável e pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição. 
b) A prescrição, uma vez consumada, não é passível de renúncia. 
c) Admite-se renúncia prévia de prescrição, desde que não prejudique terceiro. 
d) Não é admissível renúncia prévia de prescrição, nem de prescrição em curso, mas só da consumada. 
e) A renúncia da prescrição deve ser expressa e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro. 
 
27. (OAB/ Exame de Ordem 2009.2/ CESPE/UnB/ 2009) Assinale a opção CORRETA a respeito da prescrição 
e da decadência. 
a) Pode haver renúncia à decadência prevista em lei por aquele que a aproveita. 
b) A pretensão condenatória não exercitada no prazo legal sujeita-se aos efeitos da decadência. 
c) A prescrição iniciada contra o credor continua a correr contra o sucessor universal absolutamente incapaz. 
d) Não corre prescrição enquanto pendente a condição suspensiva em relação ao negócio jurídico. 
 
28. (TRT/15ª Região/ Campinas/ Juiz do Trabalho/ XXIII Concurso/ Fundação Carlos Chagas/ 2008) Assinale 
a alternativa INCORRETA: 
a) A pessoa jurídica tem ação contra seus representantes legais que não alegarem a prescrição oportunamente. 
b) A interrupção da prescrição poderá ocorrer mais de uma vez por meio de protesto judicial. 
c) A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão, cujo prazo não pode ser alterado por acordo das 
partes. 
d) Prescreve em 03 (três) anos a pretensão de reparação civil. 
e) É nula a renúncia à decadência legal. 
 
29. (DEL/POL/SP/Acadepol/SP/2008) A prescrição, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor, ocorre em: 
a) oito anos. b) vinte anos. 
c) doze anos. d) dez anos. 
e) quinze anos. 
 
30. (OAB/ Exame da Ordem Unificado/ 2010.2) A respeito das diferenças e semelhanças entre prescrição e 
decadência, no Código Civil, é CORRETO afirmar que: 
a) A prescrição acarreta a extinção do direito potestativo, enquanto a decadência gera a extinção do direito 
subjetivo. 
b) Os prazos prescricionais podem ser suspensos e interrompidos, enquanto os prazos decadenciais legais não 
se suspendem ou interrompem, com exceção da hipótese de titular de direito absolutamente incapaz, contra 
o qual não corre nem prazo prescricional nem prazo decadencial. 
c) Não se pode renunciar à decadência legal nem à prescrição, mesmo após consumadas. 
d) A prescrição é exceção que deve ser alegada pela parte a quem beneficia, enquanto a decadência pode ser 
declarada de ofício pelo juiz. 
 
31. (TJMS/ Juiz de Direito/ Fundação Carlos Chagas/ 2010) Prescrição e decadência. 
a) A prescrição interrompe-se ou suspende-se nos casos taxativos enumerados em lei; na interrupção o prazo 
anterior é computado e na suspensão deduz-se o anterior ao seu início. 
b) A prescrição interrompe-se ou suspende-se nos casos taxativos enumerados em lei; na interrupção o prazo 
anterior não é computado e na suspensão soma-se o prazo ante rior ao seu início. 
c) Da prescrição e da decadência convencional não pode o juiz conhecer de ofício. 
d) As ações de cobrança, de reparação de danos materiais ou morais e de lucros cessantes, assim como as de 
execução de obrigação de dar, fazer e não fazer estão relacionadas a prazos prescricionais e decadenciais. 
e) A dívida prescrita não pode ser paga e quem a pagou pode exigir a sua devolução. 
 
32. (MP/SP/Promotor de Justiça/2010) Assinale a alternativa INCORRETA: 
6 
 
a) O pagamento espontâneo de dívida prescrita não pode ser repetido. 
a) Tratando-se de obrigação não suscetível de fracionamento, suspensa a prescrição em favor de um dos 
credores solidários, aos demais será estendida. 
b) A prescrição e a decadência legal podem ser conhecidas de ofício pelo juiz. A prescrição pode ser renunciada. 
A decadência fixada em lei não pode ser objeto de renúncia. 
c) O direito a alimentos, como é sabido, é imprescritível. Há previsão na lei civil, porém, estabelecendo que a 
pretensão para haver prestações alimentares estabelecidas judicialmente prescreve, a partir do vencimento, 
em cinco anos. 
d) A responsabilidade dos assistentes dos relativamente incapazes e dos representantes legais da pessoas 
jurídicas, que derem causa à prescrição ou não a alegarem oportuna mente, não é objetiva. 
 
33. (DEL/POL/RJ/ Delegado de Polícia/ XII Concurso/FUNCAB/ 2012) Tício adquiriu, em 20 de fevereiro de 
2012, uma churrasqueira a gás em uma loja de eletrodomésticos. Ao tentar usar a churrasqueira pela 
primeira vez, Tício percebeu um forte cheiro de gás e apertou imediatamente o botão de desligar. A 
churrasqueira explodiu. Tício contrata um advogado, que propõe, em 20 de maio de 2012, uma ação judicial 
para reparação dos danos patrimoniais 
sofridos. O juiz julga improcedente o pedido de reparação por decadência. Assinale a alternativa CORRETA. 
a) A sentença está correta, pois o prazo para reclamar de vício do produto é de 30 (trinta) dias. 
b) A sentença deve ser reformada, pois o prazo para reclamar de vício de produto durável, como é o caso da 
churrasqueira elétrica, é de 90 (noventa) dias. 
c) A sentença deve ser reformada, pois a pretensão de reparação de danos causados ao consumidor, 
reconhecidamente vulnerável, é imprescritível. 
d) A sentença deve ser reformada, pois prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de reparação de danos 
decorrentes de fato do produto. 
e) A sentença deve ser reformada, pois se aplica ao caso o prazo geral de 20 (vinte) anos do Código Civil. 
 
34. (MP/SP/Promotor de Justiça/90º Concurso/2013) Sobre as regras dispostas no Código Civil a respeito 
da interrupção da prescrição, assinale a proposição que está INCORRETA. 
a) A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado. 
b) A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros. 
a) A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou 
devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis. 
c) A interrupção produzida contra o principal devedor não prejudica o fiador. 
d) A interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros. 
 
35. (Procurador do Trabalho/2006) A respeito da prova e dos meios de prova, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) É válido o meio de prova, ainda que não especificado no Código de Processo Civil, bastando que 
moralmente legítimo; 
b) Ao réucabe o ónus da prova dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor e, a este, os 
fatos que constituem o seu direito; 
c) É possível a convenção que distribui de maneira diversa o ónus da prova, mesmo que recaia sobre direito 
indisponível, desde que ocorra livre manifestação das partes; 
d) Não dependem de prova os fatos notórios e aqueles em cujo favor milita presunção legal de existência ou de 
veracidade; 
e) Não respondida. 
 
36. (PGE/PA/Procurador do Estado/2009) Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) As declarações enunciativas, constantes de documentos assinados, presumem-se ver dadeiras em relação 
aos signatários e, desde que tenham relação direta com as disposições principais ou com a legitimidade das 
partes, eximem os interessados em sua veracidade do ónus de prová-las. 
b) Em ação de investigação de paternidade, consoante a jurisprudência do STJ, a recusa do suposto pai a 
submeter-se ao exame de DNA constitui presunção absoluta da sua paternidade. 
c) O novo Código Civil equiparou as cópias (reproduções) inautênticas aos documentos originais e autenticados, 
desde que sejam comuns às partes e inexista impugnação à sua exatidão. 
d) Nos casos em que a lei exclui a prova testemunhal, não se admite, como meio de prova, a presunção, exceto 
se prevista em lei. 
 
37. (TJAL/Juiz de Direito/Fundação Carlos Chagas/ 2007) Em ação de investigação de paternidade, a recusa 
do suposto pai à perícia médica ordenada pelo juiz: 
a) Não gera qualquer presunção e nada impede o réu de alegar a falta do exame em seu benefício. 
b) Firma presunção absoluta de paternidade. 
c) Autoriza a condição coercitiva do réu para a realização do exame. 
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d) Poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame. 
e) Acarreta, necessariamente, a prolação de sentença por julgamento antecipado da lide. 
 
38. (TRT/9ª Região/Juiz do Trabalho/Fundação Carlos Chagas/2006) A respeito da prova assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) São amplos os poderes decisórios do juiz, limitados pelas garantias constitucionais, mas não detém o 
magistrado poderes probatórios. 
b) Dependem de prova os fatos tidos por verdadeiros por presunção legal. 
c) O direito invocado, em regra, depende de prova. 
d) Admite-se como prova a confissão real quando disser respeito a direitos indisponíveis, quando não exigida 
forma especial para a prova do fato e quando presente a capacidade civil de quem confessa. 
e) As presunções legais absolutas não admitem prova em contrário, enquanto as presunções legais relativas 
podem ser afastadas por prova em contrário. 
 
39. (Promotor de Justiça/ES/ 2005) No que pertine à prova, é INCORRETO afirmar: 
a) a confissão espontânea somente pode ser feita pela própria parte. 
b) a confissão é, de regra, indivisível. 
c) não dependem de prova os fatos notórios e os admitidos, no processo, como incontro versos. 
d) a confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. 
e) salvo disposição especial em contrário, as provas devem ser produzidas em audiência. 
 
40. (TJPR/Juiz de Direito/PUC-PR/2011) Aponte se as assertivas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F) e 
assinale a única alternativa CORRETA: 
( ) A confissão é irrevogável e pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação. 
( ) Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa. 
( ) Não ocorre a prescrição quando pendente ação de evicção. 
( ) Se a decadência for convencionada, a parte a quem aproveita poderá alegá-la em qualquer grau de jurisdição, 
mas o juiz não pode suprir a alegação. 
a) V, V, F, V b) V, V, V, V 
c) F, F, F, V d) V, F, F, F 
 
41. (TJPI/Juiz de Direito/CESPE/UnB/ 2012) Em referência à prova no âmbito civil, assinale a opção 
CORRETA. 
a) Não havendo impugnação, não se discutirá a exatidão de cópia reprográfica de documento particular, ainda 
que não autenticada. 
b) É lícito ao juiz exigir, em qualquer caso, para a instrução do processo, que o hospital forneça prontuário e 
arquivos médicos do réu. 
c) Não se admite recusa de prestação de depoimento por testemunha, ainda que o fato a ser relatado possa 
causar desonra a amigo íntimo. 
d) Caso acompanhe a realização da perícia que determinou, o juiz não poderá repelir as conclusões dela em 
momento posterior. 
e) Reprodução de título de crédito por microfilme não tem o mesmo valor do originapara fins de protesto, ainda 
que autenticada por tabelião. 
 
42. (MP/RO/ Promotor de Justiça/CESPE/UnB/ 2013) Em relação às provas no direito civil, assinale a opção 
CORRETA. 
a) Não tem eficácia a confissão feita por menor de dezasseis anos de idade. 
b) A vedação à admissão de prova exclusivamente testemunhal em determinado caso não impede que o juiz se 
utilize da presunção simples. 
c) Ao contrário da testemunha impedida, a testemunha suspeita pode ser ouvida como informante do juízo. 
d) Arquivos eletrônicos não são aceitos como provas documentais. 
e) À confissão não se aplica a proibição de comportamento contraditório. 
 
43. (DEL/POL/SP/Acadepol/VUNESP/2014) De acordo com o Código Civil de 2002, assinale a alternativa 
correta acerca dos meios de prova e suas particularidades. 
a) A prova exclusivamente testemunhal é admitida para negócios jurídicos de qualquer valor, desde que a 
testemunha não seja única. 
b) No ordenamento civil brasileiro, a presunção não é admitida como meio de prova. 
c) Em regra, os parentes da linha colateral são admitidos como testemunhas, salvo se tiverem interesse no 
litígio. 
d) Não é lícita a recusa de prestar depoimento que leve à desonra própria, de seu cônjuge, parente ou amigo 
íntimo. 
e) Adrnite-se o depoimento de menor, com idade entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos, como prova 
testemunhal. 
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