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Concepção crítica da Psicologia Social

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1.Identificação
Carolina Navarro de Assis
Jefté Moraes Souza
Pesquisa sobre as Concepções teóricas e metodológicas
2.Descrição da Pesquisa
A presente pesquisa tem por objetivo analisar as Concepções teóricas e metodológicas da Psicologia Social na história, tendo como objeto de estudo os conceitos de Comunidade e Grupo.
 
3.Procedimento
A pesquisa se deu início por meio de um roteiro, com os textos base de apoio “	Comunidade” de uma Enciclopédia Britânica, “Comunidade: a apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade”, de Bader Buhiran Sawaia” o verbete grupos, também de uma Enciclopédia Britânica, “O processo grupal” de Silva Lane. Foi dado também os filmes Cidade de Deus e o anjo exterminador para serem analisados de acordo com os textos propostos. 
 Para levantamento dos materiais para pesquisa foram utilizados além dos textos base, uma revisão bibliográfica do tema na base de dados Scielo, vídeo aulas, bem como discussões no meio acadêmico para sanar dúvidas existentes. 
Após a seleção de artigos encontrados que se encaixassem na proposta da pesquisa, foi realizada a revisão e análise dos mesmos. 
4.Análise
Sabe-se que o sujeito é um ser sociável, e suas construções, desenvolvimento e transformações se consolidam com a relação do sujeito com o outro e com o meio onde está inserido. 
Dentro desta perspectiva, podemos abordar vários conceitos que falam dessas relações entre sujeitos, como sociedade, comunidade e grupo. A sociedade é baseada em relações impessoais e aí a sua diferença com o conceito de comunidade ao qual será abordado agora.
4.1 Comunidade
Se entende por comunidade um grupo de pessoas que convivem em um mesmo espaço geográfico e que partilham de uma cultura e modo de vida, podendo atuar coletivamente em busca de um objetivo em comum. O conceito começou a ser objeto de estudo da psicologia por volta da década de 70, tendo como objetivo trabalhos com grupos sociais analisando os fenômenos psicossociais (Rocha apud Sawaia,1996). 
O conceito passou por várias mudanças durante a história no Brasil. Segundo Sawaia:
Comunidade era entendida como unidade consensual, sujeito único e homogêneo, lugar de gerenciamento de conflito e de mudanças de atitude. Sua prática visava a união de esforços entre povo e autoridade governamental para melhorar as condições de vida de comunidades e, através delas, integrar a sociedade nacional, construindo a prosperidade do país. E sua delimitação era espacial/geográfica (SAWAIA, 1996, p.45)
 As mudanças do termo comunidade aconteceram por volta do século XX, quando a comunidade “elevou-se à categoria analítica central do pensamento social, e se estabeleceu a antítese de comunidade e sociedade” (SAWAIA, 1996, p.39). 
4.2 Grupo
A definição de grupo se dá em um conjunto de pessoas em um determinado lugar com as mesmas intenções, comportamentos, atitudes e objetivo também em comum. Em seus estudos Lane (1984) aborda duas posições para a teoria de grupo: a primeira afirmava que o grupo “servia para definir papéis e a segunda enfatizava a mediação do grupo envolvendo a relação dos indivíduos” (Countinho, Lima, Duarte, Lopes, Pessoa apud Lane, 1984). 
	Lane afirma que:
1) o significado da existência e da ação grupal só pode ser encontrado dentro de uma perspectiva histórica [ itálicos nossos] que considere a sua inserção na sociedade, com suas determinações econômicas, institucionais e ideológicas [ itálicos nossos]; 2) o próprio grupo só poderá ser conhecido enquanto um processo histórico [ itálicos nossos], e neste sentido talvez fosse mais correto falarmos em processo grupal [ itálicos nossos] , em vez de grupo. (Lane, 1984b, p. 81).
Lane enfatiza que a diferença entre grupo e processo grupal não está apenas na denominação, mas também no fenômeno estudado. O grupo passou a ser uma experiência histórica, assim como Lane (1984) afirma:
 todo e qualquer grupo exerce uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em decorrência das relações de produção e, sob este aspecto, o grupo, tanto na sua forma de organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não é captada. (p. 81-82)
5.Conclusão
A partir da pesquisa pode se adentrar aos conceitos de comunidade e grupo, bem como suas transformações sofridas no decorrer da história. São temas bem complexos e que precisam ser melhores estudados por mim, mas de suma importância para entender melhor a psicologia social. A pesquisa foi satisfatória.
Referências bibliográficas
Sawaia, B. B. (1996). Comunidade: A apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In R. H. F. Campos (Org.), Psicologia social comunitária: Da solidariedade à autonomia (pp. 35-53). Petrópolis, RJ: Vozes.
LANE, S. T. M. O Processo GRUPAL. In LANE, S.T.M.; CODO, (Org.) Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Editora Brasiliense,1984.1ª Edição. P. 78-98.

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