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Profa. Dra. Janaína Silva CONTEÚDO Introdução do conteúdo a necessidade de controle dos sinais vitais e medidas antropométricas, visando os seguintes aspectos: • - Definição de sinais vitais; • - A finalidade da mensuração dos sinais vitais; • - Os sinais vitais como a primeira etapa do exame clínico; • - A interrelação dos sinais vitais para a homeostase do indivíduo; • - Definição de pulso; • - Locais de mensuração de pulso; • - Características semiológicas do pulso: estado da parede arterial, freqüência, ritmo, amplitude, tensão, tipos de onda e igualdade; • - Os fatores que interferem na freqüência cardíaca; • - Definição de pressão arterial; • - Os fatores que determinam e influenciam a pressão arterial do indivíduo; • - Os parâmetros limítrofes de pressão arterial sistólica e diastólica; • - As fases de Korotkoff; • - As variáveis que interferem na medida da pressão arterial; • - A técnica de mensuração de pulso e de pressão arterial. CONCEITO • Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e indicam o funcionamento das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do organismo. • Pressão arterial • Pulso • Temperatura corpórea • Respiração • Saturação de oxigênio • Dor OS SINAIS MAIS UTILIZADOS Objetivos da verificação de sinais vitais ▫ Provisão de dados para determinar o estado normal de saúde do paciente (parâmetros básicos). ▫ Permite ao enfermeiro: Identificar diagnósticos de enfermagem; Prescrever intervenções de enfermagem; Implementar intervenções planejadas; Avaliar o êxito das intervenções. Servem de base para o diagnóstico clínico e solução de problemas. Permitem constante monitorização do cliente acerca de suas funções vitais. Objetivos da verificação de sinais vitais Diretrizes para verificação dos sinais vitais • O enfermeiro deve: • analisar • interpretar e • tomando decisões sobre os cuidados de enfermagem. • manter o material para aferição funcionante. PULSO Profa. Dra. Janaína Silva Conceito É a contração e expansão alternada de uma artéria, que pode ser percebida em várias partes do corpo. Nodo sinoatrial Impulsos elétricos Músculo cardíaco Estimulam a contração cardíaca FISIOLOGIA contração do ventrículo esquerdo ejeção na aorta de +/- 60 a 70 ml paredes da aorta se distendem onda de pressão sistema arterial como pulso arterial. • Volume do sangue bombeado pelo coração durante um minuto ou seja o produto da freqüência cardíaca e o volume ejetado pelo ventrículo. • A causa de um pulso lento, irregular ou rápido demais, pode alterar o débito cardíaco. DÉBITO CARDÍACO • É a quantidade de batimentos, que deve ser sempre contada por um período de 1 minuto. • Varia com a idade e diversas condições físicas. FREQUÊNCIA • Taquisfigmia: acima do normal • Bradisfigmia: abaixo do normal TIPOS DE FREQUÊNCIA IDADE Lactentes Infantes Pré-escolares Escolares Adolescentes Adultos FREQUÊNCIA CARDÍACA (BAT/MIN) 120-160 bat/min 90-140 bat/min 80-110 bat/min 75-100 bat/min 60-90 bat/min 60-100 bat/min FAIXAS ACEITÁVEIS DE FREQUÊNCIA • É a ausculta dos sons do coração, que fornece uma avaliação mais precisa da contração cardíaca. PULSO APICAL n Em adultos saudáveis, existem dois sons normais que ocorrem em sequência com cada batida do coração. SONS DO CORAÇÃO B1 - primeira bulha cardíaca início da contração ventricular, ou sístole fechamento das valvas atrioventriculares, valva mitral e valva tricúspide bloqueio súbito do fluxo reverso do sangue B1 B2 - segunda bulha cardíaca início da diástole ventricular fechamento da valva aórtica e valva pulmonar no final da sístole ventricular bloqueio súbito do fluxo reverso do sangue B2 Alterações do Pulso Apical • Taquicardia: aumento da FC apical acima de 100 bat/min. • Bradicardia: diminuição da FC apical , abaixo de 60 bat/min. Estetoscópio Sons baixos Sons altos Tricuspídea Mitral Aórtica Pulmonar Margem direita do esterno Epigástrio Região axilar Região cervical. Ritmo Ø Seqüência das pulsações. Ø Tipos: Ø Regular : quando ocorre a intervalos iguais. Ø Irregular: os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco. Amplitude ou força ▫ Sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole. ▫ A força do pulso pode ser graduada ou descrita como: ▫ Forte ▫ Fraca ▫ Filiforme ▫ Ampla. Comparação com artéria homóloga (igualdade) ▫ É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas. • Lavar as mãos • Orientar o paciente quanto ao procedimento • Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, sempre com o braço apoiado • Realizar o procedimento • Contar por um minuto • Lavar as mãos e • Anotar no prontuário. SEMIOTÉCNICA • UNIDADE PADRÃO DO P: PULSO bpm LOCAIS DE AVALIAÇÃO DO PULSO Profa. Dra. Janaína Silva • É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. • PRESSÃO SISTÓLICA: Pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre. • PRESSÃO DIASTÓLICA: É a pressão mínima exercida contra as paredes arteriais a qualquer tempo. • PAM= Sístole + 2x Diástole • 3 PRESSÃO ARTERIAL • UNIDADE PADRÃO DA PA: PRESSÃO ARTERIAL mmHg A pressão arterial reflete as inter-relações do débito cardíaco, resistência vascular periférica, volume de sangue , viscosidade do sangue e elasticidade arterial. FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL • Idade; • Estresse; • gênero; • Variação diária; • Medicações; • Atividade e peso; • Tabagismo; • Etnia. FATORES INFLUENTES NA PRESSÃO ARTERIAL • A verificação da PA em geral é feita de maneira indireta, através de um manguito que oclui o fluxo sanguíneo arterial, e pela audição de SONS DE KOROTKOFF, que são sons resultantes da vibração do sangue nas paredes da artéria ou de mudanças no fluxo sanguíneo. SONS DE KOROTKOFF ATENÇÃO SONS DE KOROTKOFF Sistólica Primeiro som Diastólica Último som MEDIDA DE PA ÓTIMA POR IDADE IDADE PA (mmHg) RN 1 mês 1 ano 6 anos 10 - 13 anos 14 – 17 anos > 18 anos 40 (média) 85/54 95/65 105/65 110/65 120/75 <120/80 Classificação da PA para adultos a partir de 18anos IDADE SISTÓLICA OU (mmHg) DIASTÓLICA (mmHg) Normal *Pré-hipertensão • Hipertensão estágio 1 • Hipertensão estágio 2 < 120 120 – 139 140- 159 >= 160 < 80 80- 89 90- 99 > = 100 CAUSAS COMUNS DE ERRO NA VERIFICAÇÃO DA PA CAUSA EFEITO CORREÇÃO Erro de calibragem Leitura falsa Recalibrar Braçadeira colocada frouxa Medida elevada Recolocar corretamente Braçadeira pequena p/ extremidade Medida elevada Selecionar tamanho adequado Braçadeira grande p/ extremidadeMedida baixa Selecionar tamanho adequado Braçadeira colocada sobre as roupas Cria ruídos q interferem na percepção do som Retirar o braço da manga ou dar avental Bulbo que vaza Perda rápida da pressão Substituir ou consertar Posição inadequada das olivas Condução precária do som Reposicionar e verificar CAUSAS COMUNS DE ERRO NA VERIFICAÇÃO DA PA CAUSA EFEITO CORREÇÃO Audição prejudicada Percepção alterada do som Usar técnica alternativa de verificação Barulho no ambiente Percepção alterada do som Reduzir barulho e reavaliar Visão prejudicada Observação imprecisa da coluna Corrigir visão Rápida insuflação da braçadeira Observação imprecisa da coluna Reavaliar e desinsuflar 2 a 3 mmHg por segundo Números oblíquos Medidas falsas, baixas ou altas Utilizar um esfigmomanômetro eletrônico LARGURA DO MANGUITO CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO TAMANHO DO MANGUITO 22 a 26 cm 12 a 22 cm 27 a 34 cm 16 a 30 cm 35 a 44 cm 16 a 36 cm 45 a 52 cm 16 a 42 cm REFERÊNCIAS • POTTER, P.A; PERRY,A. Fundamentos de Enfermagem. RJ:Elsevier, 2009. • TIMBY,Barbara K. tradução Margarida Unikovsky. Conceitos, Habilidades, Fundamentais ao Atendimento de Enfermagem; Porto Alegre: Artmed, 2007.
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