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Aula 3 Avaliação Nutricional[1]

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Necessidades e Recomendações 
de Energia 
Estado Nutricional 
Aula 3 
Profa Msc. Joselita Sacramento 
Necessidades e Recomendações de 
Energia 
Satisfazer 2 necessidades básicas: 
1. Obter substâncias que lhe são essenciais; 
2. Adquirir energia para a conservação dos processos 
fisiológicos. 
Tais processos compreendem a: 
 Manutenção dos gradientes 
químico e eletroquímico das 
membranas celulares. Biossíntese de macromoléculas 
como o glicogênio, as proteínas e 
os triacilgliceróis. 
 Contração muscular. 
Necessidades e Recomendações de 
Energia 
Funções: 
 Obter energia química; 
 Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas necessárias para o 
funcionamento da célula; 
 Polimerizar precursores monoméricos; 
 Sintetizar e degradar as biomoléculas necessárias para funções celulares 
especializadas. 
Determinação do Conteúdo Energético 
Disponível no Alimento 
(C, L e P) 
Digestão (Gl e Fr; AG e Glicerol; AA) 
Absorção 
Metabolismo 
(via porta, vasos linfáticos) 
Energia 
(acetil coenzima A – Ciclo de Krebs) 
(hidrogênio – Cadeia Respiratória) 
(ATP) 
Etapas fisiológicas para utilização da energia 
disponível nos alimentos. 
Determinação do Conteúdo Energético 
Disponível no Alimento 
Armazenamento da energia não utilizada prontamente pelo organismo. 
Gl, AG, Glicerol, AA 
Transaminação 
Desaminação 
Perda do NH4 
Ciclo da Uréia 
Acetil coenzima A e Glicerol 
Polimerização das moléculas de Acetil coenzima A 
Síntese de moléculas de Triacilglicerol 
Armazenamento no ADIPÓCITO 
Gasto Energético 
Componentes 
do Gasto 
Energético de 
24h 
TMB 
Efeito Térmico da 
Atividade Física 
Efeito Térmico do 
Alimento 
Termogênese 
Facultativa 
Gasto Energético 
 A medida da TMB deve ser realizada pela manhã, logo após acordar, 
antes de qualquer atividade física e após 12 a 18 horas de jejum. 
TMB 
 Maior componente do GE. 
 Contribui com cerca de 60 a 75% do GE diário. 
 É definida como o mínimo de energia gasta em 24h. 
 Corresponde a energia dispendida para manutenção dos processos 
corporais vitais – respiração, metabolismo celular, circulação, atividade 
glandular e conservação da temperatura corpórea. 
 MCM tem sido apontada como principal determinante da TMB. 
 MCM explica grande parte das diferenças observadas no GE entre 
mulheres e homens. 
 A relação inversa entre TMB e idade parece resultar, da redução da MCM; 
dessa forma, A MCM, a idade e o gênero podem ser responsáveis por cerca 
de 83% das variações da TMB observadas entre indivíduos. 
Gasto Energético 
Gasto Energético de Repouso - GER 
 Muitas vezes utilizada de forma equivocada como um sinônimo da TMB. 
 Energia gasta sob condições similares à da TMB. 
 A medida do GER permite que o indivíduo se movimente até o local 
onde o exame será feito, porém previamente à realização da medida de 
gasto energético o indivíduo deve permanecer em repouso 30 minutos 
para neutralizar a atividade física exercida. 
 A medida de GER é cerca de 10% maior que a da TMB, porém essa 
diferença não é estatisticamente significante. 
Gasto Energético 
Efeito Térmico da Atividade Física 
 Segundo maior componente do GE. 
 Compromete em torno de 15 a 30% das necessidades diárias de energia. 
 É definido como o aumento do GE resultante da atividade física. 
 Constitui o componente mais variável do GE, conseqüentemente o mais 
sujeito a alterações. 
Gasto Energético 
Efeito Térmico dos Alimentos 
 Contribui com cerca de 10% do GE diário. 
 Equivale ao incremento no GE acima da TMB, que ocorre em função da 
energia dispendida para as atividades de digestão, transporte e 
metabolismo de nutrientes, assim como para o armazenamento das 
reservas corporais de glicogênio e gordura. 
Gasto Energético 
Termogênese Facultativa 
 Refere-se à modificação no gasto de energia decorrente de mudanças 
na temperatura, ingestão de alimentos, stress emocionais e outros 
fatores. 
 É mais demonstrada em animais que em humanos, tendo como exemplo 
a adaptação exibida por roedores expostos a temperaturas baixas, nos 
quais o sistema nervoso central estimula o tecido adiposo marrom (TAM) a 
produzir calor. 
 O papel TAM na termogênese facultativa em humanos é ainda 
questionável e, provavelmente, de pequena magnitude, apesar de o tecido 
marrom já ter sido histologicamente identificado em humanos expostos a 
baixas temperaturas. 
 Esta termogênese é o último componente do GE de 24 horas e parece 
contribuir com ± 10 a 15% do GE diário. 
Gasto Energético 
Componentes do Gasto Energético 
Gasto Energético 
Métodos utilizados para a medida do GE 
Medindo o Gasto Energético 
 Método Direto: Calorimetria Direta 
 Método Indireto: Calorimetria Indireta 
 Água Duplamente Marcada 
 Método Duplamente Indireto: Equações de Predição 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético 
 Provavelmente é o 
método que provê maior 
acurácia à realização de 
medidas do gasto 
energético (1 a 2% de erro). 
 Medição do calor gerado 
pelo organismo. 
 Em virtude do seu alto 
custo operacional, não é 
utilizado com frequência. 
Calorimetria Direta 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético 
 Mede o calor gerado pelo organismo a partir da mensuração do oxigênio 
(O2) consumido, do dióxido de carbono (CO2) produzido e do nitrogênio 
urinário excretado por determinado período. 
 RQ = CO2 produzido / O2 consumido. 
 Apresenta boa acurácia (2 a 5% de erro) . 
Calorimetria Indireta 
 A troca gasosa medida pelo calorímetro permite o cálculo do quociente 
respiratório, o qual possibilita conhecer o substrato ou a mistura de 
substrato oxidados como fonte de energia no momento em que o exame é 
realizado. 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético 
Calorimetria Indireta 
Carbohidratos 
• C6H12O6 + 6O2 = 6CO2+ 6H2O 
 
• RQ = VCO2 / VO2 = 6CO2 / 6O2 = 1.0 
VCO2: Volume de dióxido de carbono produzido 
VO2: Volume de oxigênio consumido 
Gordura 
• CH3(CH2)14COOH + 23O2 = 16CO2 + 
16H2O 
 
• RQ = 16CO2 / 23O2 = 0.7 
Proteínas 
• C72H112N2O22S + 77O2  
 63CO2 + 38H2O + SO3 + 9CO(NH2)2 
 
• RQ = 63CO2 / 77O2 = 0.82 
 
Valores Metabólicos para Hidratos de Carbono, 
Proteínas e Lípidos 
Hidratos de 
Carbono 
Gorduras Proteínas 
RQ 1.00 0.7 0.82 
O2 consumidos 
(l/g) 
0.75 2.01 0.96 
Kilocalorías por 
litro de O2 
5.0 4.7 4.6 
Kilocalorías por 
gramo 
3.76 9.4 4.4 
Queficiente Respiratório não 
Protéico 
RQ Carbohidratos Grasas
0.7 0.0 100
075 15.6 84.4
0.80 33.4 66.6
0.85 50.7 49.3
0.90 67.5 32.5
0.95 84.0 16.0
1.00 100 0.0
Em síntese: 
 Calorimetria indireta permite conhecer o 
gasto energético, e 
 
 A composição de substratos oxidados. 
Aplicações Clínicas 
 Metabolismo basal de pacientes. 
 Efeito termogênico de dietas. 
 Gasto adicional por patologias. 
 Monitoramento da suficiência energética. 
 Outras aplicações: exercício, metabolismo 
de substratos marcados. 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético 
 Cerca de 3 horas, os isótopos de 2H e de 18O mistura-se com a água corporal. 
 Uma água marcada com 2H (deuterium) e 18O deve ser ingerida. 
 A taxa de perda de 2H e 18O é determinada pela medida do declínio na 
concentração dos isótopos em algum fluido do corpo (normalmente a 
urina). 
Técnica da Água Duplamente Marcada 
 A diferençaentre a taxa de perda dos isótopos é usada para estimar a 
taxa de produção de carbono e, por sua vez, o GE do indivíduo. 
 O número de dias requeridos para a coleta da amostra varia de 21 dias. 
Dessa forma, é possível medir o GE do indivíduo, enquanto o mesmo 
exerce sua atividade física usual. 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético: Técnica da Água 
Duplamente Marcada 
 ÁGUA MARCADA 
ISÓTOPOS: 18O e 2H 
ÁGUA (2H2O) 
2H 18O 
ÁGUA (H2
 18O) GÁS CARBÔNICO (C18O2) 
Urina, Suor, Vapor d’Água, Saliva, Sangue 
Análise: Diferenças nas 
taxas de eliminação de 
18O e 2H. 
Gasto Energético 
Medindo o Gasto Energético 
Gasto Energético 
Estimando as Necessidades de Energia 
Equações recomendadas para a determinação prática do Metabolismo Basal: 
 Taxa Metabólica Basal estimada pela Equação de Harris & Benedict (1919) 
 Taxa Metabólica Basal estimada pelas Equações propostas pela OMS 
(FAO/OMS) (1985) 
Equações recomendadas para a determinação Gasto Energético Diário: 
 Baseado no nível de atividade física 
Recomendações de Energia proposta pela Quota Diária Recomendada – RDA 
Estimando as Necessidades de Energia 
Taxa Metabólica Basal estimada pela Equação de Harris & Benedict (1919) 
 Superestima em cerca de 6% a TMB. 
Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) 
Mulheres: TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I), em que: 
TMB: Taxa Metabólica Basal E (cm): Estatura I (anos): Idade 
P (Kg): peso atual - IMC ≤ 40 kg/m2 e peso ideal ou desejável – IMC > 40 kg/m2 
 A equação de Harris & Benedict é a forma mais utilizada para o cálculo da 
TMB de indivíduos saudáveis. 
 O cálculo da TMB de indivíduos com IMC acima e de 40 Kg/m2 deve ser 
efetuado utilizando o peso desejável ou ideal e a massa corporal magra do 
indivíduo. 
 Apresenta vantagem de ajustar o valor obtido da TMB pelo gênero, peso 
corporal, pela estatura e idade, uma vez que essas variáveis são utilizadas 
para o uso da fórmula. 
Estimando as Necessidades de Energia 
Taxa Metabólica Basal estimada pelas Equações propostas pela OMS 
(FAO/OMS) (1985) 
 Consideram o gênero determinados intervalos de faixa etária e o peso 
corporal. 
 Como se admite que a estatura parece não exercer influência sobre os 
valores obtidos, essa variável não foi incluída na sua elaboração. 
 Uso destas equações é recomendada pela Sociedade Brasileira de 
Alimentação e Nutrição. 
Estimando as Necessidades de Energia 
Equação para o cálculo da TMB a partir do peso corporal 
Estimando as Necessidades de Energia 
Gasto Energético Diário segundo o nível de Atividade Física 
Estimando as Necessidades de Energia 
Necessidade médias de energia para adultos, calculadas de acordo com a 
FAO/OMS 
Estimando as Necessidades de Energia 
Recomendação de Energia 
Estimando as Necessidades de Energia 
Fatores para cálculo do Gasto Energético Diário em processo de doença 
BALANÇO ENERGÉTICO 
 Relação entre a ingestão de energia e o gasto energético: 
 Negativo 
 Positivo 
 Neutro 
 
A conversão da energia disponível nos alimentos em reserva 
energética corporal está sujeita a variações individuais. 
RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS 
PRÉ-OBESO OU 
OBESO 
 
 
IMC > 25 
 
Dieta hipocalórica 
20-25 Kcal/Kg de 
peso desejável/dia 
ou 
peso ajustado. 
EUTRÓFICO 
 
 
IMC 18,5 – 24,9 
 
Dieta normocalórica 
25-35 Kcal/Kg 
 
DESNUTRIDO 
 
 
IMC < 18,5 
 
Dieta hipercalórica 
> 35 Kcal/Kg de 
peso desejável/dia 
ou 
peso atual. 
RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS 
CARBOHIDRATOS 
55 – 75% do valor energético total (VET). 
Preferir carbohidratos complexos. 
10 – 20g de fibras/1000 Kcal. 
Aumentar fibras. 
Diminuir sacarose. 
PROTEÍNAS 
 10 – 15% do VET. 
 0,8 – 1,0 g/Kg de peso desejável/dia. 
RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS 
LIPÍDIOS 
Gordura Total: 15 a 30% das calorias totais (CT). 
Ácidos Graxos Saturados: < 10% das CT. 
Ácidos Graxos Poliinsaturados: até 10% das CT. 
Ácidos Graxos Monoinsaturados: até 20% das CT. 
Colesterol: 300 mg/dia. 
 
VITAMINAS E MINERAIS 
Recomendação Diária Aceitável (RDA), 1989. 
Referência de Ingestão Dietética (DRIs), 1997. 
 
ATENÇÃO 
 6g sal/dia ou < 100 mEq/dia. 
Sódio < 3g sal/dia na vigência de H.A. 
 
Potássio: Efeito anti-hipertensivo. 
Cálcio, Ferro e Líquidos. 
ESTADO NUTRICIONAL 
É o grau pelo qual a necessidade fisiológica de nutrientes do indivíduo 
está sendo atendida através do alimento que ele está ingerindo. 
ESTADO NUTRICIONAL 
Avaliação do 
Estado 
Nutricional 
Exame das 
Condições 
Físicas do 
Indivíduo 
Comportamento 
Crescimento e 
Desenvolvimento 
Níveis de 
Nutrientes na 
Urina, Sangue e 
Tecidos 
Qualidade e 
Quantidade de 
Nutrientes 
Ingeridas 
ESTADO NUTRICIONAL 
Indicadores Diretos e Indiretos 
Métodos 
Diretos 
Exames 
Antropométricos 
Peso 
Altura 
Dobras Cutâneas 
Circunferências de braço, cintura, 
quadril, cefálica, etc.... 
Peso ao nascer 
Peso gestacional 
IMC, etc.... 
Exames 
Laboratoriais 
Taxa de hemoglobina 
Taxa de albumina 
Transferrina sérica 
Nitrogênio e uréia urinários, etc.... 
Exames Clínicos Sinais clínicos e sintomas 
ESTADO NUTRICIONAL 
Indicadores Diretos e Indiretos 
Métodos 
Indiretos 
Inquéritos de 
Consumo 
Alimentar 
Ingesta/gastos/necessidades 
nutricionais 
Inquérito dietético 
Folha de balanço alimentar 
(disponibilidade) 
Estudos 
Demográficos 
População por sexo, faixa etária e 
atividade 
Tamanho da família 
Morbidade 
Estudos 
Socioeconômicos 
Salário 
Mortalidade, etc.... 
Renda Familiar 
Ocupação 
Escolaridade 
Hábitos 
Saúde, etc.... 
ESTADO NUTRICIONAL 
Abordagem Completa do Estado Nutricional, são considerados: 
 Anamnese alimentar e dados de ingestão. 
 Dados bioquímicos. 
 Exame clínico pertinente à história clínica. 
 Dados antropométricos. 
 Dados psicossociais. 
ESTADO NUTRICIONAL 
Anamnese Alimentar e Dados de Ingestão 
INQUÉRITOS ALIMENTARES: 
 Métodos diretos, utilizados para avaliação do consumo alimentar de 
indivíduos e populações em um determinado período de tempo previamente 
estabelecido: DIA – MÊS – ANO. 
 Usado em crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. 
 Podem fornecer tanto informações quantitativas como qualitativas sobre a 
ingestão alimentar, podendo relacionar a dieta ao estado nutricional de 
indivíduos e sua relação com o aparecimento de doenças crônico 
degenerativas. 
 Pode ser o início de uma investigação e da identificação de deficiências 
nutricionais. 
 Pode ser o início de uma investigação e da identificação de deficiências 
nutricionais. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Objetivo: 
 Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma intervenção 
adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado 
nutricional . 
Métodos 
Métodos Objetivos Métodos Subjetivos 
Antropometria Exame Físico 
Composição Corporal Avaliação Global Subjetiva 
Parâmetros Bioquímicos 
Consumo Alimentar 
ESTADO NUTRICIONAL 
Antropometria 
 É a medida do tamanho corporal e de suas proporções. 
 Trata-se de um dos indicadores diretos do estado nutricional. 
 Medidas mais utilizadas na avaliação antropométrica: peso, estatura, 
pregas cutâneas (bicipital, tricipital, subescapular e supra-iliaca) e 
circunferência (braço, cintura e quadril). 
PesoÉ a soma de todos os componentes corporais e reflete o equilíbrio 
protéico-energético do indivíduo. 
2 
Peso 
Peso 
Peso antes da amputação = Peso atual X 100 
 100 - % de amputação 
Peso 
Classificação do Estado Nutricional de acordo com Adequação do peso 
Peso 
Significado da Perda de Peso em relação ao Tempo 
Estatura 
 Utiliza-se o estadiômetro ou o antropômetro. 
 O indivíduo deve ficar de pé, descalço, com os calcanhares juntos, 
costas retas e os braços estendidos ao lado do corpo. 
 Alguns métodos alternativos para a estimativa de estatura em indivíduos 
impossibilitados de utilizar os métodos convencionais são: Altura do 
Joelho, Extensão dos Braços, Estatura Recumbente. 
IMC 
 É o indicador simples de estado nutricional calculado a partir da 
seguinte fórmula: 
 Peso Atual (Kg) 
 Estatura (m2) 
 Considerando-se que o IMC não distingue o peso associado ao músculo 
ou à gordura corporal, torna-se importante investigar a composição 
corporal, sobretudo quando os valores do IMC estiverem nos limites ou 
fora da normalidade (≤ 18,5 ou ≥ 24,9 kg/m2). 
 É recomendável a interpretação dos pontos de cortes de IMC em 
associação com outros fatores de risco. 
IMC 
Classificação do Estado Nutricional de Adultos segundo o IMC 
IMC 
Nomograma IMC 
Circunferências 
Pregas Cutâneas 
Indicadores de Distribuição de Gordura Corporal 
 Razão Cintura-quadril 
 É o indicador mais freqüentemente utilizado para identificar o tipo de 
distribuição de gordura. 
 RCQ = Circunferência da cintura 
 Circunferência do quadril 
 Indicativo de Risco para o Desenvolvimento de Doenças: 
 Homem – 1,0 Mulheres – 0,85 
 Circunferência da Cintura 
Indicadores de Distribuição de Gordura Corporal 
 Circunferência do quadril 
Composição Corporal 
A massa tecidual humana pode ser quimicamente separada em dois grupos: 
 Massa Gorda (gordura corporal) 
 Massa Magra (massa livre de gordura) 
Proteínas Somáticas 
Componentes Viscerais 
 
Água Intracelular 
Água Extracelular 
Componente Ósseo 
Gordura (13,8%) 
(Peso – Massa Magra) 
Massa Celular 
Água Corporal 
Total (61,6%) 
Massa Magra 
Principais Componentes do Peso Corporal 
Composição Corporal 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 
Gordura 
 
 
Massa Livre 
de 
Gordura 
 
 
 
 
Modelo Básico Compartimento 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Modelo Básico Compartimento 
N, K, Ca, 
Na, ... 
 
Carbono 
 
Hidrogênio 
 
Oxigênio 
 
 
 
Mineral 
 
Proteínas 
 
Gordura 
 
 
Água 
 
 
 
 
Gordura 
 
Líquido 
Extra 
Celular 
Sólido 
Extra 
Celular 
 
Massa 
Celular 
 
Outro 
 
Sangue 
 
Osso 
 
Tecido 
Adiposo 
Músculo 
Esquelético 
 
 
Atômica Molecular Celular Funcional 
Composição Corporal 
Valores de referência para porcentuais de gordura corporal 
Gordura Corporal 
Homens Mulheres 
Risco de doenças e desordens 
associadas à Desnutrição 
≤ 5 ≤ 8 
Abaixo da Média 6 – 14 9 – 22 
Média 15 23 
Acima da Média 16 – 24 24 – 31 
Risco de doenças associadas à 
Obesidade 
≥ 25 ≥ 32 
Composição Corporal 
Bioimpedância Elétrica 
 Baseia-se no princípio da condutividade elétrica para a estimativa dos 
compartimentos corporais. 
 Os tecidos magros são altamente condutores de corrente elétrica pela 
grande quantidade de água e eletrólitos. 
 A gordura e o osso são pobres condutores. 
 Os valores de resistência e reactâncias obtidos são utilizados para o 
cálculo dos porcentuais de água corporal, massa magra e gordura 
corporal por meio do software fornecido pelo fabricante. 
 Aparelho portátil, medição simples, reprodutível, não invasiva, aplicável 
a qualquer idade, baixa variabilidade inter-observador, utilizável em 
obesos. 
Composição Corporal 
Bioimpedância Elétrica 
Composição Corporal 
Infravermelho Próximo 
 Baseia-se nos princípios de absorção e reflexão dos raios infravermelhos. 
 Todos estudos comparativos com o método do infravermelho tem 
demonstrado uma subestimação da gordura corporal em relação a outras 
técnicas de composição corporal. 
 A suposição baseada neste princípio, é que medidas de interactância 
podem caracterizar a composição corporal do lugar medido. A quantidade 
de energia refletida e absorvida dependerá do grau de dispersão e absorção 
desta amostra. 
 Aparelho portátil, método de baixo custo, não invasivo e fácil. 
 Condições como a capacidade de penetração do raio infravermelho, as 
características da derme e a quantidade de água corporal tem sido citadas 
como fatores que podem afetar os resultados da interactância do 
infravermelho próximo. 
Composição Corporal 
Composição Corporal 
Absormetria de Raios X de Dupla Energia (DEXA) 
 Inicialmente desenvolvida para avaliar o conteúdo mineral ósseo na 
investigação de doenças como osteoporose. 
 Técnica baseada na atenuação de raios em diferentes níveis de energia 
e permite realizar a mensuração corporal total e por segmentos (cabeça, 
tronco e membros). 
 O Principio básico - utilização de uma fonte de Raios X com um filtro 
que converte um feixe de Raios X em picos fotoelétricos de baixa e alta 
energia que atravessam o corpo do indivíduo. A obtenção dos 
compartimentos corporais e feita pela medida e atenuação desses picos 
fotoelétricos. 
 Atualmente, é um método de boa precisão e reprodutibilidade para 
avaliar a composição corporal. 
Composição Corporal 
Distribuição do Tecido Adiposo 
Distribuição do Tecido Adiposo 
ANDRÓIDE 
 Concentração de gordura na região abdominal (central). 
 Maior risco de morte por coronariopatia. 
Distribuição do Tecido Adiposo 
 Concentração de gordura nas regiões 
das coxas e quadris (periférica). 
 Menor risco de morte por coronariopatia 
– metabolicamente ativa. 
GiNECÓIDE 
Parâmetros Bioquímicos 
Proteínas Plasmáticas 
A queda na concentração dessas proteínas indicaria diminuição da 
biossíntese hepática em virtude do limitado suprimento de substrato 
energético e proteico, comumente associado a desnutrição.

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