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Aula Drenos

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DRENOS ABDOMINAIS 
Dreno 
 Tem por finalidade principal estabelecer ou 
criar um trajeto artificial, de menor 
resistência, ao longo do qual exsudatos ou 
secreções possam atingir o meio externo, 
através de um caminho mais curto a ser 
percorrido 
(CESARETTI; SAAD 2002; CESARETTI; SAAD; LEITE, 2006). 
Drenos Abdominais 
 São dispositivos colocados na cavidade 
peritoneal, com finalidade diagnóstica ou 
curativa, que merecem cuidados especiais 
desde a sua colocação até a sua retirada 
(CESARETTI; SAAD 2002; CESARETTI; SAAD; LEITE, 2006). 
OBJETIVOS DOS DRENOS 
§  Permitem a saída de ar e secreções 
(sangue, soro, linfa, fluido intestinais) 
§  Evita infecções profundas nas incisões, 
§  São introduzidos quando existe ou se 
espera coleção anormal de secreção. 
 
EFEITO DO ACÚMULO DE 
LÍQUIDOS 
§  Meio de cultura 
§  Aumenta pressão local, interfere no fluxo 
local 
§  Comprime áreas adjacentes, 
§  Causa irritação e necrose tecidual (bile, 
pus, suco pancreático e urina) 
 
ESCOLHA DOS DRENOS 
Sua escolha é realizada pelo médico, que: 
§  Avalia o tipo de líquido a ser drenado; 
§  Cavidade a ser colocada o dreno; 
§  O tempo de duração do dreno. 
(CESARETTI; SAAD 2002; CESARETTI; SAAD; LEITE, 2006). 
. 
LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS 
Podem ser localizados no: 
§  Interior das feridas operatórias; 
§  Interior de deiscência operatória; 
§  Interior de feridas infectadas; 
§  Interior de abscessos; 
§  Interior de órgãos ocos. 
FIXAÇÃO DO DRENO 
Os Drenos são fixados na pele com: 
§  Linhas de sutura; 
§  Grampos de fixação; 
§  Alfinete de fixação. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES 
§  P e r i t o n i t e s l o c a l i z a d a s o u 
generalizadas. 
§  Nas cirurgias com grandes áreas de 
dissecção. 
§  Nas cirurgias com anastomoses que 
apresentam riscos de deiscências ou 
fístulas. 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES 
§  Hemorragias causadas por lesões de vasos da parede abdominal. 
§  Eviscerações pelo orifício de drenagem. 
§  Infecção da ferida operatória. 
§  Erosões de estruturas intra-abdominais. 
§  Migração do dreno para a cavidade (má fixação). 
§  Contaminação da área drenada retrogradamente (de fora para 
dentro). 
Aumentar a reação inflamatória por serem os drenos, corpos 
estranhos (CESARETTI; SAAD 2002; CESARETTI; SAAD; LEITE, 2006). 
DRENAGEM: 
O Débito de drenagem pode: 
§  Depender do local de inserção do dreno, 
§  De acordo ao procedimento realizado, 
Atenção: 
§  Diminuição da drenagem por dias ou semanas, pode 
indicar a retirada do dreno, atenção para sinais de 
obstrução. 
TIPOS DE DRENAGEM 
Serosa 
Sanguinolenta 
Purulenta 
Serosanguinolenta 
Purosanguinolenta 
Seropurulenta 
Biliosa 
Fecaloide 
ATENÇÃO: 
§  Drenos atuam como corpo estranho: formam tecido de 
granulação à sua volta 
§  A granulação auxilia na diminuição do risco de saída 
dos drenos, que deve permanecer de 7 a 10 dias. 
§  Sa ída p recoce de um dreno pode causar 
extravasamento de secreção cáustica no tecido interno 
e externo. 
Drenos Mais Comuns 
§ Laminares 
§ Tubulares 
§ Lamino-Tubulares 
(POHL; PETROIANU, 2000; (CESARETTI; SAAD 2002; CESARETTI; 
SAAD; LEITE, 2006). 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
§ DRENO LAMINAR: tubo confeccionado 
de látex ou silicone, macio, maleável, de 
paredes finas e delgadas. 
EX: Dreno de Penrose 
SILICONE RADIOPACO 
SILICONE 
LÁTEX 
EX: Dreno de Penrose 
§ É um tipo de dreno laminar, confeccionado 
de látex, 
§  M e d e a p r o x i m a d a m e n t e 3 0 c m d e 
comprimento, 
§ Pode ser cortado na medida da necessidade, 
§ É apresentado nas larguras 1, 2 e 3 cm ou 
fino, médio e largo, 
§  Drena líquidos espessos e viscosos. 
 
VANTAGENS X DESVANTAGENS 
§  Amoldar-se às vísceras, sem lhe causar danos; 
§  Causa o mínimo de reação inflamatória; 
§  É atóxico podendo permanecer em contato com 
as vísceras; 
§  Fácil manipulação e remoção; 
§  Colabação de sua luz, de modo a formar uma 
lâmina de borracha dupla. 
 
PENROSE 
 
(Arquivo pessoal). 
PENROSE 
 
(Arquivo pessoal). 
EX: MEDI-DRAIN 
§  Possui as mesmas características do PENROSE, 
entretanto tem a vantagem de ser transparente e possui 
uma fita radiopaca, o que possibilita visualização 
radiológica, 
§  Apresenta pouca possibilidade de aderência devido as 
linhas paralelas internas ao longo do seu trajeto, 
§  Deve-se avaliar a relação custo-benefício (através de 
estudos comparativos), pois são muito semelhantes. 
EX: MEDI-DRAIN 
VANTAGENS X DESVANTAGENS 
§  Amoldar-se às vísceras, sem lhe causar danos; 
§  Causa o mínimo de reação inflamatória; 
§  É atóxico podendo permanecer em contato com 
as vísceras; 
§  Fácil manipulação e remoção; 
§  Colabação de sua luz, de modo a formar uma 
lâmina de borracha dupla. 
 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
 
DRENO TUBULAR: Tubo confeccionado de 
bor racha , p lás t i co , lá tex , po l i v in i l 
siliconizado (PVC) ou silicone. 
 
(CESARETTI; SAAD 2002). 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
(Arquivo pessoal). 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
(Arquivo pessoal). 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
Jackson-Pratt drain 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
(COLWELL, 2009). 
DRENO DE PORTOVAC 
§  Drenagem de grandes áreas de 
dissecção por exercerem aspiração 
constante. 
 
DRENO DE PORTOVAC 
(COLWELL, 2009). 
DRENO TUBULAR 
§  Está indicado na drenagem da cavidade 
peritoneal, pelo fato de facilitar a remoção de 
conteúdo líquido mais volumoso situado mais 
profundamente na cavidade e na drenagem 
visceral; 
§  Comprimento em média de 30cm e vários 
diâmetros (fator mais importante na facilitação 
do fluxo da drenagem). 
DRENO TUBULAR 
§  São menos flexíveis que os laminares 
(podem causar lesão em vísceras e vasos). 
§  É fenestrado, possui múltiplos orifícios 
laterais em sua extremidade (máxima 
captação do efluente); 
§  Pode ser de um lúmen, duplo ou triplo 
lúmem; 
 
DRENO TUBULAR 
§  Possui rigidez própria que não permite que 
seja colabado à compressão dos tecidos que 
o circundam 
§  O dreno tubular de látex é apresentado com 
lúmen único, duplo e triplo e é siliconizado 
 
(CESARETTI; SAAD 2002; COLWELL, 2009). 
DRENO TUBULAR 
§  O dreno de PVC é transparente e permite 
visualizar a secreção drenada e a presença de 
grumos 
§  É atóxico e apirogênico 
§  O dreno de silicone é transparente 
§  Apresenta possibilidade reduzida de formação 
de grumos e apresenta radiopacidade 
DRENO TUBULAR 
§  O uso de dreno tubular de látex e de silicone 
pode ser acoplado a um sistema de 
aspiração contínua ou intermitente; pode 
através dele instilar ATB ou irrigação (lúmen 
duplo ou triplo) 
§  Permite, ainda, a drenagem espontânea 
(lúmen único) 
TIPOS DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
Lamino-Tubulares ou Tubolaminar: É 
uma variação feita através da utilização 
de um dreno laminar (penrose) com um 
dreno tubular no seu interior. 
 
 
(CESARETTI; SAAD 2002; SALGADO JÚNIOR; 
MACEDO NETO; AKARANKUTTY, 2009) 
DRENO TUBOLAMINAR 
§ Aumentam a eficácia da drenagem 
pela retificação do trajeto e oferece 
maior segurança de proteção às 
vísceras e vasos. 
Dreno Watterman (Arquivo pessoal). 
DRENO DE KEHR 
§  Dreno confeccionado de látex e formado por 
duas hastes tubulares. Sua indicação é restrita a 
drenagem da via biliar principal. A haste vertical 
mede aproximadamente 30 cm e a horizontal10cm. 
(CESARETTI; SAAD 2002; COLWELL, 2009). 
DRENO DE KEHR 
DRENO DE KEHR 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES 
§  Saída de bile em torno do 
dreno por coledocorraf ia 
inadequada; 
§  Saída do dreno; 
§  Saída de um ramo do dreno do 
interior da via biliar com 
conseqüente fístula biliar. 
§  Fechamento do dreno por nó. 
(POHL; PETROIANU, 2000) 
VACUOTERAPIA 
§  Envolve o uso de espuma ocluidas e um 
dispositivo de sucção ligado, este é um dos mais 
novos tipos de dispositivos de drenagem para 
cicatrização de feridas, que promove rápido 
crescimento de tecido de granulação, muitas 
vezes usado para grandes traumatismo/ feridas 
cirúrgicas não cicatrizadas. 
(COLWELL, 2009). 
VACUOTERAPIA 
(COLWELL, 2009). 
MECANISMO DE DRENAGEM 
§  A pressão da cav idade per i tonea l 
considerada normal é de 2mm/Hg 
§  Pode elevar-se de 15 a 20 mm/Hg: 
§  Gravidez 
§  Tumores 
§  Líquido ascítico 
§  Distensão abdominal 
(CESARETTI; SAAD 2002). 
MECANISMO DE DRENAGEM 
§  No PO a pressão é de 8cm/H2O sendo igual 
no abdome superior e inferior em posição 
supina 
§  Em posição ereta essa pressão é 3x maior no 
abdome inferior 
§  Pode elevar-se de 10x com a tosse e vômito 
(CESARETTI; SAAD 2002). 
MECANISMO DE DRENAGEM 
§  A pressão sofre variações durante os 
movimentos respiratórios: movimento de vai-e-
vem do efluente 
§  Demonstra o significado que os gradientes de 
pressão intratorácica e intra-abdominal exercem 
no funcionamento dos drenos 
§  É imperativo que haja um gradiente de pressão 
entre a fonte do efluente e o meio para o qual ele 
flui. 
MECANISMO DE DRENAGEM 
DRENAGEM 
ESPONTÂNEA 
OU SIMPLES 
O gradiente de pressão 
entre o local a ser drenado 
e o meio externo se 
processa naturalmente 
pela ação de três forças 
motrizes: 
Pressão exercida 
p e l o s ó r g ã o s 
sobre o líquido; 
Capilaridade; 
Gravidade. 
MECANISMO DE DRENAGEM 
§  DRENO LAMINAR: via de condução do 
efluente é direta 
§  DRENO TUBULAR: o acesso do efluente à 
extremidade proximal do dreno depende do 
número e tamanho dos orifícios laterais 
A drenagem se faz, praticamente, através de seu lúmen 
MECANISMO DE DRENAGEM 
DRENAGEM POR 
SUCÇÃO OU 
SISTEMA DE 
VÁCUO 
O gradiente de pressão 
entre o local a ser drenado 
e o meio externo é obtido 
pela criação de pressão 
negativa no orifício externo 
do dreno tubular 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Período pré-operatório: 
§  Preparar o indivíduo física e emocionalmente 
quanto ao procedimento; 
§  Orientá-lo sobre a possibilidade de ser portador 
de um ou mais drenos; 
§  A finalidade do dreno e sua importância na 
manutenção do mesmo; 
(CESARETTI; SAAD 2002). 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Período pós-operatório: 
1.Manutenção do dreno 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  A ferida do dreno é classificada como ferida 
drenante; 
§  Manutenção da ferida do dreno com cobertura 
de gazes ou em bolsa coletora após avaliação e 
exame físico realizado pelo enfermeiro; 
§  Se cobertura de gazes: determinar a freqüência 
de trocas do curativo pelo menos 3x; 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Observar tipo, localização do dreno, como estão 
fixados a pele, características do efluente 
drenado e tipo de cobertura existente na ferida. 
§  Aferir e anotar o volume do efluente drenado de 
um ou mais drenos. 
§  Realizar curativo com técnica asséptica 
diariamente e sempre que necessário. 
§  Colocar dispositivo coletor (bolsa) de preferência 
estéril para mensurar rigorosamente o conteúdo 
drenado, quanto ao volume, à cor, ao odor e a 
consistência. 
§  Não dar nós na extensão dos drenos ou no próprio 
dreno. 
§  Verifique o acesso do dreno desde o local de 
inserção até o dispositivo de coleta 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Realizar limpeza da área peridreno com SF 
0,9%. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
(COLWELL, 2009). 
§  O líquido drenado da cavidade peritoneal 
geralmente é seroso e viscoso; 
§  Dependendo do pH a pele peridreno pode irritar-
se; 
§  Utilizar barreira protetora de pele; 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Observar e anotar as características do líquido 
drenado a partir da avaliação da cobertura 
removida; 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Em caso de perda volumosa de efluente, pesar as 
gazes e comunicar, de imediato, à equipe médica a 
ocorrência de alteração repentina, seja no volume 
ou no tipo de secreção drenada; 
§  O uso de bolsa deve ser evitada se a drenagem for 
inferior a 50ml; 
§  A cor do efluente é geralmente sanguinolenta 
depois serosanguinolenta e, serosa 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Período pós-operatório: 
2.Permanência do dreno 
Varia com o tipo de cirurgia realizada: 
§  Colecistectomia convencional: o dreno de Penrose 
é removido no 2º ou 3º PO; 
§  Gastréctomia com reconstrução à Billroth II e nas 
anastomoses intestinais: 6º ou 7º dia PO; 
§  Colecistectomias associadas à coledocotomias 
com drenagem à Kehr: o dreno de Penrose só é 
removido após retirada do Kehr. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Aplicar medidas e cuidados visando prevenir a sua 
perda por deslocamento ou outra causa; 
§  Avaliar os anseios do operado, mantendo-o 
informado sobre: o tempo de permanência do 
dreno; o efluente que está sendo drenado; o início 
da mobilização ou tração do dreno e a evolução da 
cicatrização 
§  Ensinar e/ou seu familiar as ações de autocuidado 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Período pós-operatório: 
3.Mobilização ou tração 
do dreno 
§  Deve ser mobilizado ou tracionado aos poucos até 
sua retirada completa; 
§  Torna-se possível a cicatrização de seu trajeto da 
parte mais profunda para superficial impedindo a 
formação de coleções residuais; 
§  O dreno tubular deve ser tracionado, de acordo 
com as características do efluente e às orientações 
do cirurgião; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Os cuidados nesse procedimento consistem: 
§  Remover o ponto que segura o dreno à pele; 
§  Mobilizá-lo pela primeira vez e tracioná-lo 
delicadamente no comprimento de 2 a 3 cm/dia; 
§  Cortar o excesso da porção exteriorizada, 
facilitando o manuseio e prevenindo a saída 
acidental; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Os cuidados nesse procedimento consistem: 
§  Inserir um alfinete longo e estéril, ou um clipe 
especial, na extremidade distal do dreno, após 
cada mobilização; 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
(COLWELL, 2009). 
Os cuidados nesse procedimento consistem: 
§  Registrar o horário e a quantidade de dreno 
tracionado; 
§  A mobilização deve ser feita sob prescrição medica 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
Período pós-operatório: 
4.Remoção do dreno 
§  A retirada do dreno de Penrose acaba sendo feita 
por etapas; 
Os principais critérios adotados pela equipe cirúrgica 
antes de remover o dreno são a avaliação de 
índices locais e gerais: 
§  diminuição gradativa do volumeou modificação do 
aspecto da secreção drenada; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
§  Ausência ou desaparecimento de sinais de 
complicação; 
§  Acompanhamento com exames por imagens 
simples ou contrastadas, quando necessário; 
§  Após remoção, fazer curativo no local, utilizando 
coberturas de gazes ou, se possível, aquelas com 
maior capacidade de absorção 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS 
10.00H. Mantém dreno tipo laminar em QSD com 
débito sanguinolento em bolsa coletora de 50 ml, 
desprezado e trocado bolsa coletora, realizado 
tração do dreno de 2cm conforme P.M. item 10 e 
proteção de pele peridreno com tintura de 
Benjoim. Enf Fulano de Tal COREn 00000 
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
18.00H Mantém dreno tubular tipo Kehr em QSD 
com débito bilioso em coletor gravitacional 
sistema fechado, desprezado 150 ml, realizado 
curativo aberto com solução fisiológica em 
inserção do dreno de aspecto hiperemiado com 
discreta algia em EAV nota 3. Enf Fulano de Tal 
COREn 00000 
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
22.00H. Mantém dreno tubular em região QIE com 
secreção sanguinolenta em dreno de sucção com 
sistema fechado, débito de 30 ml. Enf Fulano de 
Tal COREn 00000 
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
REFERÊNCIAS 
CESARETTI, I.U.R; SAAD, S.S., LEITE, M.G. Cuidados com drenos, cateteres e 
drenagens na cavidade peritoneal. Rev Estima. v. 4, n.4, p. 33-39. 2006 
CESARETTI, I.U.R; SAAD, S.S. Drenos Laminares e Tubulares em Cirurgia 
Abdominal: Fundamentos Básicos e Assistência. Acta Paul. Enf., v.15,n.3, jul/set.
2002. 
COLWELL, J. C. Integridade da pele e cuidados de feridas. In: POTTER, P. A; 
PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 
1279-1342. 
MOURA JR, D. F. Drenos abdominais e torácicos. In: BORK, A. M. T. Enfermagem 
baseada em evidências. Rio de Janeiro, 2005. p.333-352. 
POHL, F.F.; PETROIANU, A. Tubos, Sondas e Drenos. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2000. 
Salgado Júnior W, Macedo Neto MM, dos Santos JS, Sakarankutty AK, Ceneviva R, 
de Castro e Silva Jr O. Study of the patency of different peritoneal drains used 
prophylactically in bariatric surgery. World J Gastroenterol 2009; 15(19): 2340-2344 
Available from: URL: http://www.wjgnet. com/1007-9327/15/2340.asp DOI: http://
dx.doi.org/10.3748/wjg.15.2340

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