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DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Renato Porto
AULA 9: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR III.
AULA 9: A PROTEÇÃO CONTRATUAL DO CONSUMIDOR III. 
DIREITO DO CONSUMIDOR
CONCEITUAR a cláusula abusiva 
DISTINGUIR a cláusula abusiva da causa de revisão do contrato 
IDENTIFICAR a cláusula geral do art. 51, IV do CDC 
SABER que a cláusula abusiva gera nulidade 
ANALISAR o equilíbrio contratual
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DIREITO DO CONSUMIDOR
Cláusulas abusivas 
1.1. Conceito
1.2. Cláusula abusiva e causa de revisão do contrato 1.3. Rol exaustivo ou exemplificativo? 
1.4. Cláusula geral do art. 51, IV do CDC 	
1.5. Cláusula geral de não indenizar (art. 51, I do CDC) 
2. Equilíbrio contratual 
3. Nulidade da cláusula contratual
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DIREITO DO CONSUMIDOR
CLÁUSULAS ABUSIVAS
 
1.1. Conceito
1.2. Cláusula abusiva e causa de revisão do contrato
1.3. Rol exaustivo ou exemplificativo? 
1.4. Cláusula geral do art. 51, IV do CDC
1.5. Cláusula geral de não indenizar (art. 51, I do CDC)
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DIREITO DO CONSUMIDOR
O CDC apresenta dois momentos distintos de proteção contratual ao consumidor: no primeiro momento, compreendido até a efetiva formação do vínculo contratual (fase pré-contratual), cria novos direitos para o consumidor e deveres para o fornecedor; no momento posterior, são criadas normas proibindo expressamente as cláusulas abusivas nesses contratos, garantindo, assim, uma proteção a posteriori do consumidor, através de um efetivo controle judicial do conteúdo dos contratos.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/3387/as-clausulas-abusivas-a-luz-da-doutrina-e-dajurisprudencia#ixzz30DYWWDdw
Material de pesquisa: http://jus.com.br/artigos/3387/as-clausulas-abusivas-a-luz-da-doutrina-e-da-jurisprudencia
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SEÇÃO II Das Cláusulas Abusivas
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
V - (Vetado);
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VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;
XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.
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Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.
SÚMULA 381
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Informativo nº 441
A questão a ser dirimida no REsp está em saber se, rescindido o contrato de promessa de compra e venda de imóvel celebrado diretamente com a construtora/incorporadora, as parcelas pagas devem ser restituídas de imediato, proclamando-se a nulidade da cláusula que determina a devolução de tais parcelas somente ao término da obra. A Turma entendeu que é abusiva, por ofensa ao art. 51, II e IV, do CDC, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de compra e venda de imóvel, a restituição das parcelas somente ao término da obra, haja vista que poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir vantagem com os valores retidos. 
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Ademais, se não concluída a obra, o consumidor preterido ficará ao sabor da conveniência do contratante inadimplente para receber o que pagou indevidamente. Nesse caso, o comportamento do fornecedor revela potestatividade, considerado abusivo tanto pelo CDC (art. 51, IX) quanto pelo CC/2002 (art. 122). Observou-se que, no caso, o acórdão recorrido, embora faça alusão ao contrato, não deixa explicitado se as arras têm natureza confirmatória ou penitencial, tampouco o recorrente opôs embargos de declaração para aclarar tal ponto. Diante disso, negou-se provimento ao recurso. Precedentes citados: REsp 633.793-SC, DJ 27/6/2005; REsp 745.079-RJ, DJ 10/12/2007, e REsp 110.528-MG, DJ 1º/2/1999. REsp 877.980-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 3/8/2010.
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INFORMATIVO 318
A Turma decidiu que a cláusula restritiva em contrato de seguro-saúde excludente de tratamento de doenças infecto-contagiosas, caso da hepatite C ou a Aids, é abusiva, por isso inválida.Precedentes citados: AgRg no REsp 265.872-SP, DJ 19/12/2003; AgRg no REsp 251.722-SP, DJ 19/11/2001; REsp 244.847-SP, DJ 20/6/2005; REsp 304.326-SP, DJ 3/2/2003, e REsp 258.007-SP, DJ 25/11/2002. REsp 729.891-SP, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, julgado em 24/4/2007.
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INFORMATIVO 419
A Segunda Seção, no julgamento do REsp 1.061.530-RS (Rel. Min. Nancy Andrighi, DJe 10/3/2009), apreciado nos termos do art. 543-C (recurso repetitivo), sedimentou o entendimento de que é vedado aos juízes de primeiro e segundo graus de jurisdição julgar, com fundamento no art. 51 do CDC, sem pedido expresso, a abusividade de cláusulas nos contratos bancários. Com esse entendimento, a Seção conheceu dos embargos e lhes deu provimento para reformar o acórdão da Turma e decotar as disposições de ofício do aresto a quo. EREsp 707.394-RS, Rel.Min. João Otávio de Noronha, julgados em 9/12/2009.
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CASO CONCRETO 1
Em razão de grave acidente de transito, Joaquim foi internado de urgência no Hospital X e submetido a séria cirurgia. O plano de saúde de Joaquim, entretanto, se recusa a dar cobertura à internação e ao tratamento medico com base em cláusula expressa do contrato que suspende a cobertura em razão do atraso do pagamento de uma ou mais parcelas e estabelece nova carência por prazo correspondente ao tempo de atraso. Joaquim estava atrasado um mês no pagamento do seu plano de saúde quando sofreu o acidente. Como advogado de Joaquim o que alegaria numa eventual ação judicial?
 
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CASO CONCRETO 2 - (OAB/FGV – 2008)
As cláusulas abusivas nas relações de consumo previstas no art. 51 do CDC:
A) são ineficazes, mas por sua natureza especial dependem de provocação do consumidor para seu reconhecimento. 
B) são
tidas por inexistentes. 
C) são nulas de pleno direito. 
D) dependem de provocação do Ministério Público, já que a declaração de sua ocorrência interessa à coletividade. 
E) dependem de provocação do consumidor para serem reconhecidas, pois são anuláveis. 
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Material de Apoio:
Vídeos:
Vídeo explicativo (Contrato de Seguro)
http://www.youtube.com/watch?v=7Ln564MvYBU
Um pouco de arte para relaxar (Fernando Pessoa)
http://www.youtube.com/watch?v=UZkLt1vt2hI

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