Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL Controle da função Gastrointestinal Neural 1. Sistema Nervoso Entérico Plexo Externo – mioentérico – Entre as camadas musculares longitudinal e circular; controla os movimentos do TGI; Esôfago ao Reto Plexo Interno – submucoso - Controla secreções, fluxo sanguíneo do TGI; na submucosa I. Delgado e Grosso O SNE pode atuar no TGI independentemente do SN ou medula espinhal As fibras simpáticas e parassimpáticas conectam aos plexos ao ser estimulado produz: tônus da parede; intensifica contrações rítmicas; velocidade das ondas peristálticas Ao ser inibido: Inibem músculos e impedem a movimentação dos alimentos em determinados locais. 2. SNA Parassimpático: Craniana - Nervo Vago Sacral - nervos pélvicos Terço distal do intestino grosso. Estas fibras funcionam especialmente nos reflexos de defecação Aumentam a atividade de todo sistema nervoso entérico – intensifica a atividade Gastrointestinal - Aumenta o fluxo sanguíneo local Simpático: Inervam todas as partes do TGI; terminando em conexões com o SN entérico; suas terminações secretam norepinefrina; causa constrição, reduzindo o fluxo sanguíneo Produz sobretudo inibição, bloqueando o trânsito quando fortemente estimulado Hormonal Controlam a secreção e a motilidade intestinal; secretados TGI – Órgãos Anexos Diversos hormônios controlam a secreção e a motilidade intestinal: ✓ Gastrina Secreção: células G do Estômago. Estímulo secretor: Distensão estômago – refeição Ação: secreção de ácido e crescimento mucosa gástrica Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma) – Tumor secretor de gastrina (acontece geralmente no pâncreas em regiões sem células beta ou no duodeno e produzem altos níveis de gastrina). Esteatorreia e ulceras duodenais ✓ Colecistocinina Secreção: células I do Duodeno, jejuno e íleo. Estímulo secretor: Proteínas, gorduras, ácidos graxos Ação: Estimula a contração da vesícula biliar; estimula a secreção de enzimas pancreáticas; de bicarbonato pelo pâncreas, inibe moderadamente a contratilidade gástrica (retardando o esvaziamento do estômago), garantindo tempo adequado para as etapas digestivas e absortivas. ✓Secretina Secreção: células S do Duodeno Estímulo secretor: conteúdo ácido do estômago para duodeno Ação: Estimula produção pancreática de HCO3- – neutralização de ácido no intestino delgado. ✓ Peptídeo Inibidor Gástrico Secreção: células K do Duodeno e jejuno Estímulo secretor: presença de ácidos graxos e aminoácidos. Ação: reduz a atividade motora do estômago, retardando seu esvaziamento; inibe a secreção gástrica de H+. Sua principal ação é estimula a secreção de insulina ✓ Motilina Secreção: células M do duodeno e jejuno Estímulo secretor: jejum Ação: aumenta motilidade gastrointestinal Função Gastrointestinal Atividades Principais: 1- Motilidade 2- Secreções 3- Digestão (transformação) 4- Absorção 5- Excreção – controle hormonal e nervoso Motilidade Movimento do conteúdo alimentar ao longo do TGI em resposta a contrações musculares Principais funções: 1- Propelir o alimento ao longo do TGI 2- Degradar mecanicamente o alimento 3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ Ritmicidade – fator determinante: ondas lentas - Não são potenciais de ação, mas são oscilações despolarizantes do potencial de membrana, que podem ou não atingir o limiar. Se atingirem o limiar, ocorrem rajadas de potenciais de ação seguidos por contrações musculares simultâneas Potencial de ondas lentas: originados das células intersticiais de Cajal, abundantes no plexo mioentérico. Elas têm automatismo e podem ser consideradas como marca-passos para o músculo liso gastrointestinal Formas de contração Peristálticas (propulsivas) - Um anel contrátil surge e se move para adiante. Contrações segmentares (movimentos de mistura dos alimentos) Mastigação A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo motor do V NC - Trigêmeo O processo de mastigação é controlado por núcleos do tronco encefálico Reflexo da mastigação: presença do alimento; inibição do musculo mastigatório: queda da mandíbula; reflexo de estiramento do musculo da mandíbula: contração de rebote Estimula os quimiorreceptores e mecanorreceptores que induzem secreção salivar, gástrica e pancreática Deglutição Pode ser dividida em 3 estágios 1. Estágio Voluntário – Fase oral Alimento pronto para ser deglutido – voluntariamente comprimido e empurrado para trás em direção à faringe. Pressão da língua para trás contra o palato A partir desse momento: involuntário e não pode ser interrompido 2. Estágio Faríngeo (Faringe atua como propulsor de alimentos) Bolo alimentar – posterior da cavidade bucal – receptores epiteliais da deglutição –- Contrações musculares faríngeas automáticas: 3. Estado Esofágico A função primária do esôfago é conduzir o alimento rapidamente da faringe para o estômago Esôfago 2 tipos de peristalse: Ondas 1ª - Continuação da onda peristáltica iniciada na faringe (m. faríngeo) Ondas 2ª - Distensão do próprio esôfago; se a onda 1ª não for capaz de mover todo alimento que entrou no esôfago (Sistema Nervoso entérico) (m. esofágicos) Função do esfíncter esofágico inferior: Esfíncter encontra- se na porção distal do esôfago. Permanece tonicamente contraído Relaxamento receptivo – bolo alimentar Protege o esôfago á secreções gástricas Relaxamento transitório do esfíncter provoca o refluxo gastroesofágico Estômago Funções motoras 1. Armazenamento 2. Mistura 3. Esvaziamento Divisão Fisiológica do estômago: ✓ Porção Oral: 2/3 corpo ✓ Porção caudal: 1/3 final corpo + antro Função Armazenagem Quando os alimentos penetram no estômago – círculos de armazenamento – porção oral. Distensão reflexo vaso-vagal Tronco encefálico Tônus parede muscular: Mais distensão – acomodando mais alimentos até o limite Mistura e propulsão do alimento Glândulas gástricas: parede corpo do estomago - Secretam sucos digestivos Contato alimento com secreções gástricas Ondas constritivas – fracas – Ondas de Mistura iniciam-se na porção superior e média e vão em direção ao Antro SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ Quimo Produto resultante da mistura entre os alimentos e as secreções gástricas, consistência – fluida a pastosa Passa para o intestino Esvaziamento Gástrico: O Esvaziamento é promovido por contrações peristálticas intensas no Antro, mas é reduzido por graus variados de resistência imposta pelo Piloro Esvaziamento Motilidade: a mistura (corpo) e ondas peristálticas (corpo até piloro – bomba pilórica) Bomba pilórica: A maior parte do tempo, as contrações rítmicas do estômago são fracas e servem para misturar o alimento e as secreções gástricas Progressão corpo – antro: ondas ganham mais intensidade – anéis constritivos Anéis: Comprime alimento antro – piloro Causam o esvaziamento do estômago Fatores gástricos que promovem o esvaziamento: volume alimentar gástrico na taxa de esvaziamento:- Um volume de alimento maior promove maior esvaziamento. - Dilatação da parede estomacal desencadeia reflexos mioentéricos locais - Acentuam a atividade da bomba pilórica, e ao mesmo tempo, inibem o piloro (peristaltismo antro) Fatores duodenais na inibição do esvaziamento: Se o volume de quimo no duodeno for excessivo, reflexos nervosos duodenais surgem na parede duodenal Inibem ou retardam o esvaziamento estomacal Esses reflexos são mediados por três vias: 1. Diretamente do duodeno para o estômago, através do sistema nervoso entérico da parede intestinal. 2. Através dos nervos extrínsecos e vão aos gânglios simpáticos 3. Através do nervo vago que vão ao tronco encefálico, onde inibem os sinais excitatórios Esses reflexos em paralelo têm dois efeitos sobre o esvaziamento do estômago: a) inibem fortemente as contrações propulsivas da “bomba pilórica” b) aumentam o tônus do esfíncter pilórico (resistência pilórica) Fatores duodenais que podem desencadear reflexos inibidores: O grau de distensão do duodeno; Irritação da mucosa duodenal em graus variáveis; O grau de acidez do quimo duodenal: o pH do quimo duodenal abaixo de 3,5 a 4,0 reflexos inibidores enterogástricos bloqueiam a transferência adicional de conteúdos estomacais ácidos no duodeno, até que o quimo duodenal possa ser neutralizado Feedback Hormonal do duodeno e inibição no esvaziamento gástrico: Os hormônios liberados no TGI superior também inibem o esvaziamento gástrico Gorduras: - Ao entrar no duodeno provocam liberação de diversos hormônios (colecistocinina) pelo epitélio duodenal e jejunal. - Esses hormônios inibem a bomba pilórica e aumentam a força de contração do esfíncter pilórico - Importância: digestão de gorduras é mais lenta quando comparada a de outros alimentos. Colecistocinina O mais potente hormônio inibitório do esvaziamento gástrico (CCK) Liberada pela mucosa do jejuno em resposta a substâncias gordurosas no quimo. Esse hormônio bloqueia o aumento da motilidade estomacal causada pela gastrina. Outros Hormônios inibitórios: Secretina; Peptideo Inibidor Gástrico São os controles mais importantes para inibição no esvaziamento gástrico Intestino Delgado Movimentos Dois Tipos: 1. Contração Mistura – Segmentais Uma porção do intestino delgado é distendida pelo quimo - estiramento da parede intestinal Provocando contrações: concêntricas localizadas, espaçadas ao longo do intestino, duração de uma fração de minuto – frequência determinadas por ondas lentas As contrações causam “segmentação” do intestino delgado Período digestivo Misturam Quimo com secreções, pancreáticas, duodenais, intestinais Diminui quando a atividade do sistema nervoso entérico é bloqueada por atropina (antagonista muscarínico – inibe receptores de acetilcolina) 2. Contração Propulsiva SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ intensificam a motilidade do intestino delgado inibem a motilidade do intestino delgado Peristalse no intestino delgado: as ondas de peristalse são muito lentas o movimento resultante ao longo do intestino delgado é de cerca de 1 cm/min. necessárias de 3 a 5 horas para a passagem do quimo do piloro até a válvula ileocecal Exacerbação peristáltica – peristalse intensa e rápida – agente infecciosos Controle da peristalse por sinais nervosos e hormonais A atividade peristáltica do intestino delgado é bastante intensa após uma refeição. Isso se deve: a entrada do quimo no duodeno, causando distensão da parede duodenal; ao reflexo gastroentérico (distensão do estomago é conduzida pelo plexo mioentérico) Hormônios afetam a peristalse: Gastrina CCK Insulina Motilina Serotonina Secretina Glucagon Movimentos causados pela mucosa e fibras musculares das vilosidades Contrações Intermitentes das vilosidades intestinais Pregas mucosas: aumentam a área de superfície exposta ao quimo; aumentando assim sua absorção Valva íleo-cecal Bloqueia o quimo por várias horas até a próxima refeição (reflexo gastroileal) •Impede o fluxo retrógrado do conteúdo fecal do cólon para o intestino delgado •Diminui a velocidade do esvaziamento do conteúdo ileal para o ceco exceto imediatamente após uma refeição. Intestino grosso Movimentos do cólon Principais funções do cólon são: Absorção de água e eletrólitos do quimo para formar fezes sólidas - Metade Proximal Armazenamento de material fecal até que este possa ser expelido. - Metade Distal Movimentos bastante lentos, de 2 tipos: 1. Contração mistura – haustrações Grandes constrições circulares ocorrem no intestino grosso. Somatório contração M. Circular e M. Longitudinal Cerca de 2,5cm de músculo circular se contrai, podendo até mesmo obstruir a luz Combinação de contração do músculo circular e músculo longitudinal, formando protrusões saculares, denominados haustrações Tem o objetivo de revolver o material fecal expondo-o à superfície mucosa para que líquidos e sustâncias sejam progressivamente absorvidas 2. Contratação propulsiva – de massa Empurram o conteúdo do intestino Tipo modificado de peristalse -sequência de movimentos: - um anel constritivo ocorre em resposta à distensão ou irritação em um ponto do cólon (geralmente no cólon transverso) - nos 20 cm, ou mais, distalmente ao anel constritivo, as haustrações desaparecem e o segmento passa a se contrair como uma unidade impulsionando o material fecal em massa para regiões mais adiantes do cólon. Normalmente ocorrem apenas de 1 a 3 vezes ao dia A irritação do cólon pode iniciar intensos movimentos de massa: colite ulcerativa, colite infecciosa, estimulação intensa parassimpática, superdistensão de um segmento do cólon Defecação A maior parte do tempo o reto encontra-se vazio, sem fezes Quando um movimento de massa impulsiona as fezes para o reto, imediatamente surge a vontade de defecar, Contração reflexa do reto e o relaxamento dos esfíncteres anais. A passagem do material fecal através do ânus é evitada: - Pela constrição tônica de um esfíncter anal interno, que é formado por um músculo liso - Pela constrição um esfíncter anal externo, composto de músculo voluntário estriado Reflexos da defecação Reflexo Intrínseco mediado pelo sistema nervoso entérico local na parede do reto As fezes entram no reto a distensão da parede retal sinais aferentes pelo plexo mioentérico início a ondas peristálticas no cólon descendente, sigmóide e no reto, empurrando as fezes em direção ao ânus À medida que a onda peristáltica se aproxima do ânus o esfíncter interno relaxa-se SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ O reflexo de defecação intrínseco mioenterico não é suficiente Reflexo de defecação parassimpático Terminações nervosas no reto são estimuladas e ativam o parassimpático- n. pélvicos Intensifica bastante as ondas peristálticas, Relaxa o esfíncter interno Outros reflexos Reflexo peritoneointestinal: resulta da irritação do peritônio e inibe fortemente os nervos entéricos excitatórios, podendo causar, assim, paralisia intestinal (em especial em pacientes com peritonite). Reflexos renointestinal e vesicointestinal: inibem a atividade intestinal como resultado de uma irritação renal ouvesical, respectivamente Funções Secretoras do TGI As Gl Secretoras servem a duas funções primárias no trato gastrointestinal: 1.Enzimas Digestivas: Boca á extremidade distal do íleo 2.Muco – Lubrificar proteger o TGI Secretadas em resposta a alimentos no TGI Tipos anatômicos de glândulas Na superfície do epitélio de grande parte do TGI Glândulas Mucosas de célula única – cel mucosas ou cel caliciformes: 1.Atuam em resposta a irritação local do epitélio 2.Secretam muco na superfície epitelial – forma de proteção Invaginações do epitélio na submucosa: Intestino Delgado – Cél secretoras especializadas No estômago e duodeno: Gl Tubulares profundas: Secretam pepsinogênio e ácido gástrico Outras glândulas associadas: Gl. Salivares, pâncreas e o fígado - Produzem secreção para digestão e emulsificação dos alimentos Mecanismos Básicos de estimulação das Glândulas 1.Efeito alimento com epitélio – SN Entérico - Presença mecânica do alimento induz produção muco - Ativação do SN Entérico - Estímulos desencadeantes: tátil, irritação química, distensão da parede TGI 2.Parasimpático (estimulação autônoma) - Quase sempre aumenta a taxa de secreção das Glândulas - Porção superior do TGI: 1.Salivares 2.Esofágicas 3.Gástricas 4.Pancreáticas 5.Brunner – duodeno OBS: Restante do I.Delgado + 2/3 IG é feito por estímulos Neurais Locais e Hormonais 3.Simpático (estimulação autônoma) - Pode ter efeito duplo – inibição e Estimulação - 1º causa aumento brando a moderado da secreção de algumas glândulas - 2º Vasoconstrição suprimento sanguíneo em algumas Glândulas. - Estimulação Simpática sobreposta = Efeito Inibitório Se a estimulação parassimpática ou hormonal já estiver causando secreção franca pelas glândulas – a estimulação simpática REDUZ a secreção por diminuição do fluxo sanguíneo Regulação da secreção glandular pelos hormônios No estômago e no intestino vários hormônios gastrointestinais regulam o volume e as características químicas das secreções São secretados em resposta a presença de alimentos ESTIMULAM a secreção pelas glândulas Secreção de Saliva As principais glândulas são: Parótidas, submandibulares e sublingual Contem 2 tipos principais de proteínas: 1.Secreção serosa – ptialina – digestão amido *Glândulas Parótidas *Glândulas Submandibulares *Glândulas Sublinguais 2.Secreção Mucosa – Mucina – protege superfícies *Glândulas Submandibulares *Glândulas Sublinguais 2 Estágios 1º ácinos – Secreção Primária Mucina/ ptialina Secreção contém: Maior concentração de Potássio e Menor concentração de Sódio e Cloretos Saliva é hipotônica em relação ao plasma 2º Ductos- Secretam Bicabornato Regulação Nervosa da Secreção Salivar - Vias nervosas parassimpáticas regulam a salivação - Sinais nervosos parassimpáticos originam-se nos núcleos salivares inferior e superior do tronco cerebral - Estímulos que aumentam salivação: azedo, contato com superfícies lisas SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ Ducto Pancreático Ducto hepático Duodeno - Estimulada ou inibida por estímulos nervosos provenientes do SNC - Resposta a reflexos que se originam no estômago e parte superior do intestino delgado: alimentos irritativos, náuseas - Simpático- também pode estimular a salivação, MENOS que parassimpático - Suprimento sanguíneo: nutrientes para salivação - Parassimpático aumenta vascularização Secreção Esofágica São inteiramente mucosas Lubrificação para deglutição Corpo principal esôfago: Glândulas mucosas simples Porção inicial, e terminal gástrico: Glândulas mucosas compostas: evita escoriação pelos alimentos e ação do suco gástrico Secreção Gástrica Cél secretoras de muco revestem toda a superfície do estômago Dois tipos de glândulas tubulares 1. Glândulas gástricas (ou oxínticas) Localizadas na superfície interna do corpo e fundo do estômago Secretam: ácido clorídrico, pepsinogênio, histamina, fator intrínseco Ácido clorídrico: Destrói a maioria dos microorganismos digeridos, pepsinogênios inativos em pepsinas ativas, proporciona um ambiente com pH baixo que é necessário à ação das Pepsinas na digestão de proteínas e peptídeos Secreção e ativação de Pepsinogênio: quando secretado não possui atividade digestiva, quando em contato com ácido clorídrico é clivado em pepsina (necessária para digestão de proteínas), pepsina somente atua em pH muito ácido (1,8 a 3,5) Secreção de fator Intrínseco: secretado pelas células parietais, responsável pela absorção de vit B12 ✓ Gastrite crônica – destruição das cel parietais – anemia perniciosa. 2.Glândulas pilóricas Contém essencialmente cél mucosas Secretam: Muco - barreira de proteção e Gastrina - Estimulam a secreção de ácido e crescimento mucosa gástrica - Fases da secreção gástrica: 1.Fase Cefálica Ocorre antes do alimento entrar no estômago Resulta da visão, odor, lembrança ou gosto do alimento Quanto maior o apetite maior estimulação Contribui com 20% da secreção gástrica aliada a ingestão de refeição 2.Fase Gástrica Presença de alimento no estomago: 1.Reflexos vasovagais 2.Reflexos entéricos locais Suco Gástrico Suco gástrico 3.Mecanismo da gastrina Contribui com 70% da secreção gástrica aliada a ingestão de refeição 3.Fase Intestinal A presença do alimento (quimo) no duodeno – libera pouca quantidade de gastrina, continuará a secretar pequena quantidade de suco gastrointestinal Secreção gástrica durante o período Inter digestivo O estomago secreta poucos ml de suco gástrico quando pouca ou nenhuma digestão está ocorrendo no tubo digestivo – período interdigestivo A secreção quase inteiramente – Muco Estímulos emocionais aumentam a secreção gástrica interdigestiva - secreção ácida: Úlceras Pépticas Secreção Pancreática Pâncreas: localizado sob o estômago Glândula semelhante glândulas salivares Enzimas Digestivas: Ácinos Bicabornato: Ductos Suco pancreático secretado em resposta a presença de quimo nas porções superiores do Delgado Secreção Insulina - Enzimas Digestivas Pancreáticas Secreção pancreática contem enzimas capazes de digerir os principais tipos de alimento: proteínas, carboidratos, gorduras SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ Células acinares Enzimas Digestivas Água e Eletrólitos Secreta: Bicabornato – Neutralização de gorduras - São secretados pelas cél epiteliais dos ductos No suco pancreático concentração 5x mais que no plasma Neutralizar o ácido clorídrico no duodeno Enzimas para digestão proteínas: 1.Tripsina 2.Quimotripsina 3.Carborxipolipeptidase Quando sintetizadas encontram-se na forma inativa, e só são ativadas após secretadas no TGI Enzimas para digestão de Carboidratos: 1.Amilase: hidrolise amido, glicogênio Enzimas para Digestão de Gorduras: 1.Lipase Pancreática 2.Colesterol esterase 3.Fosfolipase - Regulação da secreção Pancreática 3 estímulos são responsáveis pela secreção 1.Acetilconila – Vago 2.Colecistocinina 3.Secretina - Ducto pancreático - solução aquosa e HCO3- Secreção é resultante de múltiplos estímulos - Fases da secreção pancreática 1.Fase Cefálica Liberação Acetilcolina Representa20% da secreção pancreática em uma refeição 2.Fase Gástrica Representa 5 – 10% das enzimas 3.Fase Intestinal Quimo entra no duodeno a secreção torna-se abundante em resposta a secretina Nota: Lesões no pâncreas que tornam insuficiente a ação do Inibidor de Tripsina podem causar pancreatite aguda e digestão do próprio pâncreas. Secreção de bile pelo fígado Uma das funções do fígado – Produção Bile Bile 2 funções: 1.Digestão e Absorção de gorduras Ácidos Biliares auxiliam na emulsificar as partículas de gordura em diminutas Absorção de produtos finais da digestão 2.Meio de excreção: bilirrubina e colesterol Composição: Sais biliares, colesterol, bilirrubina Esvaziamento da Vesícula Biliar – Papel estimulador da Colecistocinina Alimento começa a ser digerido no TGI superior a vesícula começa a esvaziar-se – gordurosos Mecanismo: contrações da parede e relaxamento do esfíncter de oddi Secreção Hepática de Colesterol e formação de Cálculos Biliares No processo de secreção dos sais biliares 1 a 2g de colesterol são removidos do plasma e secretados na Bile Colesterol insolúvel em água – lecitina, sais biliares “o misturam” Em condições anormais o colesterol pode precipitar-se e formar os cálculos Secreção no Intestino Delgado Glândulas de Brunner Secretam grande quantidade de muco alcalino em resposta: 1.Estimulos táteis e irritativos na membrana 2.Estimulação Vagal – Grande responsável 3.Resposta à secretina. Função Muco: Proteção São inibidas por estimulação Simpática Secreção no Intestino Delgado Criptas de Lieberkuhn Na superfície do I. Delgado - Invaginações – criptas de liberkuhn 1.Cél caliciformes – Muco 2.Enterócitos – água e eletrólitos Esse fluxo de liquido das criptas para vilosidades proporciona um veículo aquoso para absorção de substancias do quimo SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I UNIPTAN _______________________________________________________________________________________ Enzimas Digestivas na secreção do Intestino Delgado Peptidase Lipase Intestinal Sucarase Maltase Isomaltase Lactase Regulação da Secreção no Intestino Delgado: reflexos nervosos entéricos locais Secreções no Intestino Grosso Assim como o delgado há criptas de liberkuhn, entretanto não possui vilos Secretam exclusivamente: Muco Secreção é regulada pelo sistema nervoso entérico Parasimpático: aumenta secreção muco (protege intestino contra escoriações) ✓ Diarreia: infecção bacteriana – enterite. Secreção de grandes quantidades de água e eletrólitos associada a um aumento da motilidade. Diluir fatores irritantes e provocar rápido movimento de fezes em direção ao ânus. Potencial para causar desidratação. O resultado é a diarreia ✓ Acalásia e Megaesôfago: Esfincter esfofágico inferior não se relaxa durante a deglutição – alimento não passa para o estômago. Em decorrência de lesão da rede neural do plexo mioentérico 2/3 inferiores do esôfago. Consequentemente: perda do relaxamento receptivo. Se é grave o esôfago não consegue se esvaziar Alimento fica retido durante horas. Progressão: Dilatação anormal do esôfago causa estase de até 1litro alimento – putrefação / ulceração da mucosa / dor subesternal / ruptura e morte. Tratamento: Dilatação por balão inflado; Drogas que relaxam a m. lisa (antiespasmódicos) ✓ Refluxo Gastroesofágico: RGE: Retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, com ou sem regurgitação ou vômito. Fisiológico: Ocorre vária vezes/dia; Episódios: < 3 minutos; poucos ou nenhum sintoma Patológico – DGRE: > duração e frequência sintomas e complicações Manifestações Clínicas: Azia; regurgitação; eructações (arrotos); disfagia (dificuldade na deglutição); dor subesternal. (50% dos pacientes mostram-se assintomáticos) Causas: HÉRNIA DE HIATO - A abertura no diafragma através da qual o esôfago atravessa torna-se dilatada, e devido ao alargamento deste espaço, uma parte do estômago desliza em direção ao tórax, o que se denomina hérnia de hiato. - Hérnia de hiato axial ou deslizante; - Hérnia de hiato paraesofágica. A hérnia de hiato pode provocar dor semelhante a dor da angina e ser confundida com os sintomas dos ataques cardíacos. ✓ Esôfago de Barrett: Condição patológica adquirida, caracterizada pela substituição do epitélio estratificado pavimentoso do esôfago por epitélio especializado do tipo intestinal. Ocorre em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico de longa duração. Representa uma resposta adaptativa da mucosa à agressão pelo ácido. Causas: hérnia de hiato / incompetência do esfíncter esofágico inferior e refluxo do conteúdo duodenogástrico.
Compartilhar