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Fisiologia gastrointestinal

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SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL 
Controle da função Gastrointestinal 
 Neural 
1. Sistema Nervoso Entérico 
Plexo Externo – mioentérico – Entre as camadas musculares 
longitudinal e circular; controla os movimentos do TGI; 
Esôfago ao Reto 
Plexo Interno – submucoso - Controla secreções, fluxo 
sanguíneo do TGI; na submucosa I. Delgado e Grosso 
O SNE pode atuar no TGI independentemente do SN ou 
medula espinhal 
As fibras simpáticas e parassimpáticas conectam aos plexos 
ao ser estimulado produz: tônus da parede; intensifica 
contrações rítmicas;  velocidade das ondas peristálticas 
Ao ser inibido: Inibem músculos e impedem a movimentação 
dos alimentos em determinados locais. 
2. SNA 
Parassimpático: Craniana - Nervo Vago 
 Sacral - nervos pélvicos 
Terço distal do intestino grosso. 
Estas fibras funcionam especialmente 
nos reflexos de defecação 
Aumentam a atividade de todo sistema nervoso entérico – 
intensifica a atividade Gastrointestinal - Aumenta o fluxo 
sanguíneo local 
Simpático: Inervam todas as partes do TGI; terminando em 
conexões com o SN entérico; suas terminações secretam 
norepinefrina; causa constrição, reduzindo o fluxo 
sanguíneo 
Produz sobretudo inibição, bloqueando o trânsito quando 
fortemente estimulado 
 
 Hormonal 
Controlam a secreção e a motilidade intestinal; secretados 
TGI – Órgãos Anexos 
 Diversos hormônios controlam a secreção e a motilidade 
intestinal: 
✓ Gastrina 
Secreção: células G do Estômago. 
Estímulo secretor: Distensão estômago – refeição 
Ação: secreção de ácido e crescimento mucosa gástrica 
Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma) – Tumor 
secretor de gastrina (acontece geralmente no pâncreas em 
regiões sem células beta ou no duodeno e produzem altos 
níveis de gastrina). Esteatorreia e ulceras duodenais 
✓ Colecistocinina 
Secreção: células I do Duodeno, jejuno e íleo. 
Estímulo secretor: Proteínas, gorduras, ácidos graxos 
Ação: Estimula a contração da vesícula biliar; estimula a 
secreção de enzimas pancreáticas; de bicarbonato pelo 
pâncreas, inibe moderadamente a contratilidade gástrica 
(retardando o esvaziamento do estômago), garantindo 
tempo adequado para as etapas digestivas e absortivas. 
✓Secretina 
Secreção: células S do Duodeno 
Estímulo secretor: conteúdo ácido do estômago para 
duodeno 
Ação: Estimula produção pancreática de HCO3- – 
neutralização de ácido no intestino delgado. 
✓ Peptídeo Inibidor Gástrico 
Secreção: células K do Duodeno e jejuno 
Estímulo secretor: presença de ácidos graxos e 
aminoácidos. 
Ação: reduz a atividade motora do estômago, retardando 
seu esvaziamento; inibe a secreção gástrica de H+. Sua 
principal ação é estimula a secreção de insulina 
✓ Motilina 
Secreção: células M do duodeno e jejuno 
Estímulo secretor: jejum 
Ação: aumenta motilidade gastrointestinal 
Função Gastrointestinal 
Atividades Principais: 
1- Motilidade 
2- Secreções 
3- Digestão (transformação) 
4- Absorção 
5- Excreção – controle hormonal e nervoso 
Motilidade 
Movimento do conteúdo alimentar ao longo do TGI em 
resposta a contrações musculares 
Principais funções: 
1- Propelir o alimento ao longo do TGI 
2- Degradar mecanicamente o alimento 
3- Misturar o alimento com as secreções gastrointestinais 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
Ritmicidade – fator determinante: ondas lentas - Não são 
potenciais de ação, mas são oscilações despolarizantes do 
potencial de membrana, que podem ou não atingir o limiar. 
Se atingirem o limiar, ocorrem rajadas de potenciais de ação 
seguidos por contrações musculares simultâneas 
Potencial de ondas lentas: originados das células intersticiais 
de Cajal, abundantes no plexo mioentérico. Elas têm 
automatismo e podem ser consideradas como marca-passos 
para o músculo liso gastrointestinal 
 Formas de contração 
 Peristálticas (propulsivas) - Um anel contrátil surge e se 
move para adiante. 
 Contrações segmentares (movimentos de mistura dos 
alimentos) 
Mastigação 
A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo 
motor do V NC - Trigêmeo 
O processo de mastigação é controlado por núcleos do 
tronco encefálico 
Reflexo da mastigação: presença do alimento; inibição do 
musculo mastigatório: queda da mandíbula; reflexo de 
estiramento do musculo da mandíbula: contração de rebote 
Estimula os quimiorreceptores e mecanorreceptores que 
induzem secreção salivar, gástrica e pancreática 
Deglutição 
Pode ser dividida em 3 estágios 
1. Estágio Voluntário – Fase oral 
Alimento pronto para ser deglutido – voluntariamente 
comprimido e empurrado para trás em direção à faringe. 
Pressão da língua para trás contra o palato 
A partir desse momento: involuntário e não pode ser 
interrompido 
2. Estágio Faríngeo (Faringe atua como propulsor de 
alimentos) 
Bolo alimentar – posterior da cavidade bucal – receptores 
epiteliais da deglutição –- Contrações musculares faríngeas 
automáticas: 
 
3. Estado Esofágico 
A função primária do esôfago é conduzir o alimento 
rapidamente da faringe para o estômago 
 Esôfago 2 tipos de peristalse: 
 Ondas 1ª - Continuação da onda peristáltica iniciada na 
faringe (m. faríngeo) 
 Ondas 2ª - Distensão do próprio esôfago; se a onda 1ª não 
for capaz de mover todo alimento que entrou no esôfago 
(Sistema Nervoso entérico) (m. esofágicos) 
 
 Função do esfíncter esofágico inferior: 
Esfíncter encontra- se na porção distal do esôfago. 
Permanece tonicamente contraído 
Relaxamento receptivo – bolo alimentar 
Protege o esôfago á secreções gástricas 
Relaxamento transitório do esfíncter provoca o refluxo 
gastroesofágico 
Estômago 
Funções motoras 
1. Armazenamento 
2. Mistura 
3. Esvaziamento 
Divisão Fisiológica do estômago: 
✓ Porção Oral: 2/3 corpo 
✓ Porção caudal: 1/3 final corpo + antro 
Função Armazenagem 
Quando os alimentos penetram no estômago – círculos de 
armazenamento – porção oral. 
Distensão  reflexo vaso-vagal  Tronco encefálico  
Tônus parede muscular:  
Mais distensão – acomodando mais alimentos até o limite 
Mistura e propulsão do alimento 
Glândulas gástricas: parede corpo do estomago - Secretam 
sucos digestivos 
Contato alimento com secreções gástricas 
Ondas constritivas – fracas – Ondas de Mistura iniciam-se na 
porção superior e média e vão em direção ao Antro 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
Quimo 
Produto resultante da mistura entre os alimentos e as 
secreções gástricas, consistência – fluida a pastosa 
  
Passa para o intestino 
  
Esvaziamento Gástrico: O Esvaziamento é promovido por 
contrações peristálticas intensas no Antro, mas é reduzido 
por graus variados de resistência imposta pelo Piloro 
Esvaziamento 
Motilidade: a mistura (corpo) e ondas peristálticas (corpo 
até piloro – bomba pilórica) 
Bomba pilórica: A maior parte do tempo, as contrações 
rítmicas do estômago são fracas e servem para misturar o 
alimento e as secreções gástricas 
Progressão corpo – antro: ondas ganham mais intensidade – 
anéis constritivos 
Anéis: Comprime alimento antro – piloro  Causam o 
esvaziamento do estômago 
 Fatores gástricos que promovem o esvaziamento: 
volume alimentar gástrico na taxa de esvaziamento:- Um volume de alimento maior promove maior 
esvaziamento. 
- Dilatação da parede estomacal desencadeia reflexos 
mioentéricos locais 
- Acentuam a atividade da bomba pilórica, e ao mesmo 
tempo, inibem o piloro 
(peristaltismo antro) 
 Fatores duodenais na inibição do esvaziamento: 
Se o volume de quimo no duodeno for excessivo, reflexos 
nervosos duodenais surgem na parede duodenal 
 Inibem ou retardam o esvaziamento estomacal 
 Esses reflexos são mediados por três vias: 
1. Diretamente do duodeno para o estômago, através 
do sistema nervoso entérico da parede intestinal. 
2. Através dos nervos extrínsecos e vão aos gânglios 
simpáticos 
3. Através do nervo vago que vão ao tronco 
encefálico, onde inibem os sinais excitatórios 
Esses reflexos em paralelo têm dois efeitos sobre o 
esvaziamento do estômago: 
a) inibem fortemente as contrações propulsivas 
da “bomba pilórica” 
b) aumentam o tônus do esfíncter pilórico 
(resistência pilórica) 
 Fatores duodenais que podem desencadear reflexos 
inibidores: 
O grau de distensão do duodeno; 
Irritação da mucosa duodenal em graus variáveis; 
O grau de acidez do quimo duodenal: 
o pH do quimo duodenal abaixo de 3,5 a 4,0 
reflexos inibidores enterogástricos 
bloqueiam a transferência adicional de conteúdos 
estomacais ácidos no duodeno, 
até que o quimo duodenal possa ser neutralizado 
 Feedback Hormonal do duodeno e inibição no 
esvaziamento gástrico: 
Os hormônios liberados no TGI superior também inibem o 
esvaziamento gástrico 
Gorduras: 
- Ao entrar no duodeno provocam liberação de diversos 
hormônios (colecistocinina) pelo epitélio duodenal e jejunal. 
- Esses hormônios inibem a bomba pilórica e aumentam a 
força de contração do esfíncter pilórico 
- Importância: digestão de gorduras é mais lenta quando 
comparada a de outros alimentos. 
 Colecistocinina 
O mais potente hormônio inibitório do esvaziamento 
gástrico (CCK) 
Liberada pela mucosa do jejuno em resposta a substâncias 
gordurosas no quimo. 
Esse hormônio bloqueia o aumento da motilidade estomacal 
causada pela gastrina. 
Outros Hormônios inibitórios: Secretina; Peptideo Inibidor 
Gástrico 
São os controles mais importantes para inibição no 
esvaziamento gástrico 
Intestino Delgado 
Movimentos 
Dois Tipos: 
1. Contração Mistura – Segmentais 
Uma porção do intestino delgado é distendida pelo quimo - 
estiramento da parede intestinal 
Provocando contrações: concêntricas localizadas, 
espaçadas ao longo do intestino, duração de uma fração de 
minuto – frequência determinadas por ondas lentas 
As contrações causam “segmentação” do intestino delgado 
Período digestivo 
Misturam Quimo com secreções, pancreáticas, duodenais, 
intestinais 
Diminui quando a atividade do sistema nervoso entérico é 
bloqueada por atropina (antagonista muscarínico – inibe 
receptores de acetilcolina) 
2. Contração Propulsiva 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
intensificam a motilidade do intestino delgado 
 
 inibem a motilidade do intestino delgado 
 
Peristalse no intestino delgado: as ondas de peristalse são 
muito lentas 
o movimento resultante ao longo do intestino delgado é de 
cerca de 1 cm/min. 
necessárias de 3 a 5 horas para a passagem do quimo do 
piloro até a válvula ileocecal 
Exacerbação peristáltica – peristalse intensa e rápida – 
agente infecciosos 
Controle da peristalse por sinais nervosos e hormonais 
A atividade peristáltica do intestino delgado é bastante 
intensa após uma refeição. 
Isso se deve: a entrada do quimo no duodeno, causando 
distensão da parede duodenal; ao reflexo gastroentérico 
(distensão do estomago é conduzida pelo plexo 
mioentérico) 
Hormônios afetam a peristalse: 
Gastrina 
CCK 
 Insulina 
Motilina 
Serotonina 
Secretina 
 Glucagon 
Movimentos causados pela mucosa e fibras musculares das 
vilosidades 
Contrações Intermitentes das vilosidades intestinais 
Pregas mucosas: aumentam a área de superfície exposta ao 
quimo; aumentando assim sua absorção 
Valva íleo-cecal 
Bloqueia o quimo por várias horas até a próxima refeição 
(reflexo gastroileal) 
•Impede o fluxo retrógrado do conteúdo fecal do cólon 
para o intestino delgado 
•Diminui a velocidade do esvaziamento do conteúdo ileal 
para o ceco exceto imediatamente após uma refeição. 
Intestino grosso 
Movimentos do cólon 
Principais funções do cólon são: 
Absorção de água e eletrólitos do quimo para formar fezes 
sólidas - Metade Proximal 
Armazenamento de material fecal até que este possa ser 
expelido. - Metade Distal 
Movimentos bastante lentos, de 2 tipos: 
1. Contração mistura – haustrações 
Grandes constrições circulares ocorrem no intestino grosso. 
Somatório contração M. Circular e M. Longitudinal 
Cerca de 2,5cm de músculo circular se contrai, podendo até 
mesmo obstruir a luz 
Combinação de contração do músculo circular e músculo 
longitudinal, formando protrusões saculares, denominados 
haustrações 
Tem o objetivo de revolver o material fecal expondo-o à 
superfície mucosa para que líquidos e sustâncias sejam 
progressivamente absorvidas 
2. Contratação propulsiva – de massa 
Empurram o conteúdo do intestino 
Tipo modificado de peristalse -sequência de movimentos: 
- um anel constritivo ocorre em resposta à distensão ou 
irritação em um ponto do cólon (geralmente no cólon 
transverso) 
- nos 20 cm, ou mais, distalmente ao anel constritivo, as 
haustrações desaparecem e o segmento passa a se contrair 
como uma unidade impulsionando o material fecal em massa 
para regiões mais adiantes do cólon. 
Normalmente ocorrem apenas de 1 a 3 vezes ao dia 
A irritação do cólon pode iniciar intensos movimentos de 
massa: colite ulcerativa, colite infecciosa, estimulação 
intensa parassimpática, superdistensão de um segmento do 
cólon 
Defecação 
A maior parte do tempo o reto encontra-se vazio, sem fezes 
Quando um movimento de massa impulsiona as fezes para o 
reto, imediatamente surge a vontade de defecar, 
Contração reflexa do reto e o relaxamento dos esfíncteres 
anais. 
A passagem do material fecal através do ânus é evitada: 
- Pela constrição tônica de um esfíncter anal interno, que é 
formado por um músculo liso 
 - Pela constrição um esfíncter anal externo, composto de 
músculo voluntário estriado 
 Reflexos da defecação 
Reflexo Intrínseco mediado pelo sistema nervoso entérico 
local na parede do reto 
As fezes entram no reto a distensão da parede retal sinais 
aferentes pelo plexo mioentérico início a ondas peristálticas 
no cólon descendente, sigmóide e no reto, empurrando as 
fezes em direção ao ânus 
À medida que a onda peristáltica se aproxima do ânus o 
esfíncter interno relaxa-se 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
O reflexo de defecação intrínseco mioenterico não é 
suficiente 
 Reflexo de defecação parassimpático 
 Terminações nervosas no reto são estimuladas e ativam o 
parassimpático- n. pélvicos 
Intensifica bastante as ondas peristálticas, 
Relaxa o esfíncter interno 
 Outros reflexos 
 Reflexo peritoneointestinal: resulta da irritação do 
peritônio e inibe fortemente os nervos entéricos 
excitatórios, podendo causar, assim, paralisia intestinal (em 
especial em pacientes com peritonite). 
 Reflexos renointestinal e vesicointestinal: inibem a 
atividade intestinal como resultado de uma irritação renal ouvesical, respectivamente 
Funções Secretoras do TGI 
As Gl Secretoras servem a duas funções primárias no trato 
gastrointestinal: 
1.Enzimas Digestivas: Boca á extremidade distal do íleo 
2.Muco – Lubrificar proteger o TGI 
Secretadas em resposta a alimentos no TGI 
Tipos anatômicos de glândulas 
Na superfície do epitélio de grande parte do TGI 
 Glândulas Mucosas de célula única – cel mucosas ou cel 
caliciformes: 
1.Atuam em resposta a irritação local do epitélio 
2.Secretam muco na superfície epitelial – forma de proteção 
Invaginações do epitélio na submucosa: 
 Intestino Delgado – Cél secretoras especializadas 
 No estômago e duodeno: Gl Tubulares profundas: 
Secretam pepsinogênio e ácido gástrico 
 Outras glândulas associadas: Gl. Salivares, pâncreas e o 
fígado - Produzem secreção para digestão e emulsificação 
dos alimentos 
Mecanismos Básicos de estimulação das Glândulas 
1.Efeito alimento com epitélio – SN Entérico 
- Presença mecânica do alimento induz produção muco 
- Ativação do SN Entérico 
- Estímulos desencadeantes: tátil, irritação química, 
distensão da parede TGI 
2.Parasimpático (estimulação autônoma) 
- Quase sempre aumenta a taxa de secreção das Glândulas 
- Porção superior do TGI: 
1.Salivares 
2.Esofágicas 
3.Gástricas 
4.Pancreáticas 
5.Brunner – duodeno 
OBS: Restante do I.Delgado + 2/3 IG é feito por estímulos 
Neurais Locais e Hormonais 
3.Simpático (estimulação autônoma) 
- Pode ter efeito duplo – inibição e Estimulação 
- 1º causa aumento brando a moderado da secreção de 
algumas glândulas  
- 2º Vasoconstrição suprimento sanguíneo em algumas 
Glândulas. 
- Estimulação Simpática sobreposta = Efeito Inibitório 
Se a estimulação parassimpática ou hormonal já estiver 
causando secreção franca pelas glândulas – a estimulação 
simpática REDUZ a secreção por diminuição do fluxo 
sanguíneo 
Regulação da secreção glandular pelos hormônios 
No estômago e no intestino vários hormônios 
gastrointestinais regulam o volume e as características 
químicas das secreções 
São secretados em resposta a presença de alimentos 
ESTIMULAM a secreção pelas glândulas 
 Secreção de Saliva 
As principais glândulas são: Parótidas, submandibulares e 
sublingual 
Contem 2 tipos principais de proteínas: 
1.Secreção serosa – ptialina – digestão amido 
*Glândulas Parótidas 
*Glândulas Submandibulares 
*Glândulas Sublinguais 
2.Secreção Mucosa – Mucina – protege superfícies 
*Glândulas Submandibulares 
*Glândulas Sublinguais 
2 Estágios 
1º ácinos – Secreção Primária 
Mucina/ ptialina 
Secreção contém: Maior concentração de Potássio e Menor 
concentração de Sódio e Cloretos 
Saliva é hipotônica em relação ao plasma 
2º Ductos- Secretam Bicabornato 
 Regulação Nervosa da Secreção Salivar 
- Vias nervosas parassimpáticas regulam a salivação 
- Sinais nervosos parassimpáticos originam-se nos núcleos 
salivares inferior e superior do tronco cerebral 
- Estímulos que aumentam salivação: azedo, contato com 
superfícies lisas 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
Ducto Pancreático   Ducto hepático 
  
 Duodeno 
- Estimulada ou inibida por estímulos nervosos provenientes 
do SNC 
- Resposta a reflexos que se originam no estômago e parte 
superior do intestino delgado: alimentos irritativos, náuseas 
- Simpático- também pode estimular a salivação, MENOS que 
parassimpático 
- Suprimento sanguíneo: nutrientes para salivação 
- Parassimpático aumenta vascularização 
 Secreção Esofágica 
São inteiramente mucosas 
Lubrificação para deglutição 
Corpo principal esôfago: Glândulas mucosas simples 
Porção inicial, e terminal gástrico: Glândulas mucosas 
compostas: evita escoriação pelos alimentos e ação do suco 
gástrico 
 Secreção Gástrica 
Cél secretoras de muco revestem toda a superfície do 
estômago 
Dois tipos de glândulas tubulares 
1. Glândulas gástricas (ou oxínticas) 
Localizadas na superfície interna do corpo e fundo do 
estômago 
Secretam: ácido clorídrico, pepsinogênio, histamina, fator 
intrínseco 
 Ácido clorídrico: Destrói a maioria dos microorganismos 
digeridos, pepsinogênios inativos em pepsinas ativas, 
proporciona um ambiente com pH baixo que é necessário à 
ação das Pepsinas na digestão de proteínas e peptídeos 
 Secreção e ativação de Pepsinogênio: quando secretado 
não possui atividade digestiva, quando em contato com 
ácido clorídrico é clivado em pepsina (necessária para 
digestão de proteínas), pepsina somente atua em pH muito 
ácido (1,8 a 3,5) 
 Secreção de fator Intrínseco: secretado pelas células 
parietais, responsável pela absorção de vit B12 
✓ Gastrite crônica – destruição das cel parietais – anemia 
perniciosa. 
2.Glândulas pilóricas 
Contém essencialmente cél mucosas 
Secretam: Muco - barreira de proteção e Gastrina - 
Estimulam a secreção de ácido e crescimento mucosa 
gástrica 
- Fases da secreção gástrica: 
1.Fase Cefálica 
Ocorre antes do alimento entrar no estômago 
Resulta da visão, odor, lembrança ou gosto do alimento 
Quanto maior o apetite maior estimulação 
Contribui com 20% da secreção gástrica aliada a ingestão de 
refeição 
2.Fase Gástrica 
Presença de alimento no estomago: 
1.Reflexos vasovagais 
2.Reflexos entéricos locais Suco Gástrico Suco gástrico 
3.Mecanismo da gastrina 
Contribui com 70% da secreção gástrica aliada a ingestão de 
refeição 
3.Fase Intestinal 
A presença do alimento (quimo) no duodeno – libera pouca 
quantidade de gastrina, continuará a secretar pequena 
quantidade de suco gastrointestinal 
 
 
Secreção gástrica durante o período Inter digestivo 
O estomago secreta poucos ml de suco gástrico quando 
pouca ou nenhuma digestão está ocorrendo no tubo 
digestivo – período interdigestivo 
A secreção quase inteiramente – Muco 
Estímulos emocionais aumentam a secreção gástrica 
interdigestiva - secreção ácida: Úlceras Pépticas 
 Secreção Pancreática 
Pâncreas: localizado sob o estômago 
Glândula semelhante glândulas salivares 
Enzimas Digestivas: Ácinos 
Bicabornato: Ductos 
Suco pancreático secretado em resposta a presença de 
quimo nas porções superiores do Delgado 
Secreção Insulina 
- Enzimas Digestivas Pancreáticas 
Secreção pancreática contem enzimas capazes de digerir os 
principais tipos de alimento: proteínas, carboidratos, 
gorduras 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
Células acinares 
Enzimas Digestivas 
Água e Eletrólitos 
Secreta: Bicabornato – Neutralização de gorduras - São 
secretados pelas cél epiteliais dos ductos 
No suco pancreático concentração 5x mais que no plasma 
Neutralizar o ácido clorídrico no duodeno 
Enzimas para digestão proteínas: 
1.Tripsina 
2.Quimotripsina 
3.Carborxipolipeptidase 
Quando sintetizadas encontram-se na forma inativa, e só são 
ativadas após secretadas no TGI 
Enzimas para digestão de Carboidratos: 
1.Amilase: hidrolise amido, glicogênio 
Enzimas para Digestão de Gorduras: 
1.Lipase Pancreática 
2.Colesterol esterase 
3.Fosfolipase 
- Regulação da secreção Pancreática 
3 estímulos são responsáveis pela secreção 
1.Acetilconila – Vago 
2.Colecistocinina 
3.Secretina - Ducto pancreático -  solução aquosa e HCO3- 
Secreção é resultante de múltiplos estímulos 
- Fases da secreção pancreática 
1.Fase Cefálica 
Liberação Acetilcolina 
Representa20% da secreção pancreática em uma refeição 
2.Fase Gástrica 
Representa 5 – 10% das enzimas 
3.Fase Intestinal 
Quimo entra no duodeno a secreção torna-se abundante em 
resposta a secretina 
Nota: Lesões no pâncreas que tornam insuficiente a ação do 
Inibidor de Tripsina podem causar pancreatite aguda e 
digestão do próprio pâncreas. 
 Secreção de bile pelo fígado 
Uma das funções do fígado – Produção Bile 
Bile 2 funções: 
1.Digestão e Absorção de gorduras 
Ácidos Biliares auxiliam na emulsificar as partículas de 
gordura em diminutas 
Absorção de produtos finais da digestão 
2.Meio de excreção: bilirrubina e colesterol 
Composição: Sais biliares, colesterol, bilirrubina 
Esvaziamento da Vesícula Biliar – Papel estimulador da 
Colecistocinina 
Alimento começa a ser digerido no TGI superior a vesícula 
começa a esvaziar-se – gordurosos 
Mecanismo: contrações da parede e relaxamento do 
esfíncter de oddi 
 Secreção Hepática de Colesterol e formação de Cálculos 
Biliares 
No processo de secreção dos sais biliares 1 a 2g de colesterol 
são removidos do plasma e secretados na Bile 
Colesterol insolúvel em água – lecitina, sais biliares “o 
misturam” 
Em condições anormais o colesterol pode precipitar-se e 
formar os cálculos 
 
 Secreção no Intestino Delgado Glândulas de Brunner 
Secretam grande quantidade de muco alcalino em resposta: 
1.Estimulos táteis e irritativos na membrana 
2.Estimulação Vagal – Grande responsável 
3.Resposta à secretina. 
Função Muco: Proteção 
São inibidas por estimulação Simpática 
 Secreção no Intestino Delgado Criptas de Lieberkuhn 
Na superfície do I. Delgado - Invaginações – criptas de 
liberkuhn 
1.Cél caliciformes – Muco 
2.Enterócitos – água e eletrólitos 
Esse fluxo de liquido das criptas para vilosidades 
proporciona um veículo aquoso para absorção de 
substancias do quimo 
SSITEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I 
UNIPTAN 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 Enzimas Digestivas na secreção do Intestino Delgado 
Peptidase 
Lipase Intestinal 
Sucarase 
Maltase 
Isomaltase 
Lactase 
Regulação da Secreção no Intestino Delgado: reflexos 
nervosos entéricos locais 
 Secreções no Intestino Grosso 
Assim como o delgado há criptas de liberkuhn, entretanto 
não possui vilos 
Secretam exclusivamente: Muco 
Secreção é regulada pelo sistema nervoso entérico 
Parasimpático: aumenta secreção muco (protege intestino 
contra escoriações) 
✓ Diarreia: infecção bacteriana – enterite. Secreção de 
grandes quantidades de água e eletrólitos associada a um 
aumento da motilidade. Diluir fatores irritantes e provocar 
rápido movimento de fezes em direção ao ânus. Potencial 
para causar desidratação. O resultado é a diarreia 
✓ Acalásia e Megaesôfago: Esfincter esfofágico inferior não 
se relaxa durante a deglutição – alimento não passa para o 
estômago. Em decorrência de lesão da rede neural do plexo 
mioentérico 2/3 inferiores do esôfago. Consequentemente: 
perda do relaxamento receptivo. Se é grave o esôfago não 
consegue se esvaziar Alimento fica retido durante horas. 
Progressão: Dilatação anormal do esôfago causa estase de 
até 1litro alimento – putrefação / ulceração da mucosa / dor 
subesternal / ruptura e morte. 
Tratamento: Dilatação por balão inflado; Drogas que 
relaxam a m. lisa (antiespasmódicos) 
✓ Refluxo Gastroesofágico: RGE: Retorno do conteúdo 
gástrico para o esôfago, com ou sem regurgitação ou 
vômito. 
Fisiológico: Ocorre vária vezes/dia; Episódios: < 3 minutos; 
poucos ou nenhum sintoma 
Patológico – DGRE: > duração e frequência sintomas e 
complicações 
Manifestações Clínicas: Azia; regurgitação; eructações 
(arrotos); disfagia (dificuldade na deglutição); dor 
subesternal. (50% dos pacientes mostram-se assintomáticos) 
Causas: HÉRNIA DE HIATO - A abertura no diafragma através 
da qual o esôfago atravessa torna-se dilatada, e devido ao 
alargamento deste espaço, uma parte do estômago desliza 
em direção ao tórax, o que se denomina hérnia de hiato. 
- Hérnia de hiato axial ou deslizante; 
- Hérnia de hiato paraesofágica. 
A hérnia de hiato pode provocar dor semelhante a dor da 
angina e ser confundida com os sintomas dos ataques 
cardíacos. 
✓ Esôfago de Barrett: Condição patológica adquirida, 
caracterizada pela substituição do epitélio estratificado 
pavimentoso do esôfago por epitélio especializado do tipo 
intestinal. Ocorre em pacientes com doença do refluxo 
gastroesofágico de longa duração. Representa uma 
resposta adaptativa da mucosa à agressão pelo ácido. 
Causas: hérnia de hiato / incompetência do esfíncter 
esofágico inferior e refluxo do conteúdo duodenogástrico.

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