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PADRONIZAÇÃO DE NaOH

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1 – INTRODUÇÃO
Solução é uma dispersão particular homogênea de duas ou mais substâncias, ou seja, um estado em que as substâncias estão subdivididas de modo que suas partículas estejam em dimensões moleculares, atômicas ou iônicas, dependendo da natureza das substâncias. A titulometria ou titulação é um método de análise quantitativa que determina a concentração de uma solução. Através do processo de padronização ou fatoração é possível verificar o quanto a concentração da solução preparada aproxima-se da concentração da solução desejada. O preparo e padronização de soluções é muito importante para um bom procedimento de uma análise quantitativa, pois mesmo que um experimento seja conduzido de forma adequada, se as soluções não apresentarem uma concentração conhecida os resultados poderão ser equivocados.
Nem todos os reagentes utilizados em preparo de soluções são padrões primários (padrões primários são reagentes quimicamente puros e com composição perfeitamente definida). O biftalato de potássio (C8H5KO4) é um exemplo. São características básicas de um padrão primário:
1. Deve ser de fácil obtenção, purificação, conservação e secagem;
2. Possuir uma massa molar elevada, para que os erros relativos cometidos nas pesagens sejam insignificantes;
3. Deve ser estável ao ar sob condições ordinárias, se não por longos períodos, pelo menos durante a pesagem. Não deve ser higroscópico, eflorescente, nem conter água de hidratação;
4. Deve apresentar grande solubilidade em água;
5. As reações de que participa devem ser rápidas e praticamente completas;
6. Não deve formar produtos secundários
O ponto exato onde reação completa é denominado ponto de equivalência ou ponto final. O ponto final da titulação é o ponto onde ocorre o término da titulação, que é percebido por alguma modificação física provocada pela própria solução ou pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. Em qualquer reação estequiométrica, o número de equivalentes dos reagentes devem ser iguais. O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica, é um hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base química) na fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel. Apresenta ocasionalmente uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e sumidouros, pois dissolve gorduras. 
2 – OBJETIVO
Preparar uma solução de NaOH 0,1 N e padronizar, por titulação.
3 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Béquer;
Proveta;
Erlenmeyer de 250mL;
Fenolftaleína;
Balança analítica;
NaOH;
Balão volumétrico de 100 mL;
Biftalato de potássio;
4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente foi pesado o NaOH, este foi transferido para um béquer para dissolução em água, em seguida transferido para um balão volumétrico de 100 mL, completou-se com água até o traço de aferição. Uma vez preparada a solução, partiu-se para a padronização, para isso pesou-se o biftalato de potássio em duplicata (0,5072 mg e 0,5550 mg), e em um erlenmeyer de 250 mL adicionou-se 25 mL de água para dissolução. Posteriormente foram adicionadas 2-3 gotas do reagente de cor fenolftaleína e feita a titulação até obter uma leve coloração rosa.
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para saber qual a massa que seria pesada para obter uma solução a 0,1 N, foi utilizada fórmula abaixo (Fórmula 1).
mg de NaOH = N x PE x Volume em L
Onde PE (Fórmula 2). 
PE = MM/n° de Hidrogênio oxidado ( PE = 40/1( PE = 40
Dessa forma: mg de NaOH = 0,1 N x 40 x 0,1 L ( mg de NaOH = 0,4 g
Então foram pesados 0,4 g de NaOH para 100 mL de água. Após a realização do procedimento experimental foi determinado o volume de NaOH gasto na titulação. Durante a titulação foram utilizados 24,3 mL e 26,5 mL da amostra. A partir deste volume pôde-se calcular a concentração de NaoH titulável na amostra analisada partindo da fórmula abaixo (Fórmula 3).
n° de meq de biftalato/PE = n° de meq do NaOH
Onde PE (Fórmula 4).
PE = PM/ n° de H oxidado ( PE = 204,2/1 ( PE = 204,2
Para cada massa de biftalato de potássio foi feito um cálculo, então para a massa de 0,5072 g e volume gasto de NaOH 24,3 mL:
507,2 mg/204,2 = 24,3 x N ( N = 0,1022
Para a massa de 0,5550 g e volume de 26,5 mL:
555,0 mg/204,2 = 26,5 mL x N( N = 0,1025
Equação da reação ocorrente entre o hidróxido de sódio e o biftalato de potássio: 
NaOH(aq) + HOOCC6H4COOK(aq) → NaOOCC6H4COOK(aq) + H2O(liq)
Tendo em mãos os valores de N acima, foi obtida assim a média (0,1023), para em seguida ser aplicada a seguinte fórmula do fator que transformará a concentração aproximada em concentração exata para ser colocada no rótulo (Fórmula 5).
F = Nexata / Naproximada
Então:
F = 0,1023 / 0,1 N ( F = 1,0235 N
Para padronizar a solução de NaOH foi utilizado a solução de biftalato de potássio. Com a adição da fenolftaleína à solução de biftalato, foi possível visualizar de forma eficaz quando foi atingido (e excedido) o ponto estequiométrico, ou seja, quando todos os OH- do NaOH reagiram com todos os H3O+ do biftalato, entretanto para poder visualizar sua ocorrência o indicador (fenolftaleína) deve manifestar a coloração rosa, o que ocorre assim que o primeiro OH- entra em contato com a alíquota analisada e não encontra mais H3O+ para reagir, ficando em excesso e fazendo com que a fenolftaleína seja sensibilizada e indique o ponto de viragem da titulação.
6 – CONCLUSÃO
Baseado nos cálculos e nas análises de duas alíquotas da solução problema, chegou-se à conclusão de que a solução problema preparada encontrou-se com concentração bastante aproximada do esperado. É importante ressaltar que o hidróxido de sódio em estado sólido é uma substância altamente higroscópica, o que poderia estar influenciando na massa pesada, sendo assim a presença de água na massa inicial poderia ter causado uma discrepância nos resultados, mas nesse caso nada que alterasse tanto uma vez que a concentração encontrada foi aproximada da esperada.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 25-26.
CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análises de alimentos. Heloísa Máscia Cecchi.-2º. ed.rev. – Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.
LEAL, R. Apostila de química experimental I. Goiás: Universidade Estadual de Goiás, 2003.

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