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MATERIAL DOURADO

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MATERIAL DOURADO ( por Ivany) 
Introdução 
O Material Dourado é um dos muitos materiais idealizados médica e para o 
trabalho com matemática. Embora especialmente elaborado para o trabalho 
com aritmética, a idealização deste material seguiu os mesmos princípios 
montessorianos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação 
sensorial: 
 Desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a 
concentração, a coordenação e a ordem; 
 Gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, 
gradualmente, a abstrações cada vez maiores; 
 Fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete 
ao realizar uma determinada ação com o material; 
 Trabalhar com os sentidos da criança. 
 Inicialmente, o Material Dourado era conhecido como "Material das Contas 
Douradas" e sua forma era a seguinte: 
 
 Embora esse material permitisse que as próprias crianças compusessem as 
dezenas e centenas, a imprecisão das medidas dos quadrados e cubos se 
constituía num problema ao serem realizadas atividades com números 
decimais e raiz quadrada, entre outras aplicações possíveis para o material de 
contas. Foi por isso que Lubienska de Lenval, seguidor de Montessori, fez uma 
modificação no material inicial e o construiu em madeira na forma que 
encontramos atualmente. 
 
 O nome "Material Dourado" vem do original "Material de Contas Douradas". 
Em analogia às contas, o material apresenta sulcos em forma de 
quadrados.Pode-se fazer uma adaptação do material dourado para o trabalho 
em sala de aula, com papel quadriculado de 1cm X 1 cm, onde as peças são 
feitas da seguinte forma: 
 
unidade dezena centena 
 (1 X1) (1 X 10) (10 X 10) 
 
 Este material em papel possui a limitação de não ser possível a construção 
do bloco, o que é uma desvantagem em relação ao material em madeira. 
 O primeiro contato do aluno com o material deve ocorrer de forma lúdica 
para que ele possa explorá-lo livremente. É nesse momento que a criança 
percebe a forma, a constituição e os tipos de peça do material. 
 Ao desenvolver as atividades o professor pode pedir às crianças que elas 
mesmas atribuam nomes aos diferentes tipos de peças do material e criem 
uma forma própria de registrar o que vão fazendo. Seria conveniente que o 
professor trabalhasse durante algum tempo com a linguagem das crianças para 
depois adotar os nomes convencionais: cubinho, barra, placa e bloco. 
 Isso porque uma maneira de abordar notações e convenções na aula de 
matemática é incentivar o aluno a criar seus próprios métodos de resolver 
problemas com materiais concretos e pensar as notações e expressões que 
usará para representar suas soluções. O objetivo disto é levar o aluno a 
perceber que toda notação é um dos muitos modos válidos para expressar seu 
pensamento e suas formas de raciocínio. 
 É necessário que os próprios alunos criem sua própria linguagem para 
compreender, com o decorrer do tempo, a convencionalidade da linguagem 
matemática. 
 As primeiras atividades sistematizadas a serem propostas com o Material 
Dourado, ou sua representação em papel, têm como objetivos fazer com que o 
aluno perceba as relações entre as peças e compreenda as trocas no Sistema 
de Numeração Decimal. 
 
 
onde: 
1 cubinho representa 1 unidade; 
1 barra equivale a 10 cubinhos equivalem (1 dezena ou 10 unidades); 
1 placa equivale a 10 barras ou 100 cubinhos (1 centena, 10 dezenas ou 100 
unidades); 
1 cubo equivale a 10 placas 1000 ou 100 barras ou 1000 cubinhos (1 unidade 
de milhar,10 centenas, 100 dezenas ou 1000 unidades). 
Atividades Propostas 
Explorando o Material Dourado 
Objetivos: 
- perceber as relações que existem entre as peças do material dourado; 
- através das trocas, compreender que no Sitema de Numeração Decimal, 1 
unidade da ordem imediatamente posterior corresponde a 10 unidades da 
ordem imediatamente anterior. 
 Metodologia: 
 Após permitir que os alunos, em grupos, brinquem livremente com o material 
dourado, o professor poderá sugerir as seguintes montagens: 
- uma barra feita de cubinhos; 
- uma placa feita de barras; 
- uma placa feita de cubinhos; 
- um bloco feito de barras; 
- um bloco feito de placas. 
 O professor poderá estimular os alunos a chegarem a algumas conclusões 
perguntando, por exemplo: 
- Quantos cubinhos eu preciso para formar uma barra? 
- Quantas barras eu preciso para formar uma placa? 
- Quantos cubinhos eu preciso para formar uma placa? 
- Quantas barras eu preciso para formar um bloco? 
- Quantas placas eu preciso para formar um bloco? 
 Nessa atividade, o professor também pode explorar conceitos geométricos, 
propondo desafios, como por exemplo: 
- Quantos cubinhos você precisaria para montar um novo cubo? 
- Que sólidos geométricos eu posso montar com 9 cubinhos? 
Vamos fazer um trem? 
Objetivo 
- compreender os conceitos de sucessor e antecessor. 
Metodologia 
 O professor pode pedir que os alunos façam um trem. O primeiro vagão do 
trem será formado por 1 cubinho, e os vagões seguintes por um cubinho a mais 
que o anterior. O último vagão será formado por 1 barra. 
 Quando as crianças terminarem de montar o trem o professor pode 
incentivá-las a desenhar o trem e registrar o código de cada vagão. 
 É importante que o professor considere as várias possibilidades de 
construção do trem e de registro encontradas pelos alunos.

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