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Introdução ao Transporte Marítimo

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Prévia do material em texto

Introdução ao 
Transporte 
Marítimo
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Qualquer parte dessa obra poderá ser reproduzida,
desde que citada a fonte.
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Os Navios 6
1 Os Navios 7
1.1 Os Tipos de Embarcações 8
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
Unidade 2 | As Nomenclaturas 15
1 As Nomenclaturas 16
1.1 Nomenclaturas 17
1.2 Trâmites Burocráticos do Transporte Aquaviário 18
1.2.1 Registro na Capitania dos Portos 18
1.2.2 Seguimento das Normas Existentes 20
1.3 Trabalhadores do Transporte Aquaviário 21
Glossário 23
Atividades 24
Referências 25
Unidade 3 | Os Serviços 26
1 Os Serviços 27
1.1 Serviços Prestados em um Terminal Portuário 28
1.1.1 Armazenagem e Serviços de Pátio 28
1.1.2 Serviços de Apoio 28
1.2 As Autoridades Competentes 29
1.3 Custos dos Serviços Portuários 31
Glossário 33
4
Referências 35
Unidade 4 | Os Procedimentos dos Terminais 36
1 Os Procedimentos dos Terminais 37
1.1 O Cotidiano do Porto e seus Terminais 38
1.2 Os Procedimentos de Segurança 40
Glossário 42
Atividades 43
Referências 44
Unidade 5 | As Entidades Relacionadas ao Transporte Aquaviário 45
1 As Entidades Relacionadas ao Transporte Aquaviário 46
1.1 As Entidades Relacionadas 46
1.2 As Funções do Estado e das Empresas no Shipping 47
1.2.1 As Funções do Estado 47
1.2.2 As Funções das Empresas 49
Glossário 51
Atividades 52
Referências 53
5
Apresentação
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao curso Introdução ao Transporte Marítimo! 
Neste curso você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 30h e foi organizado em 5 unidades, conforme a 
tabela a seguir:
Unidade Carga horária
1 - Os Navios 6 horas
2 - As Nomenclaturas 6 horas
3 - Os Serviços 6 horas
4 - Os Procedimentos dos Terminais 6 horas
5 - As Entidades Relacionadas ao Transporte Aquaviário 6 horas
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar pelos conteúdos e realizar as atividades previstas nas “Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”;
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas entre em contato com a suporteead@sestsenat.org.br (0800 7282891).
Bons estudos! 
6
UNIDADE 1 | OS NAVIOS
7
1 Os Navios
 f
Você conhece os tipos existentes de navios de carga? Sabe 
da grande variedade de embarcações utilizadas? Conhece a 
finalidade de cada tipo de navio?
O shipping, chamado no Brasil de transporte aquaviário, hidroviário ou aquático, 
consiste no transporte de mercadorias com a utilização de barcos, barcaças, navios, 
balsas, chatas e qualquer outro tipo de embarcação.
Esse transporte é caracterizado pela grande capacidade de carga, normalmente, 
de mercadorias transportadas em grandes quantidades e, muitas vezes, de baixo 
valor agregado, como commodities, bens alimentícios e até mesmo animais, porém, 
também é utilizado para produtos de alto valor e de grande volume, como automóveis, 
máquinas agrícolas, maquinário industrial, entre outros.
8
Essa modalidade de transporte tem algumas peculiaridades 
bastante marcantes se comparada aos demais modos, como a 
baixa emissão de poluentes, a confiabilidade (baixo índice de 
acidentes), o menor custo em relação ao transporte rodoviário e 
aéreo, além de ser, muitas vezes, a única alternativa de transporte 
de algumas mercadorias.
Nesta unidade, aprenderemos um pouco sobre os tipos de navios existentes e suas 
especificações. Também serão expostas algumas particularidades das embarcações de 
apoio que auxiliam o transporte aquaviário em suas atividades.
1.1 Os Tipos de Embarcações
Existem diversos tipos de embarcações para as mais variadas cargas transportadas pelas 
vias navegáveis no mundo. Muitas vezes, determinado tipo de navio é construído para 
o transporte de um único produto, ou seja, é exclusivo, já outros podem transportar 
grandes variedades de mercadorias.
Alguns desses navios são:
• Navio de carga geral
Esse navio é destinado ao transporte de vários gêneros, geralmente em pequenos 
lotes, como sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de celulose, 
vergalhões de ferro e aço, barris, barricas, entre outros. 
É constituído com aberturas retangulares no convés principal, cobertas de carga, 
chamadas escotilhas de carga, por onde os produtos são embarcados para serem 
estivados nas cobertas e nos porões. A carga é içada (suspensa) ou arriada do cais para 
bordo ou vice-versa pelo equipamento do navio (paus de carga e/ou guindastes) ou 
pelo existente no porto (ABRETI, 2016).
9
• Navio gaseiro
São navios para o transporte de gases. Possuem grandes tanques, normalmente no 
formato arredondado, que podem ser fixos ou removíveis.
No Brasil é comum a presença desses navios devido à grande produção nacional 
de algumas variedades de gases e à necessidade de importação de algumas outras 
variedades que não são produzidas internamente.
• Navio químico
Esses navios parecem com os gaseiros, possuem grandes tanques, normalmente 
lacrados, e transportam uma grande variedade de produtos químicos, em forma líquida 
ou sólida.
No Brasil, a presença desses navios é forte na região sudeste devido aos polos 
petroquímicos de Cubatão, no estado de São Paulo e o polo petroquímico de Itaboraí, 
no estado do Rio de Janeiro (Comperj). Há também alguns outros polos petroquímicos 
como o de Camaçari, no estado da Bahia, e polo petroquímico do sul, no estado do Rio 
Grande do Sul. 
• Navio tanque ou petroleiro
Esse tipo de navio é caracterizado pelos grandes porões para o transporte de petróleo, 
derivados de petróleo, álcool, entre outros. No Brasil é comum nos portos do sudeste, 
devido à grande exploração de petróleo nas Bacias de Campos, Santos e região do pré-
sal.
A Petrobrás, por meio de sua subsidiária Transpetro, é a maior possuidora desse tipo 
de embarcação na América Latina com uma frota de 22 navios próprios, além dos 
arrendados e dos que prestam serviço para a empresa.
• Navio porta contêiner 
São navios similares aos de carga geral, porém com algumas diferenças, como guias 
para encaixar os contêineres nos porões e no convés, além de serem, normalmente 
maiores, alguns com capacidade para mais de 15.000 contêineres.
10
• Navio Ro-Ro
Ro-Ro, abreviatura de roll on-roll off, é utilizado para o transporte de automóveis e 
demais tipos de veículos. Esses navios têm capacidade média para transportar cerca 
de 6.200 automóveis, além de oferecer uma proteção bastante focada na integridade 
dos veículos. 
• Navio Graneleiro
Navio para o transporte, tanto de carga seca, como soja, milho, farinha, minério 
de ferro e bauxita, como para transporte de petróleo e derivados, porém nunca 
simultaneamente.
Esses navios são bastante comuns nos portos brasileiros devido ao fato de o Brasil ser 
um dos maiores produtores de commodities do mundo. Os portos do Sudeste e do Sul 
figuram como protagonistas na recepção desses navios.
• Balsas para transporte de carga
Essas embarcações são normalmente utilizadas nos rios da Amazônia e têm grande 
capacidade de carga. São costumeiramente utilizadas para o transporte de grãos, 
cimento e carretas epodem ou não possuir motorização própria. Quando não possuem 
motorização, são normalmente puxadas ou empurradas com embarcações de apoio.
11
 b Acesse o portal da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Internacional e aprofunde-se neste tema. Confira através do link a seguir.
www.abreti.org.br
Além dos principais tipos de navios expostos, também existem as mais variadas 
embarcações de apoio, como:
• Anchor Handling Tug Supply (AHTS) – É uma embarcação que mede entre 60 e 
80 metros de comprimento e tem motor com potência entre 6 e 20.000 cavalos 
de força. Atua como navio rebocador, manuseio de âncoras e com transportes 
de suprimentos, como tubos, água doce, óleo, lama, salmoura, cimento, peças, 
entre outros.
• Line Handling (LH) – É uma embarcação utilizada no manuseio de cabos de 
amarração (espias). Possuem normalmente 35 metros de comprimento e motor 
com potência em torno de 1.800 cavalos de força.
• Multipurpose Supply Vessel (MPSV) – É um navio multitarefa que transporta 
suprimentos e manuseio de âncoras.
• Platform Supply Vessel (PSV) – É uma embarcação utilizada no apoio às 
plataformas de petróleo, mede de 60 a 100 metros de comprimento e possui 
motor com cerca de 5.000 cavalos de força.
 b Através do link a seguir, leia sobre a frota de embarcações de apoio marítimo em operação no Brasil. Vale a pena conferir!
http://www.abeam.org.br/upload/frota-de-apoio-maritimo-
dez-2014.pdf
12
Assim, como pudemos constatar nesta unidade, a variedade de navios e embarcações é 
grande e abrange enorme multiplicidade de especificações, além de diversas indicações 
para as mais diferentes mercadorias.
Resumindo
• O shipping, chamado no Brasil de transporte aquaviário, hidroviário 
ou aquático, consiste no transporte de mercadorias com a utilização 
de barcos, barcaças, navios, balsas, chatas, e qualquer outro tipo de 
embarcação.
• Essa modalidade de transporte tem algumas peculiaridades bastante 
marcantes, como a baixa emissão de poluentes, grande confiabilidade, 
menor custo de operação, além de ser, muitas vezes, a única alternativa 
de transporte de algumas mercadorias.
• Existem diversos tipos de embarcações para as mais variadas cargas 
transportadas.
Glossário
Peculiaridades: particularidade do que é peculiar.
Vergalhões: barra de ferro quadrada e inteiriça. Barra de ferro roliça, de diversos 
diâmetros, utilizada em construção.
Barcaças: grande barca. Embarcação de fundo chato, reforçada, usada para transportar 
grandes quantidades de cargas, tais como cimento.
13
 d
1. Os navios sempre podem transportar qualquer tipo de 
mercadoria sem que seja necessária qualquer adaptação, por 
exemplo, um navio petroleiro pode tranquilamente ser 
utilizado para o transporte de gases.
( ) Certo ( ) Errado
2. Existem poucos tipos de embarcações e todas as que 
existem são grandes e com alta potência em seus motores.
( ) Certo ( ) Errado
3. Um navio graneleiro somente pode transportar cargas a 
granel de:
( ) Farinha, milho e soja.
( ) Petróleo, gasolina e álcool anidro.
( ) Minério de ferro, bauxita e cobre.
( ) Carros, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.
( ) Todas as alternativas anteriores.
4. Um navio de carga geral normalmente possui guindastes 
em seu convés para o carregamento ou descarregamento das 
mercadorias.
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
14
Referências
ABRETI. Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional. Tipos de 
navios. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.abreti.org.br>. Acessado em: 
8 abr. 2016.
ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Legislação para o transporte 
aquaviário no Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/
Legislacao_LeisDecretos.asp>. Acessado em: 13 set. 2016.
CAMPOS, Nilo de Souza. Abertura de capital como alternativa para o financiamento 
da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação (Mestrado em Transportes). 
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
IBPT. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Evolução do Custo Portuário 
Brasileiro, 2013. Disponível em: <http://www1.sfiec.org.br/sites/cin/files/files/
Estudo-Custo-Portuario.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
15
UNIDADE 2 | AS 
NOMENCLATURAS
16
1 As Nomenclaturas
 f
Você sabe quais são as nomenclaturas utilizadas na 
navegação? Você sabe se orientar em um navio ou porto? Sabe 
quem são as pessoas que trabalham em um navio? Conhece os 
procedimentos para se colocar uma embarcação em operação?
Na navegação são utilizados muitos símbolos e nomenclaturas diferentes para 
expressar avisos e orientações aos navegantes, além de servirem para a coordenação 
das atividades nos navios.
O principal motivo de existir um código marítimo que descreva as palavras utilizadas na 
navegação é a segurança. Também é uma maneira de utilizar uma linguagem universal 
para se referir às especificidades da navegação.
Nesta unidade, nós veremos um pouco das nomenclaturas mais utilizadas na navegação 
e das especificações das embarcações, além das pessoas que trabalham nelas e dos 
procedimentos mais utilizados no cotidiano do transporte aquaviário.
17
1.1 Nomenclaturas
Para um marinheiro ou qualquer pessoa com ligação ao transporte aquaviário, alguns 
termos são indispensáveis para o cotidiano nas embarcações. Algumas palavras 
utilizadas são diferentes das palavras presentes no nosso vocabulário.
Alguns desses termos, entre os mais utilizados, são:
• Casco – parte principal da embarcação excluindo o convés;
• Convés – parte superior da embarcação que recobre o casco;
• Proa – parte dianteira da embarcação;
• Popa – parte traseira da embarcação;
• Bordos – laterais da embarcação;
• Boreste ou estibordo – bordo direito, no sentido popa-proa (trás para frente);
• Bombordo – bordo esquerdo, no sentido popa-proa (trás para frente);
• Cockpit – local onde ficam as pessoas na popa na embarcação;
• Flybridge – comando superior;
• Escotilhas ou gaiutas – tampas no convés da embarcação que servem para a 
passagem de pessoas, carga, iluminação ou ventilação;
• Vigias – janelas para ventilação e iluminação;
• Quilha – parte mais central do casco em que são fixadas as outras peças 
estruturais;
• Cavernas – vigas transversais à quilha;
• Longarinas – vigas longitudinais paralelas à quilha. Formam a estrutura ou os 
chassis do barco junto com as cavernas;
• Superestrutura – toda construção acima do convés;
18
• Espelho de popa – parte extrema da popa, onde são fixados os motores;
• 1 pé – é equivalente a 30,48 cm;
• 1 nó – é equivalente a 1,852 km/h;
• 1 milha/hora – é equivalente a 1,61 km/hora;
• Cabo – corda; e
• Gelcoat – camada mais externa do casco de uma embarcação, geralmente branca, 
que tem a função de proteger e impermeabilizar a fibra.
Esses são alguns dos principais termos utilizados no transporte aquaviário para se 
referir às partes das embarcações.
1.2 Trâmites Burocráticos do Transporte Aquaviário
Todas as embarcações devem seguir alguns trâmites legais antes de entrar em 
operação. Alguns desses procedimentos são de suma importância para a segurança e a 
correta operação do transporte. São eles:
1.2.1 Registro na Capitania dos Portos
Todas as embarcações devem possuir registro na capitania dos portos. Esse registro 
deve obrigatoriamente ser feito até 15 dias após a compra da embarcação, e todos os 
documentos devem ser apresentados no ato do pedido de registro.
A capitania dos portos, por se tratar de um órgão do governo federal, está presente em 
todos os territórios do país, fato que facilita a transferência do registro da embarcação 
para outro estado,sem grandes problemas.
19
 a
No ato do registro também é necessário que se dê um nome 
a embarcação. Esse nome deve ser único e será verificado 
pela capitania dos portos. Caso já exista o nome solicitado 
registrado, pode-se acrescentar um número ou algarismo 
com o intuito de obter a diferenciação. Para as embarcações 
que navegarão no oceano, o nome deve ser exclusivo, sem a 
possibilidade de utilização de números e algarismos para sua 
diferenciação.
Caso haja a compra de uma embarcação usada, pode-se requerer a troca do nome na 
capitania dos portos, da mesma maneira que, a qualquer momento, o proprietário 
pode efetuar a troca do nome da embarcação.
20
1.2.2 Seguimento das Normas Existentes
• Possuir a habilitação e o cadastro dos aquaviários e amadores;
• Possuir autorização para o tráfego e a permanência das embarcações nas águas 
sob jurisdição nacional, bem como sua entrada e saída de portos, atracadouros, 
fundeadouros e marinas;
• Realizar inspeções navais e vistorias;
• Realizar a arqueação, determinação da borda livre, lotação, identificação e 
classificação das embarcações;
• Realizar as inscrições das embarcações e a fiscalização do Registro de Propriedade;
• Realizar o cerimonial e uso dos uniformes a bordo das embarcações nacionais;
• Obter o registro e certificação de helipontos das embarcações e plataformas, 
com vistas à homologação por parte do órgão competente;
• Ser cadastrado como empresa de navegação.
Sobre as normas a serem seguidas, cabe às autoridades competentes a fiscalização, o 
acompanhamento e o estabelecimento de complementos, ou novas regras.
Entre as autoridades relacionadas ao transporte aquaviário no Brasil estão:
• Comando da Marinha;
• Capitania dos Portos;
• Tribunal Marítimo;
• Ministério dos Transportes;
• Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ); e
• Administrações de Hidrovias.
21
1.3 Trabalhadores do Transporte Aquaviário
Existem mais de 50 atividades desempenhadas pelos trabalhadores do transporte 
aquaviário, tanto nas embarcações quanto nas atividades de apoio em terra. Alguns 
dos cargos existentes nessa modalidade de transportes são (ANTAQ, 2016):
• Oficial de Náutica ou Piloto – é responsável por dirigir a navegação, a estiva e a 
manobra geral do navio;
• Praticante de Náutica – é o oficial de convés em serviço a bordo, sob a orientação 
de oficiais de categoria superior, depois de habilitado com um curso superior de 
pilotagem, de náutica ou equivalente;
• Mestre – é responsável pelo governo de uma embarcação de diminuída tonelagem;
• Contramestre – é responsável por dirigir a marinhagem de convés a bordo de um 
navio. Em embarcações menores, pode também exercer as funções de chefe de 
quarto de navegação, de segundo de navegação ou mesmo de mestre;
• Arrais ou Patrão – é responsável pelo governo de uma embarcação local ou 
costeira de reduzida tonelagem;
• Operador de Gruas Flutuantes – responsável pela manobra e manutenção de 
aparelhos elevatórios;
• Conferente de Carga – responsável pela contagem, registro e verificação da 
carga;
• Marinheiro – desempenha funções de manobra e de estiva em uma embarcação. 
Em alguns casos pode exercer a função de patrão de uma pequena embarcação 
de tráfego local;
• Oficial de Máquinas – oficial que conduz e dirige a manutenção dos sistemas 
de energia e propulsão do navio, bem como das instalações técnicas de apoio 
à tripulação. O oficial de máquinas mais graduado a bordo exerce a função de 
chefe de máquinas, só estando subordinado ao comandante do navio. O segundo 
mais graduado exerce a função de segundo oficial de máquinas. Os restantes 
exercem a função de oficial de quarto de máquinas;
22
• Praticante de Máquinas – oficial de máquinas em serviço a bordo, sob a 
orientação de oficiais de categoria superior, depois de habilitado com um curso 
de engenharia de máquinas marítimas ou equivalente;
• Maquinista ou Condutor de Máquinas – exerce funções análogas às dos oficiais 
de máquinas, em embarcações de potência reduzida que não necessitem levar 
oficiais a bordo. Pode exercer a função de chefe de quarto de máquinas. O 
maquinista prático mais graduado a bordo exerce a função de chefe de máquinas 
e o segundo mais graduado a de segundo oficial de máquinas. No passado, os 
maquinistas práticos apenas conduziam e operavam máquinas a vapor, sendo os 
motores de combustão interna operados pelos motoristas práticos;
• Eletricista – responsável pela manutenção dos equipamentos elétricos;
• Mecânico de Bordo – responsável pela manutenção dos equipamentos mecânicos 
e do material diverso, exercendo funções de torneiro, serralheiro-mecânico, 
soldador e canalizador;
• Bombeiro ou Bombeador – responsável pela condução das bombas dos navios 
tanque, durante as operações de descarga, transferência e limpeza de tanques, 
bem como pela sua manutenção;
• Ajudante de Maquinista – responsável pela limpeza e pequena manutenção dos 
equipamentos mecânicos e elétricos de bordo;
• Oficial Radiotécnico ou de radiocomunicações - oficial responsável pela operação 
e manutenção dos sistemas de telecomunicações, navegação por satélite e rádio 
ajudas. 
• Comissário – oficial responsável pela gestão administrativa e financeira do 
serviço de passageiros, da tripulação e do abastecimento do navio. O comissário 
de maior categoria a bordo exerce a função de chefe de comissariado;
• Cozinheiro – exerce as funções inerentes ao serviço de cozinhas;
• Ajudantes de Cozinheiro – marítimo que auxilia o cozinheiro nas suas funções.
23
Nesta unidade, você aprendeu um pouco do cotidiano do shipping. Conheceu um 
pouco a linguagem utilizada nos navios, os procedimentos adotados para a operação 
e o pessoal que trabalha no sistema. Essa é somente uma introdução, haja vista 
que o universo do shipping é bastante grande e compreende milhares de termos, 
especificações e procedimentos.
 b Aprenda sobre as regras do shipping no Brasil, acesse o portal oficial da Marinha do Brasil e pesquise mais. 
www.marinha.mil.br
Resumindo
• Existem milhares de termos, especificações e regulamentos utilizados 
no shipping.
• Há diversos órgãos encarregados de fiscalizar, regulamentar e 
acompanhar o shipping no Brasil e no restante do mundo.
• Em uma embarcação podem existir mais de 50 postos de trabalho 
ocupados por diversas pessoas com qualificações diferentes e 
apropriadas para o exercício de funções específicas.
Glossário
Nomenclatura: catálogo, lista, vocabulário
Trâmites: procedimentos que buscam alcançar determinado propósito; o que se reúne 
para realizar alguma coisa
24
 d
1. Caso haja a compra de uma embarcação usada, pode-se 
requerer a troca do nome na capitania dos portos, da mesma 
maneira que, a qualquer momento, o proprietário pode 
efetuar a troca do nome da embarcação.
( ) Certo ( ) Errado
2. Algumas das autoridades relacionadas ao transporte 
aquaviário no Brasil são:
( ) Tribunal Marítimo
( ) Ministério dos Transportes.
( ) Administrações de Hidrovias
( ) Todas as alternativas acima.
3. Existem mais de 50 atividades desempenhadas pelos 
trabalhadores do transporte aquaviário, tanto nas 
embarcações quanto nas atividades de apoio em terra. Entre 
as que você estudou estão:
( ) O Praticante de Máquina e o Operador de Grua Flutuante 
( ) O Maquinista e o Estoquista
( ) O Arrais e o Pesquisador de Carga
( ) O Praticante de Grua Flutuante e o Arrais
4. As autoridades responsáveis pelo transporte aquaviário 
devem acompanhar e fiscalizar o cumprimento das normas 
já existentes e também estabelecer ou complementar novas 
regras.
( ) Certo ( ) Errado
 
Atividades
25
Referências
ABRETI. Associação Brasileira deEmpresas de Transporte Internacional. Tipos de 
navios. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.abreti.org.br>. Acessado em: 
8 abr. 2016.
ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Legislação para o transporte 
aquaviário no Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/
Legislacao_LeisDecretos.asp>. Acessado em: 13 set. 2016.
CAMPOS, Nilo de Souza. Abertura de capital como alternativa para o financiamento 
da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação (Mestrado em Transportes). 
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
IBPT. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Evolução do Custo Portuário 
Brasileiro, 2013. Disponível em: <http://www1.sfiec.org.br/sites/cin/files/files/
Estudo-Custo-Portuario.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
26
UNIDADE 3 | OS SERVIÇOS
27
1 Os Serviços
 f
Você sabe quais são os serviços relacionados ao shipping? 
Tem ideia da quantidade de operações realizadas diariamente 
para que seja possibilitada uma boa operação de transporte 
aquaviário? Sabe qual é o grau de importância de cada uma das 
atividades desempenhadas no shipping?
Para que o shipping ocorra, são necessários diversos serviços de apoio simultâneos 
à operação das embarcações. Não há como um navio atracar em um porto sem que o 
terminal ofereça uma série de serviços imprescindíveis, tanto à tripulação quanto ao 
sistema em geral.
As autoridades governamentais também exercem diversos papeis no shipping, logo, 
estão sempre presentes em praticamente todos os estágios do transporte e devem ser 
respeitadas por todos os operadores.
28
Nesta unidade será introduzido um pouco dos serviços prestados nos terminais 
portuários, além do papel dos órgãos governamentais e dos custos referentes a alguns 
procedimentos contratados.
1.1 Serviços Prestados em um Terminal Portuário
Em um terminal portuário são realizadas diversas atividades para que haja o atendimento 
a uma embarcação contratante de seus serviços. Algumas dessas atividades são:
1.1.1 Armazenagem e Serviços de Pátio
Armazenagem alfandegada de contêineres e carga solta, unitização e desunitização 
de cargas em contêineres de importação ou exportação, vistorias em contêineres ou 
carga geral por solicitação dos órgãos governamentais, como Receita Federal do Brasil, 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, entre outros.
Também são prestados serviços de pesagem de contêiner ou carga geral, etiquetagem 
e reembalagem de carga, desembaraço de cargas sobre rodas, além de outros serviços 
especializados sob demanda, como handling in/out (carga e descarga de contêinerde 
veículo) e cross-docking (processo de distribuição em que a mercadoria recebida é 
redirecionada sem uma armazenagem prévia).
1.1.2 Serviços de Apoio
Fornecimento de energia e monitoramento de contêineres refrigerados, inspeção 
sanitária climatizada para cargas refrigeradas, com serviço autorizado e monitorado 
pela ANVISA, serviços de certificações de cargas para mercados com essa exigência.
29
Para as cargas perigosas são oferecidos serviços de vistoria e prevenção de acidentes, 
além de controle e combate de desastres como incêndio, vazamento, contaminação, 
entre outros.
Controle de entrada e saída da carga nos pátios, segurança 24 horas para as cargas e 
funcionários envolvidos, serviços de transbordo de carga entre diferentes modos para 
os armazéns ou navios, movimentação interna das cargas, entre outros.
 e
Segundo a Secretaria de Portos (SEP), os serviços que todos 
os portos do Brasil devem prestar aos usuários envolvem 
capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, 
vigilância das embarcações e bloco (atividade de limpeza e 
conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, 
incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena 
monta e serviços correlatos).
 
1.2 As Autoridades Competentes
Diversas entidades governamentais estão envolvidas na prestação de serviços de 
shipping no Brasil. Entre elas estão a Receita Federal do Brasil, o Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), as companhias docas, 
além das secretarias estaduais e municipais de fazenda e finanças, e demais órgãos de 
saúde, segurança e meio ambiente.
30
 a
As entidades encarregadas de fiscalizar as cargas são as 
alfândegas dos portos. Essas entidades são vinculadas à 
Receita Federal. As Alfândegas têm como principal atribuição o 
controle das atividades aduaneiras, realizando rotineiramente 
as fiscalizações e coletando os impostos devidos, além do 
combate à pirataria, ao contrabando, ao tráfico e a outras 
operações ilícitas no comércio exterior.
 b Aprenda mais sobre as normas e os procedimentos alfandegários no Brasil, acesse o link a seguir e aprenda no portal oficial da Receita Federal.
www.receita.fazenda.gov.br
Os serviços de segurança nos portos brasileiros são de responsabilidade da Guarda 
Portuária. Essa é uma instituição policial vinculada à Secretaria de Portos, que exerce 
poder de polícia nos portos organizados brasileiros e nas áreas vizinhas vinculadas às 
autoridades portuárias.
 As competências da Guarda Portuária do Brasil estão expressas na Portaria de número 
350, de 2014, da Secretaria de Portos. São elas:
• Organizar, gerenciar e supervisionar os serviços de segurança portuária;
• Planejar, gerenciar e executar os serviços de segurança no porto organizado; e
• Cumprir os procedimentos necessários à obtenção e à manutenção da certificação 
de segurança do porto consignada pela Declaração de Cumprimento expedida 
pela Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias 
Navegáveis – CONPORTOS.
31
1.3 Custos dos Serviços Portuários
 As tarifas cobradas pelos serviços nos portos brasileiros 
variam de acordo com a instituição em que se utiliza o 
serviço. Os portos possuem tarifas diferentes para:
• O movimento de cargas pela embarcação (por 
tonelada ou por contêiner);
• Ocupação do cais pela embarcação (por períodos 
de 6 horas);
• Taxas por berço de atracação (por períodos de 6 
horas);
• Taxas cobradas aos arrendatários das áreas portuárias;
• Fornecimento de água;
• Fornecimento de energia elétrica;
• Impostos.
Já os terminais portuários cobram pelos serviços que realizam, de acordo com as 
especificações, algumas das cobranças são:
• Movimentações de cargas;
• Carregamento ou descarregamento de embarcações;
• Armazenagem de cargas; e
• Cuidados especiais com segurança.
32
A divisão dos custos portuários no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento 
e Tributação (IBPT) de 2013, é disposta da seguinte forma:
CUSTOS PORTUÁRIOS %
AGENCIAMENTO MARÍTIMO 0,94%
ALUGUEL DE LANCHA (TRANSPORTE DA 
TRIPULAÇÃO)
0,58%
ATRACAÇÃO/DESATRACAÇÃO 0,63%
DEMURRAGE 18,57%
DESPACHO ADUANEIRO 17,84%
FARÓIS 0,39%
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE 
CARGA EM TERMINAIS PORTUÁRIOS E 
RETROPORTUÁRIOS
54,44%
TAXAS, IMPOSTOS SERVIÇOS DIVERSOS 0,84%
PRATICAGEM 2,48%
REBOCAGEM 2,97%
VIGIAS 0,32%
TOTAL 100%
Tabela 1: A divisão dos custos portuários no Brasil. Fonte: IBPT, 2013.
 a
Os custos portuários para a movimentação de cargas por 
tonelada foram, em 2013, segundo o Institute of Business 
Process Reengineering (IBPR), cerca de US$ 15,63, ou seja, 
para cada tonelada movimentada em um porto organizado no 
Brasil, foi gasto em média esse valor.
33
 b Você sabe quantos portos o Brasil tem e quais são os principais? Acesse o portal da Agência Nacional de Transportes Aquaviários(ANTAQ) no link a seguir para conhecer os principais portos do 
país.
http://www.antaq.gov.br/portal/Portos_PrincipaisPortos.asp
Assim, vimos nesta unidade os órgãos envolvidos no shipping, os serviços prestados 
pelas entidades governamentais, terminais portuários e portos organizados. Também 
vimos um pouco dos custos relacionados e dos tipos de cobranças existentes.
Resumindo
• Para que o shipping ocorra são necessários diversos serviços de apoio 
simultâneos à operação das embarcações.
• Em um terminal portuário são realizadas diversas atividades para que 
haja o atendimento a uma embarcação contratante de seus serviços.
• As tarifas cobradas pelos serviços nos portos brasileiros variam de 
acordo com a instituição em que se utiliza o serviço.
Glossário
Simultâneo: que se faz ou se realiza ao mesmo tempo (ou quase) que outra coisa
Desunitizar é a ação de retirar a carga do contêiners ou outro equipamento equivalente. 
Aduaneiras: do órgão público que fiscaliza a entrada e saída de mercadorias, em 
aeroportos e fronteiras, cobrando as taxas que lhe são correspondentes
34
 d
1. Os terminais portuários cobram pelos serviços que 
realizam, de acordo com as especificações contratadas.
( ) Certo ( ) Errado
2. Os serviços de segurança nos portos brasileiros são de 
responsabilidade da Guarda Portuária. Essa é uma instituição 
policial vinculada ao Tribunal Marítimo.
( ) Certo ( ) Errado
3. Entre os serviços prestados pelos terminais portuários, 
marque C (certo) ou E (errado). 
( ) Armazenagem e Serviço de Pátio como etiquetagem e 
embalagem.
( ) Serviço de apoio na prevenção de acidentes e inspeção 
sanitária.
( ) Comercialização de produtos que chegam de portos 
internacionais. 
( ) O tráfico de pessoas é inevitável nos terminais portuários.
4. Órgãos da Saúde, Segurança e Meio Ambiente são algumas 
das entidades envolvidas na prestação de serviços nos 
Terminais Portuários.
( ) Certo ( ) Errado
 
35
Referências
ABRETI. Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional. Tipos de 
navios. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.abreti.org.br>. Acessado em: 
8 abr. 2016.
ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Legislação para o transporte 
aquaviário no Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/
Legislacao_LeisDecretos.asp>. Acessado em: 13 set. 2016.
CAMPOS, Nilo de Souza. Abertura de capital como alternativa para o financiamento 
da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação (Mestrado em Transportes). 
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
IBPT. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Evolução do Custo Portuário 
Brasileiro, 2013. Disponível em: <http://www1.sfiec.org.br/sites/cin/files/files/
Estudo-Custo-Portuario.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
36
UNIDADE 4 | OS 
PROCEDIMENTOS DOS 
TERMINAIS
37
1 Os Procedimentos dos Terminais
 f
Você sabe quais são os procedimentos adotados em um porto? 
Sabe quais são os procedimentos de um terminal portuário? 
Imagina como um porto se prepara para receber um navio? 
Entende a importância da adoção de procedimentos de 
segurança e organização?
Os procedimentos adotados em portos e terminais portuários são inúmeros e servem 
para que sejam mantidas a ordem e a segurança de todos os envolvidos. Não se pode 
imaginar um terminal portuário especializado em petróleo, por exemplo, que não 
tenha um plano de segurança em caso de um acidente, da mesma maneira que não 
se pode conceber a ideia de um porto que não saiba quando um navio chegará, ou se 
determinado navio já saiu.
Nesta unidade veremos um pouco do cotidiano de portos e terminais portuários. 
Ressaltaremos a importância do planejamento das atividades, além do contorno aos 
contratempos que, porventura, venham a surgir.
38
 e
Os portos e terminais portuários devem sempre ser encarados 
como empresas que tem um objetivo bastante claro em seu 
fundamento, o lucro. Para que esse objetivo seja atingido 
é necessária uma esquematização das atividades, em que o 
controle e o planejamento estejam bem desenhados, a fim de 
contornar possíveis eventualidades.
1.1 O Cotidiano do Porto e seus Terminais
O dia a dia de um porto é repleto de acontecimentos, muitas vezes não planejados. Ao 
controlar o fluxo de chegadas e saídas de navios, vários episódios podem acontecer, 
como um navio atrasar, quebrar, ficar preso em um banco de areia, haver um vazamento 
de combustível, uma doença em algum tripulante, ou fatos do gênero.
Tanto o pessoal do porto quanto os tripulantes de navios, órgãos governamentais e 
trabalhadores de apoio devem estar cientes dos procedimentos que são adotados nas 
dependências do porto. Então, espera-se que alguns pontos estejam bastante claros 
para todos os envolvidos. 
• Na chegada de um navio
Quando um navio está para chegar a um porto, o pessoal deve estar preparado para 
recebê-lo. Deve existir um planejamento para que esta embarcação não espere mais 
do que o planejado, não deve haver outro navio no lugar onde este vai ocupar, os 
funcionários dos terminais devem estar prontos para iniciar a carga ou descarga do 
navio, as agências governamentais devem estar prontas para a realização de inspeções 
de saúde, alfândega etc.
Deve existir também uma previsão de quanto tempo o navio gastará para que todas as 
ações sejam executadas da melhor maneira possível. Deve-se ter à disposição equipes 
médicas preparadas para receber algum tripulante, que possa apresentar sintomas 
39
de qualquer doença desconhecida. Deve-se estar ciente do tipo de carga que o navio 
transporta para que sejam desembaraçadas todas as documentações, entre outras 
atitudes.
• Quanto à carga
Quanto à carga do navio, deve-se ter certeza de que não se tratam de itens proibidos no 
território, deve-se constatar a licitude dos bens, ou seja, se estão com a documentação 
correta e os impostos pagos, além de saber sobre sua origem e seu destino.
• Quanto aos procedimentos de carregamento e descarregamento
No carregamento ou descarregamento das mercadorias dos navios, os procedimentos 
envolvem a certificação do cumprimento das especificações das cargas, ou seja, se 
estão disponíveis o maquinário e o pessoal apropriado para a realização do serviço, 
se há espaço nos pátios ou armazéns para a estocagem, mesmo que provisória, do 
material. Deve-se ainda certificar-se de que os caminhões, ou qualquer outro meio 
de transporte que levará a carga até seu destino final, estejam a postos, além do 
cumprimento das normas de segurança.
• No atendimento ao navio e a tripulação
As embarcações ou a tripulação podem precisar do suprimento de algumas 
necessidades que podem ser atendidas pelo porto ou terminal, como água potável, 
combustível, pequenos reparos no casco do navio, suprimentos ou atendimento por 
parte de diversos órgãos do governo.
• Na saída dos navios
Na saída dos navios alguns procedimentos são novamente necessários, como o 
cumprimento dos horários, o serviço de praticagem, a fila de saída do canal, ou do cais, 
além da conferência da tripulação e das condições das embarcações.
Então, pode-se ressaltar que os acontecimentos diários nos portos e terminais são 
inúmeros e necessitam de um acompanhamento bastante detalhado para que se 
evitem as perdas de tempo e recursos.
40
1.2 Os Procedimentos de Segurança
A segurança é sempre um fator primordial no cotidiano de um porto. O devido preparo 
para o atendimento a ocorrências, bem como a prevenção de diversos acidentes, deve 
sempre estar na pauta de todos os envolvidos.
Essa preocupação é bastante válida devido a alguns tipos de cargasque são processadas 
em portos e terminais portuários, alguns dos cuidados especificamente são:
• Para cargas inflamáveis
Nos casos de cargas inflamáveis, os portos e terminais devem contar com pessoal 
treinado e inteirado de todos os procedimentos de combate a incêndio, ou contenção 
de vazamentos, além da disponibilidade de bombeiros e pessoal médico de plantão.
• Para cargas de alimentos
No caso de gêneros alimentícios, as autoridades competentes devem estar a par do 
seu conteúdo, além de serem realizadas inspeções de saúde, nas quais são observadas 
a procedência, documentação, tipo da comida, se possui, por exemplo, melhorias 
genéticas ou especificações contrárias à legislação nacional, entre outras.
• Para cargas infectantes ou radioativas
Para essas cargas, normalmente são realizados 
procedimentos especiais, como o acompanhamento por 
pessoal especializado, a disponibilidade maior de grupos 
de combate a acidentes, além de maior atenção a todos os 
detalhes que possam causar alguma eventualidade.
Todos esses procedimentos são essenciais e precisam ser 
cumpridos à risca para que sejam evitadas perdas de vidas e 
materiais, além da preservação da integridade da soberania 
nacional.
Na atualidade, com a ocorrência de atentados terroristas, as nações mais desenvolvidas 
vêm tomando medidas de precaução bastante detalhadas, haja vista, que os portos 
são, em muitos casos, a porta de entrada do país.
41
Além dos procedimentos citados, ainda existem as medidas de combate ao tráfico de 
drogas, armas e até de pessoas. Não é incomum que cheguem aos portos carregamentos 
de itens ilegais e não permitidos, cabendo às autoridades competentes, a apreensão e 
a devida investigação dos casos.
Por fim, pode-se ressaltar que existe uma complexidade bastante extensa no 
planejamento, na execução e no acompanhamento dos diversos procedimentos 
realizados diariamente nos portos e terminais portuários.
 b Conheça um Plano de Segurança Pública Portuária de verdade! Através do link a seguir, acesse o plano de segurança feito pela Companhia das Docas do Estado da Bahia. Vale a pena conferir!
http://www.codeba.com.br/eficiente/repositorio/LAI%20
-%20Lei%20de%20Acesso%20a%20Informacao/Acoes-
Programas/2277.pdf
Resumindo
• Os procedimentos adotados em portos e terminais portuários são 
inúmeros e servem para que seja mantida a ordem e a segurança de 
todos os envolvidos.
• Tanto o pessoal do porto quanto os tripulantes de navios, órgãos 
governamentais e trabalhadores de apoio devem estar cientes dos 
procedimentos que são adotados nas dependências do porto.
• A segurança é sempre um fator primordial no cotidiano de um porto. 
O devido preparo para o atendimento a ocorrências, bem como as 
prevenções de diversos acidentes devem sempre estar na pauta de 
todos os envolvidos.
42
Glossário
Licitude : que é lícito, permitido ou justificado; legitimidade.
43
 d
A seguir marque a alternativa correta nas questões.
1. Os portos e terminais portuários devem sempre ser encarados 
como empresas, logo, não precisam adotar procedimentos de 
segurança ou estratégias competitivas.
( ) Certo ( ) Errado
2. Em casos que são manuseadas cargas perigosas em um terminal 
portuário, como materiais infectantes ou radioativos, deve-se 
contar com o apoio de pessoal especializado e que tenha o domínio 
das técnicas de prevenção e combate aos incidentes possíveis.
( ) Certo ( ) Errado
3. Alguns dos incidentes que podem ocorrer na área de um porto 
envolvem as determinadas ocorrências. Marque certo (C) ou errado 
(E) de acordo com a coerência de cada alternativa ao tema.
( ) Incêndio.
( ) Vazamento de combustível.
( ) Contaminação com material infectante.
( ) Emergências médicas por parte da tripulação dos navios.
4. A ocorrência de atentados terroristas em países desenvolvidos 
colaborou para a implementação de medidas de segurança nos 
portos.
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
44
Referências
ABRETI. Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional. Tipos de 
navios. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.abreti.org.br>. Acessado em: 
8 abr. 2016.
ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Legislação para o transporte 
aquaviário no Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/
Legislacao_LeisDecretos.asp>. Acessado em: 13 set. 2016.
CAMPOS, Nilo de Souza. Abertura de capital como alternativa para o financiamento 
da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação (Mestrado em Transportes). 
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
IBPT. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Evolução do Custo Portuário 
Brasileiro, 2013. Disponível em: <http://www1.sfiec.org.br/sites/cin/files/files/
Estudo-Custo-Portuario.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
45
UNIDADE 5 | AS ENTIDADES 
RELACIONADAS AO 
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
46
1 As Entidades Relacionadas ao Transporte 
Aquaviário
 f
Você sabe quais são os objetivos de cada uma das entidades 
envolvidas no shipping? Pode descrever as atividades 
relacionadas ao transporte aquaviário? Imagina quem são 
todos os envolvidos nas operações portuárias?
As atividades relacionadas ao shipping são diversas. Existem centenas de tipos 
diferentes de profissionais que trabalham diariamente para que o transporte aquaviário 
funcione devidamente, além de inúmeras funções exercidas por diversas entidades.
Todos os envolvidos devem estar em harmonia trabalhando como engrenagem de uma 
máquina bem ajustada, ou então, as operações podem sofrer contratempos, muitas 
vezes irreparáveis.
Nesta unidade nós vamos conhecer quem são algumas das diversas entidades que 
atuam em um porto e interferem diretamente no processo. Vamos ver também um 
pouco dos objetivos e funções de cada uma dessas entidades que são, na maioria das 
vezes, imprescindíveis, além de um debate um tanto filosófico sobre alguns assuntos 
relevantes.
1.1 As Entidades Relacionadas
Nos portos brasileiros existem muitas entidades que contribuem para o 
desenvolvimento das atividades diárias. Algumas dessas entidades são privadas, outras 
são governamentais, algumas são estratégicas e outras são operacionais.
 Para que possamos conhecer essas entidades, vamos dividi-las em grupos:
• Entidades governamentais
47
São as entidades encarregadas da fiscalização das cargas, do estabelecimento de regras 
e normas para a condução das atividades, e de controle e proteção das atividades, das 
cargas e das pessoas envolvidas no sistema.
Algumas dessas entidades são: a Receita Federal, o Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento, o Ministério da Saúde, a Guarda Portuária, entre outras.
• Entidades privadas
As entidades privadas são basicamente as responsáveis pelos serviços prestados no 
porto. São não somente os terminais portuários, mas também os armazéns, as empresas 
de logística, as transportadoras, as de segurança, as de prestação de serviços de 
reparos em navios, fornecimento de combustíveis, estaleiros, empresas de transporte 
de funcionários, reparos de gasodutos e oleodutos, entre outras.
Mas o fato que realmente queremos ressaltar é o papel de cada uma dessas entidades 
no desenvolvimento das atividades portuárias. Como em um relógio, em que cada uma 
das engrenagens é importante, em um porto, o funcionamento em conjunto de todos 
os envolvidos é de extrema importância.
Para que possamos adentrar nessa discussão, vamos refletir um pouco sobre as 
funções, em tese, do estado e das empresas. Sem esse entendimento, não é possível 
que se obtenha o conhecimento sobre seus objetivos, no âmbito de suas qualificações.1.2 As Funções do Estado e das Empresas no Shipping
1.2.1 As Funções do Estado
Para Rezende (2001), o estado tem 3 funções básicas na economia, que são:
• Função alocativa
48
Esta função está diretamente relacionada a administração dos recursos governamentais, 
ou seja, o modo como o governo gasta sua verba. Este mecanismo relaciona-se com o 
shipping por meio do provimento da infraestrutura necessária às operações.
No Brasil, a infraestrutura portuária não é adequada às exigências internacionais, fato 
que causa inúmeros empecilhos ao desenvolvimento do transporte de cargas pela 
navegação (CAMPOS, 2012).
A ineficiência alocativa dos recursos financeiros necessários às especificações dos 
portos, como dragagem, melhoria das vias de acesso, financiamento de maquinário 
e superestrutura, além do devido cumprimento das necessidades econômicas do 
país, traz consigo o subdesenvolvimento do setor e a não adequação aos parâmetros 
internacionais.
• Função distributiva
A função distributiva nos remete ao modo como o governo distribui a renda nacional. 
O método de cobrança de impostos e taxas, de aplicação dos subsídios estatais e 
beneficiamento de alguns indivíduos também podem interferir diretamente no 
shipping.
Ao implantar essas medidas de incentivo ao shipping o governo poderia, de 
diversas formas, promover o desenvolvimento do setor, porém caso não o faça, o 
desenvolvimento ocorre mais lentamente, como tem acontecido ao longo de toda a 
história brasileira.
• Função de regulação
A regulação também é um ponto importante no shipping. O estabelecimento de 
normas adequadas ao transporte de navegação é um dos fatores que podem interferir 
no desempenho das atividades.
Atualmente, o Brasil conta com um marco legal bastante ineficiente quando se trata 
de shipping. Existem diferenças cobradas no combustível de navios que operam no 
longo curso (importação e exportação), na cabotagem (navegação costeira e da costa 
para o interior) e na navegação interior.
Além dessas regras, ainda existem normas que regulamentam que tipos de embarcações 
podem ou não operar no Brasil, como deve ser a tripulação de cada tipo de navio e 
quais são os documentos necessários para cargas, frotas e tripulantes.
49
Essas funções foram aqui expostas, devido à importância de ressaltar a maneira de 
como o Estado pode interferir na condução das atividades de shipping, tanto para 
beneficiar quanto para atravancar seu desenvolvimento.
1.2.2 As Funções das Empresas 
Nos portos existem diversas atividades desempenhadas por empresas privadas, muitas 
além das mais conhecidas. Como o estado, essas empresas são responsáveis por grande 
parte do mérito do desenvolvimento do setor.
A discussão em torno das funções desempenhadas 
pela iniciativa privada é alvo constante de discordância 
por parte de estudiosos e profissionais da área. Há 
quem diga que o papel das empresas poderia ser muito 
maior, avançando para a construção de infraestrutura 
e posterior administração, como em muitos casos já 
é feito por intermédio das PPP – Parcerias Público-
Privadas (parcerias entre o governo e a iniciativa 
privada para a realização de um empreendimento ou 
gestão de empresa).
50
 a
Atualmente, entende-se que o governo deve ser o provedor 
de toda a infraestrutura nacional, e o setor privado pode atuar 
no provimento da superestrutura, ou seja, o governo constrói 
e as empresas operam.
Com as recorrentes crises econômicas brasileiras tem-se 
pensado cada vez mais em abertura ao setor privado, com a 
possibilidade de entrega de mais parcelas de atividades às 
empresas.
Partindo para um pensamento mais prático a esse respeito, 
vamos refletir sobre o principal objetivo da firma: o lucro. Uma 
empresa privada não tem o mesmo intuito do governo, que é 
zelar pelo bem-estar social, ou seja, cuidar de seu povo.
Uma empresa privada, atuante no shipping ou não, deve se fixar na ideia de que precisa 
ganhar mercado para poder lucrar e prosseguir com suas atividades. O funcionário de 
qualquer empresa tem o dever de realizar seu trabalho da melhor maneira possível 
para que a empresa não seja superada por seus concorrentes.
No caso do shipping, existe uma concorrência bastante forte, tanto dentro do setor 
quanto fora, ou seja, a empresa tem que brigar tanto com as outras empresas de 
navegação quanto com empresas de transporte rodoviário e ferroviário.
Sendo assim, o debate continuará acirrado e necessitará cada vez mais de pessoas 
preparadas para contribuir com as questões pertinentes ao tema. E você, qual é sua 
opinião sobre o assunto? Acha que a iniciativa privada deve aumentar sua participação 
nos assuntos pertinentes ao shipping, ou acha que o governo pode aumentar a 
eficiência do setor com investimentos e medidas?
Pense que sempre que há uma mudança na economia haverá um benefício e um custo 
atrelado a essa mudança, isto é, alguém vai ganhar e alguém vai perder, pelo menos no 
curto prazo. Pense e reflita sobre o assunto com sua turma.
51
 b Entenda melhor a parceira público-privada, acesse o Portal Brasil através do link a seguir e confira!
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2012/04/
parceria-publico-privada-ppp
Resumindo
• As atividades relacionadas ao shipping são diversas. Existem diferentes 
tipos de profissionais que trabalham diariamente para que o transporte 
aquaviário funcione devidamente, além de inúmeras funções exercidas 
por diversas entidades.
• Nos portos brasileiros existem muitas entidades que contribuem para 
o desenvolvimento das atividades diárias. Algumas dessas entidades 
são privadas, outras são governamentais, algumas são estratégicas e 
outras são operacionais.
• Nos portos existem diversas atividades desempenhadas por 
empresas privadas, muitas além das mais conhecidas. Como o estado, 
essas empresas são responsáveis por grande parte do mérito do 
desenvolvimento do setor.
Glossário
Alocativa: associado, relacionado.
52
 d
1. Pode-se afirmar que uma empresa que atue no shipping tem as 
mesmas prerrogativas de uma empresa qualquer e enfrenta a 
concorrência em busca de uma parcela de mercado e o objetivo de 
aferir lucro.
( ) Certo ( ) Errado
2. As funções do estado e da iniciativa privada são bastante 
intuitivas e não cabe discussão a respeito do mérito da questão.
( ) Certo ( ) Errado
3. As entidades governamentais são encarregadas da fiscalização 
das cargas, do estabelecimento de regras e normas para a condução 
das atividades, e do controle e proteção das atividades, das cargas 
e das pessoas envolvidas no sistema.
( ) Certo ( ) Errado
4. Os agentes envolvidos no shipping devem trabalhar de modo 
paralelo, com o intuito de propiciar o desenvolvimento do setor.
( ) Certo ( ) Errado
 
Atividades
53
Referências
ABRETI. Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional. Tipos de 
navios. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.abreti.org.br>. Acessado em: 
8 abr. 2016.
ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Legislação para o transporte 
aquaviário no Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/
Legislacao_LeisDecretos.asp>. Acessado em: 13 set. 2016.
CAMPOS, Nilo de Souza. Abertura de capital como alternativa para o financiamento 
da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação (Mestrado em Transportes). 
Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
IBPT. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Evolução do Custo Portuário 
Brasileiro, 2013. Disponível em: <http://www1.sfiec.org.br/sites/cin/files/files/
Estudo-Custo-Portuario.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2. ed. São Paulo: Atlas,2001.
54
Gabarito
Unidade 1
1. Resposta: Errado.
2. Resposta: Errado.
3. Resposta: Carros, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.
4. Resposta: Certo.
Unidade 2
1. Resposta: Certo.
2. Resposta: Todas as alternativas anteriores.
3. Resposta: O Praticante de Máquina e o Operador de Grua Flutuante.
4. Resposta: Certo.
Unidade 3
1. Resposta: Certo.
2. Resposta: Certo.
3. Resposta: C, C, E, E.
4. Resposta: Certo.
Unidade 4
1. Resposta: Errado.
55
2. Resposta: Certo.
3. Resposta: C, C, C, C.
4. Resposta: Certo.
Unidade 5
1. Resposta: Certo.
2. Resposta: Errado.
3. Resposta: Certo.
4. Resposta: Certo.
	Apresentação
	Unidade 1 | Os Navios
	1 Os Navios
	1.1 Os Tipos de Embarcações
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | As Nomenclaturas
	1 As Nomenclaturas
	1.1 Nomenclaturas
	1.2 Trâmites Burocráticos do Transporte Aquaviário
	1.2.1 Registro na Capitania dos Portos
	1.2.2 Seguimento das Normas Existentes
	1.3 Trabalhadores do Transporte Aquaviário
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Os Serviços
	1 Os Serviços
	1.1 Serviços Prestados em um Terminal Portuário
	1.1.1 Armazenagem e Serviços de Pátio
	1.1.2 Serviços de Apoio
	
1.2 As Autoridades Competentes
	1.3 Custos dos Serviços Portuários
	Glossário
	Referências
	Unidade 4 | Os Procedimentos dos Terminais
	1 Os Procedimentos dos Terminais
	1.1 O Cotidiano do Porto e seus Terminais
	1.2 Os Procedimentos de Segurança
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 5 | As Entidades Relacionadas ao Transporte Aquaviário
	1 As Entidades Relacionadas ao Transporte Aquaviário
	1.1 As Entidades Relacionadas
	1.2 As Funções do Estado e das Empresas no Shipping
	1.2.1 As Funções do Estado
	1.2.2 As Funções das Empresas 
	Glossário
	Atividades
	Referências

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