Buscar

Hiperplasia Prostatica

Prévia do material em texto

HIPERPLASICA PROSTÁTICA BENIGNA
								 Acadêmicos: Alane Torres
 Anna Carla
Daniel Duarte
Isabela Félix
 Larissa Gabrielle Rodrigues
Larissa Mendes
Lívia Mol
Maíra Bertolino
Renata Azevedo
PROFESSOR: Felipe Parreira Tatiana Grolla
DEFINIÇÃO
Condição clínica frequente a partir da sexta década de vida
Neoplasia benigna mais comum no homem
Aumento da próstata
Próstata Normal
Próstata com Hiperplasia Benigna (HPB)
EPIDEMIOLOGIA
55 anos → 25% dos homens apresentam sintomas de esvaziamento;
Aos 75 anos → metade queixam-se de redução da força e do calibre do jato urinário
30-60% → referem melhora subjetiva dos sintomas após 3-7 meses depois da consulta inicial 
30% dos Homens → HBS 
 10% tratamento cirurgico
ETIOLOGIA
Envelhecimento
Alteração hormonal
Síndrome Metabólica
Genética 
FISIOPATOLOGIA
A próstata divide-se em três zonas distintas: 
Periférica, 75% do total da glândula, região de origem predominante do câncer; 
Central, 20% do volume prostático, de origem e função pouco conhecida; 
Zona de transição, que representa 5% do volume total junto às glândulas periuretrais. 
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
HPB começa como proliferação do estroma fibromuscular e do epitélio glandular na região periuretral e na zona de transição. 
Relação estroma-epitélio, que normalmente é de 2:1, torna-se 4:1 na hiperplasia prostática.
Sintomatologia decorrente de três componentes básicos: 
 Componente mecânico: aumento volumétrico da próstata provoca diminuição do calibre e aumento da resistência uretral, com consequente dificuldade de esvaziamento vesical; 
Componente dinâmico: atividade alfa-adrenérgica aumentada nessa região em virtude da presença na cápsula, no estroma prostático e no colo vesical de altos níveis desses receptores, causando elevação da resistência uretral.
Componente vesical: alterações secundárias à obstrução pela HPB na musculatura detrusora, hiperatividade devido ao esforço contínuo na tentativa de esvaziamento ou por hipoatividade, resultando em falência muscular detrusora em fases mais avançadas da doença. 
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
Avaliação inicial mínima
DIAGNÓSTICO
Quantificação dos sintomas urinários por meio de um questionário
DIAGNÓSTICO
Fonte: JUNIOR, A.N.; FILHO, M.Z.; REIS, R.B. Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª edição. São Paulo: Planark, 2010. 198-200 p.
DIAGNÓSTICO
Exame de toque retal
Fonte:https://www.urologianiteroi.com.br/hiperplasia-prost-tica-benigna
DIAGNÓSTICO
PSA
Mais utilizado → normal valores inferiores a 2,5 ng/ml em indivíduos abaixo de 65 anos
 Fatores que alteraram o PSA: 
DIAGNÓSTICO
Exame de Urina tipo 1
Fonte:http://www.unilaborlaboratorio.com.br/exame-urina-particular
DIAGNÓSTICO
USG, urografia excretora, uretrocistoscopia e estudo urodinâmico → Casos duvidosos iniciais ou durante evolução não usual de tratamento
DIAGNÓSTICO
Estudo Urodinâmico De Rotina → Auxilia no diagnóstico de obstrução infravesical e na orientação do tratamento adequado
Fluxometria Isolada 
Estudo De Fluxo-Pressão → tratamento cirúrgico, que tenham doenças que comprovadamente afetem o funcionamento vesical e sintomáticos com idade < 45 anos e próstata pequena
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Fonte: JUNIOR, A.N.; FILHO, M.Z.; REIS, R.B. Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª edição. São Paulo: Planark, 2010. 198-200 p.
TRATAMENTO
Objetivos:
Aliviar as manifestações clínicas do paciente
Corrigir as complicações relacionadas ao crescimento prostático
TRATAMENTO CLÍNICO
Muitos homens com HPB não apresentam queixas, portanto devem ter um seguimento clínico que inclui orientação sobre a doença e monitorização anual
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: ALFABLOQUEADORES
Atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos no músculo liso existente no estroma prostático, na uretra e colo vesical.
Relaxam a musculatura lisa prostática e colo vesical, diminuindo a resistência do fluxo urinário
Principal indicação: pacientes com próstata de pequeno tamanho, que necessitam de rápido alívio dos sintomas
Melhora de 16 a 25% o fluxo urinário
Principal efeito colateral da classe: hipotensão. Optar por Tansulosina e Alfuzosina
Tratamento medicamentoso: Inibidores da 5-AR
Inibem a enzima 5-AR , responsável pela conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT)
5-AR apresenta dois tipos: tipo 1 (fígado, pele, folículos pilosos, glândula sebácea e pouco na próstata) e tipo 2 (presente na próstata em maior quantidade)
Finasterida ( inibe enzima tipo 2 ) e Dutasterida (inibe tipo 1 e 2)
Reduz volume prostático em 20% e níveis de PSA em 50%
Efeitos colaterais: disfunção sexual, diminuição da libido, alteração ejaculatória e ginecomastia
POSOLOGIA
TERAPIA COMBINADA
Alfabloqueadores + Inibidores da 5-AR 
Recentemente estudos mostraram que há benefícios da terapia combinada, principalmente em pacientes com próstata volumosa e escore de sintomas moderado a severo
FITOTERÁPICOS
Propriedades antiandrogênicas, anti-inflamatórias e antiproliferativas
Devido a estudos mais aprofundados, a SBU não recomenda o uso
Principais: Saw palmetto, casca de Pygeum africanum, raiz de Echinacea purpúrea e Hypoxis rooper
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO
STENTS URETRAIS
São dispositivos introduzidos por via endoscópica na uretra prostática 
Podem ser temporários ou definitivos
Indicações: sem condições clínicas para procedimento anestésico e cirúrgico
Pouco usados devido ao alto custo e transitoriedade de seus resultados
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO
TERMOTERAPIA TRANSUERETRAL POR MICRO-ONDAS (TUMT)
Aquecimento da próstata acima de 45ºC com cateter transuretral, formando necrose de coagulação
Melhora do fluxo urinário
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO
ABLAÇÃO TRANSURETRAL POR AGULHA (TUNA)
Através de gerador de radiofrequência e um aparelho endoscópio acessa a luz uretral 
Libera calor no interior da próstata através da penetração de agulhas
Formação de necrose de coagulação no tecido prostático
Melhora da obstrução
Indicação: paciente com escore moderado, próstata menor de 40g, lobos laterais proeminentes
Vantagem: realizada sob sedação endovenosa e anestesia local, sem necessidade de internação
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO
ABLAÇÃO PROSTÁTICA POR HOLMIUM LASER (HoLAP)
Vaporiza a água dos tecidos, perda tecidual imediata 
Boa propriedade homeostática
Pode ser usado em pacientes anticoagulados
Desvantagem: tempo cirúrgico longo, alto custo do aparelho
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Principais indicações:
TRATAMENTO CIRÚRGICO
INCISÃO TRANSURETRAL DA PRÓSTATA (ITUP)
Incisões na próstata através do colo vesical por meio do ressectoscópio para melhorar o fluxo urinário
Após cirurgia é colocado um dreno na bexiga para drenar a urina
Fácil e rápida
Indicação: pacientes jovens com sintomatologia moderada/severa e próstata de pequeno tamanho (Inferior a 30g)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 RESSECÇÃO TRANSURETRAL DA PRÓSTATA (RTUP)
Padrão-ouro
Tem excelente expectativa de melhora do fluxo urinário
Considerável índice de morbidade e complicações assim como qualquer outra cirurgia
Complicações (raras): hemorragia, intoxicação hídrica, convulsões , coma, disfunção erétil, ejaculação retrógrada, incontinência urinária, estenose uretral ou de colo vesical
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 PROSTECTOMIA ABERTA
Incisão abdominal infraumbilical
 
Melhora o quadro clínico e fluxo urinário , além de ter menor taxa de reintervenção
Indicação: próstata de maiores dimensões (maiores que 80g)
Desvantagem: forma invasiva acompanhadageralmente de transfusão sanguínea e permanência hospitalar prolongada
COMPLICAÇÕES
Retenção urinária (2-10%): falência do detrusor mediante a obstrução, uso de medicamentos como anticolinérgicos, antidepressivos, ansiolíticos e vasoconstritores nasais, infarto na próstata ou prostatite aguda
Litíase vesical: obstrução prostática 
Infecção urinária (5%): colonização prostática ou urina residual, provocando quadros de bacteremia
Insuficiência Renal (2-3%): quadro silencioso. É indicado cirurgia que deve ser realizado após período de sondagem vesical contínua 
Hematúria: microscópica, devido a ruptura de vasos submucosos locais
OBRIGADO !

Continue navegando