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W DE IZA. FLUXO.docx

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Índice
Capitulo 1. Aspectos Introdutório	2
1.1 Introdução	2
1.2 Objectivos da pesquisa	2
1.2.1 Geral	2
1.2.2 Específicos	2
4. Metodologia	2
1.3 Justificativa da pesquisa	3
Capitulo 2. Revisão da literatura/ Desenvolvimento	3
2.1 Definição do fluxo de caixa	3
2.2 Gestão do fluxo de caixa	4
2.2.1 Gestão das contas a Receber e a pagar	5
2.2.2 Gestão das vendas	6
2.2.3 Gestão das despesas	7
2.3 Tipos de fluxos de caixa	7
2.3.1 Fluxo de caixa projectado	8
2.3.2.1 Funções do fluxo de caixa projectado	8
2.3.2 Fluxo de caixa livre ou final	8
2.4 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO	9
2.5 Elementos das DFC	9
2.6 Método de Elaboração das Demonstrações de Fluxos de Caixa	11
2.7 Vantagens e Desvantagens dos Métodos de Elaboração das Demonstrações de Fluxos de Caixa.	12
2.8 Importância do fluxo de caixa	13
2.9 Relatório de Fluxo de Caixa É um documento que permite ao gestor:	14
5. Conclusão	15
6. Referência Bibliográfica	16
Capitulo 1. Aspectos Introdutório
 1.1 Introdução
Sustentabilidade é uma palavra chave e os empresários sabem muito bem sem contas sustentáveis o futuro é ainda mais incerto.
Tem se tornando uma grande preocupação dos empresários o conhecimento da saúde financeira dos seus negócios. Com o actual mercado competitivo na qual as empresas estão inseridas obrigam os gestores assumirem estratégias cada vez mais eficientes. Considerando os factos, cada ferramenta de análise tem seu papel fundamental para o sucesso da empresa e uma delas é o fluxo de caixa.
Neste corrente trabalho falaremos da Gestão de tesouraria-fluxo de caixa, demonstraremos os tipos de fluxo de caixa, a importância, Relatório do fluxo de caixa, Modelo de relatório para fluxo de caixa, Gestão das contas a pagar e a receber, Ciclo operacional e Financeiro, elementos da DFC, Métodos de elaboração, Vantagens e desvantagens dos métodos de elaboração.
 1.2 Objectivos da pesquisa
 1.2.1 Geral 
Analisar a importância do fluxo de caixa na gestão de uma empresa, como instrumento eficaz e eficiente de tomada de decisões.
 1.2.2 Específicos
Averiguar até que ponto o fluxo de caixa contribui para a Gestão das actividades da empresa;
Avaliar até que ponto o fluxo de caixa influência nos resultados da empresa;
Avaliar a gestão e o desempenho do uso do fluxo de caixa nas empresas.
4. Metodologia
Para a realização deste trabalho foram realizadas leituras bibliográficas de arquivos disponibilizados na internet.
 
1.3 Justificativa da pesquisa
Hoje é impossível gerir uma empresa sem um instrumento que possa fornecer informações da sustentabilidade dos negócios aos gestores permitindo uma tomada de decisão autentica e atempada.
O controlo das entradas e saídas dos fundos monetários, nas empresas é um processo fundamental para a saúde financeira dos negócios, e para melhor gestão é indispensável o conhecimento da gestão da tesouraria-Fluxo de caixa, é assim que surge a abordagem do tema fluxo de caixa atribuído pela Docente Eunice.
Capitulo 2. Revisão da literatura/ Desenvolvimento
 2.1 Definição do fluxo de caixa
De acordo com SILVA (2005), a demonstração do fluxo de caixa permite avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as mudanças da situação financeira das empresas, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais variações do capital de giro.
Assaf Neto e Silva( 1997, p. 38), Explicam que fluxo de caixa, de maneira ampla“ É um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias actividades”.
Para ZDANOWIZ (2000), fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que serão realizadas, pela empresa, facilitando a análise e a decisão de comprometer os recursos financeiros, de relacionar as linhas de crédito menos onerosos, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidade de melhor forma possível.
TOFOLI ( 2008 p. 69) diz que o fluxo de caixa é um instrumento ( planilha) pelo qual são planejados as entradas e as saídas de dinheiro do caixa da empresa.
Funciona como uma agenda sofisticada onde são registradas todos os recebimentos esperados e pagamentos programados, num certo periodo.
Em conjunto dos conceitos apresentados, o fluxo de caixa é a entrada e saída de dinheiro na empresa resultante das actividades efectuada.
“ É importante ressaltar que o caixa é o centro dos resultados, para a tomada de decisões financeiras e representa a ‘ disponibilidade imediata’ ou seja, é diferente do resultado económico contabilístico”'( Silva, 2005, p. 11).
Para SILVA (2005), uma empresa que quer manter-se no mercado de maneira saudável ou crescer de maneira sustentada, precisa ter uma visão ampla, não se comprometendo apenas com a tesouraria ( Caixa), mas também com aspectos como:
Coordenar integralmente o fluxo de caixa;
Buscar melhores oportunidades de aplicação de recursos nas actividades operacionais;
Manter o nível de liquidez em consonância com objectivos da empresa, entre outras.
Também para uma melhor sustentabilidade dos negócios é imperioso que haja um registro de todas as receitas e despesas mesmo que sejam menores, facilitando assim uma melhor gerência do fluxo de caixa.
Conforme NETO; SILVA (1997), o Fluxo de caixa não deve ser visto como uma preocupação única do setor financeiro, mas deve ter o comprometimento de todos os setores da organização com os resultados líquidos de caixa. 
O controle e planeamento do fluxo de caixa completam-se, um acompanha, o outro previne. Um acompanhamento diário reduz as margens de erro e permite corrigir em tempo hábil, eventuais medidas corretivas. As projeções são capazes de prevenir e direcionar recursos.
2.2 Gestão do fluxo de caixa
Para uma boa gestão do fluxo de caixa há três regras básicas que garante um saldo positivo:
Tem de conseguir ter mais dinheiro a entrar do que a sair da caixa;
Tem de assegurar que o dinheiro entra a tempo e a hora na caixa, ou seja, dentro dos prazos acordados ou previsto para honrar compromissos com os fornecedores e para repor ou investir em novo Stock, ter dinheiro em caixa também lhe da maior poder negocial e de compra; e 
Deve estar atento a qualquer saída imprevista de dinheiro .
Atenção também ao dinheiro que não entra nas datas prevista, para antecipar quebras de liquidez que lhe impossibilitem, de cumprir os compromissos, assim pode traçar planos de contingências. Pode por ex: Tentar recorrer a um credito a Tesouraria para acionar em caso de necessidade.
No entanto é aqui que muitas empresas falham por falta de liquidez de dinheiro em caixa é a causa de inúmeras falências.
2.2.1 Gestão das contas a Receber e a pagar
Um bom gerenciamento de entradas e saídas esta intimamente relacionado com a gestão de caixa, sendo assim, um importante instrumento de apoio as decisões.
Para SILVA (2005), fluxo de caixa realizado tem como principal objectivo informar como será o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período. Uma boa análise do fluxo de caixa realizado é fundamental para construir um fluxo de caixa projetado, pois o realizado mostra as tendências e serve como base para a projeção futura. TOFOLI (2008) afirma que a gestão das contas a pagar está directamente ligada ao caixa. Ele é um dos assuntos mais atuantes no sector. Sendo assim, faz-se necessário o uso de planilhas e relatórios para se obter um controle de caixa qualificado, apurando as receitas despesas, visualizando de forma organizada e antecipada o cumprimento de suas obrigações e necessidades com os fornecedores. Para NETO (1999), o sector de contas a receber é de extrema importância para as empresas, pois é esse sector que irá fornecer informações sobre o quanto a empresa tem a receber de seus clientes, assim alimentando o fluxo para as disponibilidades do período. Junto com esse sector nasce mais uma actividade que é a cobrança. Esta éresponsável por deixar a sua carteira em dia. Uma venda só é considerada duplicatas a receber mediante a tactura gerada no momento da emissão da nota fiscal de venda.
Lidar com o dinheiro é uma tarefa importantíssima, e as contas a receber e a pagar implicam bastante para que hajas um saldo positivo.
Para que haja uma melhor gestão de contas a receber e a pagar é necessário que avalie constantemente os clientes que pagam a tempo e hora na empresa e descubra se há um cliente que não paga as suas obrigações a tempo, saiba exatamente lidar com essa situação, para que não prejudique o fluxo de caixa.
A gestão de contas a receber deve ser necessário, investir em clientes que compram mais e pagam a tempo, garante que esta sempre a entrar dinheiro em caixa, Evite clientes que não honram os seus compromissos, pois estará à perder dinheiro e não terá como cumprir com os compromissos com fornecedores. Manter um bom relacionamento com os clientes é importante e manter um optimo relacionamento com os fornecedores é essencial, assim uma empresa ganha vantagem sobre a concorrência se tiver fornecedores de confiança que entregam mercados de qualidade dentro dos prazos. E tente negociar melhores condições com os fornecedores e clientes, se os clientes pagam a um prazo de 30/60 dias reduza, melhor ainda se tiver clientes que pagam a pronto, e tente negociar com os fornecedores prazos mais largas se pagas a pronto aumente para 30/60 dias se pagas a 30/60 dias estenda mais um pouco o prazo. Com isso consegue ficar mais tempo com o dinheiro em caixa e gerir melhor os fluxos de caixa.
Deve conseguir que os clientes paguem o mais rápido possível, fixe prazos de pagamentos e imponha limites claros a este tipo de credito, nunca se a traze no envio das factores e não perca tempo e algo que não trará beneficio aos negócios, assim se um prazo vencer sem ser pago, pressione o cliente para regularizar a sua situação.
A Tesouraria só estará equilibrada se os pagamentos entrarem nas datas previstas se algum cliente não cumprir com os prazos acordados resolva a situação de forma rápida. Deixe de dar créditos aos clientes que se mostram maus pagadores, confirme sempre a veracidade dos cheques ou cartões de créditos usados como meio de pagamento.
Para clientes fieis e cumpridores pode apresentar facilidades de pagamento. Pode por ex: Oferecer descontos aos clientes que pagam as suas contas mais rapidamente ou por outro lado os casos que forem possíveis a poste em pré-pagamento ou adiantamento da parte dos valores a receber, é uma forma de manter dinheiro em caixa.
Um bom relacionamento com os clientes permite também definir um bom plano de venda eficaz, para não comprar com os fornecedores algo que os clientes não querem.
2.2.2 Gestão das vendas
Para que haja mais dinheiro em caixa o gestor deve saber lhe dar bem com as vendas, e para que isso aconteça um bom plano de venda é essencial. Todavia ela garantirá as entradas de dinheiro na empresa.
Ao criar um plano de venda o empresário estará a antecipar o que vai vender e qual o valor que prevê entrar na sua caixa, por isso analise todas as vendas do passado, a actual situação do mercado, Os concorrentes e a situação económica do pais, com esses dados faça uma previsão de vendas, é melhor ser pessimista na previsão para evitar sopresas e preveja também os picos de venda e os momentos menos bons, assim poderá fazer uma melhor previsão das entradas de dinheiro na caixa é importante colocar datas nessas entradas e fazer tudo que estiver no seu alcance para garantir que as mesmas são compridas.
Por outro lado faça avaliações regulares da saúde financeira e contabilística da empresa, só assim vai poder agir rápido se a situação for negativa ou pensar noutras opções se tiver um saldo positivo.
2.2.3 Gestão das despesas
Saber lidar com as despesas é um ponto essencial e esta liga com as Gestão do fluxo de caixa, mas para que isso aconteça é necessário conhecer os seguintes aspectos:
Cortar despesas desnecessárias
Se a Tesouraria da empresa esta sofrendo maus lenções, deve identificar o problema, avaliar constantemente os gastos correntes da empresa e descubra se tem despesas ou custos desnecessários, saiba exatamente para vai o dinheiro, tenha certeza que o negócio precisa mesmo de tudo o que compra e que o conseguiu com o melhor preço, ou seja, confirme que o que esta a comprar acrescenta valor ao negócio que o ajuda a vender mais e melhor.
Faça inventários regularmente 
Controle de perto o stock e faça novas encomendas apenas e só quando for preciso, assim não tem saídas de dinheiro antes do necessário é não compromete a sua Tesouraria, a gestão de stock deve ser prioritário, invista nos produtos que vendem mais rápido e são mais lucrativos, desta forma garante que esta sempre a entrar dinheiro em caixa.
Evite Stocks com menor rotação, que vendem em menor ritmo pois perde valor de mercado, ou seja, esta a perder dinheiro cada dia que passa sem nem se libertar desses produtos.
Por isso melhor identificar os produtos que tem em stock há bastante tempo e faz algumas promoções, vendendo a uns preços mais baixa ganha clientes, espaços no armazém e margens para investir em produtos novos.
2.3 Tipos de fluxos de caixa
A concorrência das empresas exige que elas tenham eficiência na gestão de seus recursos financeiros. A empresa precisa ter uma visão detalhada e objectiva das finanças. Este é um dos factores mais importantes para sua permanência no mercado. Para isso existe o fluxo de caixa planejado que auxilia nas tomadas de decisão e é capaz de antecipar as acções a serem executadas para não serem surpreendidas por estarem desprevenidas, assim alcançando metas satisfatórias. 
“O objetivo básico do fluxo de caixa planejado é projectar as entradas e saídas de recursos financeiros, num determinado período, avaliando as necessidades de capturar recursos ou aplicar os excedentes de caixa.” (TOFOLI, 2008, p. 69) Com o fluxo de caixa planejado, o gestor poderá antecipar suas acções e destinar as sobras de caixa ou até mesmo evitar possíveis problemas como pagamento de fornecedor atrasado, pagamento de juros, entre outras coisas que podem trazer transtornos na administração de suas disponibilidades financeiras. No caso do fluxo de caixa real, o gestor alimenta planilhas para constatar o que entrou e o que saiu no dia e, em seguida, comparar se o que foi planejado está de acordo com o fluxo real. Comparando os dois fluxos, planejado e real, os gestores têm resultados concertos para tornar a administração mais eficiente para a empresa. “As projeções do fluxo de caixa devem ser actualizadas com base em fluxo efetivo, fazendo os ajustes nas premissas e condições do mercado, para chegar o mais perto possível do resultado financeiro efectivo.” (SILVA, 2005, p. 61) 
Em conjunto com os tipos e definição dos fluxos de caixa temos a dizer que:
2.3.1 Fluxo de caixa projectado 
E o levantamento das informações do registro das despesas e das receitas, facilitando assim uma projecção de actividades futuras, isto é, apartir dos lançamentos realizados, o gestor pode não apenas conhecer suas entradas e saídas, mas planejar as acções futuras do negócio com base nos resultados;
 
2.3.2.1 Funções do fluxo de caixa projectado
Um bom fluxo de caixa projectado deve possuir essas três funções a saber:
Organização- projectar a realização de pagamentos e recebimentos;~
Correção- projectar ajustes para evitar perdas e sair do vermelho;
Afirmação- projectar investimentos no crescimento e na expansão do negócio.
2.3.2 Fluxo de caixa livre ou final
Mede a capacidade de geração de capital em curto, médio e longo prazo, indicando o saldo existente na comparação com o chamado fluxo de caixa operacional.
2.4 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO 
De fundamental importância no controle gerência e gestão de negócios, o ciclo operacional e financeiro demonstra com objectividade os prazos com que a empresa opera. “Ciclo Operacional: compreende o período entre a datada compra até o recebimento de cliente. Ciclo Financeiro: também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas.” (TOFOLI, 2008, p.71).
2.5 Elementos das DFC
É importantíssimo ressaltarmos os três elementos da DFC.
De um modo geral e de acordo com o Decreto 70/ 2009 de 22 de Dezembro, a DFC é composto por três elementos provenientes de cada classes de actividades a saber: as operacionais, as de investimentos e as de financiamento. Por isso pode não diferir muito com a divisão de Weston e BRIGHAN (2000), havendo diferenças de designações.
GITMAN (2010) diz que os fluxos operacionais são os que estão directamente relacionados à venda e á produção de bens e serviços. E segundo o Comitê de Pronunciamento Contábeis (s.d) afirma que fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade e que portanto, estes geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo líquidos. 
Fluxos de caixa de investimentos, referem-se a operações de alienação e aquisição de investimentos de capital (investimentos financeiros, activos fixos tangíveis e activos fixos fixos intangíveis). Da COSTA E ALVES (2008), afirmam que este fluxo ser relevante na medida que representa a extensão de dispêndios feitos para a obtenção de recursos que tenham em vista gerar resultados e fluxos de caixa futuros.
E por fim, relativamente aos fluxos de financiamento, Gitman (2010) diz que estes são os que resultam de transações de financiamento com capital de terceiros e capital próprio. E Da Costa e ALVES (2008), concordando com o Gitman, afirmam que estes fluxos têm como consequência alterações na extensão e composição dos empréstimos obtidos e do capital próprio da empresa e, acrescentam que através deste fluxo a empresa consegue estimar as necessidades de meios de pagamentos e de novas entradas entradas de capital (necessidade de financiamento). Mas, deve aqui ficar claro que os empréstimo obtidos a que se refere nestes fluxos são as de médio e longo prazo, pois os empréstimos de curto prazo (descoberto bancário, overdraft, empréstimo a conta corrente, entre outros) uma vez que são liquidadas ao longo do mesmo exercício económico são assim consideradas fluxos de actividade operacional. Assim, 
O Decreto 70/ 2009 de 22 de Dezembro apresenta os seguintes influxos e exfluxos que podem provir de cada actividade:
a) Acividade Operacional:
Recebimentos de clientes pela venda de bens e da prestação de serviços; 
Recebimentos de royalties, honorários, comissões e outros rendimentos;
Pagamentos a fornecedores de bens e serviços;
 Pagamentos aos trabalhadores;
Recebimentos de, e pagamentos a, uma companhia de seguros relativos a prémios, indemnizações, anuidades e outros benefícios das apólices;
Pagamentos ou reembolsos de impostos excepto se puderem ser especificamente identificados com actividades de investimentos; e
Pagamentos e recebimentos relativos contratos detidos para negociação.
b) Actividade de investimento:
Pagamentos para aquisição de activos tangíveis, intangíveis e outros activos não correntes incluindo os relativos a custos de desenvolvimento capitalizados e trabalhos para a própria empresa;
Recebimentos da venda de activos tangíveis, intangíveis e outros activos correntes;
Pagamento para aquisição de instrumentos de capital próprio de outras entidades e interesses em empreendimentos conjuntos (desde que não sejam pagamentos de instrumentos considerados como equivalentes de caixa ou detidos para negociação);
Recebimentos da venda de instrumento de capital próprio de outras entidades e interesses em empreendimentos conjuntos (desde que não sejam pagamentos de instrumentos considerados como equivalentes de caixa ou detidos para negociação);
Adiantamentos e empréstimos concedidos a terceiros (que não sejam concedidos por instituições financeiras);
Reembolso de adiantamentos e empréstimos concedidos a terceiros (que não sejam concedidos por instituições financeiras);
Recebimentos de contratos futuros, contratos forward, contratos de opções e contratos swap, excepto se tais contratos forem detidos para negociação ou use pagamentos forem classificados como actividades de financiamentos; e
Recebimentos de contratos futuros, contratos forward, contratos de opções e contratos swap, excepto excepto se tais contratos forem detidos para negociação ou os pagamentos forem classificados como actividades de financiamentos.
c) Actividade de financiamento:
Recebimentos resultantes de emissões de acções ou outros instrumentos de capital próprio;
Pagamentos aos detentores do capital para aquisição ou remissão de acções da entidade;
Recebimentos resultantes da emissão de título de dívida, empréstimos, livranças, obrigações e outros financiamentos;
Reembolsos de financiamentos;
Pagamentos feitos pelo locatário para reduzir a responsabilidade de um contrato de locação financeira.
Na mesma classificação, Brigham & Ehrhardt (2010), diferenciam as actividades operacionais, de investimentos e de financiamentos da seguinte maneira: 
a) Actividade operacionais, incluem o lucro líquido, a depreciação e as mudanças em outros activos e passivos circulantes que não caixa, os investimentos de curto prazo e as dívidas de curto prazo;
b) Actividades de investimento, incluem investimentos ou vendas de activos permanentes; c) Actividade de financiamento, incluem o levantamento de caixa por meio da venda de investimentos de curto prazo e pela emissão de dívidas de curto prazo, dívidas de longo prazo ou acções. E ainda, são incluídas os dividendos pagos e o caixa utilizado para a recompra de acções ou títulos de dívida em circulação. Esta forma de diferenciação, está mais inclinada para o Método indirecto de elaboração de fluxo de caixa. Ou seja, a forma como define as actividades operacionais parece estar a falar apenas do método directo. Pelo que, para quem tem pouco domínio da contabilidade este conceito de fluxo de caixa é mais fácil perceber. 
2.6 Método de Elaboração das Demonstrações de Fluxos de Caixa
A demonstração de fluxos de caixa segue dois métodos: Método directo e Método indirectos. a) Método directo Da Costa e Alves (2008) em relação a este método afirmam o seguinte: “.....é aquele em que são divulgados os principais componentes dos recebimentos de caixas e dos pagamentos de caixa, em termos brutos, permitindo aos utentes compreender o modo como a empresa gera e utiliza os meios de pagamentos”. Os mesmo autores, acrescentam ainda que neste método os recebimentos e os pagamentos podem ser obtidos directamente dos registos contabilísticos mediante a existência de um subsistema de informação apropriado. Mas, a usar estes registos sempre deve-se tomar o cuidado de tratar adequadamente os movimentos relacionados cujo estão incluídos eventuais juros ou então imposto sobre valor acrescentado (IVA). De acordo com o Decreto 70/ 2009 de 22 de Dezembro, as componentes de pagamentos e recebimentos neste método podem ser obtidas por duas vias: 1. A partir dos registos contabilísticos das entidades; 2. Pelo ajustamentos das vendas, os custos das vendas e outros itens da demonstração dos fluxos relativos a: Variações, durante o período, nos inventários e nas contas a receber e contas a pagar de natureza operacional; 
Outros intens que não representem recebimentos e pagamentos; e Outros itens relativos a actividades de investimento e financiamento. b) Método indirecto De acordo com o Decreto 70/ 2009 de 22 de Dezembro, resulta dos resultados líquidos do período na qual são ajustados dos efeitos de transações que não tenham a natureza de pagamento e recebimentos, dos acréscimos e diferimentos, e também dos itens de rendimentos ou gastos relativos a fluxos de caixas das actividades de investimento ou de financiamentos. A diferença entre os dois métodos, está exclusivamente relacionada com o cálculo a determinação dos fluxos referentesa actividades operacionais, pois as actividades de investimentos e financiamento são determinados do mesmo modo em ambos métodos. Contudo, o método directo é desejável em relação ao método indirecto, pois este proporciona informação que pode ser útil para estimar os fluxos de caixa futuros.
2.7 Vantagens e Desvantagens dos Métodos de Elaboração das Demonstrações de Fluxos de Caixa. 
Dentre os métodos acima apresentados, cada um têm suas vantagens e desvantagens. Começado pelo método directo, ela apresenta mais informações que sustentam as actividades operacionais da empresa e ainda evita o risco de transportar erros de elaboração da DRE e as estão inseridas nas dificuldades de elaboração, exige que o indivíduo conheça muito bem a empresa e acompanhe todas as operações.
E o método indirecto é mais fácil de elaborar, pois transporta o resultado liquido proveniente da DRE e faz ajustes das diferenças provenientes de base de caixa e a base de acréscimo, ou seja as despesas e custos que não são consideradas saídas de caixa. E quanto a inconveniência deve-se ao risco que se corre ao buscar apenas o resultado liquido, pois em caso da DRE estar mal elaborado e apresentar dados distorcidos pode-se incorrer a falhas e ainda este demonstrativo não permite uma análise detalhada das actividades operacionais, pois assemelha-se aos critérios tradicionalmente utilizados ou seja, recorrer a DRE para busca de dados.
Quanto aos objectivos a que se pretende no trabalho, é preferível o uso da DFC método directo pois só assim será possível destacar a real importância. Isso, deve –se facto do DFC método indirecto recorrer a DRE na integra, pelo que pouco se notará a importância das DFC’s na empresa. E é importante referir que a diferença entre estes dois métodos está basicamente na demonstração das actividades operacionais, visto que as restantes actividades, de investimento e de financiamento são demonstradas de igual forma. O Decreto nº 70/ 2009 de 22 de Dezembro dá maior primazia ao método directo de elaboração de DFC por motivos ligados às vantagens atrás mencionadas relativamente ao método. E ainda, devido a forma de adopção, ou seja todos estes países consideraram as normas da IASB para harmonização contabilística dos seus sistemas de contabilidade. E, esta instituição de emissão de normas internacionais de contabilidade dá maior importância ao método directo devido a maior clareza que este método para análise e interpretação das actividades operacionais das empresas e este facto vai influenciando aos países que forem a adoptar as IAS/IFRS.
2.8 Importância do fluxo de caixa
De acordo com a definição de Da Costa & Alves (2008), que diz “ a demonstração de fluxos de caixa é a demonstração financeira adaptada para apresentar as alterações na posição financeira e na qual os influxos e os exfluxos de caixa são devidamente explicados e justificados”. Estes atribuem à DFC os seguintes benefícios ou importância:
Proporcionar informação sobre o contributo das actividades operacionais, de investimentos e de financiamento para obtenção de caixa e equivalentes a caixa;
Ajudar os utentes a melhorarem os conhecimentos das alterações ocorridas na estrutura financeira da empresa ou entidade (incluindo a liquidez e solvabilidade) e da sua capacidade de gerar meios de pagamento e do respectivos tempo, tendo em conta a necessidade de adaptação a situações de mudança e de oportunidade de mercado;
Ajudar aos utentes a avaliar a capacidade da empresa em satisfazer as suas obrigações e proporcionar retornos aos seus investidores e desenvolver modelos para determinar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa de diferentes empresas;
Relacionar a lucratividade da empresa com a capacidade de gerar dinheiro;
Facilitar a comparabilidade do desempenho operacional entre empresas uma vez que elimina o efeito das diferentes políticas contabilísticas adoptadas relativamente a idênticas operações.
Das atribuições alocadas por Da Costa & Alves (2008) à DFC, pode-se notar vários aspectos importantes, embora este documento seja recente a nível nacional e internacional veio contribuir na melhor percepção da informação financeira, destacando a informação relativa a actividade operacional, de investimento e de financiamento. E ainda, fornece informações da empresa no que diz respeito a evidências claras da solvabilidade e liquidez da empresa, através da distinção de lucro com a capacidade da empresa gerar meios financeiros capazes de manter a empresa estável e contínua, pois veio facilitar a compreensão entre políticas contabilísticas baseadas em reconhecimentos das operações da empresa com base no acréscimo e com as operações que devem ter a base de caixa, permitindo diferenciar entre o ter lucro e o ter dinheiro. Em suma a DFC, traz claras evidência das diferenças entre base de acréscimo e a base de caixa, dai a sua importância para a Gestão, pois permite tomar decisões sob ponto de vista económico e financeiro. 
2.9 Relatório de Fluxo de Caixa É um documento que permite ao gestor:
Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período de tempo determinado.
Auxiliar o empresário a tomar decisões antecipadas sobre a falta ou sobra de dinheiro na empresa.
 Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira no período avaliado.
Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o negócio em determinado período ou se há necessidade de obtenção de capital de giro.
Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e compromissos;
Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos
Conhecer previamente (planeamento estratégico) os grandes números do negócio e sua real importância no período considerado.
Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos e previstos no período considerado.
Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de Stock em função dos prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa.
Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de vendas visando melhorar o caixa do negócio.
5. Conclusão
Com a pesquisa realizada, concluimos dizendo que a empresa poderá prever o retorno do investimento em função de um fluxo de caixa líquido estimado e uma taxa de retorno desejada.Saber lidar com Gestão de fluxo de caixa é essencial e importantíssimo para o Desenvolvimento dos negócios. E por fim a DFC, traz claras evidência das diferenças entre base de acréscimo e a base de caixa, dai a sua importância para a Gestão, pois permite tomar decisões sob ponto de vista económico e financeiro. 
6. Referência Bibliográfica
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração de capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 
FREZATTI, F. Gestão do fluxo de caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997. JOSÉ NETTO, E. Olho no caixa: como desenvolver sua visão sobre a administração financeira. São Paulo: Nobel, 1999. BARBOSA, J. R. R. NCRF 2- Demonstração de Fluxo de Caixa e Suas implicações Fiscais e de Auditoria.. (Dissertação para obtenção de Grau de Mestrado em Auditoria). Porto: Instituto Politécnico de Porto, 2011. 108p.
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