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NBR 15961 PARTE II

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ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 
 
 
Alvenaria estrutural — Blocos de concreto — Parte 2: Execução e 
controle de obras 
 
APRESENTAÇÃO 
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Alvenaria estrutural com 
Blocos de Concreto (CE-02:123.04) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), 
nas reuniões de: 
 
 
 
 
2) Este 1º Projeto de Revisão/Emenda é previsto para cancelar e substituir a(s) ABNT NBR 
10837:1989, ABNT NBR 8215:1983 e ABNT NBR 8798:1985, quando aprovado, sendo que 
nesse ínterim a referida norma continua em vigor 
3) Baseado na(s) ABNT BNR 10837:1989; ABNT NBR 8215:1983 e ABNT NBR 8798:1985, 
4) Previsto para ser equivalente à XXXX:AAAA; 
5) Não tem valor normativo; 
6) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta 
informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 
7) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT 
quando de sua publicação como Norma Brasileira. 
8) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: 
Participante Representante 
UFSCAR Guilherme A. Parsekian 
EPUSP Luiz Sérgio Franco 
BlocoBrasil Carlos A. Tauil 
Glasser Davério Rimoli Neto 
Arq. Est. Márcio Santos Faria 
ANAMACO Rubens Morel N. Reis 
USP Márcio A. Ramalho 
ABCP Cláudio Oliveira Silva 
07/12/2009 26/01/2010 12/03/2010 
30/04/2010 21/05/2010 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/2 
 
LENC-BH Maria Estânica M. Passos 
ABCP-RJ Guilherme Coelho de Andrade 
UFMG Roberto Márcio da Silva 
Universidade Mackenzie Rolando Ramirez Vilató 
Prensil Renato Daminello 
 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/37 
 
Alvenaria estrutural — Blocos de concreto — Parte 2: Execução e controle 
de obras 
Structural Masonry — Concrete Blocks — Part 2: Execution and site quality control 
 
Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria. Projeto.Execução. Controle de obra. 
Descriptors: Concrete blocks. Masonry. Execution. Site quality control. 
Sumário 
Prefácio 
Scope 
Introdução 
1 Escopo 
2 Referências normativas 
3 Termos e definições 
4 Requisitos do sistema de controle 
5 Materiais 
6 Recebimento 
7 Produção da argamassa de assentamento e do graute 
8 Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial 
9 Produção da alvenaria 
10 Aceitação da alvenaria 
Anexo A (normativo) Ensaio para determinação da resistência à tração na flexão de 
prismas 
Anexo B (normativo) Ensaio para a determinação da resistência à compressão de 
pequenas paredes 
Anexo C (normativo) Ensaio para a determinação da resistência à tração na flexão de 
prismas 
 
 
Prefácio 
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores 
e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Part provides minimum requirements for the site execution and quality control of structural concrete block 
masonry. 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/37 
 
1 Escopo 
Esta Parte estabelece os requisitos mínimos exigíveis para a execução e o controle de obras com estruturas de 
alvenaria de blocos de concreto. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências 
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais 
recentes do referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 5738, Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova 
ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos 
ABNT NBR 7211, Agregado para concreto – Especificação 
ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação 
ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples 
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento 
ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da 
resistência à tração na flexão e à compressão 
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos 
ABNT NBR 12118, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio 
PN 02:123.04-015-1, Alvenaria Estrutural – Blocos de concreto - Parte 1: projeto 
ABNT NBR NM ISO 7500-1; Materiais metálicos - Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial - Parte 1: 
Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração do sistema de medição da força 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
componente 
menor parte constituinte dos elementos da estrutura. Os principais são: bloco, junta de argamassa, graute e 
armadura 
3.2 
bloco 
componente básico da alvenaria 
3.3 
junta de argamassa 
componente utilizado na ligação dos blocos 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/37 
 
3.4 
graute 
componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos com a finalidade de solidarizar armaduras 
à alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente 
3.5 
elemento 
parte da estrutura suficientemente elaborada constituída da reunião de dois ou mais componentes 
3.6 
elemento de alvenaria não-armado 
elemento de alvenaria no qual não há armadura dimensionada para resistir aos esforços solicitantes 
3.7 
elemento de alvenaria armado 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que são consideradas para resistir aos esforços 
solicitantes 
3.8 
elemento de alvenaria protendido 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas 
3.9 
parede estrutural 
toda parede admitida como participante da estrutura 
3.10 
parede não-estrutural 
toda parede não admitida como participante da estrutura 
3.11 
cinta 
elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas ou contravergas 
3.12 
coxim 
elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas 
3.13 
enrijecedor 
elemento vinculado a uma parede estrutural com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção 
perpendicular ao seu plano 
3.14 
viga 
elemento linear que resiste predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual a três vezes a altura da 
seção transversal 
3.15 
verga 
viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função exclusiva de transmissão de cargas verticais 
para as paredes adjacentes à abertura 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/37 
 
3.16 
contraverga 
elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de redução de fissuração nos seus cantos 
3.17 
pilar 
elemento linear que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção 
transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão 
3.18 
parede 
elemento laminar que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção 
transversal excede cinco vezes a menor dimensão3.19 
excentricidade 
distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que sobre ele atue 
3.20 
área bruta 
área de um componente ou elemento considerando-se as suas dimensões externas, desprezando-se a existência 
dos vazados 
3.21 
área líquida 
área de um componente ou elemento, com desconto das áreas dos vazados 
3.22 
área efetiva 
parte da área líquida de um componente ou elemento, sobre a qual efetivamente é disposta a argamassa 
3.23 
prisma 
corpo de prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa, grauteados ou não 
3.24 
amarração direta no plano da parede 
padrão de distribuição dos blocos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam de no mínimo 1/3 do 
comprimento dos blocos 
3.25 
junta não amarrada no plano da parede 
padrão de distribuição de blocos no plano da parede que não atenda ao descrito em item 3.24. Toda parede com 
junta não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural salvo se existir comprovação experimental 
de sua eficiência ou efetuada a amarração indireta conforme 3.27 
3.26 
amarração direta de paredes 
padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos, obtido com a interpenetração alternada de 50% das 
fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces comuns 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/37 
 
3.27 
amarração indireta de paredes 
padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo em que o plano da interface comum é atravessado por 
armaduras normalmente constituídas por grampos metálicos devidamente ancorados em furos verticais 
adjacentes grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento 
4 Requisitos do sistema de controle 
4.1 Plano de controle da qualidade 
O executor deverá estabelecer um plano de controle da qualidade, onde deverão estar explícitos: 
 os responsáveis pela execução do controle e circulação das informações; 
 os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades; 
 a forma de registro e arquivamento das informações. 
4.2 Projeto executivo 
A execução da alvenaria estrutural só poderá ser realizada com base em um projeto estrutural, conforme descrito 
em 5.3 da Parte 1 desta Norma, devidamente compatibilizado com os demais projetos complementares. 
4.3 Procedimentos do plano de controle 
Devem constar do plano de controle da obra procedimentos específicos para os seguintes itens: 
a) bloco de concreto; 
b) argamassa de assentamento; 
c) graute; 
d) prisma; 
e) recebimento e armazenamento dos materiais; 
f) controle de produção da argamassa e do graute; 
g) controle sistemático da resistência do bloco, da argamassa e do graute; 
h) controle sistemático da resistência do prisma quando for o caso conforme especificação no item 8.3.2 desta 
Norma; 
i) controle dos demais materiais; 
j) controle da locação das paredes; 
k) controle de elevação das paredes; 
l) controle de execução dos grauteamentos; 
m) controle de aceitação da alvenaria. 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/37 
 
5 Materiais 
5.1 Especificação prévia do bloco de concreto 
Os blocos devem atender integralmente as especificações da ABNT NBR 6136 além das resistências e outras 
especificações do projeto estrutural. Os blocos devem ser ensaiados conforme especificado na ABNT NBR 12118. 
5.2 Definição prévia da argamassa de assentamento 
Para definição da argamassa de assentamento devem ser realizados ensaios com antecedência adequada com 
os materiais dos mesmos fornecedores selecionados para a obra, comprovando o atendimento dos requisitos 
estabelecidos no projeto estrutural através de ensaios realizados de acordo com o anexo D, no caso de controle 
na obra, ou conforme a ABNT NBR 13279 e demais normas pertinentes. 
Esses procedimentos devem ser atendidos tanto pelas argamassas não industrializadas quanto pelas 
industrializadas. 
5.3 Especificação prévia do graute 
O graute deve ter resistência à compressão de modo que a resistência do prisma grauteado atinja a resistência 
especificada pelo projetista. O graute deve ser ensaiado quanto à resistência à compressão conforme a ABNT 
NBR 5739. 
Deve ter características no estado fresco que garantam o completo preenchimento dos furos e não apresentar 
retração que provoque o descolamento do graute das paredes dos blocos. 
Quando o graute for produzido em obra, devem ser realizados ensaios com antecedência adequada, 
comprovando o atendimento das características descritas acima. 
A critério do projetista pode-se empregar argamassa de assentamento utilizada na obra para preenchimento dos 
vazados, apenas em elementos de alvenaria não-armados e sem qualquer tipo de armadura, seja construtiva ou 
dimensionada, desde que os ensaios do prisma apresentem os resultados especificados pelo projetista. 
6 Recebimento dos materiais 
6.1 Disposições gerais 
Todos os materiais devem ser inspecionados no recebimento e antes do uso, de forma a detectar não-
conformidades. 
Os materiais devem ser armazenados na ordem do recebimento, e de forma que permitam inspeção geral e sejam 
identificados conforme o controle a ser realizado. 
6.2 Recebimento dos blocos 
6.2.1 Controle da Qualidade 
O recebimento dos blocos deve obedecer às prescrições da ABNT NBR 6136. 
6.2.2 Estocagem 
a) os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada que garanta a estabilidade da pilha; 
b) os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordem do recebimento; 
c) deve haver indicação das resistências identificando o número do lote de obra e o local de sua aplicação; 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/37 
 
d) os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde que seja 
evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da água; 
e) os blocos devem ser protegidos da chuva e outros elementos que venham a prejudicar o desempenho da 
alvenaria. 
6.3 Recebimento da argamassa e graute 
6.3.1 Argamassa e graute não industrializados 
No momento do recebimento dos materiais, o executor deve tomar as seguintes medidas: 
a) verificar na embalagem se o cimento e a cal têm selo de conformidade com as normas da ABNT, se estão 
dentro do prazo de validade e acondicionados em sacos secos e íntegros. Caso contrário, deve solicitar 
ensaios do fornecedor ou devolver o produto; 
b) armazenar o cimento e a cal em espaços cobertos, de preferência com piso argamassado ou de concreto. Os 
produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo e não devem estar em contato com 
paredes, tetos e outros agentes nocivos às suas qualidades. Devem ser armazenados sobre superfícies 
impermeáveis e protegidos da ação do tempo. Devem obrigatoriamente ser descartados se estiverem úmidos; 
c) evitar o empilhamento de mais de 10 sacos de cimento ou de cal. No caso especifico de tempo de estocagem 
de até 15 dias, as pilhas podem ser de até 15 sacos; 
d) assegurar que os agregados obedeçam às prescrições da ABNT NBR 7211; 
e) armazenar os agregados sobre superfície dura, provida de drenagem e que evite contato com o solo. As 
baias devem ser individualizadas de acordo com seu tipo, sem que haja possibilidade de contaminação; 
f) misturas de areia e cal devem estar dispostas sobre superfícies firmes, sem contato com o solo e protegidas 
da ação da chuva. Caso seja usada cal hidratada em pasta, esta deve ser mantidas saturadas até o seu uso; 
6.3.2 Argamassas e grautes industrializados 
a) verificar na embalagem se a argamassa e o graute recebidos estão dentro do prazo de validade e em sacos 
secos e íntegros; 
b) armazenara argamassa e o graute em espaços cobertos, de preferência em piso argamassado ou de 
concreto. Os produtos devem ser mantidos secos e protegidos da umidade do solo e não devem estar em 
contato com paredes, tetos e outros agentes nocivos às suas qualidades. Devem ser armazenados sobre 
superfícies impermeáveis e protegidos da ação do tempo. Devem obrigatoriamente ser descartados se 
estiverem úmidos; 
c) em qualquer caso, produtos diferentes devem ser armazenados separadamente por lote e por tipo, 
impedindo misturas acidentais. A seqüência de uso deve ser a mesma do recebimento, ou seja, produtos 
mais antigos devem ser utilizados em primeiro lugar; 
d) pilhas de sacos de argamassa industrializada devem ter a altura recomendada pelo fabricante desde que não 
ultrapassem a 10 sacos. 
6.4 Recebimento de armaduras 
Os fios e barras de aço devem atender às especificações da ABNT NBR 7480. 
As armaduras e outras peças metálicas devem ser armazenadas sobre suportes que impeçam contato com o solo, 
de modo a evitar placas de oxidação e deposição de sujeiras que prejudiquem a aderência do graute. Também, 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/37 
 
devem ser colocadas em locais que impeçam a ocorrência de danos e deformações que possam prejudicar seu 
uso no local especificado. 
6.5 Aditivos 
Devem ser armazenados nas embalagens fornecidas pelos fabricantes em locais secos, frescos e ao abrigo das 
intempéries. Instruções específicas de armazenagem devem ser obedecidas rigorosamente. Diferentes lotes 
devem ser identificados, armazenados isoladamente e empregados na ordem do recebimento. 
6.6 Concreto estrutural 
O controle de recebimento de concretos de uso estrutural (utilizados em lajes, fundações, pilares e vigas, etc.) 
deve ser feito em acordo com os procedimentos descritos na ABNT NBR 12655, inclusive a definição de lotes. 
Não é estabelecida, para a construção de edifícios em alvenaria estrutural, nenhuma exigência adicional para este 
controle de recebimento. 
7 Produção da Argamassa de Assentamento e do Graute 
7.1 Argamassa de assentamento 
A produção da argamassa deve ser feita de modo a garantir um coeficiente de variação inferior a 20 % nos 
ensaios de controle de obra especificados no item 8.3.3.1. 
7.1.1 Disposições Gerais 
A trabalhabilidade da argamassa deve ser compatível com as características dos materiais constituintes da 
alvenaria e com os equipamentos a serem empregados na mistura, transporte e aplicação. 
A argamassa deve ser acondicionada em uma argamasseira metálica ou plástica que garanta a estanqueidade. O 
volume da argamasseira deve ser tal que toda a argamassa seja consumida no prazo máximo de 2h30min. 
Durante o período de uso, a argamassa poderá ter a consistência ajustada mediante a adição de água no máximo 
duas vezes. Em climas quentes ou com ventos acentuados, é recomendável que a perda de água seja amenizada 
cobrindo-se o recipiente da argamassa. 
Os aditivos devem obedecer às normas brasileiras (especificações) ou, na falta destas, suas propriedades devem 
ser verificadas experimentalmente. São permitidos óxidos puros de origem mineral utilizados como pigmentos. 
7.1.2 Dosagem 
A proporção dos materiais deve ser conforme especificado a seguir: 
 cimento e cal hidratada: medida em massa com tolerância de 3 % quando usado a granel; quando ensacado, 
pode ser considerado o peso nominal do saco; 
 agregados miúdos: medida em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 % e sempre levando em conta 
o inchamento por influência da umidade; 
 água: medida em volume ou massa com tolerância de 3 %; 
 aditivo líquido: medido em volume ou massa com tolerância de 5 %, seguindo as instruções do fabricante e 
dissolvendo-o em água antes da mistura com os demais materiais; 
 aditivo em pó: medida em massa com tolerância de 5 %; 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/37 
 
 produtos à granel: medida em massa ou volume com tolerância de 3 %. No caso de produtos úmidos, deve-
se levar em conta a água presente no mesmo. 
IMPORTANTE — O teor de umidade e inchamento dos agregados deve ser levado em consideração na dosagem. 
7.1.3 Mistura 
A argamassa deve ser misturada, com auxílio de misturador mecânico. O misturador deve garantir a mistura 
homogênea de todos os materiais. É proibida mistura manual. 
A argamassa deverá ser armazenada durante suas etapas de produção em locais limpos e secos. 
O tempo recomendado de mistura (dado em segundos) é de 240 √d, 120 √d, 60 √d conforme o eixo do misturador 
for inclinado, horizontal e vertical respectivamente, sendo “d” o diâmetro máximo em metros do misturador. 
Nos misturadores contínuos, as primeiras partes da produção devem ser descartadas até que se obtenha um 
produto homogêneo continuamente. 
Para manter a trabalhabilidade, podem ser adicionadas pequenas porções de água à argamassa. Qualquer 
mistura não utilizada no período de 2h30min após o preparo deve obrigatoriamente ser descartada. 
Durante o transporte, a argamassa não deve sofrer perda de elementos ou segregação. Recomenda-se que seja 
remisturada manualmente no local de aplicação. 
7.2 Graute 
7.2.1 Disposições gerais 
A produção do graute deve ser feita de modo a garantir o valor característico especificado no projeto e de acordo 
com os ensaios de controle de obra especificados no item 8.3.3.1. 
 a consistência do graute deve ser adequada para preencher todos os vazios sem que haja segregação; 
 caso seja utilizada cal, o teor não deve ser superior a 10 % em volume em relação ao cimento; 
 a dimensão máxima do agregado deve ser de 10 mm ou 20 mm, conforme o cobrimento da armadura, se for 
15 (cobrimento mínimo) ou 25 mm respectivamente. Os agregados devem ter dimensão inferior a 1/3 da 
menor dimensão dos vazados a serem preenchidos. 
7.2.2 Dosagem 
A medida dos materiais deve ser feita conforme especificado a seguir: 
 cimento e cal hidratada: medida em massa com tolerância de 3 % quando usado a granel; quando ensacado, 
pode ser considerado o peso nominal do saco; 
 agregados miúdos: medida em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 % e sempre levando em conta 
o inchamento por influência da umidade; 
 agregados graúdos: medida em massa ou volume, ambos com tolerância de 3 %; 
 água: medida em volume ou massa com tolerância de 3 %; 
 aditivo líquido: medida em volume ou massa com tolerância de 5 %, seguindo as instruções do fabricante e 
dissolvendo-o em água antes da mistura com os demais materiais; 
 
ABNT/CB-02 
1º PROJETO 02:123.04-015-2 
OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/37 
 
 aditivo em pó: medida em massa com tolerância de 5 %; 
 produtos a granel: medida em massa ou volume com tolerância de 3 %. No caso de produtos úmidos, deve-
se levar em conta a água neles contida; 
 os aditivos devem obedecer às Normas Brasileiras para ser usados (especificações) ou, na falta destas, 
apenas se suas propriedades tiverem sido verificadas experimentalmente; 
 a dosagem deve levar em conta a absorção dos blocos e das juntas de argamassa, o que pode proporcionar 
uma redução na quantidade de água; 
 caso seja utilizada cal, o teor não deve ser superior a 10 % em volume em relação ao cimento; 
 para blocos com vazados de dimensão mínima 50 mm, os agregados devem ter dimensão máxima de 10 
mm ou 20 mm, conforme o cobrimento da armadura, se for 15 mm (cobrimento mínimo) ou 25 mm 
respectivamente. Os agregados devem ter dimensão inferior a 1/3 da menor dimensão dos furos a serem 
preenchidos. 
7.2.3 Mistura 
 o graute deve ser deve produzido, obrigatoriamente, com misturador mecânico; 
 o tempo recomendado de mistura é de (dado em segundos) 240 √d, 120 √d, 60 √d conforme o eixo domisturador for inclinado, horizontal e vertical respectivamente, sendo “d” o diâmetro máximo em metros; 
 o graute deve ser utilizado dentro de 2h30min, hora contada a partir da adição de água. Em hipótese alguma, 
é permitido utilizar um produto com prazo de uso vencido, a não ser que seja utilizado um aditivo retardador 
de pega. Neste caso, devem ser seguidas as instruções do fabricante do aditivo; 
 o graute deve ser transportado sem que haja segregação e perda de componentes, sendo desaconselhável o 
uso de depósitos intermediários. 
8 Controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão axial 
8.1 Caracterização prévia dos materiais e da alvenaria 
Antes do início da obra, deve ser feita a caracterização da resistência à compressão dos materiais, componentes e 
da alvenaria a serem usados na construção. Os componentes: blocos, argamassa e graute, devem ser ensaiados 
conforme item 5. 
A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prisma, ou pequena parede ou parede 
executados com blocos, argamassas e grautes de mesma origem e características dos que serão efetivamente 
utilizados na estrutura, e nos números mínimos estipulados na Tabela 1. 
Tabela 1 — Número mínimo de corpos-de-prova por tipo de elemento de alvenaria 
Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos-de-prova 
Prisma 12 
Pequena parede 6 
Parede 3 
Os ensaios de prisma e de pequena parede devem ser realizados de acordo com os métodos de ensaio descritos 
nos Anexos A e B, respectivamente. O ensaio de parede deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8949. 
 
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No caso do fornecedor dos materiais já ter realizado a caracterização da alvenaria com os materiais a serem 
usados dentro do prazo de 180 dias que antecedem o início da obra, este procedimento torna-se desnecessário, 
podendo ser utilizados os resultados desta caracterização anterior. 
8.2 Resistência característica 
A resistência característica do elemento de alvenaria obtida nos ensaios deve ser igual ou superior à resistência 
característica especificada pelo projetista estrutural. 
Para amostragem menor do que 20 e maior do que 6 corpos-de-prova a resistência característica é o valor 
calculada da seguinte forma: 
e(i)
1)-e(ie(2)e(1)
ek,1 f1-i
)...fff
2 f −




 ++
=
 
fek,2 Ø x fe(1), sendo o valor de Ø indicado na Tabela 2; 
fek,3 é o maior valor entre fek,1 e fek,2; 
fek,4 0,85 x fem; 
fek é o menor valor entre fek,3 e fek,4. 
 
sendo 
i n/2, se n for par; 
i (n-1)/2, se n for ímpar. 
 
onde 
fek,est é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascal; 
fe(1), fe(2),..., fei são os valores de resistência à compressão individual dos corpos-de-prova da amostra, 
ordenados crescentemente; 
fem a média de todos os resultados da amostra; 
n é o número de corpos-de-prova da amostra. 
 
Tabela 2 — Valores de Ø em função da quantidade de elementos de alvenaria 
Nº de 
elementos 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 e 17 18 e 19 
Ø 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 
 
 
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Para ensaios de parede com n menor do que 6, a resistência característica deve ser calculada por: 
fpak = Ø . fpa(1) 
 
Para ensaios com n maior ou igual a 20, a resistência característica deve ser calculada por: 
fek = fem-1,65 Sn 
onde 
fem resistência média dos exemplares; 
Sn desvio padrão da amostra. 
8.3 Controle dos materiais e alvenaria em obra 
8.3.1 Determinação da forma de controle 
A forma de controle das resistências dependerá da probabilidade relativa de ruptura da alvenaria em função da 
razão entre a resistência característica especificada em projeto e a resistência característica obtida nos ensaios de 
caracterização descritos em 8.1. 
8.3.2 Para obras de menor exigência estrutural 
Em obras com menor exigência estrutural aceita-se somente os ensaios de caracterização, descritos em 8.1, e de 
recebimento dos blocos, desde que: 
 a maior resistência característica especificada para o prisma no projeto é menor ou igual a 35 % da 
resistência característica do bloco ou menor do que 50 % da resistência característica do prisma obtida em 
8.2; 
 não seja prescrito o preenchimento dos furos dos blocos para aumentar a resistência à compressão da 
alvenaria. 
8.3.3 Para obras de maior exigência estrutural 
Quando a obra não se enquadra conforme descrito em 8.3.2, deve-se controlar o recebimento dos blocos e a 
produção da argamassa, graute e alvenaria. 
A alvenaria deve ter a resistência a compressão controlada pelo ensaio de prisma que pode ser padrão ou 
otimizado conforme a seguir. Os prismas devem ser moldados, armazenados e transportados de acordo com os 
procedimentos especificados no Anexo A. O controle deve ser feito separadamente para paredes não grauteadas 
e paredes grauteadas com objetivo de aumentar a resistência à compressão. 
8.3.3.1 Controle da produção de argamassa e graute 
O controle da argamassa e do graute é sempre padrão, independente do tipo de controle de prisma. 
8.3.3.1.1 Definição do lote 
Será considerado como lote para efeito do controle da qualidade da argamassa e do graute o menor dos limites: 
 500 m2 de área construída em planta (por pavimento); 
 
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 dois pavimentos; 
 argamassa ou graute fabricado com matéria prima de mesma procedência e mesma dosagem. 
8.3.3.1.2 Amostra 
A amostra de argamassa é de 6 exemplares. A moldagem e ensaio devem ser realizados de acordo com Anexo D. 
A amostra de graute é de seis exemplares. A moldagem dos corpos de prova deve ser feita de acordo com a 
ABNT NBR 5738. O ensaio é realizado de acordo com a ABNT NBR 5739. 
8.3.3.1.3 Aceitação 
A amostra de argamassa será aceita se o coeficiente de variação desta for inferior a 20 % e o valor médio for 
maior ou igual ao especificado no projeto. 
A amostra de graute será aceita se seu valor característico for maior ou igual ao especificado no projeto. 
8.3.3.2 Controle da resistência da alvenaria através de ensaio de prisma 
8.3.3.2.1 Controle padrão 
No controle padrão cada pavimento de cada edificação constitui um lote para coleta de amostras. O número de 
amostras de cada lote é sempre constituído de no mínimo 12 prismas, sendo 6 para ensaio e 6 para eventual 
contraprova. 
8.3.3.2.2 Controle otimizado 
O controle otimizado deve ser feito em função do tipo de empreendimento. Os tipos de empreendimentos dividem-
se em: 
a) edificação isolada; 
b) conjunto de edificações iguais. 
São consideradas edificações iguais aquelas que atendam as seguintes condições: 
 fazem parte de um único empreendimento; 
 têm o mesmo projetista estrutural; 
 têm especificadas as mesmas resistências de projeto; 
 utilizam os mesmos materiais e procedimentos para a execução. 
8.3.3.2.2.1 Controle otimizado para edificação isolada 
Para coleta de amostras, cada pavimento representa um lote. O número de amostras do primeiro lote é sempre 
constituído de no mínimo 12 prismas, dos quais 6 para eventual contraprova. Para efeito de controle considera-se 
como primeiro lote o primeiro pavimento do edifício e aqueles em que ocorram mudanças de materiais ou 
procedimentos de execução. 
Após os ensaios do primeiro lote de alvenaria, deve ser calculado o coeficiente de variação dos prismas. Este 
coeficiente de variação é utilizado para definir o número de amostras do lote subseqüente. 
 
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A cada novo lote ensaiado deve-se recalcular o coeficiente de variação e a resistência característica estimada 
adicionando-se os resultados dos lotes anteriores que tenham sido executados com os mesmos materiais e 
procedimentos. 
O número de prismas a serem ensaiados para os pavimentos subseqüentes deve ser extraído da Tabela 3 usando 
o coeficiente de variação atualizado e a razão entre a resistência característica especificada em projeto para o 
pavimento e a resistência característica estimada conforme em 8.2. Deve ser moldado número adicional de 
prismas igual ao que será ensaiado para eventual contraprova. 
Na eventual indisponibilidade dos resultados dos prismas do lote anterior, o pavimento deve ser considerado como 
primeiro lote. 
Tabela 3 — Número mínimo de prismas a serem ensaiados 
(redução de acordo com a probabilidade relativa de ruína) 
Condição 
Coeficiente de 
Variação dos 
Prismas (CV) 
fpk,projeto / fpk, estimado 
≤ 0,35 > 0,35 ≤ 0,50 > 0,50 ≤ 0,75 > 0,75 
A > 15 % 6 6 6 6 
B < 10 % e ≥ 15 % 0 2 4 6 
C < 10 % 0 0 0 0 
 
IMPORTANTE — Para pavimentos com especificação de resistência característica de bloco maior ou igual a 12,0 
MPa deve-se sempre considerar no mínimo a condição B. 
Controle otimizado para conjunto de edificações iguais 
Pelo menos uma das edificações deve seguir o controle prescrito em 8.3.3.2.1 para edificação isolada. 
Cada pavimento das demais edificações construídas simultaneamente com os mesmos materiais e procedimentos 
daquela que seguir o controle prescrito para edificação isolada constitui um lote. Neste caso, o número de ensaios 
é definido conforme Tabela 3. Todos os resultados dos pavimentos e das edificações que forem construídos com 
os mesmos materiais e procedimentos devem ser usados para atualizar o valor do coeficiente de variação e o fpk 
calculado. 
8.4 Condições especiais 
Sempre que houver mudança de fornecedores ou de tipos de materiais na obra, ou ainda mudança significativa na 
mão de obra, deverá ser feita nova caracterização dos materiais e da alvenaria, conforme determinado em 8.1. 
9 Produção da alvenaria 
Para assegurar que a alvenaria seja construída conforme projetada, devem ser observados os procedimentos 
determinados nas Subseções 9.1, 9.2, 9.3. 
9.1 Requisitos 
Antes do início da elevação, deve-se verificar: 
 a locação, esquadros e nivelamento da base de assentamento da alvenaria conforme tolerâncias descritas na 
Seção 10 e especificadas no projeto; 
 o posicionamento dos reforços metálicos e das tubulações de acordo com o projeto; 
 
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 a limpeza do pavimento onde a alvenaria será executada quanto a materiais que possam prejudicar a 
aderência da argamassa entre o bloco e o pavimento; 
 a limpeza dos componentes blocos e peças pré-fabricadas, que devem estar isentos de materiais que 
prejudiquem sua aplicação e desempenho. 
Durante a elevação, deve-se garantir que: 
 os blocos depois de assentados não sejam movidos da sua posição para não perder a aderência com a 
argamassa; 
 as paredes de alvenaria sejam executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos. Para se utilizar 
peças cortadas, pré-fabricadas e pré-moldadas estas devem estar previstas no projeto de produção e obtidas 
mediante condições controladas; 
 paredes estruturais não possuam amarração direta com as paredes não-estruturais. 
9.2 Locação das paredes de alvenaria 
9.2.1 Eixos referenciais planimétricos 
A marcação da alvenaria influencia na precisão geométrica do conjunto de paredes que serão elevadas. Os eixos 
de referência das medidas que localizam as paredes, a cada pavimento, deverão estar indicados no projeto. 
 
9.2.2 Tolerâncias da variação do nível da superfície dos pavimentos 
A variação do nível da superfície do pavimento, não deve ultrapassar ± 10 mm em relação ao plano especificado, 
conforme Figura 1. 
 
 
Figura 1 — Variação do nível da superfície dos pavimentos 
9.2.3 Espessura da junta horizontal da primeira fiada 
O valor mínimo da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada é 
de 5 mm e o valor máximo não deve ultrapassar 20 mm, conforme Figura 2, admitindo-se espessuras de no 
máximo 30 mm em trechos de comprimento inferiores a 50 cm. Caso a espessura da junta horizontal de 
argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada ultrapassem o valor máximo, deverá ser feito um 
nivelamento com material com a mesma resistência da laje. 
plano de elevação especificado
-10mm 
+10mm 
-10mm
 
+10mm 
 
topo da laje 
conforme 
construído 
 
 
plano de elevação especificado
 
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9.3 Elevação e respaldo das paredes de alvenaria 
São considerados essenciais para o desempenho da parede, o cumprimento das tolerâncias de prumo 
(alinhamento da parede vertical), de nível (alinhamento da parede horizontal), a execução correta das espessuras 
das juntas de argamassas de assentamento dos blocos e dos reforços na alvenaria especificados. 
9.3.1 Assentamento dos blocos 
Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo especificado em projeto e 
de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável 
e plástica e, em caso de necessidade de re-acomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o 
componente assentado novamente de forma correta. 
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que sua trabalhabilidade não 
seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos vazados dos blocos. 
9.3.2 Espessura das juntas horizontais e verticais 
As juntas horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto as juntas horizontais da primeira fiada, conforme 
Subseção 9.2.3. 
A variação máxima da espessura das juntas de argamassa deve ser de ± 3 mm. 
 
 
Figura 2 — Variações máximas da espessura das juntas de argamassa 
9.3.3 Tipos de juntas de argamassa 
As juntas devem ter o acabamento especificado em projeto e aspecto uniforme. Para alvenarias não revestidas, a 
junta deve ter seu acabamento na forma côncava conforme Figura 3, sendo para isso utilizado frisador que 
pressione e compacte a argamassa ainda fresca, sem arrastá-la para fora da junta, o que potencializa um 
acabamento durável e favorece a eliminação da água da chuva. A profundidade máxima do friso deve ser 3 mm. 
Para alvenarias revestidas, a argamassa deve ser rasada logo após o assentamento dos blocos de maneira a 
compor o plano da parede e sem apresentar rebarbas ou saliências. 
 
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Figura 3 — Chanfro das juntas de alvenaria aparente 
A menos que especificado o contrário no projeto de produção das alvenarias: 
 as juntas horizontais devem ser feitas com a colocação de argamassa sobre as paredes longitudinais e 
transversais dos blocos; 
 as juntas verticais devem ser preenchidas mediante a aplicação de dois filetes de argamassa na parede 
lateral dos blocos, garantindo-se que cada um dos filetes tenha espessura não inferior a 20 % da largura 
dos blocos. 
É vedado o uso de qualquer tipo de calço no assentamento dos blocos. 
A argamassa não deve obstruir os vazios dos blocos e aquela retirada em excesso das juntas pode ser re-
misturada à argamassa fresca. Entretanto, argamassa em contato com o chão ou andaime deve ser descartada e 
não pode ser reaproveitada. 
Alvenarias recém elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remoção da argamassa das juntas. Deve-se 
prever escoramento lateral de alvenariasrecém elevadas e não travadas. 
Qualquer parede que ficar com a fiada de respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva, seja por meio 
de concretagem ou proteção de topo, evitando-se que o excesso de umidade se acumule nos vazados dos blocos. 
9.3.4 Prumo, nível e alinhamento dos elementos de alvenaria 
O desaprumo e desalinhamento máximo das paredes e pilares do pavimento não podem superar 10 mm, além de 
atender ao limite de 2 mm por metro, conforme Figura 4. Na altura total do prédio o máximo desaprumo admitido é 
de 25mm. 
 
 
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linha de prumada
± 2 mm a cada metro de altura
± 10 mm no máximo
fiada canaletas
 
 
Figura 4 — Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes 
 
A descontinuidade vertical de pilares e paredes de um pavimento para outro, pode ser no máximo de 5 mm 
conforme Figura 5. No caso das alvenarias periféricas a tolerância do desalinhamento em relação a laje é de 5 
mm. 
 
Figura 5 — Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares 
 
 
 
± 5 mm para paredes estruturais 
parede superior
parede inferior
 
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Tabela 4 — Variáveis de controle geométrico na produção da alvenaria 
Fator Tolerância 
Junta horizontal 
Espessura ± 3 mm 
Nível 2 mm/m 10 mm no máximo 
Junta vertical 
Espessura ± 3 mm 
Alinhamento vertical 2 mm/m 10 mm no máximo 
Alinhamento da 
parede 
Vertical (desaprumo) 
± 2 mm/m 
± 10 mm no máximo por piso 
± 25 mm na altura total do edifício 
Horizontal (desalinhamento) ± 2 mm/m 
± 10 mm no máximo 
Nível superior das 
paredes Nivelamento da fiada de respaldo ± 10 mm 
 
9.3.5 Vigas, contravergas e cintas 
As contravergas em vãos de janela e as vergas sobre vãos de porta e janela podem ser executadas com 
canaletas preenchidas com graute e armadura, peças moldadas no local ou peças pré-fabricadas, conforme 
especificado no projeto. 
Na fiada de respaldo de um pavimento deve ser executada uma cinta contínua, solidarizando todas as paredes. 
Esta cinta pode ser executada com blocos especiais, tipo canaleta, ou com fôrmas. O grauteamento dessa cinta 
deve preceder a montagem das formas de laje. 
9.3.6 Armaduras 
As armaduras devem ser colocadas de tal forma que se mantenham na posição especificada durante o 
grauteamento e para tal finalidade devem ser utilizados espaçadores adequados para garantir o cobrimento 
especificado em projeto. 
É admitido um erro máximo no posicionamento das armaduras igual a 1,0 cm para seções fletidas com dimensão 
inferior a 20 cm, no plano de flexão. Para seções comprimidas ou de dimensão superior a 20cm, o erro máximo 
admitido para posicionamento da armadura é igual a 2,0 cm. Em caso de ocorrência de erros maiores deve-se 
informar o projetista da estrutura e ser feita revisão dos cálculos. 
Em nenhum caso é permitido o contato de metais de naturezas diferentes. Os fios, barras e telas de reforço 
imersos em juntas de argamassa deverão ser de aço galvanizado ou de metal resistente à corrosão. 
9.3.7 Grauteamento 
Quanto a operação de grauteamento devem ser observados: 
 
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 antes de verter o graute, os furos devem estar desobstruídos, conforme Figura 6. Para tal, recomenda-se a 
limpeza das rebarbas de argamassa; 
bl
o
co
 
 
Co
n
cr
e
to
 
argamassa 
o excedente de argamassa
não deve superar 13mm 
argamassa
argamassa argamassa 
 
Figura 6 — Desobstrução dos furos 
 a altura máxima de lançamento do graute deverá ser de 1,6 m, exceto se o graute for devidamente aditivado, 
garantida a coesão sem segregação situação em que a altura de lançamento máximo permitido é de 2,8 m; 
 antes do lançamento do graute, deve-se molhar os vazados a serem grauteados; 
 no adensamento manual deve-se empregar haste entre 10 e 15mm de diâmetro, devendo a mesma ter 
comprimento suficiente para atingir toda a extensão do vazado, não sendo permitido utilizar a própria 
armadura da parede para esse adensamento; 
 devem ser criadas janelas de visita nos pontos a serem grauteados para proceder-se a limpeza dos mesmos 
e a inspeção da operação de grauteamento. 
10 Aceitação da alvenaria 
Para a alvenaria do pavimento ser aceita é suficiente que a resistência característica estimada de prisma seja 
maior ou igual à resistência especificada de projeto. Caso a condição de controle da resistência da alvenaria não 
preveja o ensaio de prisma, deve-se atender: 
 obra de menor exigência estrutural: a aceitação deve ser feita através da aprovação dos ensaios de 
caracterização e recebimento dos blocos. 
 obra de maior exigência estrutural: nos pavimentos onde o ensaio de prisma pode ser prescindido, deve-se 
atender a alínea acima e também o item 8.3.3.1.3; 
Ainda para a alvenaria ser aceita, todos os requisitos prescritos na Seção 9 devem ser verificados. Toda a 
alvenaria estrutural deve passar por controle e deve atender às exigências da Tabela 5 para aceitação. 
No caso de não atendimento aos critérios acima, devem ser adotadas as seguintes ações corretivas: 
 revisar o projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte, pode ser considerada aceita, 
considerando os valores obtidos nos ensaios; 
 determinar as restrições de uso da estrutura; 
 
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 providenciar o projeto de reforço; 
 decidir pela demolição parcial ou total. 
 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas 
A.1 Princípio 
Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de prismas. 
A.2 Aparelhagem e instrumentação 
A prensa necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve permitir a acomodação dos corpos-de-prova 
e das chapas de distribuição de carga quando elas forem necessárias e atender as especificações da ABNT NBR 
6136. 
A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual ao dobro da altura dos blocos, mais a espessura da 
argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm. 
Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos - por meio da 
determinação do módulo de deformação (Ep) - podem ser instaladas bases de extensômetros mecânicos em duas 
faces dos prismas. 
Alternativamente a determinação do módulo de deformação (Ep) pode ser feita com dois defletômetros instalados 
lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura A.1. Neste caso o tempo de permanência de cada 
carregamento não deve ser inferior a 3 minutos. 
A.3 Procedimentos 
A.3.1 Preparação do corpo-de-prova 
Cada corpo-de-prova é um prisma oco ou cheio, constituído de dois blocos principais sobrepostos, íntegros e 
isentos de defeitos. 
Os prismas podem ser recebidos ou moldados no laboratório nas seguintes situações: 
a) para caracterização prévia da alvenaria; 
b) para controle de obras com especificação de resistência característica de bloco inferior a 12 MPa 
Para controle de outras obras (com especificação de resistência característica de bloco maior ou igual a 12,0 MPa) 
os prismas devem ser moldados na obra e recebidos íntegros no laboratório. 
Os prismas devem ser identificados, limpos e postos em ambiente protegido que preserve suas características 
originais. 
Devem ser obedecidas as seguintes condições na preparação dos prismas: 
 o capeamento deve ser total (disposto emtoda a superfície dos blocos) e apresentar-se plano e uniforme no 
momento do ensaio, não sendo permitidos remendos; 
 o argamassamento deve ser em toda a área líquida do bloco. 
 
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A.3.2 Assentamento 
Para o preparo dos prismas devem ser usados níveis, prumo, colher de pedreiro. 
Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa; impermeável para o caso de 
prismas cheios. Esta base, firme e continuamente apoiada, deve ter no mínimo as dimensões dos blocos. 
Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco, do mesmo lote deve ser assentado 
sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e o auxílio de um nível de 
prumo, colocar o bloco em sua posição final, resultando uma junta com (10 ± 3) mm. No assentamento, a 
argamassa deve ser disposta sobre toda a face do bloco, incluindo todos septos laterais e transversais. 
A.3.3 Grauteamento 
Deve ser removido o eventual acúmulo de argamassa no fundo dos furos que serão preenchidos. O grauteamento 
deve ser efetuado após no mínimo 16 h do assentamento. O graute deve ser vertido dentro dos furos dos blocos e 
adensado em duas camadas de 12 golpes/camada com a haste de socamento descrita na ABNT NBR 5738. A 
superfície superior do graute deve ser rasada e alisada por meio de colher de pedreiro e imediatamente coberta 
por um filme impermeável. 
A.3.4 Capeamento 
O capeamento deve ser as seguintes prescrições: 
 as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas através de capeamento 
com pastas de cimento ou argamassas com resistências superiores às resistências dos blocos na área 
líquida; 
 a superfície onde o capeamento será executado não deve se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 
400 mm; 
 o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; 
 a espessura média do capeamento não deve exceder 3 mm. 
A.3.5 Cura 
Os prismas devem permanecer na temperatura e umidade do assentamento, ao abrigo de sol e vento, durante o 
tempo estipulado para a cura pelo ensaio. 
Após moldagem, os prismas devem ser mantidos imóveis durante pelo menos 7 dias. 
A.3.6 Transporte 
Após pelo menos 7 dias, para serem transportados, os prismas devem ser solidarizados por meio de chapas de 
madeira, colocadas nos topos e amarradas por meio de arames ou outro dispositivo, de modo a garantir a 
integridade do conjunto. O transporte é proibido antes dessa operação ser completada. 
A.4 Execução dos ensaios 
Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes: 
 ensaiar todos os corpos-de-prova de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve 
suportar durante o seu emprego na alvenaria; 
 
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 colocar o corpo-de-prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos 
pratos da prensa; 
 executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que o carregamento seja 
aplicado a qualquer velocidade constante até 50 % da carga de ruptura prevista; e depois a uma velocidade 
que permita que a ruptura aconteça entre 1 e 2 minutos (não incluindo o tempo necessário para 
carregamento até 50 % da carga de ruptura); 
 quando os corpos-de-prova estiverem instrumentados as cargas devem ser aplicadas segundo um número 
de vezes que permita o traçado dos gráficos carga x encurtamentos dos prismas. Sugere-se que o valor de 
cada incremento de carga seja 10 % da carga de ruptura provável, com o tempo de permanência de cada 
carregamento não inferior a 3 minutos, até 50 % da carga de ruptura prevista. Após isto, deve-se aplicar o 
carregamento a uma velocidade que permita que a ruptura aconteça entre 1 e 2 minutos (não incluindo o 
tempo necessário para carregamento até 50 % da carga de ruptura). Opcionalmente podem ser efetuadas 
duas descargas desde que a carga não tenha atingido 50 % da carga de ruptura; 
 nos casos em que for necessário determinar o módulo de deformação (Ep) este deve ser calculado no 
intervalo correspondente à curva secante entre 5 % e 30 % da tensão de ruptura de cada corpo-de-prova. 
 o ensaio à compressão da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas no Anexo D; 
 o ensaio à compressão do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739; 
 o ensaio à compressão do blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 12118. 
 
Figura A.1 — Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (fp) com a instrumentação 
para a determinação do módulo de deformação (Ep) 
 
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A.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio 
O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
d) data do assentamento; 
e) data do grauteamento; 
f) condições de cura; 
g) data do ensaio; 
h) tipo do prisma, oco ou cheio; 
i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência a compressão dos componentes (blocos, 
argamassa e graute); 
j) se moldados na obra identificar o pavimento representado pelo prisma; 
k) valores da área bruta nominal dos prismas em mm2; 
l) cargas de ruptura individuais expressas em newtons; 
m) resistências individuais, característica e média dos prismas determinadas na área bruta, expressas em 
megapascal, com aproximação decimal e valor do coeficiente variação; 
n) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação (Ep) e coeficiente de Poison (νpa), 
apresentar os valores individuais e médios obtidos e gráficos carga x encurtamento de cada ensaio; 
o) desenho esquemático de como os corpos-de-prova foram ensaiados, ressaltando a posição dos furos; 
p) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos; 
q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
r) referência a esta Norma. 
 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Ensaio para a determinação da resistência à compressão de pequenas 
paredes 
B.1 Princípio 
Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de pequenas paredes. 
Aparelhagem e instrumentação 
A aparelhagem necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve satisfazer as seguintes condições: 
a) A prensa, ou pórtico de reação, deve permitir a acomodação dos corpos-de-prova e das chapas e perfis de 
distribuição de carga. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual a do corpo-de-prova, mais a 
espessura dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm, e; 
b) Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes - por meio da 
determinação do módulo de deformação (Epa) e do coeficiente de Poisson (νpa) - devem ser instaladas bases 
de extensômetros mecânicos nas duas faces maiores das pequenas paredes. Alternativamente a 
determinação do módulo de deformação (Epa) pode ser feita com dois defletômetros instalados lateralmente, 
como mostrado esquematicamente na Figura B.1. 
 
Figura B.1 — Esquema para o ensaio de determinação da resistência de pequenas paredes (fpa), com a 
instrumentação para a determinação do módulo de deformação (Epa) e do coeficiente de Poisson (ννννpa) 
 
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B.2 Procedimentos 
B.2.1 Generalidades 
O ensaio de determinação da resistência à compressão de pequenasparedes é acompanhado da determinação 
da resistência à compressão da argamassa de assentamento, dos blocos e, quando se tratar de parede apenas 
grauteada ou armada, da determinação da resistência à compressão do graute. 
Cada corpo-de-prova é constituído por uma pequena parede com as características geométricas mínimas 
mostradas esquematicamente na Figura B.1. 
Recomenda-se que o corpo-de-prova tenha, no mínimo um comprimento (C) equivalente a 2 blocos e de altura (H) 
equivalente a 5 vezes a espessura do bloco e não inferior a 70 cm. 
Os corpos-de-prova devem ser identificados, limpos, retiradas as rebarbas e postos em ambiente protegido que 
preserve suas características originais. 
Os procedimentos para cada determinação são os descritos na Subseção B.3.2. 
B.2.2 Construção das paredes 
B.2.2.1 Assentamento dos blocos nas paredes 
As pequenas paredes serão construídas em ambientes protegidos, com temperatura de (20 + 10) ºC e a umidade 
relativa do ar de 40 % a 90 %. 
As pequenas paredes devem ser construídos entre duas guias (gabaritos), a fim de se garantir a verticalidade. 
É obrigatório o uso do fio de prumo e nível. As paredes estruturais devem ser construídas com os blocos 
amarrados. Durante a construção das pequenas paredes são moldados os corpos-de-prova da argamassa de 
assentamento e, se a parede for grauteada, do graute. 
B.2.2.2 Grauteamento 
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e após no mínimo 16 h do 
término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com vibrador 
apropriado. 
B.2.2.3 Capeamento 
Inicialmente as pequenas paredes, são capeadas conforme Subseção A.3.4, porém com espessura máxima de 
10mm. Sobre este capeamento é colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio é realizado em uma prensa; ou 
uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio é realizado em um pórtico de reação. 
A disposição da argamassa (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área destes) de capeamento 
deve serguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 
Posteriormente os corpos-de-prova serão pintados de cal para realçar as fissuras e para permitir a observação do 
modo de ruptura. 
Após esta fase as paredes são instrumentadas, caso seja necessário determinar o módulo de deformação (Epa) e 
o coeficiente de Poisson (Pa). 
 
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B.2.2.4 Cura 
A idade básica para a execução dos ensaios de pequenas paredes é de 28 dias contados a partir do término do 
assentamento, ou do grauteamento quando houver. 
No entanto, havendo interesse especial esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições de obra. 
Nesta mesma data são ensaiados a argamassa e o graute. 
B.2.2.5 Transporte 
Quando houver necessidade do transporte do corpo-de-prova para a máquina de ensaio, no fim do período de 
cura, esta operação deve ser efetuada com as paredes na vetical, sem choques que possam comprometer a 
integridade do corpo-de-prova. 
B.3 Execução dos ensaios 
Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes: 
a) ensaiar todos os corpos-de-prova de modo que a carga seja aplicada na direção desejada do esforço; 
b) colocar o corpo de prova na prensa ou pórtico de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de 
carga da prensa ou pórtico; 
c) quando os corpos-de-prova estiverem instrumentados as cargas devem ser aplicadas segundo um número 
de vezes que permita o traçado dos gráficos carga x encurtamentos. Sugere-se que o valor de cada 
incremento de carga seja 10 % da carga de ruptura provável, com o tempo de permanência de cada 
carregamento não inferior a 3 minutos. Após isto as cargas serão incrementadas até a ruptura. Opcionalmente 
podem ser efetuadas duas descargas desde que a carga não tenha atingido 50 % da carga de ruptura; 
d) nos casos em que for necessário determinar o módulo de deformação (Ep), secante, recomenda-se que este 
seja calculado no intervalo correspondente à secante de 5 % e a tensão correspondente a 30 % da tensão de 
ruptura do gráfico tensão-deformação de cada corpo-de-prova, 
e) executar o ensaio de compressão de forma que a tensão aplicada na área bruta se eleve progressivamente à 
razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s, no máximo; 
f) o ensaio à compressão da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas no anexo D; 
g) o ensaio à compressão do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739; 
h) o ensaio à compressão do blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 12118. 
B.4 Expressão dos resultados e relatório de ensaio 
O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
d) data do assentamento; 
e) data do grauteamento, se houver; 
 
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f) condições de cura; 
g) data do ensaio; 
h) características geométricas das pequenas paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua posição; 
i) características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento e do graute; 
j) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência a compressão dos componentes (blocos, 
argamassa e graute); 
k) se moldados na obra identificar o pavimento representado pelo corpo-de-prova; 
l) valores da área bruta média das pequenas paredes, em mm2; 
m) cargas de ruptura individuais expressas em newtons; 
n) resistências individuais, característica e média das pequenas paredes determinadas na área bruta, expressas 
em megapascal, com aproximação decimal e valor do coeficiente variação; 
o) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação (Ep), apresentar os valores 
individuais e médios obtidos e gráficos carga x encurtamento de cada ensaio; 
p) carga do surgimento da primeira fissura (quando for possível sua observação); 
q) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos; 
r) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
s) referência a esta Norma. 
 
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Anexo C 
(normativo) 
 
Ensaio para a determinação da resistência à tração na flexão de prismas 
C.1 Princípio 
Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à tração na flexão de prismas. 
C.2 Aparelhagem e instrumentação 
Devem ser utilizados quatro roletes constituidos de tubos de aço (Ø 1” e l = 40 cm) e uma prancha de madeira de 
rigidez e dimensões adequadas. Balança com precisão de 1N. 
Opcionalmente pode ser utilizada máquina de ensaio que permita controle de carregamento e precisão dentro da 
faixa de ruptura prevista. 
C.3 Procedimentos 
C.3.1 Preparação do corpo-de-prova 
Cada corpo-de-prova é um prisma constituído de cinco blocos sobrepostos, íntegros e isentos de defeitos. 
Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa; impermeável para o caso de 
prismas cheios. Esta base, firme e continuamente apoiada, deve ter no mínimo as dimensões dos blocos. 
Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco, do mesmo lote deve ser assentado 
sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e o auxílio de um nível de 
prumo, colocar o bloco em sua posição final, resultando uma junta com (10 ± 3) mm. Assentar blocos até atingir a 
altura de cinco unidades. 
Durante o assentamento deve-se tomar os seguintes cuidados: 
 usar um gabarito de madeira para manter o prumo e esquadro dos prismas; 
 limpar a face de assentamento; não reposicionar o bloco após sua colocação. 
Logo após o assentamento do último bloco, colocar mais 2 blocos sem assentar sobre o prisma como sobrecarga 
(Figura C.1). Não movimentar os prismas no período de cura. 
O número mínimo de corpos-de-prova a serem ensaiados não deve ser inferior a seis. 
 
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Figura C.1 — Prisma de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga posicionados no topo 
C.4 Execução dos ensaios 
Inicialmente deve-se aferir o peso médio de seis blocos a serem utilizados para carregamento. Também devem 
ser anotados os pesos da prancha e dos roletes de aço. 
Deve-se pesar cada prisma a ser ensaido ou estimar o peso desses considerando o peso médio dos blocos sem 
considerar o peso da junta de argamassa. 
Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes: 
a) colocar o prisma na horizontal, cuidadosamente; 
b) apoiar o prisma sobre dois roletes de aço posicionados nos eixos longitudinais dos blocos extremos; 
c) usar outros roletes posicionados nos eixos dos blocos centrais para apoiar a prancha que servirá de apoio 
para os blocos de carregamento (no caso de uso de máquina de ensaio essa prancha deve ser centralizada 
com o centro de carga da máquina e não há necessidade de blocos para carregamento); 
d) colocar os blocos sobre a prancha, carregando o prisma sem provocar choques, numa velocidade de 4 
blocos por minuto (no caso de uso de máquina de ensaio respeitar a taxa de carregamento de 500 N/minuto); 
e) procurar formar com os blocos de carregamento uma pilha estável; 
 
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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32/37 
 
f) anotar o número de blocos que provocou a ruptura do prisma (ou carga de ruptura da máquina de ensaio), 
descrevendo como esta ocorreu. 
 
Figura C.2 — Desenho esquemático do ensaio 
C.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio 
O valor individual do resultado de cada ensaio deve ser calculado na área bruta, conforme a seguinte formulação: 
 
 
 
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Figura C.3 — Detalhamento esquemático do ensaio 
 
Onde 
P é o peso total da sobrecarga [roletes+madeira+ blocos (ou carga de ruptura indicada na máquina de 
ensaio)]; 
G é o Peso total do prisma; 
H é a altura do prisma; 
L é o Comprimento livre entre apoios; 
b é a distância entre apoio e ponto de aplicação de carga; 
c é o comprimento do bloco; 
l é a largura do bloco; 
M é o momento máximo. 
Os corpos-de-prova cujos valores individuais forem inferiores a 30 % do valor médio dos 50 % maiores valores 
devem ser descartados. O valor característico deve ser calculado conforme item 8.2, devendo ser utilizado um 
número mínimo de 4 corpos-de-prova com resultados válidos. 
O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
 
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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34/37 
 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
d) data do assentamento; 
e) condições de cura; 
f) data do ensaio; 
g) características geométricas dos prisma indicando os valores de b, c, l; 
h) características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento; 
i) registros das especificações e resultados de ensaio de resistência a compressão dos componentes (blocos, 
argamassa); 
j) cargas de ruptura individuais expressas em newtons; 
k) resistências individuais, característica e média da tensão de traçao na flexão,calculadas na área bruta, 
expressas em megapascal, com aproximação decimal e valor do coeficiente variação; 
l) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos; 
m) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; 
n) referência a esta Norma. 
 
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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/37 
 
Anexo D 
(normativo) 
 
Ensaio para a determinação da resistência à compressão da argamassa 
D.1 Objetivo 
Este Anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão da argamassa. 
D.2 Aparelhagem e instrumentação 
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita abaixo: 
a) molde métalico que permita moldagem de 3 corpos-de-prova cúbicos de 40mm de aresta, conforme figura 
D.1 e satisfazendo as seguintes características: 
 faces internas planas com variação máxima de 0,03mm; 
 distância entre as faces internas opostas de 40mm ± 0,2mm; 
 ângulo entre as faces internas de 90º ± 0,5º ; 
b) soquete de borracha ou madeira aparada, impermeável, com formato prismático de 150mm de comprimento 
e seção transversal de 13 x 25mm. 
c) máquina para ensaio de resistência a compressão conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1, no mínimo classe 
1. 
 
ABNT/CB-02 
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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36/37 
 
 
Figura D.1 – Detalhe do molde 
D.3 Procedimentos 
D.3.1 Preparação do corpo-de-prova 
Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas do molde e se necessário, remover o excesso com 
pano (ou papel) absorvente, limpo e seco. 
A moldagem dos corpos de prova deve ser feita com adensamento manual, em duas camadas, com 30 golpes do 
soquete. 
Rasar o molde com régua metálica e cobrir com filme plástico. 
Os corpos-de-prova devem permanecer (48 ± 24) h nos moldes, devendo permanecer ao abrigo de sol e vento, 
durante o tempo estipulado para a cura. 
D.4 Execução dos ensaios 
As rupturas devem ser realizadas aos 28 dias ± 8 horas. Outras idades podem ser solicitadas, devendo constar no 
relatório de ensaio. Posicionar o corpo-de-prova na máquina de ensaio de modo que a face rasada não fique em 
contato com dispositivo de apoio nem com o dispositivo de carga. Aplicar carga de (500 ± 50) N/s até a ruptura do 
corpo-de-prova; 
D.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio 
A resistência a compressão é calculada segunda a equação: 
 
 
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OUTUBRO: 2010 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37/37 
 
Onde 
Rc é a resistência a compressão em megapascal; 
Fc é a carga máxima aplicada em newtons. 
O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
a) identificação do solicitante; 
b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova; 
c) data do recebimento da amostra; 
d) data da moldagem; 
e) condições de cura; 
f) data do ensaio; 
g) dosagem utilizada, ou, no caso de argamassa industrializada, marca comercial do produto e fabricante e 
proporção água/argamassa, em massa; 
h) cargas de ruptura individuais expressas em newtons; 
i) resistências individuais e média da resistência a compressão,com aproximação decimal e valor do coeficiente 
variação; 
j) referência a esta Norma.

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