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Fichamento de Marx

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Fichamento para o trabalho final de sociologia 
Prof.a: Danielle Costa da Silva 
Aluno: João Victor Botelho Santos 
 
 
 
 
Fichamento sobre Marx 
Trechos tirados a partir de vários textos 
 
“A partir desses temas gerais da interpretação histórica de Marx, temos duas tarefas a cumprir, dois 
fundamentos a buscar. Em primeiro lugar, qual é, no pensamento de Marx, a teoria geral da sociedade que explica 
as contradições da sociedade atual e o caráter antagônico de todas as sociedades conhecidas?” (É o que Marx 
chama de materialismo histórico) “em segundo lugar, qual a estrutura, qual o funcionamento, qual a evolução da 
sociedade capitalista que explica a luta de classes e o final revolucionário do regime capitalista?” (“As ideias 
econômicas essenciais de Marx, que encontramos em O capital”) 
“Marx possuía admirável formação econômica, conhecia o pensamento econômico do seu tempo como 
poucos. Era e queria ser um economista, no sentido rigoroso e científico do termo.” 
“Marx é o sociólogo e economista do regime capitalista e ele tinha uma teoria sobre esse regime, sobre a 
influência que exerce sobre os homens e sobre o devenir pelo qual passará.” 
“Marx era um sociólogo economista, convicto de que não podemos compreender a sociedade moderna 
sem uma referência ao funcionamento do sistema econômico se desprezamos a teoria do funcionamento." 
"O essencial no esforço científico de Marx foi demonstrar cientificamente a evolução, a seus olhos 
inevitável, do regime capitalista.” 
“Marx tinha por objetivo analisar o funcionamento do capitalismo e prever a sua evolução” 
“O pensamento de Marx é uma análise e uma compreensão da sociedade capitalista no seu funcionamento 
atual, na sua estrutura presente e no seu devenir necessário. [...] Incontestavelmente Marx também considera 
que as sociedades modernas são industriais e científicas, em oposição às sociedades militares e teológicas. Porém, 
ao invés de pôr no centro de sua interpretação a antinomia entre as sociedades do passado e a sociedade 
presente, Marx focaliza na contradição que lhe parece inerente à sociedade moderna, que ele chama capitalismo.” 
“O pensamento de Marx é uma interpretação do caráter contraditório ou antagônico da sociedade 
capitalista. De um certo modo, toda a obra de Marx é um esforço destinado a demonstrar que esse carácter 
contraditório é inseparável da estrutura fundamental do regime capitalista e é também o motor do movimento 
histórico." 
“Enquanto no positivismo os conflitos entre trabalhadores e empresários são fenômeno marginais, 
imperfeições da sociedade industrial cuja correção é relativamente fácil para Marx esses conflitos entre operário 
e os empresários ou, para empregar o vocabulário marxista, entre o proletariado e os capitalistas são o fato mais 
importante das sociedades modernas, o que revela a natureza essencial dessas sociedades ao mesmo tempo que 
permite prever o desenvolvimento histórico” 
"Para esta mudança, a revolução industrial dos séculos XVIII e XIX teve um peso determinante, com a 
formação de exércitos de trabalhadores que desprovidos de qualquer propriedade são obrigados a abandonar a 
vida do campo, sendo jogados nas cidades em busca de empregos assalariados junto às nascentes indústrias. 
 
Fichamento para o trabalho final de sociologia 
Prof.a: Danielle Costa da Silva 
Aluno: João Victor Botelho Santos 
 
 
 
 
[...] o próprio capital não tenha interesse em absorver todo o trabalho posto à sua disposição. Assim, os 
capitalistas sempre encontram um grupo de trabalhadores à margem do processo produtivo, mas sempre ávidos 
por incorporar-se a ele, a estes trabalhadores Marx denominou de “exército industrial de reserva”." 
Prof. Sérgio Prieb, do Departamento de Ciências Econômicas e pesquisador do Núcleo de estudos 
Econômicos (NEEC) do curso de Ciências Econômicas da UFSM, no artigo "‘Tempos Modernos: trabalho alienado 
na Revolução Industrial" disponível no site sul21.com.br 
“O tema central do Manifesto Comunista é a luta de classes.” 
“A história humana se caracteriza pela luta de grupos humanos, que chamaremos de classes sociais” 
(oprimidos e opressores) 
“Marx observa, ou pensa observar, a luta de classes na sociedade capitalista, e encontra em diferentes 
sociedades históricas o equivalente à luta de classes do presente.” 
"trabalhar é produzir riqueza, o que é necessário em todos os modos de produção, seja no comunal 
primitivo, no escravista, no feudal, no capitalista, e mesmo nas experiências socialistas. O que muda é a forma de 
produzir, a tecnologia utilizada, e a relação entre o sujeito que produziu e o que se apropria do que foi produzido, 
que varia de acordo com a forma de organização da sociedade." 
Prof. Sérgio Prieb, do Departamento de Ciências Econômicas e pesquisador do Núcleo de estudos 
Econômicos (NEEC) do curso de Ciências Econômicas da UFSM, no artigo "‘Tempos Modernos: trabalho alienado 
na Revolução Industrial" disponível no site sul21.com.br 
 
"Engels (s/d, p. 270) afirma que o homem modifica sua relação com a natureza devido ao trabalho. Se na 
condição animal ele tinha de submeter-se às leis da natureza, através do trabalho ele busca dominar a natureza. 
[...] Passa de ser dominado a ser dominante devido ao desenvolvimento do trabalho." 
Prof. Sérgio Prieb, do Departamento de Ciências Econômicas e pesquisador do Núcleo de estudos 
Econômicos (NEEC) do curso de Ciências Econômicas da UFSM 
 
"Para Marx, o único bem que o trabalhador possui devido a não ser proprietário de meios de produção é a 
sua força de trabalho, a sua capacidade de trabalhar, sendo por isso que o trabalhador é obrigado a vender sua 
força de trabalho ao capital. [...] No capitalismo o trabalhador entrega sua capacidade de trabalhar por um tempo 
determinado através de um contrato de trabalho." 
Prof. Sérgio Prieb, do Departamento de Ciências Econômicas e pesquisador do Núcleo de estudos 
Econômicos (NEEC) do curso de Ciências Econômicas da UFSM 
 
ALIENAÇÃO DO TRABALHO E CAPITAL-CONSUMO 
“A ciência de Marx tem por fim demonstrar rigorosamente essas proposições: o caráter antagônico da 
sociedade capitalista, a autodestruição inevitável dessa sociedade contraditória, a explosão revolucionária que 
porá fim ao caráter antagônico da sociedade atual.” 
 
Fichamento para o trabalho final de sociologia 
Prof.a: Danielle Costa da Silva 
Aluno: João Victor Botelho Santos 
 
 
 
 
Segundo o Manifesto: “A burguesia não pode existir sem revolucionar 
constantemente os instrumentos de produção, portanto as relações de produção, 
portanto o conjunto das condições sociais.” 
“A primeira é a contradição entre as forças e as relações de produção. A burguesia cria incessantemente 
meios de produção mais poderosos. [...] O regime capitalista é capaz de produzir cada vez mais. Ora, a despeito 
desse aumento das riquezas, a miséria continua sendo a sorte da maioria." 
“O caráter contraditório do capitalismos manifesta no fato de que o crescimento dos meios de produção, 
em vez de se traduzir pela elevação do nível de vida dos trabalhadores, leva a um duplo processo de proletarização 
e pauperização” 
“Partiremos de um fato econômico contemporâneo. O trabalhador fica mais 
pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão. O 
trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens. A 
desvalorização do mundo humano aumenta na razão direta do aumento de valor do 
mundo das mercadorias. O trabalho não cria apenas objetos; ele também se produz a si 
mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e, deveras, na mesma proporção em 
que produz bens.” 
Manuscrito econômico-filosófico, Karl Marx 
"Dessa contradição sairá, um dia ou outro,uma crise revolucionária. O proletariado, que constitui e 
constituirá cada vez mais a imensa maioria da população, se constituirá em classe, isto é, numa unidade social 
que aspira à tomada do poder e à transformação das relações sociais. [...] A revolução proletária marcará assim o 
fim das classes e do caráter antagônico da sociedade capitalista. 
Essa revolução, que provocará a supressão simultânea do capitalismo e das classes, será obra dos 
proletários capitalistas. Os capitalistas não podem deixar de transformar a organização social. Empenhados numa 
concorrência inexpiável, não podem deixar de aumentar os meios de produção, de ampliar ao mesmo tempo o 
número dos proletários e a sua miséria.” 
“Marx não nega a existência de muitos grupos intermediários entre os capitalistas e os proletários, como 
artesãos, pequenos burguêses, comerciantes, camponeses, proprietários de terra.” Mas “Só duas classes tem 
condições de imprimir a sua marca na sociedade. [...] No dia do conflito decisivo, todos serão obrigados a se 
alinhar, seja com os capitalistas, seja com os proletários.” 
Segundo o Manifesto: “Quando, no curso do desenvolvimento, os antagonismos 
de classes tiverem desaparecidos e toda a produção estiver concentrada nas mãos dos 
indivíduos associados, o poder público perderá seu caráter político. [...] o poder político 
é o poder organizado de uma classe para a opressão de uma outra” 
“A tendência dos escritores do século XIX é considerar a política ou o Estado como um fenômeno secundário 
em relação aos fenômenos essenciais, econômicos ou sociais. Marx participa desse movimento geral; também ele 
considera que a política e o Estado são fenômenos secundários, com relação ao que acontece na sociedade.” 
 
Fichamento para o trabalho final de sociologia 
Prof.a: Danielle Costa da Silva 
Aluno: João Victor Botelho Santos 
 
 
 
 
“Por isso apresenta o poder político como a expressão dos conflitos sociais. O poder político como a 
expressão dos conflitos sociais. O poder político é o meio pelo qual a classe dominante, a classe exploradora, 
mantém seu domínio e exploração. 
Nessa linha de raciocínio, a supressão das contradições de classe deve levar logicamente ao 
desaparecimento da política e do Estado, pois política e Estado são, na aparência, o subproduto ou a expressão 
dos conflitos sociais.” 
 
Referências bibliográficas: 
• Marx, Karl. Manifesto do partido comunista. São Paulo: global editora, 6ª edição, 1987. 
• Marx, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos / Karl Marx; seleção de textos de 
José Arthur Giannotti; traduções de José Carlos Bruni ...(et al.). - São Paulo: Nova Cultural, 4ª edição, 1987-
1988. (Os pensadores) 
• Marx, Karl. "Manuscritos Econômico-Filosóficos: Trabalho Alienado" In. Marxists.org. 08/11/2007. 
Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos/cap01.htm. Acessado em 
28/11/2017. 
• Aron, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins fontes, 6ª edição, 2003 
• Prof. Sérgio Prieb. “’Tempos Modernos’: trabalho alienado na Revolução Industrial”. In. Sul21. 05/02/2012. 
Disponível em: https://www.sul21.com.br/jornal/os-tempos-modernos-de-chaplin-trabalho-e-alienacao-na-
revolucao-industrial/. Acessado em 28/11/2017. 
• Engels, Friederich. "O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem". In. Marxists.org. 
25/11/2004. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/marx/1876/mes/macaco.htm#topp. Acessado 
em 28/11/2017 
• ENGELS. Friedrich. "Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem". In: MARX, Karl. 
e ENGELS. Friedrich. Obras escolhidas, volume 2. São Paulo: Editora Alfa-Omega, s/d. 
• BIRNBAUM, Norman. Interpretações conflitantes sobre a gênese do capitalismo: Marx e Weber. In: 
GERTS, René E. (org). Max Weber e Karl Marx. São Paulo: Hucitec, 1994. Capítulo IV, p. 99-119

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