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Introdução aos estudos do direito 1º Semestre Curso de Direito Prof. Esp. Renata Beatriz Bilégo ANALOGIA No âmbito do Direito é importante saber que a ideia basilar é de que o ordenamento jurídico consiga preencher todos os fatos sociais. O juiz nunca pode deixar de decidir quando houver ausência de lei que regule a matéria. Não havendo lei específica o juiz recorre a fontes subsidiárias ANALOGIA A analogia é um método de criação e integração do Direito. Para Paulo Nader é “um recurso técnico que consiste em se aplicar, a uma hipótese não prevista pelo legislador, a solução por ele apresentada para um caso fundamentalmente semelhante à não prevista”. Princípios Os princípios são considerados como uma regra de convivência; Observa-se o pensamento mais elevado da cultura jurídica universal e busca-se uma orientação geral do pensamento. Servem de fundamento e informam o direito positivo de cada povo. Princípios Para Miguel reale “são enunciados normativos de valor genérico que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer a sua aplicação e integração, quer para a elaboração de novas normas. São pilares fundamentais do ordenamento jurídico. Equidade A regra jurídica é geral, porém em determinadas situações, ela pode não atender os ideais de justiça no caso concreto. A Equidade procura adaptar essas normas a um caso concreto. O aplicador do Direito dará uma valoração própria a norma, mas sempre com a finalidade de abrandá-la. DIREITO POSITIVO O conjunto de normas jurídicas escritas ou não escritas (costumes jurídicos), vigentes em determinado território e, também na orbita internacional na relação entre Estados (quando estabelecidos por meio de tratados e costumes internacionais). DIREITO OBJETIVO: É o conjunto, em si, das normas jurídicas escritas e não escritas, independente do momento do seu exercício e aplicação concreta, enquanto comando que pretende um comportamento. O Direito Positivo e diferente do Direito Objetivo – Direito Positivo é a soma do direito objetivo com o direito e dever subjetivo. Tem-se também que o Direito Objetivo é constituído por um conjunto de regras destinadas a reger um grupo social, cujo respeito é garantido pelo Estado. O Direito é norma de organização social. DIREITO SUBJETIVO: Segundo Rizzato Nunes “o direito subjetivo se caracteriza pela potencialidade e pelo exercício efetivo do direito objetivo, podendo o sujeito fazer uso da ameaça desse exercício, que ao ser efetivado não pode ser de forma abusiva”. Tem-se, então, que o Direito Subjetivo identifica-se com as prerrogativas ou faculdades implícitas aos seres humanos, às pessoas, para fazer valer “seus direitos”, no nível judicial ou extrajudicial A DIVISÃO NO DIREITO POSITIVO Direito Público: é aquele que reúne as normas jurídicas que tem por matéria o Estado, suas funções, organizações, a ordem, a segurança interna, com tutela do interesse público, tendo em vista a paz social, o que se faz com a elaboração e a distribuição dos serviços públicos, além de cuidar também, na ótica internacional, das relações entre o Estado. A DIVISÃO NO DIREITO POSITIVO Direito Privado: reúne as normas jurídicas que tem por matéria os particulares e as relações entre eles estabelecidas, cujos interesses são privados, tendo por fim a perspectiva individual. Direito Coletivo: no direito coletivo o sujeito é determinado e determinável, nem todo o direito coletivo é difuso. Direito Difuso: no direito difuso o sujeito é indeterminado, assim pode- se considera que todo o direito difuso é coletivo. Ramos do Direito Público interno Direto Constitucional: é o ramo do Direito que engloba as normas jurídicas constitucionais, dentre as quais se destacam as matérias atinentes a forma e organização do Estado, ao regime político, a competência e função dos órgãos estatais estabelecidos, os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Ramos do Direito Público interno Direito Administrativo: é o conjunto de normas jurídicas que organizam administrativamente o Estado, fixando os modos, os meios e a forma de ação para a consecução de seus objetivos. Essas normas estruturam e disciplinam as atividades dos órgãos da administração pública direta e indireta, autarquias, empresas públicas, entidades estatais etc. Essa normas referem-se também ao poder de policia administrativa, englobando aspectos relacionados a segurança pública e os setores de fiscalização existentes. Disciplinam ainda os serviços públicos e suas permissões e concessões. Ramos do Direito Público interno Direito Tributário: trata-se do exame da legalidade e constitucionalidade dos atos do poder público para a criação de impostos, taxas e contribuições de melhorias (tributos). Tal ramo tem por fim as relações entre o Fisco e os contribuintes, observando as normas de tal modo que não corram abusos. O Direito Tributário envolve normas jurídicas voltadas para arrecadação de tributos, bem como as que cuidam das atividades financeiras do Estado, regulando suas receitas e despesas. Ramos do Direito Público interno Direito Processual: tal ramo regula o processo judicial, bem como a organização judiciária. Engloba normas jurídicas que cuidam das regras relativas a ação judicial. É o direito de ver qualquer pretensão sendo analisada e julgada pelo Poder Judiciário. O Direito processual pode ser dividido nas esferas: ► Direito Processual Civil: regula situações relativas a órbita civil, comercial, fiscal, administrativa, do consumidor, etc – CPC. ► Direto Processual Penal: regula as situações relativas à orbita penal – CPP, Lei de Execuções Penais e Lei dos Juizados Especiais (9.099/95). ► Direito Processual Penal: regula as situações relativas a órbita trabalhista. Sua principal base é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Código de Processo Civil. Ramos do Direito Público interno Direito Penal: corresponde ao conjunto de normas jurídicas que regulam os crimes e as contravenções penais com as correspondentes penais aplicáveis. Doutrinariamente conhecido como Direito Criminal, uma vez que ajuda regular “penas de natureza cível”, como multas, “penas de natureza administrativa”, como as cassações de licença e interdição do estabelecimento. Direito Militar: ramo do Direito que regula as normas que afetam os militares. (Código Penal Militar e Código de Processo Penal Militar). Ramos do Direito Público Externo Direito Internacional Público: é composto pelas normas convencionais e dos costumes jurídicos internacionais. Os ramos do Direito Privado Direito Civil: é conhecido como o Direito “comum”. Engloba as normas jurídicas que regem as relações cíveis (capacidade, relações familiares, relações patrimoniais e obrigacionais, direitos reais e pessoais, contratos, sucessão. Direito Empresarial: regula a atividade comercial e empresarial, desde fabricação, montagem e comercialização, além de tratar sobre as relações entre os empresários, formação de sociedades, além da falência e a recuperação judicial. Ramos dos Direitos difusos e coletivos Direito do Trabalho: são as normas jurídicas que regulam as relações entre o empregado e o empregador, bem como os chamados Direitos coletivos do Trabalhador. Direito Previdenciário: é o ramo do direito que engloba as normas jurídicas que cuidam da seguridade social e atua por intermédio dos seus órgãos, estabelecendo os benefícios e as formas de sua obtenção. Ramos do Direito Público Externo Direito Econômico: é o ramo do direito que se compõe das normas jurídicas que regulam a produção e a circulação de serviços, com vistas ao desenvolvimento do País, especialmente no que diz respeito ao controle do mercado interno. São normas que regularizam o monopólio e o oligopólio tentando impedir a concorrência desleal. Ramos do Direito Público Externo Direito do Consumidor: São normas instituídaspara a proteção e defesa do consumidor, são de ordem pública e interesse social. Estabelece normas relacionadas a relação de consumo estabelecida entre consumidor e fornecedor. Direito Ambiental: é o composto de normas jurídicas que tutelam o meio ambiente em geral. São normas estabelecidas por meio de leis esparsas que seguem as determinações impostas pela Constituição Federal. Direito Difuso Externo Direito Internacional Interno: é o ramo composto pelas normas jurídicas que regulam as relações privadas no âmbito internacional. Analise do conflito de leis – verificação da função da nacionalidade, domicílio da pessoa, da situação da coisa, objeto do direito e lugar em que foi realizado o ato.
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