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Estudo dirigido civil 1 AV2

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Estudo dirigido civil
O que significa erro acidental?			
É aquele que recai sobre aspecto secundário, ou seja: a pessoa tem uma falsa percepção sobre um elemento que não é determinante para a concretização do negócio jurídico. Por essa razão, afirma-se que o negócio viciado por erro acidental não é anulável.
(Erro acidental é a aquele que recai sobre aspecto secundário, ou seja, que não interfere de forma a gerar prejuízo real ao individuo por este motivo, negocio jurídico viciado por erro acidental não é anulável.)
Apresente 3 distinções de nulidade e anulabilidade.
Nulidade: o ato nulo já é nulo de pleno direito, O ato nulo pode e deve ser declarado de ofício pelo juiz, ele não convalesce, e pode ser declarado a qualquer tempo, ele não pode ser confirmado ou ratificado.
Anulabilidade: Pode ser ratificado, espera alguém pedir pra anular. Se não pedirem a anulação, convalesce o ato anulável, ato anulável que não pode ter atuação de ofício pelo juiz, a parte precisa requerer a anulação. Se as partes não requererem no prazo que a lei dá o ato anulável convalesce.
negócios jurídicos.
O negocio jurídico é onde declara a vontade de um ato lícito, no qual as partes interessadas concordam em regramento de condutas. É composto de manifestação de vontade com finalidade de negocio, devera em regra geral criar, adquirir, transferir, modificar ou extinguir direitos
O plano de validade do negócio jurídico não pode ser confundido com o plano de eficácia, ato válido é aquele que está de acordo com a lei. Ato inválido é aquele que está em desconformidade com a lei. A lei dita a validade do negócio jurídico. A invalidade mais grave é a chamada nulidade, o ato é nulo. Se a invalidade é menos grave, o ato é 
O ato anulável pode sim ser confirmado ou ratificado. É a lei que vai ter que dizer quando o ato é nulo ou anulável, artigo 166: Se um ato é praticado por um absolutamente incapaz é nulo. Artigo 171 do código civil; O ato praticado por um relativamente incapaz sem a devida assistência é apenas anulável.
A distinção entre nulidade relativa e absoluta pode ser feita a partir dos efeitos, da pessoa que as pode alegar, da possibilidade de ratificação e prescritível, anualidades relativa e absoluta, dentro desse âmbito do negocio jurídico trazem conseqüência e efeitos que podem ser ex tunc, nulo e ex nunc, anulável.
Por tanto o negocio jurídico será nulo quando ofender a preceitos de ordem publicas que interessam a sociedade e anulável quando particular, Com a invalidação do ato negocial, ter -se- á a restituição das partes contratantes, voltando ao estado em que se encontravam antes da efetivação do negócio, pronunciamento da nulidade absoluta ou relativa requer que as partes retomem ao estado anterior, como se o ato nunca tivesse ocorrido.
Cite ou descreva quais são os bens moveis e imóveis por ficção legal.
Moveis: 
Os bens moveis são aqueles que podem ser transportados, suscetíveis de movimentação própria ou de locomoção por força alheia. Por determinação legal, há energias que tenham um valor econômico, os direitos reais sobre objetos moveis e as ações correspondentes e os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Imóveis: Os bem imóveis são aqueles que não podem ser removidos de um lugar para o outro, sem destruição, denominação bens de raiz. Por determinação legal, há: Herança, direitos reais sobre imóveis e as ações que o asseguram. 
Os direitos da personalidade são absolutos? 
Os direitos da personalidade nunca são absolutos, uma vez que sempre deve-se pautar pela ponderação.
A interrupção da prescrição quando manifesta mais de uma vez devera respeitar o lapso temporal mínimo de 6 meses entre uma e outra. V ou F, Justifique.
A afirmativa é falsa pois a interrupção da prescrição só pode ocorrer apenas uma vez e, uma vez interrompida o prazo recomeça a ser contado por inteiro independentemente do tempo já transcorrido.
Exemplifique dolo de terceiro.
(O dolo de terceiro ocorre quando uma terceira parte essencial para o negocio age de má fé em relação ao negocio jurídico celebrado por duas partes lesando e induzindo uma delas. Para que seja anulado o negocio jurídico uma das partes deveria ter conhecimento do vício, caso contrário o negocio jurídico subsiste respondendo o terceiro pelos danos causados.)
Como exemplo pode-se usar o fato do negocio jurídico entre um jogador e um clube desportivo, no qual o empresário coo terceiro afirma que o jogador está em boas condições físicas para o esporte sendo que o mesmo não está.
Exemplifique condição resolutiva.
Condição resolutiva é uma classificação de efeitos gerados por negócios jurídicos no qual o negocio será válido enquanto a condição não se realizar. Por exemplo: Um pai que promete uma casa a sua filha desde que esta não se divorcie, se ela se divorciar o imóvel volta a ser do pai. 
A condição resolutiva subordina a ineficácia do negócio a um evento futuro e incerto. Enquanto a condição não se realizar, o negócio jurídico vigorará, podendo exercer-se desde a celebração deste o direito por ele estabelecido, mas, verificada a condição, para todos os efeitos extingue-se o direito a que ela se opõe. Por exemplo, o pai fala pra filha, constituo uma renda em seu favor, enquanto você estudar. 
Exemplifique reserva mental
Ocorre quando alguém celebra um negocio jurídico já sabendo que não cumprirá.
Exemplo: Tem-se quando uma pessoa procura seu cachorro perdido e oferece uma recompensa sabendo que não pagará. Um vizinho que fica sabendo que a pessoa não pagará a recompensa acaba por não poder futuramente pleitear a mesma caso encontre o animal.
Sempre que tratamos sobre este instituto devemos ter em mente que a declaração se distingue da intenção. O objetivo do dispositivo legal do art. 110 do CC tem como escopo resguardar o contratante de boa-fé, dando-lhe segurança e confiabilidade no negócio realizado.
Portanto, a reserva mental ocorre quando o indivíduo guarda para si a verdadeira intenção que se tem, declarando outra intenção que na realidade é falsa, por exemplo, o estrangeiro que casa com uma americana alegando amá-la, entretanto a sua real intenção é apenas a busca da cidadania americana.
9-Disserte a cerca do instituto da decadência e da prescrição, abordadndo tanto num qto no outro a hipótese de declaração de oficio pelo juiz, a hipótese de interrupção; e a hipótese de renúncia.
Em relação à interrupção da prescrição, que se dará apenas uma única vez, de acordo com o art. 202 do Código Civil de 2002, quando houver qualquer comportamento ativo do credor, destacando-se que a citação válida interrompe a prescrição, não mais se considerando interrompida a partir da propositura da ação, mas sim retroagindo ao despacho do juiz que ordenar a citação.
Agora, se o juiz demora a despachar a inicial e operara-se a prescrição, não poderá ser alegada, conforme súmula 106 do STJ. A opção do art. 202, parágrafo único, do Código Civil de 2002, quando possível, será verificada em favor do devedor.
Já a decadência é a extinção do direito pela inércia do titular, quando a eficácia desse direito estava originalmente subordinada ao exercício dentro de determinado prazo, que se esgotou, sem o respectivo exercício. O tempo age, no caso de decadência, como um requisito do ato.
O objeto da decadência, portanto, é o direito que nasce, por vontade da lei ou do homem, subordinado à condição de seu exercício em limitado lapso de tempo.
Conforme visto no item 2.1, a decadência está relacionada aos direitos que são objetos de ações constitutivas.
O Código Civil de 2002 aborda expressamente a decadência, nos arts. 178, 179, e 207 a 211.
Assim como a prescrição, pode ser argüida tanto por via de ação como por meio de exceção ou defesa.
As normas de suspensão, impedimento e interrupção não são aplicáveis à decadência, que envolve prazos fatais, peremptórios, salvo disposição em contrário, como a exceção encontrada no art. 26, § 2°, do Código de Defesa do Consumidor.
 Espécies: 
Legal: Quandoé prevista em lei, sendo reconhecida de ofício pelo juiz, ainda que se trate de direitos patrimoniais; de acordo com o arts. 210 do Código Civil de 2002. O prazo decadencial legal é irrenunciável, segundo o art. 209 do Código Civil de 2002.
Convencional: Estipulada pelas partes, somente a parte beneficiada poderá alegá-la, sendo vedado ao juiz de Direito suprir a alegação da parte, consoante o art. 211 do Código Civil de 2002.
O prazo decadencial convencional pode ser renunciado, a teor do art. 209 do Código Civil de 2002
DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Institutos da prescrição e da decadência, 
A seguir serão vistas as principais diferenças entre ambos os institutos jurídicos.
1º - A decadência começa a correr, como prazo extintivo, desde o momento em que o direito nasce. Enquanto a prescrição não tem seu início com o nascimento do direito, mas a partir de sua violação, porque é nesse momento que nasce a ação contra a qual se volta a prescrição.
2º - Diversa é a natureza do direito que se extingue, pois a decadência supõe um direito que, embora nascido, não se efetivou por falta de exercício, ao passo que a prescrição supõe um direito nascido e efetivo, mas que pereceu por ausência de proteção pela ação, contra a violação sofrida.
3º - A decadência, como regra geral, não é suspensa nem interrompida e só é impedida pelo exercício do direito a ela sujeito. A prescrição pode ser suspensa ou interrompida pelas causas expressamente colocadas em lei.
4º - A decadência pode ser fixada pela lei ou pela vontade das partes bilateralmente ou unilateralmente. Enquanto a prescrição só se estabelece por lei.
5º - A decadência legal pode ser reconhecida de ofício pelo juiz e independe da argüição do interessado. Porém a prescrição poderá ser reconhecida de ofício apenas nos casos de interesses de absolutamente incapazes, conforme art. 194 do Código Civil de 2002.
6º - A prescrição admite renúncia depois de consumada, não sendo admitida antes ou no curso do prazo, porque é instituto de ordem pública, decorrente da lei [5], a decadência legal não pode ser renunciada.
7º - A decadência opera contra todos, salvo contra absolutamente incapazes, ex vi art. 208 do Código Civil de 2002, enquanto que a prescrição não opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002.
O Código Civil de 2002 foi mais prático, ao determinar serem os prazos de prescrição, apenas e exclusivamente, os taxativamente discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 (regra geral, prazo de 10 anos) e 206 (regras especiais), sendo de decadência todos os demais, estabelecidos como complemento de cada artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial. Essa foi uma das principais inovações trazidas pelo Código Civil em vigor.
Enfim, para evitar a discussão sobre se a ação prescreve ou não, adotou-se a tese da prescrição da pretensão, por ser considerada a mais condizente com o direito processual contemporâneo, afastando a possibilidade de envolver o direito subjetivo público abstrato de ação.
2) Prescrição: É a perda da pretensão de reparação do direito violado, em virtude da inercia de seu titular no prazo previsto pela lei, por meio de ação condenatória. (CC-02 -> Art. 189)
*Pretensão é a possibilidade de exigir de outrem o cumprimento de determinado dever jurídico. Nasce no momento em que o direito subjetivo é violado.
3) Decadência ou caducidade: Diz respeito à perda de direitos potestativos por conta do decurso do tempo, manejado por uma ação constitutiva.
PRAZO
Legal: O prazo está na lei (não admite renúncia)
Convencional: O prazo vai além do legal. É acordado entre os participantes do negócio. (admite renúncia)
OBS: Salvo exceção prevista em lei, a decadência não pode ser interrompida, suspendida ou impedida.
Ex: Absolutamente incapazes. O prazo não corre.
Momento da Alegação:
A) Prescrição
Qualquer grau de jurisdição, pela parte interessada.
Por ofício do juiz, quando o interessado for um incapaz.
B) Decadência
Legal: De ofício do juiz.
Convencional: Parte interessada.
Segundo Maria Helena Diniz (Curso de Direito Civil Brasileiro, p. 364, 2003) 
as diferenças básicas entre decadência e prescrição são as seguintes:
A decadência extingue o direito e indiretamente a ação; a prescrição extingue a ação e por via obliqua o direito; o prazo decadencial é estabelecido por lei ou vontade unilateral ou bilateral; o prazo prescricional somente por lei; a prescrição supõe uma ação cuja origem seria diversa da do direito; a decadência requer uma ação cuja origem é idêntica à do direito; a decadência corre contra todos; a prescrição não corre contra aqueles que estiverem sob a égide das causas de interrupção ou suspensão previstas em lei; a decadência decorrente de prazo legal pode ser julgada, de oficio, pelo juiz, independentemente de argüição do interessado; a prescrição das ações patrimoniais não pode ser, ex oficio, decretada pelo magistrado; a decadência resultante de prazo legal não pode ser enunciada; a prescrição, após sua consumação, pode sê-lo pelo prescribente; só as ações condenatórias sofrem os efeitos da prescrição; a decadência só atinge direitos sem prestação que tendem à modificação do estado jurídico existente.
10-É possível majoração da prescrição? 
Não
11-Na hipótese de realização de um negócio jurídico que será proibido, mas ainda encontra em período de vacatio legis, referido negócio será considerado nulo, anulável ou válido?
Válido, uma vez que a nova lei ainda não entrou em vigor.
12-disserte acerca da capacidade de direito e capacidade de fato
Todos nós seres humanos temos os nossos direitos e deveres, sejam eles quais forem, de administrar bens e receber herança deixada pelos nossos pais e de exercer atos na vida civil como casar, registrar filhos comprar e vender imóveis dentre outros. Temos a responsabilidade plena de guiar a nossa vida e de sermos responsáveis pelos nossos atos,adquirirmos a capacidade de Direito a partir do nosso nascimento com vida (nascituro) a partir do momento em que respiramos pela primeira vez e assim, e nesse momento passamos a existir, e só perdemos essa capacidade com a morte.
 A capacidade de fato começa a partir do momento da maioridade (18 anos) ou em caso em emancipação. Não podemos confundir capacidade de Direito com capacidade de Fato, pois capacidade de Direito, somos responsáveis pelos nossos atos, sem a interferência de ninguém. 
Já a capacidade de Fato possui regras estabelecidas no nosso Código Civil, no qual ele distingue dois tipos de incapacidade a absoluta e a relativa.
 Incapacidade Absoluta é aquela no qual precisamos ser representados, e qualquer ato que venha a praticar por conta própria será considerado nulo. 
São considerados absolutamente incapazes: 
a) Os menores de 16 anos (art. 3º, I) – Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente até os 12 anos de idade incompletos considera-se a pessoa criança. Entretanto, os adolescentes até os 16 também são reputados absolutamente incapazes.
 b) Aqueles que sofrem de doença ou deficiência mental (art. 3º, II) 
c) Os que por causa transitória não puderem exprimir sua vontade (art. 3º, III) – São elementos para a configuração dessa forma de incapacidade o caráter temporário e a impossibilidade total de expressão da vontade, os quais deverão ser verificados cumulativamente. (ex. coma).
Relativamente Incapaz, ele precisa ser assistido representado.
Relativamente incapazes:
a) Os maiores de 16 e menores de 18 anos (art. 4º, I);
b) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico (art. 4º, II);
c) Os deficientes mentais que tenham o discernimento reduzido (art. 4º, II);
d) Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo (art. 4º, III)
e) Os pródigos (art. 4º, IV)“Pode-se falar que a capacidade é a medida de personalidade, pois para uns ela é plena e para outros limitada” (Carlos Roberto Gonçalves p. 95)
 
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveise irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
DISPOSIÇÃO GRATUITA DO CORPO: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
RISCO DE VIDA: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
NOME: Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
IMAGEM: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
VIDA PRIVADA: A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
Vide artigos 11 a 21 do Código Civil.
O que é comoriência?
 Presunção de morte simultânea de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião em um mesmo acontecimento, sem hipótese de averiguação sobre qual delas morreu primeiro.
 “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos”.
Prescrição de dívida
Estabelece o Código Civil, em seu Título IV (Da Prescrição e Decadência) – Capítulo I (Da Prescrição) – Seção IV (Dos Prazos da Prescrição), o seguinte acerca dos prazos para cobrança de dívidas:
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. – Ou seja, o prazo “médio” da prescrição para cobrança de dívida é de 10 anos. No entanto, no artigo 206, o Código Civil elenca prazos diferenciados para certos tipos de cobrança, variando de 1 (um) a 5 (cinco) anos.
 Art. 206. Prescreve:
§ 1o Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. 
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. 
§ 3o Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
O caso mais comum de cobrança indevida ocorre nas hipóteses do parágrafo 5º (5 anos), visto que são as cobranças decorrentes de dívidas do dia a dia. O inciso I, ao dizer “dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular” quer dizer, basicamente, aquilo que pagamos no nosso cotidiano, por exemplo, boletos bancários, cartões de crédito, IPVA, IR, IPTU, etc. 
É extremamente comum empresas, depois de anos de dívida prescrita, entrarem em contato com ex-clientes buscando o pagamento de uma dívida que há muito já não mais existe.
 Apenas lembrando que, caso o credor tenha ingressado com ação de cobrança durante o prazo legal (previsto nos artigos 205 e 206, do Código Civil), NÃO ocorre a prescrição da dívida, visto que a ação judicial suspende o prazo da prescrição.
 
Pagamento voluntário
Constitui pagamento voluntário de dívidas de impostos e demais prestações pagamento efetuado dentro do prazo estabelecido
Direito a ressarcimento 
Ressarcir é indenizar, compensar, refazer, reparar o prejuízo daquilo que foi lesado, danificado ou perdido.
Exemplo: Na área de seguros, quando se contrata uma seguradora para fazer a cobertura de algum bem e ocorre algum sinistro com esse bem segurado, a empresa seguradora se obriga a ressarcir o segurado, no prazo de trinta dias a partir com cumprimento de todas as exigências por parte do segurado, dessa forma o prejuízo será ressarcido pela seguradora.
 MORTE PRESUMIDA
Há casos em que não foi possível encontrar o cadáver para exame, nem há testemunhas que presenciaram ou constataram a morte, mas é extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida. Nesses casos, não há certeza da morte, se houver um conjunto de circunstâncias que indiretamente induzam a certeza, a lei autoriza ao juiz a declaração da morte presumida.
SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA
A declaração judicial de morte presumida é somente admitida em casos excepcionais, “para viabilizar o registro do óbito, resolver problemas jurídicos gerados com o desaparecimento e regular a sucessão causa mortis, apenas depois de esgotadas todas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do óbito” (DINIZ, 2008, p. 49). É o que se verifica ao lermos o parágrafo único do art. 7º do Código Civil.
O Código Civil de 2002 autoriza ao juiz a declaração de morte presumida quando for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida. Outra hipótese, em que se autorizaa declaração de morte presumida é quando alguém, desaparecido em campanha (ação militar) ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
“Nesse caso a hipótese há de se estender, logicamente, às situações de convulsões intestinas, e, portanto, convulsões internas no país. Não teria sentido dar ao desaparecimento, nessas convulsões, tratamento distinto do decorrente de campanha externa do país, com pessoa desaparecida ou feita prisioneira” (Moreira Alves, 2007, p. 24)
Segundo o Código Civil, assim como o óbito deverá ter assento em Registro Público (art. 9º, I, CC), também a declaração de morte presumida será registrada (art. 9º, IV, CC).
Todos os vícios do consentimento
Denomina-se vício de consentimento todos aqueles vícios que acabam por provocar uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e verdadeiro querer do agente. São eles o dolo, o erro, a coação, o estado de perigo e lesão. Assim, criam uma divergência entre a vontade manifestada e a real intenção de quem a exteriorizou.
De acordo com a doutrinadora Maria Helena Diniz, a coação seria qualquer pressão física ou moral exercida sobre a pessoa, os bens ou a honra de um contratante para obrigá-lo ou induzi-lo a efetivar um negócio jurídico.
Espécies
A coação pode ser classificada entre coação absoluta ou física e coação relativa ou moral. 
A coação absoluta (vis absoluta) é a vantagem pretendida pelo coator obtida mediante o emprego de força física. Maria Helena Diniz, consideram nulo o negócio jurídico com vício de coação absoluta, devido ao fato de não se tratar de vício de vontade. 
Já na coação relativa ou moral (vis compulsiva), deixa-se uma opção ou escolha à vítima. Ela pode praticar o ato exigido pelo coator, ou, correr o risco de sofrer as consequências da ameaça por ele feita (coação psicológica). Assim, constitui o vício da vontade e torna anulável o negócio jurídico, como disposto no artigo 171, II do Código Civil:
“Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.”
Nesse sentido, mesmo que o Código Civil brasileiro não apresente distinção entre coação principal e acidental, a doutrina entende existir distinção entre as duas.
 
Requisitos
a) Deve ser a causa determinante do ato: Para que haja coação, o negócio deve ter sido realizado somente por ter havido grave ameaça ou violência, que provocou na vítima fundado no receio de dano à sua pessoa, à sua família ou aos seus bens. Sem ela, o negócio não se teria concretizado. Entretanto, se alguém foi vítima de coação, mas deu seu consentimento independente da ameaça, não se configura coação. É possível que sua concordância tenha coincidido com a violência, sem que esta gerasse aquela.
b) Deve ser grave: 
Art. 151, CC: “A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.” A coação, para viciar a manifestação de vontade, há de ser de tal intensidade que efetivamente incuta na vítima um fundado temor de dano a bem que considera relevante. Maria Helena Diniz afirma, que "a coação deve incutir a vítima um temor justificado". Dessa forma, o receio de dano à pessoa do coato ou de sua família refere-se a dano moral ou patrimonial. Moral quando se ameaça a vida, a integridade física, liberdade e honra da vítima. Como exemplo deste, podemos citar o sofrimento físico, assim como, o cárcere privado e a tortura. O dano patrimonial ocorre quando visa atingir os valores econômicos, como, por exemplo, em um incêndio, depredação ou greve. 
Cabe verificar, assim, se a ameaça bastou para amedrontar o indivíduo contra quem foi dirigida, não qualquer outro nem a média das pessoas, uma vez que uma ameaça incapaz de perturbar pessoa jovem e sadia, por exemplo, pode afetar profundamente pessoa doente e idosa. Dessa maneira, o artigo 152 do Código Civil brasileiro prevê:
“No apreciar a coação, ter-se-ão em conta, o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.”

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