Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEM SABER QUE ERA IMPOSSÍVEL, ELE FOI LÁ E FEZ SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL ROTEIRO ANAMNESE EXAME FÍSICO I. Inspeção II. Palpação I. Palpação Óssea II. Palpação dos Tecidos Moles III. Grau de mobilidade articular I. Ativa II. Passiva: IV. Exame Neurológico I. Testes Motores II. Testes Sensitivos III. Testes de Reflexos V. Testes de Estabilidade Articular e Especiais VI. Exame das Áreas Referidas SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL ANATOMIA SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL ANATOMIA: PLEXO CERVICAL SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL ANATOMIA: plexo lombar / lombo-sacro SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL INSPEÇÃO ESTÁTICA SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL INSPEÇÃO DINÂMICA SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL MANOBRAS ESPECIAIS TESTE DA DISTRAÇÃO MANOBRA DE SPURLING TESTE DE ADSON SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL TESTES ESPECIAIS MANOBRA DE ADAMS SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL MANOBRAS ESPECIAIS TESTE DE SHOBER SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Dor nas Costas (Hérnia de Disco) 1. Generalidades - 80 a 90% da população adulta sofre de dor nas costas durante suas vidas - Geralmente desaparece espontaneamente - ½ ficam assintomáticos em duas semanas - 90% assintomático após 3 meses - 2% persistem dores por mais de um ano - Principal causa de incapacidade em pacientes com menos de 45 anos - 80 a 90%: não se detecta uma causa - Epidemiologia (fatores de riscos): insatisfação com o trabalho, levantamento repetido de peso, vibração de baixa frequência, Baixo nível educacional, fumos, problemas sociais e estresse. Hérnia de Disco 1. Generalidades - Anatomia do disco e da coluna - Composição: anel fibroso e núcleo pulposo - Variam de tamanho e forma - Avascular no adulto - N. sinovertebral Hérnia de Disco 1. Generalidades - Anatomia do disco e da coluna Hérnia de Disco 1. Generalidades - Locais + frequentes de acometimentos: - Coluna cervical: C5-C6 - Coluna torácica: - Coluna lombar: L5/S1; L2/L3 - Tipos: - Centrais - Periféricas Hérnia de Disco 2. Diagnóstico 1. História natural - Episódios recidivantes, seguidos de alívio significativo ou completo 2. Quadro Clínico - Dor (radiculares) - Parestesias - Fraqueza muscular - Exame Físico: - Alterações dos reflexos - Diminuição de força muscular - Deficiências sensitivas - Testes especiais Hérnia de Disco 2. Diagnóstico 2. Exames Radiológicos - Radiografias simples - Mielografia - TAC - RNM 3. Outros Testes - Eletroneuromiografia - Potenciais evocados somatossensitivos - Injeções/bloqueio - Discografia - Testes Psicológicos Hérnia de Disco 3. Diagnóstico Diferencial - Causas Extrínsecas Exs.:- Transtornos metabólicos - Infecções do trato genitourinário - Causas Intrínsecas - Exs.: - Tumores - Infecções - Doenças degenerativas - Doenças imunes - Traumas Hérnia de Disco 4. Tratamento (geralmente conservador) a) Conservador - Repouso: posição de semi-Fowler, lado com joelhos e quadris flexionados - Antiinflamatórios e analgésicos - Crioterapia ? - Fisioterapia (melhora da dor) - Exercícios isométricos - Deambulação dentro dos limites - Instruções para melhora da postura e mecânica corporal Hérnia de Disco 4. Tratamento (geralmente conservador) b) Cirúrgico - Indicações: - Fracasso do tratamento conservador - Mielopatia cervical progressiva - Aumento da deficiência neurológica - Tipos: - Discectomia - Descompressão - via aberta/escopia - Quimionucleólise - Lazer - Reabilitação 1. Conceito: - deslizamento anterior ou posterior de uma vértebra sobre a outra. 2. Classificação: a) Quanto ao tipo Espondilolistese Displásico Ístmica Degenerativa Traumática Patológica 2. Classificação: b) Quanto ao grau de deslocamento Espondilolistese 3. Etiologia - Prevalência: 5% da população geral - M F - Predisposição genética: - Esquimós = 50% - Caucasianos = 6 a 7% - Desvio: 9 – 15 anos; raro após 20 anos - Localização: L5, L4 Espondilolistese 4. Achados Clínicos - Assintomáticos: deformidade posturais ou defeito marcha - Sintomas: - Estirão do crescimento (adolescência); - Dor lombar (instabilidade) ou MMII (irritação da raiz) - Achados físicos variam com o grau do desvio - Posição lordótica acima do desvio (compensação) - Proeminência do sacro - Limitação da movimentação - Rigidez musculatura posterior da coxa - Encurtamento do tronco - Marcha de pato (espástica) rigidez da musculatura posterior da coxa e cifose lombar - Escoliose é relativamente frequente Espondilolistese 5. Exames Complementares - Radiografias - AP - Perfil - Meyerding (4graus) Espondilolistese 6. Tratamento - Espondilolistese de longa duração - Conservador - Limitar atividades físicas intensas - Fortalecimento muscular - Cirurgia: desvio > 50% + sintomas persistentes apesar da fisioterapia - Artrodese póstero-lateral (L5-sacro) - OTLS - Desvio > 50% assintomáticos: cirurgia ??? Espondilolistese Deformidades da Coluna 1. GENERALIDADES Aspectos anatômicos Plano sargital Plano coronal Curvas fisiológicas Deformidades da Coluna 1. GENERALIDADES Classificação: a) Escoliose - Primária - Secundária b) Cifose: - Postural - D. de Scheuermann - Congênita - Paralítica - Mielomeningocele - Pós-traumática c) Lordose: - Postural - Congênita - Paralítica - Contraturas flexores do quadril - 2ª a desvios Deformidades da Coluna 1. Generalidades - Conceito: é uma curvatura lateral da coluna vertebral. - Escoliose estruturada: apresenta curvatura lateral fixa; com componente rotatório - Escoliose não estruturada: curvatura lateral não fixa, sem componente rotatório - Lado direito e esquerdo: de acordo com a convexidade da curva Escoliose Deformidades da Coluna Classificação Etiológica I) Escoliose não-estrutural ( reversível ) 1. Má-postura 2. Dor e espasmo muscular 3. Discrepância dos membros inferiores II) Escoliose estrutural ( irreversível ) 1. Escoliose Idiopática ( 85% dos casos de escoliose ) - Infantil: 0 aos três anos - Juvenil: quatro aos nove anos - Adolescente: dez ao final do crescimento 2. Escoliose Osteopática: - Congênita: falha de formação e segmentação - Adquirida: sequela de fraturas 3.Escoliose Neuropática: - Congênita: Espinha bífida, neurofibromatose - Adquirida: Paralisia infantil 4. Escoliose Miopática: - Artrogripose Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 1. Generalidades - Causa mais comum de deformidade da coluna vertebral (80% dos casos). - Inicia-se na puberdade - Etiologia: desconhecida - Sexo: F>M (3,6:1); - 10º: Igual nas pequenas curvas - Acima de 30º: 10:1 (F:M) - Cirurgia ( 8:1 ) - Progressão da curva ( idade esquelética, sexo, localização da curva ) Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 2. Padrões de Curvas - Quatro padrões principais - Padrão mais comum é a torácica direita - Curvas à esquerda: alteração neurológica Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 3. Avaliação Clínica a) Aspectos Clínico - História natural - Fatores que influenciam a progressão da curva - Fatores potenciais do crescimento: - Idade - Sexo - Maturidade - Fatores da Curva - Tipo de curva - Magnitude da curva Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 3. Avaliação Clínica - Possibilidade de progressão com base na magnitude da curva e idade do paciente. - Dor: 60-80% - Exame Físico - Gibosidade - Testes Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 4.Avaliação Radiológica a) Rx panorâmico em AP da coluna Escoliose Ângulo de metaÂngulo de Cobb Escoliose Idiopática do Adolescente 4. Avaliação Radiológica a) Rx panorâmico em AP da coluna Escoliose Rotação Sinal de Risser Escoliose Idiopática do Adolescente 5. Tratamento - As decisões terapêuticas baseiam-se na progressão da curva, ou na probabilidade de sua progressão. - Fatores de progressão - Indicação - Curva de de mais 25º progressiva + imaturidade esquelética - Não cirúrgico Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 5. Tratamento - Não cirúrgico - Colete de Milwaukee: interrompe progressão em 85-90% dos casos - TLSO Escoliose Escoliose Idiopática do Adolescente 5. Tratamento - Cirúrgico Escoliose
Compartilhar