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Inovação como Vantagem Competitiva

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INOVAÇÃO COMO VANTAGEM COMPETITIVA E SUA DEVIDA GESTÃO
Clauson Santos Godoy Ferreira[1: Pós-graduando em MBA Gestão Empresarial – Executivo em Gestão Empresarial no Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, e-mail: musicboyherbaufms@gmail.com]
Roseni Aparecida Pereira de Macedo [2: Mestre em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e professora na Faculdade Campo Grande (FCG), Faculdade Mato Grosso do Sul (FACSUL) e no Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. E-mail: profrosenimacedo@gmail.com ]
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso com o tema “Inovação como Vantagem Competitiva e sua Devida Gestão”, para o curso de Pós-Graduação em MBA em Gestão Empresarial da Universidade Leonardo da Vinci Uniasselvi. Para tanto, aborda os principais conceitos da Inovação utilizando referência dos principais teóricos, assim como a importância do mesmo para as organizações. Também são apresentados os conceitos de Vantagem Competitiva e os tipos de estratégias para o alcance da mesma. Posteriormente, apresentamos ferramentas para Gestão da Inovação, de maneira detalhada sobre cada uma abordada. Por fim, abordamos Estratégias de Inovação para aplicabilidade conforme o ambiente empresarial de cada organização.
Palavras-chave: Inovação, Vantagem Competitiva, Gestão da inovação, MBA em Gestão Empresarial, Uniasselvi.
Abstract
This report aims to present a Course Completion Paper with the theme "Innovation as a Competitive Advantage and its Due Management", for the postgraduate course in MBA in Business Management at Leonardo da Vinci Uniasselvi University. To do so, it addresses the main concepts of Innovation using reference of the main theorists, as well as the importance of the same to the organizations. The concepts of Competitive Advantage and the types of strategies to reach it are also presented. Subsequently, we present tools for Innovation Management, in detail about each one addressed. Finally, we approach Innovation Strategies for applicability according to the business environment of each organization.
Keywords: Innovation, Competitive Advantage, Innovation Management, MBA in Business Management, Uniasselvi.
1 INTRODUÇÃO
Em um contexto econômico de constantes mudanças, transformações e adaptações, a Inovação surge como um elemento de extrema importância para qualquer organização que queira “sobreviver” no mercado tendo vantagem competitiva sobre as demais.
Primeiramente, faz-se necessário conceituar Inovação, e os tipos de Inovação que uma empresa pode obter, e também conceituamos a própria Vantagem Competitiva, baseado nos teóricos sobre o assunto, no intuito de adotar as melhores estratégias para o alcance da mesma.
Também elucidamos aqui as principais ferramentas que podem ser utilizadas na empresa para a devida Gestão da Inovação, e também as estratégias de Inovação que podem ser adotadas pelas organizações conforme o ambiente interno e externo de cada uma.
2 INOVAÇÃO – CONCEITO
A palavra Inovação é derivada do termo em latim innovatio, de in – em + novus – recente. Significava “renovar, mudar”. Segundo o Dicionário Infopedia, a palavra Inovação possui o seguinte significado de acordo com o Dicionário Online Infopedia:
	1
	ato ou efeito de inovar
	2
	introdução de qualquer novidade na gestão ou no modo de fazer algo; mudança; renovação
	3
	criação de algo de novo; descoberta
 	Na era da informação em que vivemos hoje, o conceito de Inovação vem sido cada vez mais discutido em todos os ambientes, seja de ordem social, política, econômica ou profissional. Primeiramente precisamos determinar o conceito de Inovação:
De acordo com Christopher Freeman, inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.
Segundo o IBGE:
[...] a implementação de produtos (bens ou serviços) ou processos tecnologicamente novos ou substancialmente aprimorados. A implementação da inovação ocorre quando o produto é introduzido no mercado ou quando o processo passa a ser operado pela empresa.” (IBGE, 2003, p. 18).
Para Schumpeter (1988) a inovação é um conjunto de novas funções evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novos mercados através da criação de novos usos e consumos. Para ele, a Inovação ocorre quando há combinação de:
[...] Introdução de um novo bem [...] ou de uma nova qualidade de um bem. Introdução de um novo método de produção [...]. Abertura de um novo mercado [...]. Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semimanufaturados [...] e o estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria, como a criação de uma posição de monopólio [...] (SCHUMPETER, 1983, p. 76). 
Segundo De Bes e Kotler (2011) a inovação significa mudar algo que teoricamente funciona, porém caso a empresa tome a iniciativa da inovação corre o risco de sacrificar o que já existe deixando de tirar proveito dos lucros oriundo de investimentos já realizados.
Os conceitos de inovação se aproximam no que diz respeito ao caráter de novidade, porém não apresentam um consenso (TARALLI, 1996).
Se observarmos sob a perspectiva histórica, a Inovação tanto sob o aspecto tecnológico quanto sob o aspecto de processos, foi um dos fatores cruciais que proporcionou evolução humana social e econômica.
Para Whitehead apud Movery e Rosenberg (2005) “por toda a sua reorganização e institucionalização, a ocorrência dos impactos econômicos dos avanços científicos e tecnológicos do século XX exigiu melhorias e refinamentos significativos dos produtos aos quais eles estão incorporados”.
Nos EUA, a mudança tecnológica no século XX resultou numa ampla oferta de novos produtos e processos de produção e foi fortemente marcado pela institucionalização e sistematização do processo inventivo. Essa institucionalização da atividade inventiva foi resultado dos avanços da pesquisa organizada com a inovação (MOVERY; ROSENBERG, 2005).
Segundo a Associação Nacional das Pequenas Empresas Inovadoras ANPEI, as empresas que buscam Inovação obtêm um crescimento 20 % maior que as demais. E segundo o Sebrae, essas empresas obtêm maior produtividade, faturamento e comprometimento dos funcionários, valorizando a empresa como um todo.
Devemos pontuar que a Inovação não é exclusividade dos países desenvolvidos, e ocorre quando a empresa implementa algo novo tanto no produto quanto no processo da mesma.
Seguindo esse pensamento, a Inovação segundo o IBGE, pode ser dividida em Inovação de Produto ou Processo:
Inovação de Produto: se refere a um aprimoramento ou diferencial como o próprio nome sugere, no produto, podendo ser esse diferencial nas especificações, uso, software, qualidades do produto, etc.
Inovação do Processo: se refere no aperfeiçoamento dos processos de produção e comercialização. Busca-se minimizar os custos, buscando-se maximizar a eficiência, aprimorando as tecnologias de produção, podendo se utilizar de mudanças nas máquinas e equipamentos, na organização produtiva, e nos diversos processos existentes na empresa.
Segundo o Manual da Inovação (1997 p 59), a Inovação também pode ser:
Inovação de Marketing: “a implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços”
Quanto ao efeito causado pela Inovação, o IBGE a divide em:
Inovação Radical: também denominada “Inovação de Ruptura”, ocorre quando se desenvolve um produto ou processo totalmente novo para a empresa, de uma forma totalmente inédita, quebrando paradigmas. Esse tipo de inovação pode gerar empresas novas, setores, bens e produtos totalmente diferenciados.
Inovação Incremental:também denominada “Inovação de Sustentação”, se refere a uma Inovação incremental, podendo incidir em uma melhoria em um produto, processo, sem alteração na estrutura geral da organização, podendo gerar maior eficiência, redução de custos, e incremento nas qualidades de determinado produto. Freeman apud Lemos (2000, p. 124) define inovação incremental como “uma introdução de qualquer tipo de melhoria em um produto, processo ou organização da produção dentro de uma empresa, sem alteração na estrutura industrial”.
O Manual da Inovação (2008, p. 13) faz referência a uma terceira classificação, a inovação revolucionária observada “quando os novos produtos têm um impacto tão grande sobre o sistema produtivo que podem tornar obsoletas as bases tecnológicas existentes, criar novos mercados e até alterar o comportamento da sociedade”.
Segundo o Manual de Frascati (2008, p 27), a Inovação:
[...] envolve diferentes etapas no processo de obtenção de um produto até o seu lançamento no mercado. Não significa algo necessariamente inédito, nem resulta somente da pesquisa científica. Não se refere apenas a mudanças na tecnologia utilizada por uma empresa ou setor, mas inclui também mudanças organizacionais, relativas às formas de organização e gestão da produção. [...] são o conjunto de etapas científicas, tecnológicas, organizativas, financeiras e comerciais, incluindo os investimentos em novos conhecimentos, que levam ou que tentam levar à implementação de produtos e de processos novos ou melhorados.
[...] é a renovação e alargamento da gama de produtos e serviços e dos mercados associados a criação de novos métodos de produção, de aprovisionamento e de distribuição e a introdução de alterações na gestão, na organização do trabalho, bem como nas qualificações dos trabalhadores.
3 VANTAGEM COMPETITIVA – CONCEITO
No cenário globo-econômico em que vivemos, o mercado dita as regras para as empresas, e por isso, a vantagem competitiva, ou seja, o diferencial em algum aspecto, se torna um quesito de extrema importância para quem precisa se destacar em meio a concorrência.
Segundo Nogueira, Alves Filho e Torkomian (2001), estratégia competitiva diz respeito aos programas, planos, políticas e ações praticados por uma organização ou departamento no sentido de preservar ou aumentar, sustentavelmente, as vantagens competitivas já conquistadas em relação à concorrência.
Porter (1992, p.1) afirma que “a estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a competição industrial”.
De acordo com Montgomery e Porter (1998) os gestores enfrentam o desfio de fazer surgir ou identificar um espaço no ambiente empresarial onde a vantagem competitiva da empresa possa surgir a partir de seus recursos e competências.
Oliveira (2001, p. 223) afirma que “vantagem competitiva é aquele algo mais que identifica os produtos e serviços e os mercados para os quais a empresa está, efetivamente, capacitada a atuar de forma diferenciada”.
Pelissari et al. (2011) destacam que o reconhecimento do valor do cliente sendo utilizado como um instrumento de marketing deve fazer parte das estratégias empresariais para a conquista de vantagem competitiva.
Para Pelissari et al. (2011), a conquista de vantagem competitiva pelas organizações significa também a superioridade sobre a concorrência.
Para Porter (1989, p. 31) a “diferenciação pode originar-se de fatores similarmente diversos, inclusive a aquisição de matéria-prima de alta qualidade, um sistema ágil de atendimento a clientes ou a um projeto para um produto superior”. Porter indica cinco forças atuantes para o desempenho na competição mercadológica: a entrada de novos concorrentes, a ameaça de substitutos, o poder de barganha dos clientes, o poder de barganha dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes atuais.
[...] a pressão coletiva destas cinco forças determina a habilidade das firmas em uma indústria de ganhar, em média, taxas de retorno sobre o investimento em excesso ao custo de capital. A pressão das cinco forças varia de indústria para indústria e pode se modificar quando a indústria evolui (PORTER, 1992, p. 4).
O mesmo teórico, Porter criou abordagens de estratégias chamadas de Estratégias Genéricas, criadas para melhor vantagem competitiva sobre os concorrentes. Elas incluem os tópicos custo, diferenciação e foco, como descrito abaixo: 
Estratégia de Liderança de Custo – essa estratégia é baseada em diminuição dos custos tanto sob o aspecto operacional, quanto produtivo, em matéria-prima, instalações, e despesas gerais. Com um custo reduzido, o preço também é repassado ao consumidor com menor valor, trazendo vantagem competitiva sobre os concorrentes.
Estratégia Diferencial – essa estratégia é baseada no diferencial do produto ou serviço. Produtos atrativos ou serviços diferenciados atrai o consumidor, aumentando a receita, e garantindo a competitividade. Para isso deve-se investir massivamente em pesquisa de mercado, design de produtos, e etc.
Estratégia de Foco – também chamada de estratégia de segmentação, se baseia na organização se concentrar em um público-alvo específico atendendo a necessidade desse público-alvo, diferenciando-se assim dos demais concorrentes e garantindo a vantagem competitiva.
Após analisarmos as Estratégias de Porter, devemos também nos ater a manutenção da vantagem competitiva, pois o acompanhamento é fundamental para a manutenção da mesma.
Kotler (2009, p. 31) afirma que são poucas as empresas bem sucedidas que “são capazes de manter seu marketing em transformação na mesma velocidade da transformação de seu mercado”.
Para Porter (1999), na luta para a conquista de vantagem competitiva o acompanhamento da estratégia deve ser constante, não pode parar, pois sua continuação não significa avaliar a situação estaticamente, mas sim enxergar a necessidade de buscar melhorias na eficácia operacional, agindo proativamente e aperfeiçoando sua produtividade, tendo como objetivo a melhoria constante para acompanhar as mudanças constantes do mercado.
4 GESTÃO DA INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Diante da importância da Inovação para as empresas nos dias atuais, deve-se criar um meio para a devida Gestão da mesma, tendo em vista todos os aspectos necessários para a aplicação nas organizações.
O termo Gestão da Inovação derivou-se do termo “Gestão da Tecnologia”, que se referia no final da década de 1980, nos Estados Unidos, ao conjunto de empresas, governo, e universidades na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias em produtos e processos.
Segundo a COTEC (1998), o gerenciamento da inovação envolve todas as atividades que capacitam uma organização a fazer o melhor uso da ciência e da tecnologia, quer ela tenha sido gerada interna ou externamente.
Porém, o processo de Gestão da Inovação, é dinâmico, e por isso, necessita de constante acompanhamento, avaliação, e controle, se adaptando as necessidades do mercado.
De acordo com Tidd, Bessant e Pavitt (2008) a inovação é uma questão de conhecimento – criar novas possibilidades por meio da combinação de diferentes conjuntos de conhecimentos – sendo que essa combinação de conhecimentos em uma inovação bem sucedida está inserida em um processo de alta incerteza.
O gerenciamento do processo de inovação constitui um grande desafio para a gerência das firmas, visto que é fruto do acerto de decisões em contextos e necessidades variadas e dependem do contingente em que se insere a organização, seu contexto mercadológico e potencialidades financeiras e humanas (SCHENATTO, 2003).
O processo de inovação envolve a incerteza na busca de soluções com base numa combinação de conhecimentos derivados de instituições públicas e privadas. Nos conhecimentos explícitos e tácitos, além da incerteza, estão intrínsecas as informações assimétricas das firmas. Além disso, cada paradigma tecnológico implica em diferentes oportunidades de inovação, dependendo da facilidade de avanço, das diferentes formasde apropriação dos resultados da inovação e dos diferentes níveis de conhecimento cumulativo (DOSI, 1988).
Para a empresa desenvolver uma gestão do processo de inovação é necessário o estabelecimento de rotinas, que permitirão criar condições favoráveis ao processo, constituindo, assim, as bases para o bom funcionamento de um sistema de gestão da inovação (TIDD, BESSANT, PAVITT, 2005).
Tidd, Bessant e Pavitt (2008) defendem que o processo de gestão da inovação envolve: a busca de uma abordagem estratégica para a inovação e para o desafio de sua gestão; o desenvolvimento de mecanismos e estruturas de implementação efetivos; o desenvolvimento de um contexto organizacional que suporte a inovação e a construção de interfaces externas efetivas. 
Segundo Canongia et al. (2004), existem dois níveis de execução da gestão da inovação:
Interno – associado a identificação e construção de competências internas, oportunidades e execução de estratégias dos processos com pesquisa, desenvolvimento e a produção.
Externo – ligado a compra e venda de competências, interação com outras empresas, associações, fornecedores, e etc.
Segundo a COTEC (1998), o gerenciamento da inovação envolve todas as atividades que capacitam uma organização a fazer o melhor uso da ciência e da tecnologia, quer ela tenha sido gerada interna ou externamente. Segundo (COTEC, 1998 apud SOUZA, 2003), cinco fatores devem ser abordados:
Prospecção Tecnológica (Scan): mapeamento de sinais internos e externos de potenciais melhorias ou inovações.
Foco (Focus): consiste na etapa onde os esforços são direcionados para aplicação em alguma estratégia particular para melhoria do negócio, ou solução de algum problema.
Recurso (Resource): aquisição por parte da equipe e dos gestores do conhecimento necessário, incluindo um grande conjunto de técnicas e ferramentas tanto no ambiente interno e externo da empresa, para a aplicação da inovação no produto ou serviço.
Implementação (Implement): processo de materialização da inovação projetada, desde o seu planejamento até a fase final, incluindo lançamento no mercado ou no ambiente interno da empresa.
Aprendizagem (Learn): se refere ao feedback das etapas anteriores para melhor aperfeiçoamento e controle de todo o processo.
Essa integração se dá em quatro grupos de gestão de negócios, os quais demonstram como uma organização pode incrementar seu desempenho e sua eficiência, são eles: estratégia tecnológica, aquisição tecnológica, desenvolvimento de novos produtos e inovação de processos. 
Esses quatro processos de gestão devem ser trabalhados juntos e integrados para que uma maior efetividade seja alcançada (SOUZA, 2003).
Abordaremos agora algumas das ferramentas mais utilizadas para a Gestão da Inovação:
4.1 TECHNOLOGY FORESIGHT
Consiste em uma técnica de estudar, analisar e interpretar estudos do futuro, utilizando de ferramentas de prospecção tecnológica, criando e viabilizando inovações para o mercado. Do ponto de vista da União Européia (Santos e Santos, 2003), Foresight é definido como uma atividade que conjuga três diferentes dimensões de um mesmo processo:
- Pensar o Futuro: as possibilidades futuras são examinadas a partir de especulações sobre fatos novos e inesperados. Para isso, utiliza-se técnicas de forecasting, technology assessment, cenários, roadmaps, environmental scanning e outras. São consideradas tendências na ciência, tecnologia, economia, geopolítica, sociedade, e etc.
- Debater o Futuro: refere-se a participação dos stakeholders no processo de pesquisa de inovação. Pode envolver os mais diversos componentes, incluindo empresas e organizações de pesquisa, pessoas públicas, agentes internos e externos a empresa, ocorrendo assim a nível internacional, nacional, e regional.
- Modelar o Futuro: refere-se à materialização baseada nas visões de futuro estabelecidas, construídas a partir de estudos concretos, além de discussões, todos sistematicamente dirigidos para uma tomada de decisão assertiva.
Quanto a sua aplicação, segundo Horton (1999), este método consiste em três etapas que objetivam construir uma cadeia crescente de valor, em termos de conhecimento:
- Etapa 1: Mobilização de Insumos (ou Pré-Foresight): consiste na coleta, e organização das informações disponíveis sobre determinada tecnologia, identificando e mobilizando as competências para que as informações sejam transformadas em conhecimento.
- Etapa 2: Visões de Futuro (ou Foresight): consiste na aplicação das metodologias apresentadas no item anterior, podendo-se utilizar a técnica Delphi, ou consultando especialistas, além de muitas outras variações possíveis. Nesta etapa, expõe-se o conhecimento existente e as possibilidades futuras, além das oportunidades para o futuro.
- Etapa 3: Decisões e Ação (ou Pós-Foresight): reforça-se o comprometimento da etapa anterior, assim como as decisões e procedimentos tomados. Transforma-se o conhecimento acumulado em ações e garante-se a efetividade das mesmas.
4.2 INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
O termo Inteligência Competitiva surgiu na Europa na década de 50, com o intuito de ajudar na reconstrução dos países europeus. Nessa mesma época, tal atividade passou a ser adotada pelo Japão com os mesmos objetivos. Nos Estados Unidos, a sua discussão iniciou apenas durante a década de 80 (MARCIAL; COSTA, 2003).
A Inteligência Competitiva, no entanto, não é um fim em si próprio, mas um meio para qualificar a tomada de decisão, muitas vezes está associada a questões de competitividade, seja ela nacional ou empresarial (MARTRE, 1994).
De acordo com Arboniés (2009), a gestão da inovação pode ser compreendida como um processo sistemático que envolve três grandes etapas, não necessariamente seqüenciais, mas que podem assumir um fluxo em espiral, havendo a retroação para fases anteriores quando há necessidade.
A primeira etapa corresponde a Gestão das Oportunidades, e é onde se desenvolve a Inteligência Competitiva por meio da busca de sinais do ambiente e análises dos diversos ambientes (interno e externo). Podendo ser usadas equipes especializadas, com rotinas de observação, com o uso ou não de redes.
A segunda etapa corresponde a Gestão de Projetos, que consiste em apropriar-se das oportunidades e amadurecimento do negócio, gerando projetos com as competências essenciais da organização, alinhando estratégia e projetos. Deve-se usar portfólio de projetos (planejamento, estruturação, execução, controle).
A terceira etapa corresponde a Exploração comercial do Projeto, que com ajuda do Merketing e posicionamento, irão introduzir o produto ou serviço gerado no mercado.
Como base para este projeto, podemos observar as propostas de Dishman e Calof (2008), como forma de estruturar o trabalho.
As propostas observadas são:
1 – Infraestrutura: exige uma equipe de coleta e análise para priorizar o estudo da Inovação, com uma infraestrutura que permita que as atividades de Inteligência possuam um caráter sistemático, realizando então, a Gestão da Inovação, de maneira sistematizada.
2 – Envolvimento dos Funcionários: para a coleta das informações, possibilitando uma maior socialização das oportunidades encontradas.
3 – Senso de Alerta: aliado com a cultura organizacional para o ambiente externo, preocupando-se e analisando com o ambiente interno e externo.
4 – Envolvimento da Alta Direção: deve haver um maior nível de participação e comprometimento com os gestores, que são os tomadores de decisão.
4.3 GESTÃO DO CONHECIMENTO
A gestão do conhecimento tem como objetivo implementar os mecanismos de compartilhamento e disseminação de conhecimento dentro da empresa, visando promover a valorização do capital interno da organização, identificando competências, e promovendo a circulação de conhecimento. Podemos definir Gestão do Conhecimento como: 
[...] um conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempoe formato adequados, a fim de auxiliar na geração de ideias, soluções de problemas e tomada de decisão (VALENTIM 2003).
Sveiby (2002) apresenta a seguinte classificação para abordar o campo da Gestão do Conhecimento aplicada a área da Inovação:
1 – Gestão da Informação: aborda as áreas de tecnologia e ciência da informação no intuito de construir conhecimento codificado para a empresa.
2 – Gestão de Pessoas: envolve as áreas de filosofia, psicologia, sociologia e administração, para a criação e iniciativa de Inovação difundindo conhecimento tácito.
3 – Gestão de Processos: o mapeamento dos processos envolvidos na iniciativa da inovação constituída nas dinâmicas da organização.
Para ilustrar, podemos visualizar a Figura 1, com os Aspectos Básicos para a Gestão do Conhecimento: 
Figura 1 – Aspectos básicos para a Gestão do conhecimento
Autor: Arthur Hyppólito de Moura
Fonte: Gestão do Conhecimento como parte do processo de Inovação – Wesley Marinho Ferreira
4.4 ROTA DA INOVAÇÃO
Este método foi desenvolvido pelo Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instituição que iniciou suas atividades em novembro de 2013. Essa metodologia foi criada com o intuito de atender as necessidades de micro e pequenas empresas de base tecnológica, em especial na área de TI, sensibilizando para a importância da inovação e sua gestão num contexto organizacional.
A mesma foi estruturada em conceitos de navegação marítima, onde os estágios da navegação representam os estágios do processo da metodologia. É composta de quatro fases:
1 – Diagnóstico Inicial: a primeira fase é composta por um diagnóstico inicial, com o objetivo identificar a capacidade inovativa da empresa e suas práticas. É subdividida em duas etapas:
Etapa Quantitativa – constituída de um questionário online com os elementos principais da empresa (produto-serviço, processo, gestão, mercado, interorganização e estratégia). No final, a empresa recebe um radar com desempenho da mesma em cada dimensão, e recomendações de melhorias nos diversos aspectos.
Etapa Qualitativa – é realizada uma entrevista em níveis mais complexos aos gestores da empresa, com um roteiro semiestruturado, para se conhecer melhor o ambiente da empresa, tendo como base os elementos da primeira etapa.
2 – Capacitações: etapa constituída de quatro etapas, onde se faz um nivelamento da empresa para o conteúdo da Inovação, e para que se aprenda e se ampliem os conhecimentos sobre a Inovação, conseguindo aplicar esses conhecimentos junto aos consultores. As quatro etapas são:
Orientando-se para a Inovação – são elucidados os assuntos básicos da Inovação, como conceito, tipos e estratégia de Inovação.
Desvendando o Modelo de Negócio da empresa – são mapeados modelos de negócio para proposição de melhorias.
Descobrindo a Inovação – aborda os conteúdos principais da Gestão da Inovação, desconhecidos para a maioria das empresas: inovação e competitividade, gestão do processo de inovação, ferramentas de GI, inovação e cooperação, financiamento à inovação, proteção da propriedade intelectual e indicadores de avaliação da inovação. 
Desenvolvendo o Mercado – os conceitos de marketing são aplicados no ramos e setor que a empresa pretende atuar baseado na Gestão da Inovação.
3 – Consultorias em Company: nessa etapa, o NAGI UFRGS tem por objetivo prestar uma consultoria a organização auxiliando nos pontos críticos, juntamente com a gestão, capacitando para absorção e aplicabilidade dos conteúdos já mencionados. Nesta etapa o mapeamento da empresa é feito através das seis dimensões principais (Produtos, Processos, Mercado, Estratégia, Relações Interorganizacionais, e Gestão), e duas auxiliares (recursos humanos e financeiros). É possível observar com maior clareza conforme a figura 2.
Figura 2 – Modelo “Rota da Inovação”
Fonte: Gestão da Inovação em Micro e Pequenas Empresas: Uma análise da metodologia “Rota da Inovação” – Vários Autores
4 – Novo Diagnóstico: a etapa final do projeto consiste na reavaliação da empresa, conforme o desempenho no programa. É aplicado uma nova avaliação semelhante a inicial, onde os consultores do NAGI podem visualizar o progresso obtido com o programa e reformular novas propostas e objetivos.
5 ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO
Como gestores das organizações, cabe a nós analisarmos minunciosamente o mercado, e o ambiente tanto interno, quanto externo, em que a empresa está inserida. É preciso aplicar a estratégia correta para cada tipo de empresa, avaliando o seu tamanho, mercado, concorrência, etc. FREEMAN (1997) cita seis estratégias de inovação que podem ser aplicadas avaliando cada tipo de empresa e seu respectivo cenário.
As estratégias contribuem para que o gestor da inovação possa “[...] manter coerência das ações e para avaliar seus requisitos e potencialidades” (TIGRE, 2006, p. 165).
5.1 ESTRATÉGIA OFENSIVA
Esta estratégia corresponde a inovação pioneira, e logicamente, mais arriscada. Geralmente a empresa com essa estratégia investe massivamente em P&D, através da sua capacidade técnica, contando por exemplo, com consultores ou fornecedores exclusivos, inovando principalmente em produtos e serviços. No entanto, TIGRE ressalta que para uma empresa utilizar essa estratégia deve tomar alguns cuidados, pois pode acabar criando um nicho de mercado para a concorrência. Por isso, não se deve investir apenas em P&D, mas também em setores como Marketing, Logística, Recursos Humanos, Processos, etc, para com que a empresa consiga alcançar êxito.
5.2 ESTRATÉGIA DEFENSIVA
Para Reis (2004) a estratégia defensiva é um tipo de estratégia identificada com mercados que predominam oligopólios. Geralmente, nesta estratégia, as empresas esperam as outras lançarem inovações no mercado, aguardando então o feedback do público, para lançarem outros produtos ou serviços aprimorados incorporando avanços técnicos, porém com custos inferiores.
5.3 ESTRATÉGIA IMITATIVA
Segundo Reis (2004), as empresas que se enquadram nessa característica não disputam posições com os líderes, apenas os acompanham à distância, segundo o autor as buscas pelo mercado podem apenas provocar mudanças substanciais no seu produto. Geralmente adotadas por empresas situadas em países em desenvolvimento e países protecionistas, isto porque muitas empresas não conseguem adentrar no mercado desses países. 
As fontes de tecnologia utilizadas pelas empresas que adotam estratégias imitativas incluem a obtenção de licenças de fabricação, a engenharia reversa ou a simples cópia dos produtos existentes no mercado. Para realizar a imitação de forma independente, a empresa precisa contar com certo nível de capacitação técnica. Quando a tecnologia já está difundida, é possível obtê-la a custos relativamente baixos junto a consultores especializados, com a contratação de técnicos com experiência em empresas concorrentes, ou pelo acesso à informação técnica publicada ou através de patentes vencidas. (TIGRE, 2006, p. 173).
No entanto, por se tratar de produtos “imitativos”, os lucros são menores, fazendo com que essas empresas tenham que reduzir seus custos.
5.4 ESTRATÉGIA DEPENDENTE
São empresas onde a estratégia de inovação não parte delas, mas de seus parceiros, clientes e controladores (TIGRE, 2006). Podemos citar como exemplo empresas que fabricam produtos sobre a marca de terceiros, ou franquias, onde toda a estrutura do negócio, produtos ou serviços precisa estar de acordo com a franqueadora, ou a matriz que controla os parâmetros de qualidade. Podemos citar também empresas que adquirem licenças para produção de produtos.
5.5 ESTRATÉGIA TRADICIONAL
Nesta estratégia quase não existe modificação nos produtos ou serviços da organização. Geralmente são feitas pequenas inovações no design dos produtos, ou melhorias incrementais.
 Podemos citar como exemplo empresas com um produto bastante conhecido no mercadoonde serão necessárias apenas inovações nos processos, como na comercialização ou na gestão da qualidade.
5.6 ESTRATÉGIA OPORTUNISTA
Utilizada por organizações que exploram nichos de mercado temporários, decorrentes da rápida transformação desse mercado, não sendo necessário grandes investimentos em P&D e despesas relacionadas.
Tigre (2006) ressalta que as estratégias nem sempre são claramente definidas, podendo ser híbridas conforme o ambiente e o mercado. Por fim, Tidd, Bessant e Pavitt (2008), definem dois tipos de estratégias: a racionalista e a incrementalista. A primeira consiste em analisar o cenário do mercado, criar um plano de execução e agir. Já a segunda, consiste em analisar o ambiente interno e externo, e adaptar assim o plano de execução à estratégia.
Devemos ressaltar que independente da escolha de estratégia, a mesma deve estar alinhada com os objetivos organizacionais da empresa, fazendo com que a mesma alcance seus êxito na estratégia de motivação que escolher.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este trabalho teve como objetivo apontar a importância da Inovação na sociedade em que vivemos, principalmente pela Vantagem Competitiva que ela proporciona, e elucidamos então, conceitos de Inovação e Vantagem Competitiva, sua importância, e principalmente a Gestão correta de maneira eficaz para êxito da empresa em seus objetivos.
 Fica claro a importância da Inovação na sociedade moderna, que apesar de se tratar de um ativo intangível, é um ativo que se gerido de maneira eficiente e eficaz, pode além de trazer grande vantagem competitiva para a empresa, proporcionar base estrutural para a mesma, já que a Inovação pode ser tanto nos produtos, serviços, processos e outros.
 Lembrando, que para que esta vantagem competitiva seja alcançada, essa Inovação deve ser bem projetada, implantada, e controlada, ou seja, bem gerida no mercado, para que não se crie lacunas para a concorrência, e se alcance êxito. Para isso, este relatório contou com, além dos principais conceitos da área, as principais ferramentas para a devida Gestão da Inovação dentro das organizações.
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