Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1) Como se faz para verificar se um ponto (a,b) pertence ao gráfico de uma função y = f(x)? Basta substituir x = a e y = b na expressão que define a função e verificar se a igualdade se mantém. Por exemplo, para verificar se o ponto (1,2) pertence ao gráfico da função y = 2x - 3, substituímos x = 1 e y = 2 na equação e observamos o resultado, ou seja, 2 = 2(1) - 3 2 = 2 - 3 2 = -1 (Falso!) Portanto, o ponto (1,2) não pertence ao gráfico da função y = 2x - 3. 2) Como se faz para verificar se x = a pertence ao domínio de uma função y = f(x)? Basta substituir x = a na expressão que define a função e verificar se é possível determinar o valor de y correspondente. Por exemplo, para verificar se x = 1 pertence ao domínio da função , substituímos x = 1 na equação e verificamos se é possível obter um valor para y, ou seja, Portanto, x = 1 não pertence ao domínio da função 3) Como se faz para verificar se y = b pertence a imagem de uma função y = f(x)? Basta substituir y = b na expressão que define a função e verificar se é possível determinar um valor de x tal que y=f(x). Por exemplo, para verificar se y = 1 pertence a imagem da função , substituímos y = 1 na equação e efetuamos as operações necessárias para verificar se é possível encontrar um valor para x tal que y = f(x), ou seja, Portanto, y = 1 pertence a imagem da função 4) Como se faz para verificar se o gráfico de uma função cruza uma assíntota horizontal? Apenas para lembrar: uma reta y = b é uma assíntota horizontal para uma função y=f(x), se Por exemplo, para verificar se o gráfico da função cruza a assíntota horizontal y = 1, substituímos y=1 na equação e efetuamos as operações necessárias para verificar se é possível encontrar um valor para x tal que y=f(x), ou seja, Portanto, o gráfico da função não cruza a assíntota horizontal y=1. 5) O fato de uma função y = f(x) não estar definida em x = a, significa que x = a é uma assíntota vertical para essa função? Apenas para lembrar: uma reta x = a é uma assíntota vertical para uma função racional , se g(a) = 0 e Por exemplo, a função não está definida para x = 2, mas x = 2 não é uma assíntota vertical para a função, pois nenhuma das condições acima está satisfeita. 6) Quais as condições para que uma função y = f(x) seja contínua em x = a? Uma função y = f(x) é dita ser contínua em x = a se: Por exemplo, a função não é contínua em x = 2, pois . 7) Como determinar o domínio e a imagem de uma função y = f(x) a partir do seu gráfico? Para determinar o domínio de uma função y = f(x), a partir de seu gráfico, basta projetar todos os pontos do gráfico sobre o eixo das abscissas e verificar qual o intervalo obtido pela projeção. Para determinar a imagem de uma função y = f(x), a partir de seu gráfico, basta projetar todos os pontos do gráfico sobre o eixo das ordenadas e verificar qual o intervalo obtido pela projeção. OBS: Um cuidado maior deve ser tomado, quando estiver trabalhando com funções descontínuas. 8) Qual é o comportamento que o gráfico de uma função deve ter para que ela tenha uma assíntota horizontal? Para que uma função y = f(x) tenha uma assíntota horizontal y=b, o gráfico da função (os valores de y) deve se aproximar da reta y=b, quando x assume valores muito grandes positivos ou muito grande negativos. 9) Qual é o comportamento que o gráfico de uma função deve ter para que ela tenha uma assíntota vertical? Se uma função y = f(x) tem uma assíntota vertical x=a então, à medida que o gráfico se aproxima da reta x=a, função (y) vai assumir valores muito grandes positivos ou muito grande negativos. 10) Pode f(x) tender a um limite, quando x tende a c, se f(c) não estiver definido? Se puder, dê um exemplo. Quando escrevemos , queremos dizer que os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos do número c, à medida que x se aproxima do número c (pela direita e pela esquerda), mas , ou seja, ao procurar o limite de f(x), quando x tende a c, nunca consideramos x = c. 11) É possível dizer se existe, analisando somente os valores de f(x) para x próximo de 2 e maiores do que 2? Explique. Não. Para que o limite de uma função exista, devemos analisar o comportamento da função, para valores de x próximos de 2 e maiores que 2, e valores de x próximos de 2 e menores que 2. Ou seja, é necessário que existam os limites laterais e que eles sejam iguais. Observe, na figura abaixo, que não existe , pois os limites laterais, apesar de existirem, são diferentes. 12) Se soubermos que existe, podemos determinar seu valor se soubermos apenas os valores de f(x) para x >2? Explique. Sim. Sabendo que o limite de f(x) existe, significa que existem os limites laterais e que eles são iguais ao limite da função. Portanto, conhecendo os valores de f(x) para x > 2, podemos determinar o valor do limite. 13) Se , f deve ser definida em x = 1? Em caso afirmativo, f(1) deve ser igual a 3? Podemos concluir alguma coisa sobre os valores de f em x = 1? Explique. Não. A definição de limite não requer que f seja definida em x = 1, para que o limite exista. Se f(1) estiver definido, ele pode ser qualquer número real. Portanto, não podemos concluir nada sobre f(1), a partir da informação de que . 14) Quantas assíntotas horizontais pode ter o gráfico de uma função racional dada? Justifique sua resposta. No máximo duas: uma para e, possivelmente, outra para . 15) Quantas assíntotas verticais pode ter o gráfico de uma função racional dada? Justifique sua resposta. No máximo o grau do polinômio do denominador, que é zero em uma assíntota vertical. Um polinômio de grau 4, por exemplo, tem no máximo 4 raízes reais (ou zeros). 16) Qual é a taxa média de variação de uma função g(t) ao longo do intervalo t = a a t = b? Como isso está relacionado a uma reta secante? A taxa média de variação de g(t) no intervalo [a,b] é definida por: O coeficiente angular da reta secante que passa pelos pontos (a,g(a)) e (b,g(b)) é numericamente igual a taxa média de variação da função g(t) no intervalo [a,b]. 17) Que limite deve ser calculado para encontrar a taxa de variação instantânea de uma função f(t) em ? O limite que deve ser calculado para encontrar a taxa de variação instantânea de f(t) em é Lembre-se que esse limite define a derivada de f(t) em que é numericamente igual ao coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f em . 18) Que tipo de comportamento de uma função implica a não existência de um limite? Dê exemplos através de gráficos. Lembre-se que, para dizer que um limite existe, ele deve ser igual a um número real. Ainda, dizemos que o limite de uma função existe seexistirem os limites laterais e eles forem iguais. Os gráficos abaixo são exemplos de funções onde não existe um limite. Os gráficos acima apresentam limites laterais diferentes. Nesse caso, apesar dos limites laterais serem iguais, o limite não existe pois não é igual a um número real. 19) Como se calcula o limite de uma função racional quando ? Exemplifique. Você pode calcular o limite de uma função racional, quando , de duas maneiras: 1) Graficamente - analisando o gráfico de uma função , devemos observar o que acontece com os valores da função (valores de y), quando os valores de x aumentam positivamente ou negativamente. Por exemplo, no gráfico descrito abaixo, você pode observar que, quando os valores de x aumentam positivamente ( ), os valores de y (da função) vão ficando cada vez menores, ou seja, cada vez mais próximos de zero. O mesmo acontece quando os valores de x aumentam negativamente ( ). Escrevemos então: e dizemos que a função possui uma assíntota horizontal y = 0. 2) Algebricamente: em primeiro lugar você deve observar o grau da função que está no numerador (ou seja, a maior potência de x no numerador) e o grau da função que está no denominador. Se o grau do numerador é maior do que o grau do denominador, como por exemplo, em então, não existe assíntota horizontal e não existe o limite da função, quando (ou quando ). Tente justificar esse fato. Se o grau do numerador é menor do que o grau do denominador, como por exemplo, em então, o eixo-x (ou seja, a reta y = 0) é a assíntota horizontal e Tente justificar esse fato! Se o grau do numerador é igual ao grau do denominador, como por exemplo, em faça o seguinte: peque o coeficiente da maior potência de x, do numerador, e divida pelo coeficiente da maior potência de x, do denominador. O resultado da divisão será o valor da assíntota. No exemplo acima ficará: e, portanto, a função f tem uma assíntota horizontal . 20) Intuitivamente, dizemos que uma função f é contínua se pudermos traçar seu gráfico sem retirar o lápis do papel. Explique o por que disso. Dizer que uma função é contínua em x = c, significa que não há interrupção no gráfico de f em c. O gráfico de f é ininterrupto em c e não há buracos, saltos ou lacunas. 21) O que significa dizer que uma reta é tangente a uma curva C no ponto P? Em termos simples, a reta tangente ao gráfico de uma função f em um ponto é a reta que melhor aproxima o gráfico nas vizinhanças daquele ponto (veja ilustração abaixo). 22) Qual é o significado da fórmula ? Interprete essa fórmula geometricamente e fisicamente. A fórmula acima nos dá o coeficiente angular (inclinação) da reta tangente ao gráfico de f em (x,f(x)). Fisicamente, a fórmula acima nos dá a taxa de variação instantânea (ou simplesmente taxa de variação) de y = f(x) em relação a x. 23) Como você determina a reta tangente à curva y = f(x) em um ponto pertencente à curva? Para determinar a equação de uma reta, precisamos de um ponto e do coeficiente angular dessa reta. O ponto foi dado, então resta determinarmos o coeficiente angular (m) da reta tangente, que é dado pela derivada da função f calculada em . Depois disso, substituímos os valores encontrados, na equação da reta que é dada por: 24) Como a reta tangente à curva y = f(x) no ponto se relaciona com a derivada da função y = f(x) em ? O coeficiente angular (m) da reta tangente ao gráfico de y = f(x) no ponto , é dado pela derivada da função f calculada em . 25) Descreva, geometricamente, quando uma função não tem derivada em um ponto. Nem toda função é derivável. A ilustração abaixo mostra algumas situações nas quais uma função não será derivável em um ponto - retas tangentes verticais, descontinuidades e mudanças bruscas formando "bicos" no gráfico. Assim, cada uma das funções mostradas abaixo, é derivável para todos os valores de x, exceto em x = 0. 26) O fato de existir a derivada de uma função y = f(x) em um ponto está relacionado com a continuidade da função nesse ponto? Como? Na ilustração abaixo, podemos observar que todas as funções, exceto uma, são contínuas em x = 0, mas nenhuma delas é diferenciável em x = 0. Isso mostra que a continuidade não é uma condição forte o suficiente para garantir a diferenciabilidade. Em outras palavras, continuidade não implica em diferenciabilidade. Por outro lado, se uma função é diferenciável em um ponto, então ela deve ser contínua nesse mesmo ponto. 27) Como você entende uma derivada segunda de uma função y = f(x)? E uma derivada terceira? A derivada segunda de uma função y = f(x), é igual a derivada de f', ou seja, a derivada da função derivada. A derivada terceira de uma função y = f(x), é igual a derivada de f'', ou seja, a derivada da função derivada segunda. 28) Qual é a diferença entre taxa de variação média e taxa de variação instantânea? Dê um exemplo. A taxa de variação instantânea (ou simplesmente taxa de variação) de y = f(x) em x, é o limite da taxa de variação média no intervalo , quando tende a 0. Por exemplo, a velocidade instantânea de um objeto em queda livre, em um instante t qualquer, é definida como sendo a velocidade média desse objeto em um intervalo de tempo infinitesimal (muito pequeno). Em outras palavras, é o limite da velocidade média quando o intervalo de tempo tente a zero. 28) Qual é a diferença entre taxa de variação média e taxa de variação instantânea? Dê um exemplo. A taxa de variação instantânea (ou simplesmente taxa de variação) de y = f(x) em x, é o limite da taxa de variação média no intervalo , quando tende a 0. Por exemplo, a velocidade instantânea de um objeto em queda livre, em um instante t qualquer, é definida como sendo a velocidade média desse objeto em um intervalo de tempo infinitesimal (muito pequeno). Em outras palavras, é o limite da velocidade média quando o intervalo de tempo tente a zero. 29) O que representam as quantidades seguintes em termos do gráfico de (a) (b) (c) (a) Representa a variação da função no intervalo [0,9;1,3]. Ou seja, representa o quanto y varia, quando x varia de 0,9 a 1,3. (b) Representa o coeficiente angular (inclinação) da reta tangente ao gráfico de f, em x = 1,3. (c) Representa o coeficiente angular (inclinação) da reta tangente ao gráfico de f, em um x qualquer. 30) O que é derivação implícita? Quando ela é necessária? Dê exemplos. É um procedimento utilizado para encontrar a derivada de uma função y = f(x), quando não é possível (ou é muito difícil) escrever y em função de x. Por exemplo, para determinar dy/dx na equação , escrevemos y em função de x e, em seguida, derivamos em relação a x. Agora, para determinar dy/dx na equação , devemos observar que é muito difícil expressar y como uma função de x. Nesse caso, utilizamos o procedimento de derivação implícita.
Compartilhar