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METODO CIENTÍFICO

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Enfa. Dra. Maria Lígia dos Reis Bellaguarda
METODOLOGIA DA PESQUISA
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ – SC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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O QUE É PESQUISA
Pesquisa
	conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento.
A pesquisa científica se distingue de outra modalidade qualquer de pesquisa pelo método, pelas técnicas, por estar voltada para a realidade empírica e pela forma de comunicar o conhecimento obtido.
Com que frequência ocorrem os problemas?
Quais são as causas potenciais do problema?
 
Portal Action, acesso julho 2014
Método científico 
Instrumento utilizado pela ciência na sondagem da realidade, um instrumento formado por um conjunto de procedimentos, mediante os quais os problemas científicos são formulados e as hipóteses são examinadas.
O QUE É A METODOLOGIA CIENTIFICA DENTRO DA PESQUISA
METODOLOGIA ou MÉTODO CIENTIFICO
 maneira de como se fazer algo;
 forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, quer seja para estudá-lo ou explicá-lo;
 consiste num conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem executadas que tenham por finalidade a investigação de fenômenos para a obtenção de conhecimentos.
 
ABORDAGEM DA PESQUISA
Pesquisa Quantitativa: traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos.
Pesquisa Qualitativa: considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal.
 
COLETA DE DADOS
CONSIDERAR
Qual a pergunta a ser respondida?
Como comunicar a resposta obtida?
Qual ferramenta de análise pretendemos usar e como utilizar os resultados?
Qual tipo de dado é necessário para utilizar as ferramentas desejadas e responder a pergunta?
Como coletar esses dados com o mínimo de esforço e erro?
Onde acessar estes dados?
Quem pode nos fornecer os dados?
Qual o período em que os dados serão coletados?
Portal Action, acesso julho 2014
 
AO RESPONDER AS QUESTÕES
DEVE-SE
Construir uma metodologia para nos certificar de que todas as informações estão definidas;
Coletar os dados de forma consistente e honesta;
Certificar-se de que existe tempo suficiente para a coleta de dados;
Definir quais informações adicionais serão necessárias para estudos futuros, referências ou reconhecimento.
Portal Action, acesso julho 2014
 
COMPONENTES DO MÉTODO
Portal Action, acesso julho 2014
Observação
Entrevista
Questionário
Documental
Bibliográfica
Experimental
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
OBSERVAÇÃO
Técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Consiste na utilização da visão e audição, odores, percepçãop do entrevistador sobre o aspecto a ser estudado e o contexto onde ocorre.
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
TIPOS DE OBSERVAÇÃO
- Segundo os meios utilizados
 		Estruturada e não estruturada
- Segundo a participação do observador
		Participante, Não Participante ou Moderada
- Segundo o número de observadores
		Individual ou em Equipe
TIPOS DE OBSERVAÇÃO
Segundo os meios utilizados
Observação não estruturada: realiza-se sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, em decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto.
Observação estruturada: realiza-se em condições controladas para se responder a propósitos definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento. 
TIPOS DE OBSERVAÇÃO
- Segundo a participação do observador
Participante: consiste na participação real do pesquisador na pesquisa como sujeito do estudo;
Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela;
Moderada: o observador participa como pesquisador e como participante
 
TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO
Segundo o número de observadores
 Individual: técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade de controles.
 Em equipe: mais aconselhável, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos.
 
CONSIDERAR NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
 
ENTREVISTA
Encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.
 
TIPO DE ENTREVISTAS
Estruturada
Em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido.
Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada.
Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.
 
PREPARAÇÃO PARA A ENTREVISTA
 Planejamento da entrevista
 Conhecimento prévio do entrevistado
 Oportunidade da entrevista
 Condições favoráveis
 Contato com líderes
 Conhecimento prévio do campo
 Preparação específica
PROBLEMAS COM A TÉCNICA DE ENTREVISTA
Falta de motivação do entrevistado.
 Inadequada compreensão do significado das perguntas.
 Fornecimento de respostas falsas.
 Inabilidade do entrevistado para responder.
 Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistados com o entrevistado.
QUESTIONÁRIO
É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.
Conhecer o assunto
 Cuidado na seleção das questões
 Limitado em extensão e em finalidade
 Codificadas para facilitar a tabulação
 Indicação da entidade organizadora
 Acompanhado por instruções
 Boa apresentação estética
PROBLEMAS DE ELABORAÇÃO
TIPOS DE QUESTÃO 
Aberta
são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões.
Dificuldades
 resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la.
processo de tabulação.
tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.
b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objetivas.
PESQUISA DOCUMENTAL
A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos,
complementa as informações obtidas por outras técnicas,
 desvela aspectos novos de um tema ou problema.
regulamentos, normas, pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de programas de rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares, bilhetes.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação.
Bellaguarda, 2014
http://www.youtube.com/watch?v=uZ_ vdGFMbBA&feature=related
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.
 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008 
	
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. http://www.abnt.org.br
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social – teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
 
NIETSCHE, E. A.; LEOPARDI, M. T. Tipos de trabalhos científicos. In: LEOPARDI, M. T. Metodologia da pesquisa em saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001.
 
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Bellaguarda, 2014
REFERÊNCIAS
POLIT, D.F.; BECK C.T. Fundamentos de pesquisa em enfermagem - avaliação de evidências para a prática da enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed;
2011. 
PORTAL ACTION.http://www.portalaction.com.br/content/12-coleta-de-dados. Acesso em 06 de julho de 2014.
TRENTINI, M.; PAIM,L. Pesquisa em Enfermagem: um desenho que une o fazer e o pensar na prática assistencial em saúde e enfermagem.Florianópolis: Ed.da UFSC, 2004.
 
TURATO, E.R. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n.3, p. 507-14, jun. 2005.
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