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Direito objetivo: conjunto de normas impostas pelo Estado. Direito subjetivo: agir e exigir comportamento. Interesse protegido pela lei, mediante recolhimento da vontade individual. Direito Público: rege os interesses gerais da sociedade. Direito Privado: rege as ações particulares entre os indivíduos. (O Direito Civil é um ramo do Direito Privado, pois regulas as ações dos indivíduos de modo particular.) Direito Positivo: o que consta na lei. Direito Natural: direito ideal, o que é justo, estando na lei ou não. (Normas de Direito de família se encaixam no Direito Público.) Obs.: Regras morais não possuem sanção, por isso são diferentes de direitos. Socialidade: estabelecer regras para o convício social. Edicidade: pessoas devem se pautar pelo comportamento ético. Operabilidade: aplicação obrigatória da lei. LINDB: Leis de introdução as normas do Direito brasileiro. Pirâmide hierárquica das leis: 1° Leis Constitucionais 2° Leis Complementares 3° Leis Ordinárias 4° Decretos, regulamentos, regimentos, etc. Caput: parte do art. que vem escrito logo após o número. (Deve-se sempre identificar se é lei municipal ou estadual. Se for lei federal s[o necessita do número e do ano.) Vacância: prazo para a lei entrar em vigor (45 dias desde a publicação, exceto casos especiais). No exterior o prazo é de 3 meses (para consulados, etc.). - Para a revogação de leis, é necessário que sejam leis da mesma categoria. Tácita: o texto da nova lei substitui o da lei anterior. A posterior revoga a lei anterior. Lei geral: situação geral. Não revoga lei especial. Lei especial: situação específica. Só pode ser revogada por outra lei especial. Repristinação: quando é revogada, a lei anterior não volta a valer, exceto se constar expressamente no texto da lei essa volta. Obrigatoriedade: ninguém pode deixar de cumprir a lei alegando desconhecimento. Lacuna: quando não há previsão legal na lei, o juiz deverá utilizar de analogias, costumes e/ou princípios gerais do Direito. Costume: não é lei escrita, é lei social. É a regra aceita pela consciência popular, sem que o poder público a tenha estabelecido. Princípios gerais do Direito: regras que se encontram na consciência do povo, e que são universalmente aceitas, mesmo não escritas. Analogia É a aplicação de um princípio jurídico regulador de certo fato ao outro. Integração do sistema jurídico para preencher uma lacuna. Analogia legal: aplicação de uma norma legal estabelecida para uma situação, ao fato pelo qual não há regulamentação. Também chamada de “analogia legis”. Analogia jurídica: implica recurso mais amplo, ou seja, na ausência da regra estabelecida para o caso, o juiz recorre aos princípios gerais do Direito. Também chamada de “analogia juris”. Equidade: Noção de justiça e igualdade social. Conceito de justiça ideal. Doutrina: resultado das indagações e pesquisas dos cientistas do Direito. Jurisprudência: conjunto de decisões e interpretações das leis, feitas pelos tribunais superiores, adaptando as normas a outras situações de fato. Hermenêutica: estudo e sistematização dos processos de interpretação. Teorias de como a norma jurídica pode ser interpretada. Formas de interpretação Autêntica ou legislativa: tentativa de descoberta quanto a forma de interpretação e a intenção do legislador ao elaborar a norma. Jurisprudencial ou judicial: busca por decisões anteriores para saber como aplicar a lei, levando em consideração atitudes já tomadas. Doutrinárias: forma como a doutrina (estudo) interpreta a lei. Meios de interpretação Gramatical ou literal: meio de interpretar exatamente o que está descrito na lei. Significado das palavras no art. Sistemática: levar em consideração o sistema ou ordenamento jurídico. Histórica: levar em consideração o histórico que fez a lei ser votada. Situação político/social quando a lei foi proposta. Sociológica: tentativa de adaptar a lei ao momento político/social atual. Conflitos de lei no tempo Disposição transitória: disposições de lei que vão vigorar por determinado período de tempo para determinada situação. Irretroatividade: não há retroatividade no Direito Civil. A lei regente na ocasião é a que vale. Eficácia da lei no espaço Territorialidade: conforme consta nos arts. 8° e 9°, LINDB, dentro do território se aplicam apenas suas próprias leis. Extraterritorialidade: conforme consta nos arts. 7, 10, 12 e 17, LINDB, a personalidade jurídica responderá as leis do país que estiver domiciliado ou o país que compete a obrigação. Territorialidade moderada: dependendo do assunto, pode-se também aplicar leis de outros lugares, e não só do próprio país. O Brasil adota a teoria da territorialidade moderada. Pessoa natural: ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres. Relação jurídica: art. 1°, C.C., “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. Início da pessoa natural: nascimento. Art. 2°, C.C., “a personalidade civil da pessoa começa no nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Fim da pessoa natural – modos de extinção Morte real: morte “matada”. Morte constatada. Art. 6°, C.C, “a existência da pessoa natural termina com a morte, presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Morte presumida: presume-se que o indivíduo morreu, pois há o seu desaparecimento. Art. 7°, C.C., “pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência”. (Da ausência no C.C.: art. 22 a 39.) Comoriência: ocorre quando duas pessoas morrem nas mesmas circunstâncias, sem que seja possível identificar quem veio a óbito primeiro. Art. 8°, C.C., “se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos”. Mark civil: a pessoa perde seus direitos como personalidade civil.
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